"Uma das mais famosas expressões de Einstein diz-nos que a adversidade permite ao Homem conhecer-se a si próprio e, na realidade, a nossa resposta (ou conjunto das nossas respostas) a algo que nos frustra, acaba por ir definindo a nossa” essência”.
Em boa verdade, a existência de um contratempo/adversidade na direcção de algo que desejamos, cumpre dois objectivos:
· testar a nossa convicção, por outras palavras, se queremos efectivamente atingir algo ou se ainda estamos na fase do "queríamos querer", logo, incapazes de operar as mudanças necessárias para o atingir;
· confrontarmo-nos com uma emoção base (e poderosíssima) que, hoje em dia, por razões diversas, nos é muito difícil lidar com: a frustração.
A diferenciação que tendemos fazer, na nossa cabeça, entre "emoções boas" (ex: alegria) e "emoções más" (ex: tristeza, raiva, frustração...), em nada ajuda à nossa vontade em aceitar a (necessidade da) sua existência na nossa Vida.
Este facto, naturalmente, encontrou terreno fértil numa imensidão de literatura relacionada com o tema da "felicidade" (ver artigo AQUI) que, por esta razão, ganhou uma gigantesca lista de adeptos... potenciando, exponencialmente, uma imensa multidão de pessoas "adictas" à dita "experiência de felicidade"... de preferência, de forma rápida e indolor.
Cientificamente falando, e usando uma analogia, na realidade, é como se estivéssemos a criar "uma crosta falsa" porque, ao escolhermos não lidar com as nossas emoções negativas, perdemos toda e qualquer possibilidade de reconhecer a sua origem, corrigir processos e, com algum trabalho, anular o poder que irão ter sempre em nós - através de um sem número de pequenos boicotes que vamos actuando no nosso dia-a-dia que nos afastam, inevitavelmente, do nosso "projecto ideal de Vida" (seja lá o que isto for...).
Por esta razão, no contexto do desporto, muitas vezes se refere que “muitos querem ser campeões mas poucos conseguem desenvolver o esforço (continuado) para o ser”.
“Julgo que faz parte da minha personalidade superar coisas, aprender com elas e tornar-me mais forte, seja em termos pessoais ou profissionais. Para ser honesta, agradeço sempre essas dificuldades”, confessa Hope Solo, guarda-redes da selecção feminina de futebol dos EUA, duas vezes campeã Olímpica e campeã do Mundo.
Como resultado, estamos a “treinar” as gerações futuras numa espécie de “malabarismo” para saltitar de objectivo em objectivo (sempre com óptimos argumentos!), uma vez que a manutenção de um objectivo a médio-longo prazo, implica necessariamente a manutenção do esforço de forma duradoura, no “terreno da frustração” o que não é (à primeira vista) uma experiência que se “deseje”.
Em suma, qualquer processo de especialização/optimização/crescimento, implica necessariamente o reconhecimento e integração das emoções ditas “negativas" na nossa existência, pelo que, o confronto com um contratempo, e a frustração daí resultante pode transformar-se numa inevitável oportunidade.
Este “treino de resistência à frustração”, quanto mais precocemente for iniciado, mais cedo favorecerá o desenvolvimento do que poderíamos chamar de motivação intrínseca que, comprovadamente, se encontra associada a percursos/carreiras de sucesso mais consistentes e duradouras.
Por esta razão, participação em actividades que necessitem de um grau de especialização diferenciado (como sejam o desporto, a dança ou a música, por exemplo) revela ser uma das alavancas mais favoráveis ao exercício e treino desta importantíssima competência que é a resistência à frustração ou a capacidade em manter o esforço em contexto “hostil” (hostil, apenas porque estaremos fora da nossa “zona de conforto”)."
Cientificamente falando, e usando uma analogia, na realidade, é como se estivéssemos a criar "uma crosta falsa" porque, ao escolhermos não lidar com as nossas emoções negativas, perdemos toda e qualquer possibilidade de reconhecer a sua origem, corrigir processos e, com algum trabalho, anular o poder que irão ter sempre em nós - através de um sem número de pequenos boicotes que vamos actuando no nosso dia-a-dia que nos afastam, inevitavelmente, do nosso "projecto ideal de Vida" (seja lá o que isto for...).
Por esta razão, no contexto do desporto, muitas vezes se refere que “muitos querem ser campeões mas poucos conseguem desenvolver o esforço (continuado) para o ser”.
“Julgo que faz parte da minha personalidade superar coisas, aprender com elas e tornar-me mais forte, seja em termos pessoais ou profissionais. Para ser honesta, agradeço sempre essas dificuldades”, confessa Hope Solo, guarda-redes da selecção feminina de futebol dos EUA, duas vezes campeã Olímpica e campeã do Mundo.
Como resultado, estamos a “treinar” as gerações futuras numa espécie de “malabarismo” para saltitar de objectivo em objectivo (sempre com óptimos argumentos!), uma vez que a manutenção de um objectivo a médio-longo prazo, implica necessariamente a manutenção do esforço de forma duradoura, no “terreno da frustração” o que não é (à primeira vista) uma experiência que se “deseje”.
Em suma, qualquer processo de especialização/optimização/crescimento, implica necessariamente o reconhecimento e integração das emoções ditas “negativas" na nossa existência, pelo que, o confronto com um contratempo, e a frustração daí resultante pode transformar-se numa inevitável oportunidade.
Este “treino de resistência à frustração”, quanto mais precocemente for iniciado, mais cedo favorecerá o desenvolvimento do que poderíamos chamar de motivação intrínseca que, comprovadamente, se encontra associada a percursos/carreiras de sucesso mais consistentes e duradouras.
Por esta razão, participação em actividades que necessitem de um grau de especialização diferenciado (como sejam o desporto, a dança ou a música, por exemplo) revela ser uma das alavancas mais favoráveis ao exercício e treino desta importantíssima competência que é a resistência à frustração ou a capacidade em manter o esforço em contexto “hostil” (hostil, apenas porque estaremos fora da nossa “zona de conforto”)."
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