"Não vou dizer que sou supersticioso, mas a barba completamente descontrolada que estragou a foto de família para um trabalho na creche do meu mais novo, ainda é a mesma que ainda imberbe, assistiu ao estatelanço andrade no Estádio dos Arcos. Também não vou dizer que ando nervoso, mas quando no sábado o meu sogro me ofereceu camarões, tive que rejeitar educadamente, justificando " tenho as unhas tão ratadas, que o molho dos camarões me ia deixar a zurzir de dores nos dedos até à próxima Quaresma".
Hipócrita sim, tenho que admitir que estou a ser, porque defendendo o fair play com as unhas que não tenho e os dentes que as cáries me querem tirar, festejei o golo do João Félix como se de um campeonato se tratasse, mesmo vendo sem repetições, que ele estava tão fora de jogo como o André Pereira contra o Vitória de Guimarães.
A ilegalidade posicional do craque Benfiquista era tão evidente, que a teimosia do Luis Freitas Lobo com o "penalty dentro ou fora da área", olvidando que o lance que termina de forma tão grotesca, apenas foi um atestado de incompetência ao comentador televisivo. A mesma que assinou no momento em que Coentrão despe Samaris e pela brilhante cabeça lobista não passou a ideia de que se calhar (repeti, se calhar) era evidente atitude para 2º amarelo.
Confesso que nunca me sinto confortável com golos que batem no poste da legalidade, mas caramba, até um adepto azul esverdeado entenderá que nesta altura do campeonato, até aceito vitórias com resultados feitos à base de bolas que nem chegaram a entrar na baliza adversária. O que preciso mesmo é que me tirem deste sofrimento. Disso e de um(a) colega de trabalho da minha donzela, que troque com ela o fim de semana de serviço, que estupidamente alguém lhe marcou na escala."
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