"Passou 2024, e não foi ano fácil nem descansado para ninguém. O Benfica, como sempre, não parou um minuto e manteve-se sempre na primeira linha do trabalho social através da fundação que criou precisamente para isso. Trabalhámos muito, e o melhor que pudemos, sentimos que fizemos a diferença, é verdade, mas o mundo, esse não melhorou. Nem nas alterações climáticas, com efeitos cada vez mais catastróficos, nem nos conflitos armados, que parecem multiplicar-se a expandir-se ao invés de se extinguirem, nem nas migrações e convulsões sociais, que afligem boa parte da humanidade e teimam em não abrandar. A pobreza também não diminuiu, e teima em atingir mesmo quem trabalha, parecendo resistente a todas as políticas. Também não diminuíram as desigualdades, que se multiplicam de todas as formas.
Não mudou o mundo, é verdade, mas também não mudámos nós, e se a nossa ação não chega para o gigantesco da tarefa, impele-nos a mística solidária que trazemos no sangue e empurra-nos a vontade dos benfiquistas.
Por isso cá estamos a cantar janeiras firmes no nosso posto, porque o Benfica nos tem e quer que façamos a nossa parte em nome de todos os benfiquistas, com a paixão de sempre, na vida como nos campos, sem desistir perante a adversidade, intervindo em tudo o que pudermos para que a chama imensa seja cada vez mais um farol de luz, num mundo que teima em escurecer, e uma mão estendida que ajuda e chama por outra, e outra, e outra, juntando vozes e forças como num estádio cheio. Por isso, também, seja como for, que venha de lá 2025!"
Jorge Miranda, in O Benfica

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