"Líder isolado do Campeonato, apurado para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, em frente na Taça de Portugal, a duas semanas do início da Taça da Liga, o Benfica tem tudo para realizar uma grande temporada.
Depois de a comunicação social lhe exigir testes e mais testes - primeiro era o Bessa, depois era Turim, mais tarde Paris, no Dragão é que era -, creio que já se poderá afirmar com segurança que Roger Schmidt foi uma aposta acertadíssima.
Tiro o meu chapéu a quem o escolheu, pois na altura a opção não parecia assim tão óbvia. Tratava-se de um técnico com poucos títulos, que não conhecia as especificidades do futebol português. Porém, o alemão encaixou como uma luva no contexto do Benfica. Demonstrou ser o homem certo para a mudança que se pretendia. Hoje é absolutamente consensual entre os adeptos, e admirado até pelos rivais.
O seu discurso é sereno e inteligente: com grande elevação, nunca deixa nada por dizer. Dá gosto ouvi-lo falar.
Em campo, cedo mostrou sabedoria, definindo rapidamente um onze-base, o que possibilitou criar desde logo rotinas de jogo que agora se notam e enaltecem. Recuperou Florentino, teve a coragem de lançar António Silva, soube extrair o melhor de jogadores como Grimaldo, João Mário e, sobretudo, Rafa.
É verdade que os reforços também ajudaram: Bah, Enzo, Aursnes e Neres são inegáveis incrementos de qualidade face ao plantel anterior. O mercado foi muito bom, mas em Janeiro pode ainda melhorar, designadamente quanto às segundas-linhas - que em algumas posições não estarão à altura das primeiras.
Temos treinador e temos Benfica. Venham títulos!"
Luís Fialho, in O Benfica
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