"Conforme desejei na crónica da semana passada, no último sábado lambuzei-me à grande com moelas, brigadeiro e golos do Benfica. Foram apenas dois golos, é certo, porém foram suficientes para que no final do jogo eu tivesse apetite para atacar em força o brigadeiro em vez do melão.
O Seferovic não só salvou o Glorioso como também salvou aquele casamento. Descobri que o suíço é ainda mais guloso do que eu. Cumpri a promessa de enviar uma palete de ketchup para a redacção do jornal O Benfica para que algum colega invadisse o refeitório e despejasse as embalagens na refeição do RDT, mas pelos vistos foi o Seferovic quem se empanturrou com o saboroso molho de tomate. O frasco já abriu, agora tem de ser sempre a aviar.
Sinto-me na obrigação de pedir desculpas ao nosso artilheiro. Não tenho por hábito criticar nenhum jogador, no entanto os pensamentos são incontroláveis. A meio da segunda parte, quando o Seferovic falhou por completo um cabeceamento, dei por mim a pensar que o rapaz nem sequer calçava no grupo com quem costumo jogar futebol ao sábado de manhã. Até o Adriano, que parece ter duas canoas no lugar dos pés, me parecia dar mais garantias do que o Haris naquele instante. Ao minuto 90 tudo mudou e questionei-me do porquê de o PSG ter investido aqueles 222 milhões de euros no Neymar em vez do Seferovic. Enfim, são opções.
Entretanto, o Seixal está cada vez mais valorizado. Não só fabrica talentos para o futebol como prepara os atletas para desportos de luta. O Fábio Cardoso saiu do octógono, mas melhores dias virão. Espero que o próximo combate com o Undertaker lhe corra melhor."
Pedro Soares, in O Benfica
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