"Jogo de sentido único com muita posse, muito domínio territorial e ocasiões criadas (e falhadas) pelo Benfica. O regresso ao 442 permitiu ao Benfica envolver mais jogadores em criação, com vários jogadores por dentro e assim criar mais e melhores envolvimentos ofensivos. Alguma variabilidade nos comportamentos ofensivos que são um bom ponto de partida para o Benfica de Verissimo. Altura dos laterais a variar entre estar baixos e projetados e João Mário a posicionar-se muitas vezes entre linhas, participando até em dinâmicas de corredor lateral e central de criação. Ou seja, por vezes o 442 a transformar-se num losango.
Transição defensiva de qualidade no jogo contra o Paços de Ferreira, mais pela preparação da mesma que pela reação forte e agressiva. Bons posicionamentos dos jogadores de lado contrário e dos jogadores da construção que aproximam dos adversário possíveis receptores. Permitiu ao Benfica instalar-se e não existirem transições ofensivas do adversário.
Posicionamentos ofensivos que permitem ter muitos jogadores por dentro em criação (extremos, avançados e por vezes médio) e variabilidade de movimentos entre apoios e rupturas. Com a qualidade individual que o Benfica tem vai conseguir criar muitos problemas na combinações que Verissimo tenta promover. Interessante que o ritmo da equipa encarnada nunca foi muito alto (a velocidade em posse e agressividade ofensiva tem de aumentar!) e mesmo assim conseguiu várias situações de finalização fácil.
Apesar de poucos momentos de posses mais largas do Paços de Ferreira, losango no pontapé de baliza defensivo e 442 a pressionar e defender mais baixo. Preocupação de ter sempre as duas linhas de 4 atrás da linha da bola.
Destaque para a entrada de Paulo Bernardo que apesar dos poucos minutos na presente época, demonstra sempre muita qualidade em cada ação e uma grande margem para no curto prazo candidatar-se a uma maior utilização e lugar no 11."
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