"Sem surpresa, aproximar da vitória é hoje muito mais que do que ter um modelo treinado e bem pensado para aproveitar características próprias. Na era da Estratégia, o tal colocar a cereja em cima do bolo para se maximizarem hipóteses de vencer, importa usar também os comportamentos adversários e preparar durante a semana antídotos para os contrariar – Sejam estes de natureza ofensiva ou defensiva.
Estratégia porque são alterações a uma ideia base, que não alteram a ideia geral mas que procuram aproveitar / precaver pontos fracos e fortes do adversário, mas também esconder / maximizar os fracos e fortes da nossa própria equipa.
Na era da Estratégia – Identifica-se – Trabalha-se no campo de treinos – para acontecer no jogo.
«Andamos nisto sempre com uma vontade enorme de trabalhar e levar para lado estratégico. Nunca foi nossa intenção ir contra a natureza do jogo ou alguma questão de fair-play. Foi por uma questão estratégica.
Foi apenas uma ideia que me surgiu em função do que foi a nossa análise do Milan e de como joga em losango e com muita gente no espaço interior. Quando estamos a sair pelo nosso guarda-redes, eles colocam logo três jogadores aí. A nova regra permite ter os centrais na área. Assim, o meio-campo tem de ter uma cobertura de três médios. Três médios a correr 70 metros… está aqui o Rui Costa, ele foi médio e 70 metros é muito para correr.
…Pelo jogo de mãos do Ody[sseas] Vlachodimos, ele mete a bola onde quer. Em dois segundos e meio chegou ao limite da área e colocou a bola no pezinho do Grimaldo.»
Bruno Lage
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