" 'Ah e tal, o jogo de domingo passado foi decidido nos detalhes', terá declarado à comunicação social o filho de um antigo quebra-pernas azul e branco. Tem razão, o rapaz. Foi mesmo uma questão de detalhes. Um deles foi o detalhe de o próprio não ter sido expulso por acumulação de amarelos nos 85 minutos anteriores a ter aparecido sozinho frente a Júlio César.
Outro detalhe que fez a diferença é o facto de, naquele campo de futebol e no seu predecessor, o futebol ser confundido com full contact. Maicon, a grafia errada com sotaque brasileiro de um qualquer Michael, mostrou a longa escola de maus costumes a que já nos habituámos. Faz escola por ali: Bruno Alves, Jorge Costa, Mangala... A cobardia de tentar agredir o adversário na cabeça com o pé foi nas barbas do árbitro Artur Soares Dias. O filho de outro afamado juiz do norte estava a cinco metros de distância. E que decisão tomou? Nenhuma - mas isso é apenas um detalhe.
Querem mais detalhes? Vamos a outro. O menos digno dos elementos do grande povo uruguaio poderia também ter visto o cartão vermelho e terminado o jogo mais cedo no balneário. Não aconteceu graças à intervenção de Nico Gaitán - um grande detalhe de fair play ao alcance de poucos no mundo do futebol e de praticamente nenhum dos elementos do plantel que ficou em segundo lugar na época passada.
Só mais um detalhe: três bolas de golo defendidas por um guarda-redes espanhol na primeira parte.
Foi um Benfica Bicampeão que jogou no domingo à noite. Sem medo, com dois avançados, uma equipa de vencedores com um treinador com 'eles' no sítio. Não fomos minimamente beliscados. Vamos ser Tricampeões."
Ricardo Santos, in O Benfica
”. DESPACHO DA JU]IZA TRAMA PINTO DA COSTAO despacho que a juíza do ‘Apito Dourado’, Ana Cláudia Nogueira, deu após os interrogatórios ao árbitro Jacinto Paixão e respectivos auxiliares, ao qual o ‘Expresso’ teve acesso, diz que Pinto da Costa é pessoalmente responsável por ofertas a àrbitros, incluindo prostitutas. Segundo o semanário, Jacinto Paixão confessou que foi ‘presenteado’ com serviços de prostituição após o FC Porto-E. Amadora (2-0), do ano passado. Contratadas pelo empresário António Araújo, também ele arguido, as prostitutas terão sido apresentadas aos árbitros, no dia do jogo, após um jantar pago pelo dirigente portista Reinaldo Teles. Em tribunal, os árbitros negaram saber que as prostitutas – receberam 150 euros cada – tenham sido pagas por pessoas ligadas ao FC Porto, mas a juíza parece não ter tido dúvidas em considerar Pinto da Costa o responsável.
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