"A modernidade leva, aqui como por toda a parte, os clubes a mudar de equipamentos todos os anos. Nos grandes clubes com retorno financeiro assinalável e nos pequenos clubes com a modesta expressão da novidade renovada. Em Portugal, há surpresas, algumas das quais de duvidoso gosto. O Sporting não se ficou por se amarelar no alternativo, mudou mesmo o principal, trocando o preto dos calções por um verde-lima. O Porto, além de um camuflado azulado, tem um terceiro cor de rosa profundo, quase Palermo. Há dias, vi uma equipa de azul (Everton) jogar contra uma de rosa (Porto). Demorei tempo a perceber. O Benfica que tem nas suas três cores fundacionais (vermelho, branco e preto) muitas alternativas (2013/14 foi um bom exemplo) volta a cores indefinidas. Mesmo sem daltonismo, imagino a discussão: cinzento-escuro, cinza-ardósia escuro, cor de rato, quase índigo, magenta profundo, etc...? Já agora, por que razão o encarnado do futebol é diferente do vermelho de outras modalidades (por exemplo, no basquetebol é um vermelho tinto)? Há clubes que mantêm galhardamente as suas cores: a Académica, o Vitória de Guimarães, o Belenenses, entre outros. Eu gosto.
Até a Selecção muda constantemente e, não raro, para pior. Já não chega termos uma bandeira que não favorece os equipamentos, e ainda por cima não há preocupação de unidade na representação do país: no futebol é vermelho a cheirar a salmonete, no atletismo é verde, no hóquei e no futsal é vermelho quase grená, etc.
P.S. Para tirar dúvidas sobre as cores, consultei (confesso que sem grande resultado a Wikipédia em http://wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_cores."
Bagão Félix, in A Bola
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