"1. Parece ser um facto tristemente confirmado. O Benfica cortou relações com a Taça da Liga. Uma competição que arrancou com um número substancial de vitórias do Benfica e que o Benfica não vence desde 2016. Já faz muito tempo.
2. Na noite de quarta-feira, dia 24, em Leiria, caiu no desempate por grandes penalidades e ambição de voltar a conquistar o troféu. O que mais espantará na revisão daqueles 90 minutos com o Estoril é ter acontecido ao Benfica ter consentido que a qualificação para a final fosse arrastada para os penáltis decisivos. Ficam como notas positivas possíveis perante a perda de hipótese de disputar o troféu a firmeza da exibição de Otamendi e o pulmão inesgotável de João Neves, brilhante a fazer o seu papel, e quantas vezes, a fazer o papel dos companheiros. Que abuso.
3. Da Justiça chegaram-nos boas notícias. O Tribunal da Relação de Lisboa agravou as penas (suspensas) da sentença condenatória do diretor de comunicação do FC Porto e do diretor de conteúdos do Porto Canal no processe que ficou benevolentemente conhecido como o caso da divulgação dos e-mails do Benfica. Na verdade, entre o roubo dos e-mails e a sua divulgação pública ocorreram outros crimes. Nunca os esqueçam.
4. Os danos causados pelo roubo, manipulação, adulteração e exibição do correio eletrônico roubado são moral e materialmente irreparáveis. Por isso, não serão mais uns meses de 'penas suspensas' que ressarcirão o Benfica de todo o prejuízo acumulado. Mas a notícia não deixa de ser positiva, convenhamos.
5. É bom ler estas coisas nos jornais. Ainda sobre o mesmo assunto, de acordo com o que veio nesta semana publicado na imprensa, 'as penas foram agravadas após as juízas desembargadoras valorizarem o crime de ofensa de pessoa coletiva agravada em relação ao Benfica, nomeadamente através da publicação do livro O Polvo Encarnado', uma compilação de aldrabices engendradas pelo departamento de comunicação do FC Porto.
6. É esta, pelo menos, a opinião de quem redigiu o acórdão da correção da sentença: 'Os arguidos Francisco Marques e Diogo Faria sabiam que não tinham fundamentos sérios para reputar como verdadeiros tais factos, que sabiam ser inverídicos e atentatórios do bom-nome das assistentes, mas, ainda assim, quiseram-nos proferir publicamente através da publicação do livro'.
7. Mais explícito não pode ser o texto. Ainda assim, após a notícia vir a público, foi visto o diretor de comunicação do FC Porto a estrebuchar acusações contra o Benfica e a babar-se de satisfação pelo sucesso das suas actividades. Estão todos cada vez mais parecidos uns com os outros."
Leonor Pinhão, in O Benfica
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