"𝟭. Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, revelou recentemente que o clube emitiu um pedido para consultar o processo referente à acusação de corrupção desportiva que recai sobre o empresário de futebol César Boaventura. Certamente, como é fácil de perceber, FC Porto deseja ter acesso ao processo para verificar se há algo que o comprometa de alguma forma.
𝟮. Ao tomar conhecimento do pedido do FC Porto para consultar o processo, César Boaventura decidiu apresentar a sua versão dos factos e divulgou, na sua página de Facebook, um email que recebeu do FC Porto em 2016, precisamente no ano em que se alega que ocorreram os crimes em questão.
𝟯. O email mencionado foi assinado por Urgel Martins, ex-Diretor Executivo do FC Porto, e continham mandatos que autorizavam Boaventura a vender jogadores do clube. Mas afinal, quem é Urgel Martins? O portista insuspeito Rui Pinto explica-nos, através de uma thread que escreveu no Twitter em novembro de 2021:
«𝘜𝘳𝘨𝘦𝘭 𝘔𝘢𝘳𝘵𝘪𝘯𝘴 𝘧𝘰𝘪, 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘦 2011 𝘦 2021, 𝘰 𝘋𝘪𝘳𝘦𝘵𝘰𝘳 𝘌𝘹𝘦𝘤𝘶𝘵𝘪𝘷𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘰 𝘍𝘶𝘵𝘦𝘣𝘰𝘭 𝘯𝘰 𝘍𝘊 𝘗𝘰𝘳𝘵𝘰. 𝘜𝘮𝘢 𝘧𝘪𝘨𝘶𝘳𝘢 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘱𝘰𝘶𝘤𝘰 𝘤𝘰𝘯𝘩𝘦𝘤𝘪𝘥𝘢 𝘥𝘰 𝘱𝘶́𝘣𝘭𝘪𝘤𝘰 𝘦𝘮 𝘨𝘦𝘳𝘢𝘭, 𝘮𝘢𝘴 𝘪𝘮𝘱𝘰𝘳𝘵𝘢𝘯𝘵𝘪́𝘴𝘴𝘪𝘮𝘢 𝘯𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘳𝘶𝘵𝘶𝘳𝘢 𝘗𝘰𝘳𝘵𝘪𝘴𝘵𝘢. 𝘋𝘦𝘴𝘥𝘦 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘢𝘵𝘢𝘤̧𝘰̃𝘦𝘴 𝘥𝘦 𝘫𝘰𝘨𝘢𝘥𝘰𝘳𝘦𝘴, 𝘢 𝘧𝘪𝘯𝘢𝘯𝘤̧𝘢𝘴, 𝘵𝘶𝘥𝘰 𝘱𝘢𝘴𝘴𝘢𝘷𝘢 𝘱𝘰𝘳 𝘦𝘭𝘦.
𝘜𝘮 𝘢𝘯𝘰 𝘥𝘦𝘱𝘰𝘪𝘴 𝘥𝘦𝘴𝘴𝘢 𝘢𝘴𝘤𝘦𝘯𝘴𝘢̃𝘰 𝘥𝘦 𝘜𝘳𝘨𝘦𝘭 𝘔𝘢𝘳𝘵𝘪𝘯𝘴, 𝘰 𝘍𝘊 𝘗𝘰𝘳𝘵𝘰 𝘦 𝘢 𝘴𝘰𝘤𝘪𝘦𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘙𝘈𝘔𝘗 - 𝘔𝘢𝘯𝘢𝘨𝘦𝘮𝘦𝘯𝘵 𝘎𝘳𝘰𝘶𝘱 𝘐𝘯𝘵𝘦𝘳𝘯𝘢𝘵𝘪𝘰𝘯𝘢𝘭, 𝘥𝘦 𝘏𝘰𝘯𝘨 𝘒𝘰𝘯𝘨, 𝘢𝘴𝘴𝘪𝘯𝘢𝘳𝘢𝘮 𝘶𝘮 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘢𝘵𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘵𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘮𝘪𝘴𝘴𝘢̃𝘰 𝘪𝘯𝘥𝘪𝘤𝘢𝘳 𝘫𝘰𝘨𝘢𝘥𝘰𝘳𝘦𝘴 𝘢𝘰 𝘍𝘊 𝘗𝘰𝘳𝘵𝘰 𝘥𝘦 𝘱𝘢𝘪́𝘴𝘦𝘴 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘰 𝘎𝘢𝘯𝘢, 𝘊𝘰𝘯𝘨𝘰, 𝘈́𝘧𝘳𝘪𝘤𝘢 𝘥𝘰 𝘚𝘶𝘭, 𝘡𝘢̂𝘮𝘣𝘪𝘢 𝘦 𝘕𝘪𝘨𝘦́𝘳𝘪𝘢.
