"Muito se tem escrito e falado sobre o acordo a que chegaram o Benfica e a operadora NOS, relativo aos direitos de transmissão televisiva. Ainda não sabemos os contornos completos da operação, mas pode já dizer-se que é um marco na vida do clube e do futebol nacional. Luís Filipe Vieira evidenciou, mais uma vez, a sua capacidade para maximizar o retorno do nome (palavra que prefiro a marca) Benfica, com indiscutível sentido estratégico. Este negócio também só é possível com o grito de Ipiranga que foi a autonomia face ao monopsónio a que estava sujeito, antes do canal do clube passar a transmitir os jogos.
Importante é o facto de através de receitas certas e permanentes (e aqui poderíamos falar também do enorme salto dado com patrocínios, equipamentos e, provavelmente, naming do Estádio) o Benfica estar, crescentemente, em melhores condições para ir reduzindo o seu passivo e possibilitar o financiamento operacional de um modo menos dependente de receitas extraordinárias ou de financiamento bancário.
Se a isso juntarmos o alfobre de bons jogadores que têm saído da formação, após décadas de deserto, há condições para um futuro cada vez mais consistente e vitorioso.
Mas atenção, evolução e renovação não são incompatíveis e o universo benfiquista, bicampeão no futebol e também campeão em quase todas as modalidades (à excepção do andebol) nunca se dá por satisfeito. O seu core business é ganhar e, apesar das contrariedades, é isso que, ainda, se espera nesta época futebolística.
P.S. Lopetegui implorou, Xistra concedeu e Layún converteu o tão desejado penalty. O juiz decidiu, está decidido..."
Bagão Félix, in A Bola
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