"Gedson é melhor agora do que Renato Sanches quando apareceu e a Liga dos Campeões vale mais do que Rúben Dias.
A passagem benfiquista pela Turquia deixou uma certeza: no tempo certo os responsáveis blindaram o miúdo Gedson com um contrato até 2023 e uma cláusula de 60 milhões de euros. Num estádio complicado e sob pressão, o rapazola Gedson comportou-se como um jogador feito, mostrou ao que vem, jogou até não poder mais, marcou com classe o verdadeiro golo da eliminatória e acabou de rastos, mas a querer mais. Mesmo quando o cansaço já toldava o discernimento, a bola continuava agarrada ao pé, levada para longe da zona de aflição.
Gedson vai debater-se com uma questão iniludível: a comparação com Renato Sanches, a última pérola da formação a saltar para a ribalta ainda mal tinha largado as fraldas. A capacidade física, o gosto pelo jogo, o descaramento próprio da idade assemelham-nos, mas Gedson chega à primeira equipa mais trabalhado, mais adulto. Quando apareceu, Renato passava períodos perdido da táctica e da equipa, a jogar à bola, a persegui-la como um menino da rua; Gedson tem jogado futebol e quando se livrar das amarras do espanto, será ainda melhor. Assim o acompanhem sem ver nele mais um enorme saco de euros.
Para o Benfica, sair vivo de um inferno turco significa ficar bem posicionado para chegar à Champions. Em termos teóricos, terá de defrontar a seguir o mais fraco dos oponentes possíveis. O Fenerbahçe seria sempre mais perigoso do que o vencedor da eliminatória entre Spartak e PAOK, sendo os russos, apesar de terem ficado para trás, potencialmente mais complicados de passar do que os gregos. As portas da fase de grupos estão abertas, falta a confirmação.
Outra coisa. A Champions vale mais do que a venda de Rúben Dias. Se ele quiser ficar..."
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