"A vitória tangencial do Benfica, em Rio Maior, face ao Casa Pia e a goleada do Sporting, em casa, com o Boavista, dizem-nos, sobretudo, que o campeonato e a luta pelo título continuam em aberto.
Para quem queira sublinhar a escassez da vitória encarnada convém recordar que o Casa Pia, sendo irregular e tendo sofrido goleadas como a de Alvalade, é, no entanto, a mesma equipa que tinha tirado pontos ao Benfica na Luz e, mais ainda, que o Sporting só saiu com os três pontos de Rio Maior graças a um golo manifestamente irregular, por fora de jogo de Paulinho.
Neste jogo, o Benfica apresentou-se com menos uma opção por afastamento, inevitável, de Kokçu depois da entrevista que deu, colocando em causa a autoridade do treinador. Uma atitude sem nenhum nexo quando o jovem jogador até tinha estado bem na jornada anterior e, aparentemente, aproximava-se do seu melhor, na posição que vinha reclamando.
A resposta veio de Arthur Cabral que, sem queixas nem entrevistas, saído do banco, fez uma declaração a reclamar titularidade sob a forma de um golo espetacular e mais uma “bomba” a levar muito perigo à baliza de Ricardo Batista. Isto num jogo em que as substituições acrescentaram, particularmente, com a entrada de David Neres e do decisivo Arthur, e em que também João Mário e Florentino estiveram muito bem e vários furos acima da média.
Tratam-se de unidades importantes, sobretudo, se considerarmos que, depois da inédita vitória em Glasgow e da qualificação pelo terceiro ano consecutivo para esta fase de uma prova europeia, os encarnados são os únicos em três frentes, pelo que todos vão fazer falta."
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