"O Benfica sofreu muito - de certeza que houve muitos benfiquistas que já se estavam a ver em segundo lugar -, mas acabou por sair de Braga na liderança, graças a um golo (bem bonito, até) de Mitrolgou, a dez minutos do fim. Haverá, claro, quem argumente que os encarnados voltaram a ter a estrela que, dizem, os tem acompanhado ao longo do último ano e meio e os levou à conquista do tri na última época. Haverá também quem lhe chame a estrelinha de campeão. E é verdade que ontem a equipa de Rui Vitória chegou a ter a sorte do seu lado, quando ainda na primeira parte viu a bola indefensável saída da cabeça de Battaglia bater de forma caprichosa no poste da baliza de Júlio César. Mas os postes fazem parte da baliza, como a sorte faz parte do jogo.
Posto isto, mais do que estrelinha de campeão o Benfica teve a sorte - está em itálico porque a sorte custou aos encarnados mais de oito milhões de euros... - de ter no seu plantel um grego que tem sido decisivo. Foi assim em Braga, foi assim no encontro com o Dortmund e foi também assim na última temporada, quando em Alvalade marcou talvez o golo mais importante para a conquista do título. Kostas Mitrolgou não é um daqueles jogadores que empolgam a plateia com fintas estonteantes ou corridas doidas. Às vezes chega até a enervar as bancadas com o seu jeito trapalhão ou pela forma como parece desligado do jogo. Mas a verdade é que nos momentos decisivos diz quase sempre presente - e ontem na pedreira até o fez com alta nota artística. Na ausência de Jonas, , o grego tem sido fundamental para manter as águias à frente da concorrência. Outra vez."
Ricardo Quaresma, in A Bola
Para não falar da sorte de ter um boi do apito que não vê um penalti claro, ajudado por outro boi da bandeira que teve olhos de falcão para vislumbrar um fora de jogo se calhar inexistente (podemos confiar nas linhas de fora de jogo da sporcostv?).
ResponderEliminarSorte, sorte e mais sorte. Sigan chupando la suerte!