"Hoje não vamos ter gauleses pela frente, mas temos galeses que se esfalfam como galegos. Quem diria que esta nação do Reino Unido estaria nas meias-finais do Euro 2016, depois de eliminar a dada por favorita Bélgica, sem sequer necessitar de expedientes para além dos 90 minutos! O País de Gales com os seus 3 milhões de habitantes só tem um clube na 1.ª Liga inglesa - o Swansea - e dois na 2.ª Liga, o Cardiff e o Bristol. E só há vinte e poucos anos, há uma Liga galesa.
Portugal tem todas as condições para atingir a final europeia. Só não sei se com um sexto empate no tempo regulamentar, se, finalmente, com uma saborosa e indiscutível vitória.
Despachados os favoritos Espanha (decepção) e Itália (excelente prestação), só amanhã saberemos se encontraremos, no domingo, a poderosa Alemanha ou a anfitriã França. Se for esta, é apenas questão de juntar a vogal u aos galeses e desforrarmo-nos de sucessivos desaires nos confrontos directos com eles. Mas suspeito que vai ser a Alemanha.
Portugal tem tido, ao longo dos 5 acessíveis jogos já efectuados, quatro grandes referências: Pepe intransponível, agora sem fitas e sem faltas; o ainda benfiquista Renato Sanches, que, qual jovem insurrecto, joga para a frente e combate o sono táctico que tem vigorado na competição, Patrício, com pouco, mas muito bom labor e Guerreiro, que se tem revelado um imprescindível lateral-esquerdo (e andam os nossos principais clubes a recrutar, por esse mundo fora, jogadores com poucas provas dadas...).
Por fim, bem se espera que Ronaldo vença o duelo com o seu colega de clube Bale."
Bagão Félix, in A Bola
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