"O ano de 2016 foi um excelente ano para os benfiquistas. Ano de tricampeonato, o que já não sucedia há 31 anos, ano de Supertaça, ano de Taça da Liga, de quartos na Champions e até um ano único, porque nunca o Benfica tinha conseguido na sua história tantas vitórias num só um ano.
Tal como A Bola hoje publica, mais vitórias do que o Benfica, em 2016, só só mesmo o Barcelona.
Compreendo que haja quem considere um exagero a comparação, sobretudo tendo em vista a realidade desequilibrada do futebol português.
Mesmo aceitando a natureza das reservas que muitos colocarão a estes dados comparativos, é evidente que uma estatística tem sempre diversas leituras para as explicar e justificar, mas os números também são factos e, como tais, indesmentíveis.
É certo, que o quadro competitivo do futebol português não é comparável com o inglês, o alemão, até o espanhol, mas o desequilíbrio de campeonatos como o italiano ou, mesmo, o francês é também manifesto e haverá sempre a considerar, sobretudo nos big five europeus., a colossal diferença de meios financeiros desses clubes em relação aos maiores de Portugal.
O certo é que os títulos se constroem à custa de vitórias e o Benfica teve, aí, o que é um indicativo decisivo sobre o ano de excelência do clube.
Quanto a responsabilidades, numa equipa de futebol elas são sempre colectivas, mas é justo que se assinale o impacto da serena liderança de Rui Vitória. Até pela maneira diferenciada como conduz um campeão sem stress. Às vezes estranha-se, mas a verdade é que os resultados estão à vista."
Vítor Serpa, in A Bola
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