terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

O gesto infame do sr. Silva

"Eusébio sempre com amargura o dia 4 de Outubro de 1964. Nas Antas, frente ao FC Porto, foi expulso por querer ajeitar a bola antes da marcação de um livre. Saiu desesperado. Os adeptos portistas aplaudiram-no, solidários.

'Foi uma expulsão tão injusta, que nem fui castigado. O árbitro era o Porfírio da Silva. O jogo estava empatado (1-1), com um golo meu de livre, aos 6 minutos, e outro de Carlos Baptista, aos 26. Fui ajeitar a bola para apontar outro livre, no mesmo local do primeiro, quando o árbitro me fiz para não mexer na bola. Mas eu precisava de a ajeitar. E ele então expulsou-me. Foi de tal forma injusto, que o público começou a aplaudir-me, e o treinador do FC Porto, que era o Otto Glória, me veio abraçar'.
Desabafo de Eusébio.
Essa tarde de dia 4 de Outubro de 1964 iria ficar-lhe para sempre na memória. Com mágoa.
Dificilmente houve jogador mais correcto do que Eusébio. Eusébio, o massacrado. Eusébio perseguido a patadas por adversários miseráveis como se fosse uma ratazana. Eusébio espezinhado, de joelho desfeito. E nunca se revoltava, nunca tomava para com os seus algozes atitudes grosseiras. Levantava-se e corria e rematava. Vingava-se com golos. A sua alegria, de braços erguidos para o céu, feria-os mais do que qualquer insulto.
Estavam decorridos 38 minutos. O encontro terminaria 1-1. Na primeira mão (a Taça de Portugal jogava-se então a duas mãos), na Luz, o Benfica tinha vencido por 4-1 com 2 golos de Eusébio.
38 minutos tinham bastado para que a infâmia de Porfírio da Silva entrasse para a história do futebol português.

Um homenzinho prepotente
Não é fácil jogar na Antas. Nunca foi. Às vezes pela qualidade inequívoca de grandes equipas do FC Porto. Outras vezes por morar ali um sentimento de despeito que conduz a comportamentos selvagens. E não, não apenas contra jogadores ou treinadores. Também contra jornalistas, por exemplo. Sei bem do que falo. Muitas vezes fui maltratado.
Uma filosofia, se quiserem. Uma forma de estar na vida. Eles contra todos. Contra, o país por quererem ser um país. Contra o Sul por desprezarem tudo o que não seja a sua idiossincrasia. Eles, disse eu, mas não todos, claro. Falo do clube. Ou se uma mentalidade que se instalou no clube com a chegada de José Maria Pedroto e do mais fiel dos seus alunos, Pinto da Costa. A incultura do ódio.
Perco-me. Volto atrás: a Eusébio. Mil novecentos e sessenta e quatro. Tinha 22 anos. Só fora expulso uma vez, antes dessa. Para a Taça Ribeiro dos Reis, uma competição de reservas, frente ao Barreirense. 30 de Junho de 1963: derrota do Benfica por 1-5.
Aos 38 minutos, os encarnados passavam a jogar com dez. Até aí tinham dominado o jogo por completo. Eusébio e José Augusto obrigavam Rui a viver em sobressalto.
Vem o livre contra o FC Porto. Ainda por cima, vejam só! Eusébio ajeita a bola como era seu hábito. Põe-na no lugar exacto no qual o seu pé direito irá aplicar o remate poderoso, assustador.
Mas há um fulano que quer ser mais do que Eusébio. Mais importante do que Eusébio. Chama-se Porfírio da Silva, e o seu nome só se recorda para que a canalhice não passe anónima.
Prepotente, sente-se desautorizado, logo ele, um desqualificado. Não havia cartões, nesse tempo. Só começaram a ser utilizados seis anos mais tarde, no Campeonato do Mundo de 1970, no México, a que Portugal, o terceiro classificado de Inglaterra, em 1966, faltou. O gesto do sr. Silva é inequívoco. Aponta para fora das quatro linhas. Eusébio não irá marcar esse livre directo. Saí desesperado. Humilhado e ofendido como uma personagem de Dostoiévski.
Profírio da Silva deve ter sentido de uma suprema satisfação interior, imagino eu. Por uma questão de milímetros, bola mais à esquerda ou mais à direita, expulsou Eusébio. As Antas humilharam-no, aplaudindo Eusébio - gesto de profunda grandeza. De pouco serviu ao FC Porto. Dez indomáveis benfiquistas mantiveram-se vivos, contra o adversário, contra o público contra as manigâncias do sr. Silva.
Eusébio fica de fora. Sente a revolta dos companheiros à mistura com a sua própria revolta. Não vai esquecer. Não vai esquecer nunca. E recordava-se desse dia com amargura."

