Últimas indefectivações

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

O veludo e a serapilheira

"Não se sabe quem terá dito ou escrito que, com certas pessoas, 'primeiro, vêm sorrisos; a seguir, mentiras; e, por fim, o tiroteio'.
Não é por acaso que a baderna mediática das mais recentes semanas e dos últimos dias confirma a asserção.
Todo o entusiástico acolhimento que os nossos inimigos têm concedido às maliciosas insinuações, às desbragadas falsidades e aos inacreditáveis disparos de canhão boçados (pasme-se!) por alguns Benfiquistas contra os seus próprios correligionários não engana. Pudera! Que melhor 'pratinho de arroz doce' podia ser, assim, servido gratuitamente e de mão beijada, às alarves refeições dos batalhões do antibenfiquismo, do que estes constantes ataques de três 'frasquinhos-de-veneno-com-pernas', ao serviço da sua pequenez e das suas desmedidas ambições, perante a grandeza do Benfica?
Sem, afinal, demonstrarem suficiente consciência do que faziam, começaram a trocar o veludo dos sentimentos pela dureza da mais rude serapilheira das palavras com que verbalizam o seu fel; e, ao se deixarem envolver nas 'canções dos bandidos', parece que sentem gosto em se esfregar nessa lama de uma das mais despudoradas campanhas de ataque que, de fora para dentro, vivemos na centenária história do Benfica. Que lhes faça bom proveito; mas, diante do pasmo geral dos adeptos incrédulos, é certo que cada vez mais perdem as máscaras do bom senso e da credibilidade, gerando crescentes antipatia e repulsa no universo que pretenderiam seduzir.
Diz o povo que a asneira é livre e, num clube construído com base nas diferenças de todos ('E pluribus unum'), mais se aplica a sentença.
Mas tudo tem de ter o seu limite. Como, para nós, e designadamente no nosso contexto e nas presentes circunstâncias, tem de haver balizas para as agendas pessoais; tem de haver contenção nas manifestações de discordância ou nas patológicas pulsões de despeito, de presunção ou de ambição pessoal...

Recomendo a esses que, de uma vez por todas, tenham juízo!
É que, perante o vendaval de alucinados ataques exteriores que se abateu sobre o Benfica, visando denegrir a nossa grandeza histórica e também condicionar e intimidar os frágeis institutos da Justiça portuguesa, depois de 1904, ninguém aqui dentro pode querer 'ser o Benfica'. Nem com base em patranhas e mentiras. Nem com meras manias de grandeza. Nem, muito menos, à força de uns baldes de whiskey..."


José Nuno Martins, in O Benfica

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