"Não sei como é o paraíso, mas deve ser uma coisa parecida com isto: 36.º título de campeão nacional, tetracampeão, 26.ª Taça de Portugal, com triplete numa época.
Ganhámos 11 títulos desde que o segundo emblema mais titulado em Portugal ganhou o seu último troféu. Se não é esmagador, anda lá muito perto. Se não é o paraíso, anda lá muito perto. Podia ser melhor? Talvez, mas assim, de repente, não vejo como. Temo até que, na remota e improvável hipótese de um dia merecer chegar ao paraíso, o ache um lugar bem menos atractivo.
Este Benfica é um clube de sonho à dimensão dos nossos sonhos. Um clube onde o sonho e a realidade se confundem a uma velocidade impressionante. Um clube que, na força do seu ecletismo vencedor, na força de uma exigência permanente, na força de uma ambição ilimitada, já há muito deixou de ser apenas um clube. O Benfica vive-se e sente-se, já não se explica. Qualquer semântica perderia alcance e dimensão face à nossa imensa realidade.
Sim, estamos em festa, vamos festejar e merecemos festejar. Festejamos juntos, porque é juntos que tudo acontece no Benfica desde 1904. Obrigado a todos os heróis de um grupo comandado e coordenado por Rui Vitória, mas que tem milhões de heróis espalhados por todo o mundo. Adaptando a deliciosa expressão de um magnífico texto de António Bagão Félix - a não perder, nesta edição -, o futuro continuará a ser vivido nesta 'monogamia absoluta' com esta paixão chamada Benfica. E amanhã?
Amanhã só quero ser do Benfica."
Sílvio Cervan, in Mística
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