"O Darwinismo é uma teoria científica criada pelo naturalista britânico Charles Darwin que explica a evolução das espécies com base em dois conceitos fundamentais: a ancestralidade comum e a seleção natural.
Não é logicamente desse darwinismo que aqui tratamos mas sim de um outro: o de Darwin Nuñez, avançado do Benfica que este fim de semana fez o seu terceiro hat-trick no campeonato. Aproveitando o trocadilho e o paralelo com a teoria do naturalista, diria que a ancestralidade comum está na história e no peso da camisola que veste o jovem avançado uruguaio, chama-se mística. Já a seleção natural sempre presente nas competições de alto nível, que, em certa medida, são cruéis e implacáveis como a natureza no seu estado puro, é aquilo que faz de Darwin um dos melhores e mais prometedores avançados da atualidade e o jogador mais valioso da Liga, neste momento. Se o estatuto podia ser repartido com Díaz, após a saída do colombiano do F. C. Porto para o Liverpool, a posição cimeira é indiscutivelmente do uruguaio. É evidente que se ninguém é feliz sozinho, como diz a música, não é menos verdade que ninguém marca golos sozinho e o sucesso de Darwin e os 24 golos em 24 jogos tem muito a ver com a qualidade das assistências como vimos este sábado, com Taarabt, por duas vezes, e João Mário, uma.
A partir daqui está criado um problema para a administração do Benfica: com uma cláusula de 160 milhões não faltarão propostas vindas dos maiores clubes europeus pelo jovem talento. Só o libertar pelo valor da cláusula ou aceitar um valor abaixo desta ainda que muito significativo será a questão. Mas não deixa de ser um problema positivo.
Darwin, mais uma vez decisivo, com um hat-trick.
Mais um jogo decidido para o F. C. Porto com um penálti, no mínimo, duvidoso."
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