"Ponta de lança grego determinante na vitória das águias este domingo, na 20.ª jornada do campeonato
MELHOR EM CAMPO - Pavlidis (7)
Depois dos três golos ao Barcelona e de outro à Juventus, Pavlidis continua intratável. Frente ao Estrela da Amadora correu muito, pressionou muito, foi, efetivamente, o primeiro defesa da equipa do Benfica. E foi ponta de lança. Protagonizou um duelo muito intenso com Dramé e saiu por cima. Aos 6’ desviou de cabeça a bola para depois Otamendi finalizar o primeiro golo; aos 10’ foi dele o toque que iludiu Dramé no lance do autogolo do Estrela; aos 34’ disparou para golo fantástico, o terceiro da equipa. Aos 50’ não segurou passe arriscado de Trubin no golo de Banza, mas não pode ser réu neste lance. Aos 62’ fez grande passe para Akturkoglu criar perigo e aos 71’ recuperou a bola quando estava rodeado de adversários e só falhou na finalização. O atacante grego fez um jogo muito bom, intenso e com golo.
(5) TRUBIN – Aos 28’ foi traído pelo desvio de Otamendi no golo de Travassos, mas a seguir encaixou bem um remate perigoso de Pinho e somou intervenções seguras. Aos 50’ entregou com risco a Pavlidis e acabou por sofrer o segundo golo.
(5) TOMÁS ARAÚJO - Sentiu dificuldades para lidar com a velocidade de Banza e depois com Fábio Ronaldo, mas controlou bem a maioria dos lances e mostrou qualidade com a bola nos pés.
(5) ANTÓNIO SILVA – Muito prático nas intervenções. Alguns passes despropositados e hesitações, mas também cortes importantes, como o que fez a Banza aos 43'.
(6) OTAMENDI – Segurança lá atrás e atrevimento no passe e na abordagem aos lances ofensivos de bola parada. Aos 6’ emendou remate de cabeça de Pavlidis e, oportuno, marcou o primeiro golo. Aos 34’ foi inteligente quando ficou parado e deixou a bola para Pavlidis disparar para o segundo golo.
(6) CARRERAS – Travassos deu-lhe muito trabalho e também por isso não teve o envolvimento ofensivo do costume, sobretudo na segunda parte. Na primeira passou com muito critério e combinou bem com Akturkoglu e Di María. Aos 42’ fez um grande passe desde a entrada da área da equipa a lançar Di María, que quase recebeu em situação de poder fazer golo.
(7) AURSNES – Impressionante a capacidade do médio norueguês para perceber o jogo, aparecendo à direita, à esquerda, a dobrar Tomás Araújo e Manu Silva, permitindo liberdade a Di María. Circulou a bola sem quase nunca a perder; aos 63’ disparou para defesa do guarda-redes e ainda foi ele quem lançou Arthur Cabral no lance em que o ponta de lança brasileiro ganhou penálti.
(7) MANU SILVA – Estreou-se a titular e, depois de uns minutos para se habituar ao espaço e à equipa, mostrou o porquê do Benfica o ter contratado. Bem na cobertura, na recuperação da bola e sobretudo no passe, quase sempre com apenas um ou dois toques, sempre para a frente, proporcionando chances de contra-ataque rápido. Foi ele quem recuperou a bola para Pavlidis marcar o terceiro golo e aos 80’ tentou a sorte, de cabeça, mas o remate saiu à figura do guarda-redes.
(5) KOKÇU - Solidário na pressão e recuperação da bola e qualidade na marcação dos cantos, resultando de um desses lances o segundo golo dos encarnados. Pouca capacidade para fazer a diferença no ataque, parecendo desgastado e sem ideias, até com alguns passes comprometedores.
(6) DI MARÍA - Não se fixou na direita e gozou de muita liberdade no ataque encarnado. Aos 10’ marcou um livre lateral que resultou no autogolo de Dramé e depois atravessou fase prolongada de pormenores, mas sem consistência. Foi quando se fixou à direita que voltou a ser mais perigoso, com grande cruzamento para Pavlidis (59’), belo entendimento com Aursnes (63’) e remates aos 64’ e 65’. Saiu lesionado pouco depois, aos 67’.
(6) AKTURKOGLU – Aos 5’ rematou com perigo à entrada da área e o extremo turco andou sempre próximo do golo, mas nem sempre tomou as melhores decisões ou definiu com qualidade. Aos 17’ desperdiçou ataque prometedor, mas aos 23’ ganhou em velocidade e ofereceu boa chance a Pavlidis; aos 47’ foi inteligente, conseguiu aproveitar um mau atraso de Ferro e fez um chapéu ao guarda-redes que, porém, raspou na trave. Aos 62’, dentro da área, faltou-lhe drible para concluir boa jogada. Foi intenso e nunca se escondeu. Passou para extremo direito quando saiu Di María.
(4) SCHJELDERUP – Apontou livre de qualidade aos 80’, mas não teve boa entrada no jogo e nunca se conseguiu envolver nele da forma correta.
(6) LEANDRO BARREIRO – Trouxe músculo ao meio-campo, nos duelos, e capacidade de aceleração para colocar a bola perto da área do Estrela. Aos 84’ recuperou a bola e iniciou ataque que terminou com Arthur Cabral a ganhar um penálti.
(5) AMDOUNI – Sem bola no ataque, soube recuar para a procurar e sobretudo para ajudar a defender.
(4) ARTHUR CABRAL – Poderia ter matado o jogo, mas falhou penálti. Aos 85’ fez remate de calcanhar, mas voltou a não enganar o guarda-redes."

Sem comentários:
Enviar um comentário
A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
Junte a sua voz à nossa. Pelo Benfica! Sempre!