"A venda de Bernardo Silva ao Mónaco por 15,7 milhões gerou uma onda de indignação entre os benfiquistas difícil de compreender. É um facto que o descontentamento se ficou pelo espaço virtual e por uma faixa mostrada em Moreira de Cónegos, mas já se percebeu que, hoje em dia, movimentos espontâneos que nascem nas redes sociais podem mudar o guião da história. No caso de Bernardo Silva, porém, o assunto não tinha por onde crescer. A visão romântica do adepto que sonha com um Benfica cheio de jogadores portugueses é inteiramente respeitável. Se possível, aliás, com muitos portugueses formados no Seixal. O cenário pode ser muito atractivo, mas tem um problema: choca com a realidade. E só com alguma dose de irresponsabilidade um líder pode rejeitar a possibilidade de vender um jogar-promessa perante uma oferta de 15 milhões.
Bernardo Silva tem potencial suficiente para vir a ser, dentro de 2 ou 3 anos, um daqueles criativos que o mercado avalia de forma generosa. Talvez 25 milhões. No máximo, 30. E já estamos no patamar de alguns dos melhores do Mundo. Acontece que para essa evolução se confirmar Bernardo teria de estar num contexto favorável, onde tudo funcionasse a seu favor. Poderia isso acontecer no Benfica de Jorge Jesus? Dificilmente."
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