"De forma característica, Bruno de Carvalho continua a querer trazer para a primeira linha o cenário de instabilidade, confusão e (porque não dizê-lo?) de alguma comédia que actualmente vive o adversário da 2.ª circular. Em certa medida, continua a imaginar-se líder de uma eufórica claque, a proclamar, no Estádio da Luz, cânticos de impropérios contra 'o sistema', os 'papas do futebol português' e, em geral, contra tudo o que sirva para fazer uma manchete. Estranho? Nem por isso! Bruno de Carvalho tem aplicado sistematicamente esta estratégia: quando os resultados desportivos não surgem ou se antecipam cenários difíceis ou improváveis (preparemo-nos já para mais um conjunto de cenas antes do próximo jogo do Sporting da Liga Europa), eis que surgem polémicas (quase sempre inesperadas e de sentido único), ataques ferozes, blackouts e, mais recentemente, corte de relações institucionais. Nem sequer o facto de se explicarem os fundamentos de tal decisão no facebook ou de se utilizar casos como o do very light me parece suficientemente importante para justificar uma reacção proporcional de um clube como o Sport Lisboa e Benfica, que com estes pequenos e coléricos líderes está já mais do que habituado a lidar, tendo igualmente a excelente tradição de ignorar o que mais não é do que uma palhaçada para consumo interno. Grave, isso sim, é a linguagem de permanente recurso à violência, as ameaças de que eventualmente será alvo, as acusações infundadas a Luís Filipe Vieira, o cenário de permanente antecipação do caos e de limite. Grave não porque atinjam de qualquer maneira a dignidade do clube ou dos seus dirigentes, mas porque propiciam a criação de um ambiente nada favorável a quem dizia querer a 'pacificação do futebol português'. Mais: potencia o desenvolvimento de animosidades e de um espírito de guerrilha dentro do escopo do futebol de que o Sporting poderá, muito bem, ser uma das primeiras vítimas. Mas com os comportamentos de Bruno de Carvalho já estamos habituados. Há sempre um único perdedor: o futebol português."
André Ventura, in O Benfica
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