"Decididamente, não conseguimos ser felizes sem sofrimento. Apesar de já estarmos vacinados, nunca deixa de ser complicado conviver com este sentimento que tem o seu quê de sádico. Ontem, com o Irão, as coisas estavam bem encaminhadas, mas pronto, lá nos cruzamos com o nosso habitual fantasma que nos empurra para a fatalidade que frequentemente nos atormenta.
Passámos, que era o que interessava, o que para Fernando Santos não é novidade, pois com a Grécia e com Portugal logrou sempre chegar à segunda fase dos torneios. De resto, a fiabilidade de Santos conjuga-se bem com a da Selecção. É que, independentemente do sofrimento, Portugal é desde 2002 um dos quatro países europeus (ao lado da Alemanha, Espanha e França) que não falha uma fase final de campeonatos da Europa e do Mundo. Pois.
Caímos agora nos braços do Uruguai. A última vez que nos cruzámos com a Celeste foi na Mini Copa disputada no Brasil. Curiosamente, também por lá apanhámos o Irão. O Uruguai de então era de gente rija: Manero, Ubiñas, Masnik davam corpo a uma equipa que também tinha o elegante Esparrago. Agora, não é muito diferente. Mas é claramente melhor. Vai ser um grande duelo no qual ao sofrimento será necessário juntar capacidade de superação. Vamos lá!"
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