𝘈 𝘙𝘈𝘔𝘗 (𝘤𝘰𝘮 𝘧𝘰𝘳𝘵𝘦𝘴 𝘭𝘪𝘨𝘢𝘤̧𝘰̃𝘦𝘴 𝘢̀ 𝘚𝘌𝘊𝘈), 𝘤𝘶𝘫𝘰𝘴 𝘳𝘦𝘱𝘳𝘦𝘴𝘦𝘯𝘵𝘢𝘯𝘵𝘦𝘴 𝘴𝘢̃𝘰 𝘎𝘳𝘢𝘩𝘢𝘮 𝘏𝘦𝘺𝘥𝘰𝘳𝘯 𝘦 𝘌𝘥𝘮𝘶𝘯𝘥 𝘊𝘩𝘶, 𝘧𝘰𝘪 𝘢 𝘳𝘦𝘴𝘱𝘰𝘯𝘴𝘢́𝘷𝘦𝘭, 𝘯𝘰𝘴 𝘢𝘯𝘰𝘴 𝘴𝘦𝘨𝘶𝘪𝘯𝘵𝘦𝘴, 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘷𝘪𝘯𝘥𝘢 𝘥𝘰𝘴 𝘷𝘢́𝘳𝘪𝘰𝘴 𝘫𝘰𝘨𝘢𝘥𝘰𝘳𝘦𝘴 𝘈𝘧𝘳𝘪𝘤𝘢𝘯𝘰𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘱𝘰𝘷𝘰𝘢𝘳𝘢𝘮 𝘢 𝘦𝘲𝘶𝘪𝘱𝘢 𝘉 𝘦 𝘰𝘴 𝘴𝘶𝘣-19 𝘥𝘰 𝘍𝘊 𝘗𝘰𝘳𝘵𝘰, 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘔𝘪𝘬𝘦𝘭 𝘈𝘨𝘶, 𝘊𝘩𝘪𝘥𝘦𝘳𝘢, 𝘊𝘩𝘪𝘥𝘰𝘻𝘪𝘦, 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘦 𝘰𝘶𝘵𝘳𝘰𝘴.
𝘋𝘦𝘷𝘪𝘥𝘰 𝘢 𝘦𝘴𝘴𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘤𝘦𝘳𝘪𝘢, 𝘮𝘢𝘵𝘦𝘳𝘪𝘢𝘭𝘪𝘻𝘢𝘥𝘢 𝘵𝘢𝘮𝘣𝘦́𝘮 𝘦𝘮 𝘴𝘦𝘳𝘷𝘪𝘤̧𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘪𝘯𝘵𝘦𝘳𝘮𝘦𝘥𝘪𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘯𝘢 𝘵𝘳𝘢𝘯𝘴𝘧𝘦𝘳𝘦̂𝘯𝘤𝘪𝘢 𝘥𝘦 𝘫𝘰𝘨𝘢𝘥𝘰𝘳𝘦𝘴, 𝘎𝘳𝘢𝘩𝘢𝘮 𝘏𝘦𝘺𝘥𝘰𝘳𝘯 𝘦 𝘌𝘥𝘮𝘶𝘯𝘥 𝘊𝘩𝘶, 𝘳𝘦𝘤𝘦𝘣𝘦𝘳𝘢𝘮 𝘭𝘢𝘳𝘨𝘢𝘴 𝘤𝘦𝘯𝘵𝘦𝘯𝘢𝘴 𝘥𝘦 𝘮𝘪𝘭𝘩𝘢𝘳𝘦𝘴 𝘥𝘦 𝘦𝘶𝘳𝘰𝘴, 𝘢𝘭𝘨𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘫𝘢́ 𝘧𝘰𝘪 𝘢𝘭𝘷𝘰 𝘥𝘦 𝘢𝘯𝘢́𝘭𝘪𝘴𝘦 𝘦𝘮 2016 𝘯𝘰 𝘱𝘳𝘰𝘫𝘦𝘤𝘵𝘰 #𝘍𝘰𝘰𝘵𝘣𝘢𝘭𝘭𝘓𝘦𝘢𝘬𝘴
