"Carne ou peixe? Não faço ideia do que irei almoçar ou jantar hoje. Porém, sei bem qual é a receita para que este dia seja efetivamente de Sexta-Feira Santa: estamos todos a pensar no mesmo. E no meio destes pensamentos encontraram-se perspetivas interessantes. Poderei estar a correr o risco de dar um ligeiro nó cego na cabeça do leitor, no entanto, sou incapaz de ignorar que, apesar de nesta manhã termos acordado numa sexta-feira, dia 7 de abril, à noite podemos até chegar à conclusão de que, afinal, esta é uma sexta-feira 13. O que não impede, muito pelo contrário, que continue a ser santa. Confuso? Bem dizia o filósofo francês Blaise Pascal (o leitor não se atreva pensar que fui buscar os dados do autor ao Google e não à minha alargadíssima cultura geral): 'O coração de um benfiquista tem razões que a própria razão desconhece'.
É mesmo assim. De facto, o papel de treinador do Benfica não é fácil: Roger Schmidt não só tem de estar habilitado a preparar a equipa da melhor forma para os jogos como tem ainda de lidar com este tipo de questões relativas ao calendário gregoriano que atormentam os adeptos.
Um clássico é sempre especial por um motivo principal: porque o Benfica entra em campo. Nunca é demais reforçar a diferença cultural entre um e outro emblema. Independentemente da posição na tabela classificativa, dos plantéis, dos dirigentes, do número de taças nas prateleiras dos museus, ou do que possa dizer a comunicação social, existe uma distância gigante entre aquilo que é a paixão por um clube e o ódio por outro. Ninguém tem a menor dúvida relativamente ao combustível que move os adeptos benfiquistas. O maior clube do Norte vai receber o FCP."
Pedro Soares, in O Benfica
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