"Nem todas as contratações são bem sucedidas. Muitos são os exemplos de jogadores que chegam a um novo clube e geram uma alta expectativa daquilo que será o seu rendimento ao serviço da equipa.
No SL Benfica, o fenómeno flop também existe, e, infelizmente, não é pouco. Entre os postes, chegou a existir um jogador que me dava calafrios cada vez que a bola ia na direcção da baliza. Infelizmente, os flops não ficaram só pela baliza…
Hoje, vamos apontar os 10 piores jogadores da década do universo encarnado.
1. Roberto Jiménez – Sabem quando acordam de noite, assustados e a tremer de nervos? Eu não sei, mas vi o Roberto a “defender” a baliza dos encarnados e creio que será praticamente a mesma coisa.
O guarda-redes espanhol disputou 41 jogos pelo SL Benfica na temporada de 2010/11, tendo sofrido 46 golos.
Quando foi comprado ao Atlético de Madrid, Roberto foi nada mais nada menos do que o terceiro guardião mais caro da história do futebol, tendo custado 8,5 milhões de euros, valor que nunca justificou.
Sinceramente, nunca vi um guarda-redes tão mau no Benfica.
2. Raúl de Tomás – Este é o caso de um jogador que nunca vou ter a certeza se foi um verdadeiro flop ou se apenas teve dificuldades de adaptação.
A verdade é que RDT custou aos cofres encarnados qualquer coisa como 20 milhões de euros, um valor bastante elevado, tendo em conta a política de contratações do clube.
No Sport Lisboa e Benfica, disputou 17 jogos e marcou três golos, tendo sido vendido ao final de apenas meia temporada ao serviço das águias.
Raúl de Tomás terá sempre o meu benefício da dúvida, mas, pelo valor pago, tinha de ter mostrado muito mais.
3. André Carrillo – Mais um caso em que o Benfica tentou “roubar” um jogador ao seu rival da Segunda Circular e, mais uma vez, em vão. André Carrillo foi um autêntico fiasco ao serviço do Benfica.
As qualidades que havia mostrado nos leões, tais como a capacidade de desequilíbrio e o fantástico drible, parecem ter ficado em Alcochete.
No Benfica, não passou de apenas mais um, tendo ainda disputado 32 partidas e apontado três golos, números que fizeram com que a sua passagem pelo clube fosse encurtada através de dois empréstimos nas temporadas seguintes.
4. Filip Djuricic – Djuricic custou aos cofres encarnados seis milhões de euros e vinha rotulado de grande promessa. Pois bem, 22 jogos pelo Benfica e quatro empréstimos mal sucedidos fazem deste jogador um dos maiores flops dos últimos anos, uma vez que se esperava muito dele.
Chegou a ser chamado de “Cruyff” e até “Kaká” dos Balcãs, mas a verdade é que, em Portugal, não passou de mais uma promessa por cumprir.
5. Felipe Menezes – Mais um brasileiro que entra para esta lista. Felipe Menezes chegou ao Benfica em 2009, pela “mão” de Jorge Jesus, tendo aí permanecido por dois anos.
O médio ofensivo enrolava o jogo de tal maneira que até dava “dó” vê-lo jogar. Muito lento, com e sem bola. Simplesmente parecia que não queria estar em campo, que não queria correr.
Com a camisola do Benfica disputou 28 partidas repartidas em duas temporadas, até ser transferido para o Botafogo, por empréstimo.
6. Gabriel Barbosa – “Gabigol”, como é conhecido, chegou ao Benfica, por empréstimo, rotulado de uma grande promessa que não se estava a conseguir adaptar ao futebol europeu do Inter de Milão.
Em Lisboa, esperava-se que o jovem brasileiro tivesse menos pressão e que finalmente conseguisse dar o salto que tanto se esperava. Não foi o caso.
No conjunto encarnado, disputou apenas cinco jogos e apontou um golo, um registo que pecou por escassez, uma vez que, no Brasil, Gabriel Barbosa é o que se vê: um autêntico matador.
7. Yannick Djaló – Djaló foi uma promessa que nunca se concretizou!
Finalizado o contrato com o Sporting CP, depois de uma transferência falhada por minutos para o Nice, o conjunto encarnado achou que seria boa ideia adquirir o passe do jogador português, uma vez que no clube vizinho até tinha apresentado bons números. Errado!
Djaló não passou de um completo fiasco. Teve a honra de envergar o Manto Sagrado por cinco ocasiões, vezes mais do que suficientes para perceber que nunca o deveria ter feito.
8. Roderick Miranda – A passagem de Roderick Miranda pelo Benfica ficou marcada por um momento que nenhum benfiquista jamais esquecerá. Dou uma pista: jogava-se o minuto 92, no Estádio do Dragão!
É preciso dizer mais alguma coisa? Creio que não.
9. Bruno Cortez – Hoje é o dia em que agradeço a Jesus (que foi quem o trouxe) pelo facto de o jogador só ter disputado seis partidas pelo Benfica.
Os encarnados viviam uma “seca” de defesas esquerdos, e Bruno Cortez foi um dos jogadores que chegou à Luz para tentar colmatar esse vazio- em vão, no entanto.
Acredito que Cortez não seja mau jogador, até porque no Grémio mostrou bastante qualidade, mas ao serviço das águias foi uma autêntica nódoa.
10. Bebé – Tiago Manuel Dias Correia chegou a ser denominado de “novo Ronaldo”, uma alcunha que qualquer jogador com 20 anos gostaria de ter.
Jogou pelo Manchester United (uma experiência que não correu muito bem), até ter chegado ao Benfica de Jorge Jesus.
Ora bem, o mínimo que se pode exigir do “novo Ronaldo” é que marque golos. Mas não. No SL Benfica, Bebé realizou apenas seis partidas e nem chegou a abrir o contador de golos.
Uma passagem inglória de um jovem que outrora prometera muito."
Enfim, é com cada nódoa...
ResponderEliminarJá agora, tenho um blog de flops do Benfica, aproveitem e passem por lá: https://flops-benfica.blogspot.com/