𝘌𝘮 𝘋𝘦𝘻𝘦𝘮𝘣𝘳𝘰 𝘥𝘦 2017, 𝘰 𝘋𝘪𝘳𝘦𝘵𝘰𝘳 𝘌𝘹𝘦𝘤𝘶𝘵𝘪𝘷𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘰 𝘍𝘶𝘵𝘦𝘣𝘰𝘭 𝘯𝘰 𝘍𝘊 𝘗𝘰𝘳𝘵𝘰, 𝘜𝘳𝘨𝘦𝘭 𝘔𝘢𝘳𝘵𝘪𝘯𝘴, 𝘤𝘰𝘯𝘴𝘵𝘪𝘵𝘶𝘪𝘶 𝘶𝘮𝘢 𝘴𝘰𝘤𝘪𝘦𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘯𝘢 𝘤𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘥𝘰 𝘗𝘰𝘳𝘵𝘰, 𝘫𝘶𝘯𝘵𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘤𝘰𝘮 𝘎𝘳𝘢𝘩𝘢𝘮 𝘏𝘦𝘺𝘥𝘰𝘳𝘯, 𝘢 𝘙𝘦𝘢𝘭𝘢𝘴𝘱𝘦𝘤𝘵 𝘓𝘋𝘈. 𝘌𝘴𝘴𝘢 𝘴𝘰𝘤𝘪𝘦𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘵𝘦𝘮 𝘱𝘰𝘳 𝘰𝘣𝘫𝘦𝘤𝘵𝘰 𝘢 𝘤𝘰𝘮𝘱𝘳𝘢 𝘦 𝘷𝘦𝘯𝘥𝘢 𝘥𝘦 𝘣𝘦𝘯𝘴 𝘪𝘮𝘰𝘣𝘪𝘭𝘪𝘢́𝘳𝘪𝘰𝘴, 𝘦 𝘢 𝘱𝘳𝘦𝘴𝘵𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘥𝘦 𝘴𝘦𝘳𝘷𝘪𝘤̧𝘰𝘴.
𝘌𝘮 𝘈𝘣𝘳𝘪𝘭 𝘥𝘦 2018 𝘢𝘲𝘶𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘥𝘰 𝘢𝘶𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰 𝘥𝘦 𝘤𝘢𝘱𝘪𝘵𝘢𝘭, 𝘎𝘳𝘢𝘩𝘢𝘮 𝘏𝘦𝘺𝘥𝘰𝘳𝘯 𝘵𝘳𝘢𝘯𝘴𝘧𝘦𝘳𝘪𝘶 𝘢𝘴 𝘴𝘶𝘢𝘴 𝘲𝘶𝘰𝘵𝘢𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 10 𝘔𝘢𝘯𝘢𝘨𝘦𝘮𝘦𝘯𝘵 𝘓𝘪𝘮𝘪𝘵𝘦𝘥. 𝘚𝘰𝘤𝘪𝘦𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘔𝘢𝘭𝘵𝘦𝘴𝘢 𝘪𝘯𝘤𝘰𝘳𝘱𝘰𝘳𝘢𝘥𝘢 𝘦𝘮 𝘑𝘢𝘯𝘦𝘪𝘳𝘰 𝘥𝘦 2018, 𝘦 𝘭𝘪𝘨𝘢𝘥𝘢 𝘢 𝘰𝘶𝘵𝘳𝘢 𝘴𝘰𝘤𝘪𝘦𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘤𝘰𝘮 𝘰 𝘮𝘦𝘴𝘮𝘰 𝘯𝘰𝘮𝘦 𝘦𝘮 𝘔𝘢𝘤𝘢𝘶. 𝘈𝘮𝘣𝘢𝘴 𝘵𝘦̂𝘮 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘥𝘪𝘳𝘦𝘤𝘵𝘰𝘳 𝘱𝘳𝘦𝘤𝘪𝘴𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘎𝘳𝘢𝘩𝘢𝘮 𝘏𝘦𝘺𝘥𝘰𝘳𝘯.
