"Processos, processos e mais processos. O Sporting não para com processos judiciais. Não é uma chuva de processos, é uma enxurrada de processos. Contra clubes, contra ex-dirigentes, contra simples opinadores, contra o mundo. Não é que cada entidade não tenha o direito de se sentir ofendida ou prejudicada e entenda, como legítimo, recorrer aos tribunais, mas a vulgarização do recurso judicial começa por demonstrar uma enorme falta de capacidade de resolver problemas por si próprio.
Dizia, há dias, nas colunas de A BOLA, o jornalista Miguel Sousa Tavares, que Bruno de Carvalho só agia desta forma, porque beneficiava do facto de não ser ele a pagar as custas dessa infinidade de processos. Não sei se é por essa ou por outra razão mais nobre, mas a verdade é que Bruno de Carvalho deve cuidar da sua imagem e da imagem do seu clube. Não é uma questão de aparência, mas uma questão, bem mais importante, de credibilidade.
Admito que Bruno de Carvalho seja um caso extremo de hiperactividade. É verdade que o presidente do Sporting aparece em todo o lado, seja em pessoa, seja pelo seu já famoso Facebook, mas há momentos em que até mesmo um clube como o Sporting, que precisa de provocar ruído, chamar a atenção de todos e avariar a geringonça do futebol português, que a tudo assiste impávido e sereno, necessita de se concentrar sobre o que é essencial. E o essencial é a equipa de futebol e esta ponta final de uma época em que ainda pode ganhar a competição maior do futebol português. A permanente discussão pública sobre tudo e, pior ainda, com toda a gente é obviamente inimiga dessa atenção."
Vítor Serpa, in A Bola
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