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quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Acender uma luz


"A reformulação das competições europeias e a criação de novos torneios, como o Mundial de Clubes, aumentaram o número de jogos e acenderam-se várias luzes de alerta sinalizando uma séria preocupação com as consequências destas mudanças na saúde física e mental dos atletas. Alguns jogadores, como Rodri, jogador do Barcelona, chegaram a ameaçar greve, alertando para o impacto negativo da agenda sobre as suas condições físicas e emocionais e apontou o risco crescente de lesões e o esgotamento causado pela excessiva carga de trabalho.
No plano nacional, mas com relevância internacional, Luís Figo alertou que qualquer tentativa de reduzir o número de jogos deve ser equilibrada com os interesses económicos dos clubes e dos próprios jogadores. Este cenário cria o dilema de ou se optar pela manutenção de um calendário desportivo intenso para sustentar contratos financeiros ou de se investir na criação de um ambiente mais saudável, com menos jogos e mais tempo de recuperação física e mental.
E não são só os jogadores que têm de lidar com a pressão. Os estudantes universitários, por exemplo, também lutam com crescentes níveis de ansiedade e depressão, amplificados pelos efeitos da pandemia e pela crise económica e de habitação. Foi nesse contexto que surgiu a medida governamental do "cheque-psicólogo" destinada a mitigar a falta de acesso a serviços de apoio na área da saúde mental para os jovens em Portugal. A iniciativa, embora positiva, é uma solução paliativa. Ainda esta semana o Bastonário da Ordem dos Psicólogos, Francisco Miranda Rodrigues, referia que que "não basta um cheque e que será preciso garantir que as respostas no SNS e nas universidades sejam capazes de sustentar o bem-estar psicológico dos estudantes a longo prazo" o que implicará "o reforço do investimento na contratação de mais psicólogos para o SNS, reforçar os serviços de psicologia nas instituições de ensino superior, e desenvolver políticas públicas que promovam a saúde mental de forma integrada", ou seja, envolvendo mudanças nas práticas pedagógicas e o reforço dos apoios aos estudantes, com particular incidência que se refere à disponibilidade de alojamento, transportes e outras necessidades.
Diz a sabedoria oriental que "é melhor acender uma luz do que maldizer a escuridão". O "cheque-psicólogo" é uma resposta positiva, e isso não pode ser desvalorizado. Agora, é fundamental que as instituições educativas e o Serviço Nacional de Saúde reforcem as suas respostas, garantindo que todos tenham acesso a cuidados psicológicos contínuos. De forma semelhante, os jogadores de futebol precisam de soluções equilibradas que possam ir além das exigências financeiras, assegurando condições que respeitem a sua saúde física e mental a longo prazo."

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