𝘈 10 𝘔𝘢𝘯𝘢𝘨𝘦𝘮𝘦𝘯𝘵 𝘓𝘪𝘮𝘪𝘵𝘦𝘥, 𝘵𝘢𝘭 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘢 𝘴𝘶𝘱𝘳𝘢 𝘮𝘦𝘯𝘤𝘪𝘰𝘯𝘢𝘥𝘢 𝘙𝘈𝘔𝘗, 𝘦́ 𝘷𝘰𝘤𝘢𝘤𝘪𝘰𝘯𝘢𝘥𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘨𝘦𝘴𝘵𝘢̃𝘰 𝘦 𝘱𝘳𝘰𝘮𝘰𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘥𝘦 𝘢𝘵𝘭𝘦𝘵𝘢𝘴 𝘥𝘦 𝘧𝘶𝘵𝘦𝘣𝘰𝘭, 𝘦 𝘳𝘦𝘢𝘭𝘪𝘻𝘰𝘶 𝘯𝘰𝘴 𝘶́𝘭𝘵𝘪𝘮𝘰𝘴 𝘢𝘯𝘰𝘴 𝘷𝘢́𝘳𝘪𝘰𝘴 𝘴𝘦𝘳𝘷𝘪𝘤̧𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘪𝘯𝘵𝘦𝘳𝘮𝘦𝘥𝘪𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘯𝘢 𝘵𝘳𝘢𝘯𝘴𝘧𝘦𝘳𝘦̂𝘯𝘤𝘪𝘢 𝘥𝘦 𝘫𝘰𝘨𝘢𝘥𝘰𝘳𝘦𝘴 𝘦𝘮 𝘗𝘰𝘳𝘵𝘶𝘨𝘢𝘭, 𝘦𝘯𝘷𝘰𝘭𝘷𝘦𝘯𝘥𝘰 𝘰 𝘍𝘊𝘗𝘰𝘳𝘵𝘰 𝘪𝘯𝘤𝘭𝘶𝘴𝘪𝘷e
𝘓𝘪𝘨𝘢𝘤̧𝘰̃𝘦𝘴 𝘤𝘶𝘳𝘪𝘰𝘴𝘢𝘴, 𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘮𝘦𝘳𝘦𝘤𝘦𝘮 𝘶𝘮𝘢 𝘢𝘯𝘢́𝘭𝘪𝘴𝘦 𝘢𝘪𝘯𝘥𝘢 𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘢𝘱𝘳𝘰𝘧𝘶𝘯𝘥𝘢𝘥𝘢, 𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘱𝘰𝘥𝘦𝘳𝘢́ 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘳 𝘢𝘰 𝘢𝘭𝘤𝘢𝘯𝘤𝘦 𝘥𝘢𝘴 𝘢𝘶𝘵𝘰𝘳𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦𝘴 𝘫𝘶𝘥𝘪𝘤𝘪𝘢́𝘳𝘪𝘢𝘴.»
𝟰. Isto posto, algumas questões se levantam:
Por que motivo o FC Porto delegou a Boaventura a tarefa de intermediar jogadores do seu plantel? Terá sido em troca de alguma contrapartida?
Será que queriam, através dos mandatos para vender jogadores, uma clara operação de charme, que César Boaventura mentisse e alegasse que comprou jogadores para favorecer o Benfica?
É hora de o Ministério Público iniciar uma investigação fundamentada em factos e evidências, deixando de lado suposições, deduções e especulações, a fim de trazer à tona a verdade e promover a justiça no futebol português."
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