"Jogam-se as últimas cartadas do mercado, cada vez mais perto do encerramento. No Mónaco, Luís Filipe Vieira e Jorge Mendes tentam encontrar soluções para problemas que já podiam estar resolvidos. Em Lisboa, Rui Vitória desespera por boas notícias, ciente de que ainda não tem as mesmas armas que outros tiveram. Não deixa de me espantar, confesso, que a grande preocupação seja um lateral-esquerdo. Olho para o plantel e vejo carências mais evidentes. Mas como dizia um companheiro de redacção, o melhor reforço seria a permanência de Gaitán. Aí sim, o treinador teria razões para sorrir. Já as finanças encarnadas nem por isso. Mas essas já não parecem a maior preocupação, como há tempos acontecia. É a vida.
O sorteio da Champions foi simpático para as equipas portuguesas. Papões claramente identificados, mas capacidade de discutir os resultados com as outras e os parentes pobres também transparentes. Temos hipóteses, claro.
Acreditar é preciso e Sá Pinto tem esse condão. A coragem de assumir o Belenenses e de tentar o impossível com um plantel todo português. Parabéns ao treinador, aos jogadores, mas também a Rui Pedro Soares. Capacidade para ver além do óbvio e olho para treinadores são características do líder. E tem uma ideia para a SAD. A festa fica para depois, que o mais difícil vem agora.
Nelson Évora deu mais uma alegria a todos os portugueses. A fibra de um homem vê-se na capacidade de ultrapassar as adversidades e voltar onde poderia parecer impossível. Évora é um desses campeões. Felizmente, ao longo da história este pequeno país à beira-mar plantado tem tido o seu quinhão de heróis. Obrigado, Nelson. Brilhante. Parabéns!"
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