"Uma dezena de jogos é o que nos separa do fim do Campeonato. São seis em casa (SC Braga, Nacional, Académica, FC Porto, Penafiel e Marítimo) e quatro fora (Rio Ave, Belenenses, Gil Vicente e Vitória de Guimarães). E aquilo que vimos no último domingo em Arouca é o que tem de acontecer até à última jornada - estádio cheio, bandeiras ao alto, apoio sem limites. Não há desculpas! A onda vermelha tem de continuar já amanhã com o SC Braga.
O próximo adversário venceu-nos duas vezes esta época (na Pedreira para a Liga, na Catedral para a Taça de Portugal) e não vai ser fácil. Principalmente porque a equipa de Sérgio Conceição e António Salvador não vem à Luz para não acertar uma única vez na baliza, como aconteceu na semana passada contra o FC Porto. Vem para tentar tirar pontos ao líder e oferecer a possibilidade de recuperação ao segundo classificado. Por isso, os jogadores do Benfica têm que ser mais inteligente, mais rápidos, mais agressivos, mais fortes. E têm de contar com as bancadas cheias.
A onda vermelha tem que durar até à última jornada (em casa, com o Marítimo). Temos dez oportunidades para dar a estocada final numa realidade de 30 anos de corrupção baseada no medo, no tráfico de influências, nas prendas a meio da noite em quartos de hotel, na violência e na falsidade dos resultados. Amanhã podemos juntar o útil ao agradável: conquistar os três pontos, tirar ainda mais esperança aos adversários e impedir o crescimento do SC Braga enquanto herdeiro natural das artimanhas do FC Porto. Não é fácil, mas poderá sê-lo se tivermos mais de 60 mil nas bancadas da Luz. Encontramo-nos lá."
Ricardo Santos, in O Benfica
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