"Estão complicadas as contas do Benfica para o apuramento para a fase a eliminar da Liga dos Campeões. Ontem, na melhor exibição europeia dos encarnados de há pelo menos dois anos a esta parte, a sorte virou as costas à equipa de Rui Vitória, tornando um empate que se ajustava ao labor de portugueses e holandeses, numa vitória da turma da casa, obtido, não no minuto Kelvin, mas, como se tratava da Arena Johan Cruyff, no minuto Ivanovic. No que concerne à passagem aos oitavos de final da Champions, ao Benfica não resta senão vencer o Ajax na Luz, ficando depois agarrado à calculadora; outra opção remete os encarnados para a Liga Europa, que acaba por saber a poucos num grupo que não era da morte. Para além do futuro na UEFA, o Benfica continua a dar sinais por vezes contraditórios, balançando entre a convicção de Rui Vitória no 4x3x3 e um plantel que sugere outra fórmula. E essa continua a ser a questão de fundo, que vale a pena discutir. Deverá, apesar da din^mica permitida pelo 4x3x3, o Benfica, que joga 90 por cento do tempo em ataque continuado, desaproveitar as armas atacantes de que dispõe e que representam uma fatia importante da massa salarial? E sem a fórmula vigente aquela que melhor poderá vir a potenciar, para além dos quatro pontas de lança, os talentos emergentes que são pelo nome de João Félix e Jota? Rui Vitória, na sua habitual ponderação, certamente encontrará solução para esta equação intrincada...
Hoje, o FC Porto enfrenta em Moscovo uma equipa russa, adversária directa de Portugal no ranking da UEFA. Um triunfo dos dragões seria, pois, duplamente saboroso..."
José Manuel Delgado, in A Bola
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