Afonso de Melo, in A Bola

'Vamos todos assinar o Pergaminho de Honra'

"Um testemunho de dedicação da massa associativa, que foi depositado no 3.º anel do antigo Estádio da Luz

Primeiro foi inaugurado o Estádio da Luz, a 1 de Dezembro de 1954. Quatro anos depois, foi dada justiça ao nome pelo qual era conhecido, e foram inauguradas as torres de iluminação. E ainda em 1958, 'continuando a perseguir com tenacidade o objectivo do apetrechamento de instalações desportivas em harmonia com a sua extraordinária vitalidade', deu-se início à obra da primeira fase do 3.º anel, que permitiria aumentar a lotação do estádio e onde, no seu interior, seriam criadas instalações desportivas para as modalidades.
Seriam mais 'uns meses de luta insana', novamente com o apoio da massa associativa que, 'sem alardes, sem propaganda, sem vaidade - quantas vezes anonimamente - labutam hora a hora pelo seu Benfica, dedicadamente, sem outra recompensa do que a de trabalhar para um ideal comum'.
Conduzindo uma escavadora nos terrenos onde seria erguida a nova bancada, o eng.º Maurício Vieira de Brito iniciou simbolicamente a primeira fase das obras, no grande festival nocturno, a 23 de Agosto. Ao descer da escavadora, o Presidente foi abraçado pelos seus colegas da Direcção e da Comissão Central, sob fortes aplausos do público, que se repetiram após o seu emotivo discurso.
Quando os aplausos se acalmaram, foi colocado à disposição dos benfiquistas o Pergaminho de Honra, para estes assinarem. O Pergaminho de Honra foi uma das campanhas mais memoráveis de angariação de fundos pró-Estado, sendo um documento onde os associados do Benfica inscreviam 'para sempre os seus nomes nesta obra monumental', e que seria depositado nos alicerces do 3.º anel.
Milhares de benfiquistas assinaram nesse dia, porém, houve outros tantos que não o conseguiram como era sua vontade, devido ao adiantado da hora ou por se encontrarem fora de Lisboa. Perante inúmeros pedidos para não se encerrar ainda o Pergaminho de Honra, a Comissão Central conservou o documento, permitindo que os associados fossem inscrevendo os seus nomes. Este precioso 'testemunho mudo, mas eloquente, do nosso grande amor ao Benfica, da vontade indómita dos associados' foi encerrado no 3.º anel a 11 de Julho de 1959, numa cerimónia simbólica de inauguração da terceira e última fase das obras. 'Por isso, quando o eng. Maurício Vieira de Brito depositou sob a terra o pergaminho que assinalava o grande momento, o estourar dos morteiros levaram pelos céus de Lisboa a notícia tão grata aos corações benfiquistas'.
Pode ficar a saber mais sobre o antigo Estádio da Luz e apoio da massa associativa na área 17 - Chão Sagrado do Museu Benfica - Cosme Damião."

Lídia Jorge, in O Benfica

O projecto do Benfica não admite regressos?

"A 12 de Dezembro do ano passado, o jornal A Bola faz capa com Nico Gaitán, e sobre um hipotético regresso ao clube encarnado.
No dia seguinte, na conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Famalicão, Bruno Lage reage deste modo à possibilidade de Gaitán voltar a vestir as cores do clube:
«Neste momento é encontrar jogadores como o Gaitán ou o Salvio com a idade com que chegaram cá. Não deixa de ser um jogador interessante, mas o projecto do Benfica leva-nos a olhar para outros jogadores.»
Nico Gaitán tem 31 anos e era um jogador livre nesta altura. Na semana passada, ingressou no Lille, 4.º classificado da Ligue 1, onde milita igualmente Renato Sanches. Renato Sanches que, curiosamente, faz capa na edição de Domingo do jornal Record, afirmando que em Portugal só joga no Benfica. E remata:
«Quis regressar e falei com Rui Costa e Vieira, mas não aconteceu. Não sei o que se passou.»
A ser verdade, como interpretar esta atitude da direcção benfiquista em recusar o regresso de jogadores que já pertenceram aos nossos quadros e manifestamente gostam do clube? Talvez as declarações do treinador ajudem a perceber. Ou talvez não. As palavras de Bruno Lage no final do ano passado foram ambíguas. Ao referir-se às idades de Gaitán (e Salvio), subentende-se que o Benfica procura apostar em jogadores mais novos para os rentabilizar num futuro próximo. Mas só especificamente na posição de extremo? Assumo que não, visto que os dois jogadores mais velhos que o Benfica contratou esta temporada (Caio Lucas e Yony González) jogam exactamente nessa posição. E se a interpretação for correcta, e o Benfica estiver de facto apenas interessado em jogadores mais novos, então a análise destas declarações fica ainda mais complicada à luz das contratações efectuadas no mercado de Inverno.
Weigl (talento indiscutível) veio para o Benfica, custando €20M. Tem 24 anos. Renato Sanches é dois anos mais novo, e foi para o Lille pelos mesmos valores. Dyego Sousa veio para o Benfica a título de empréstimo, e tem 30 anos. Gaitán tem mais um ano, e seguiu para o Lille a custo zero.
Ninguém está a pôr em causa o valor destes jogadores que o Benfica trouxe, que me parece inegável. Ninguém está a questionar se o Benfica deveria ter mais opções no plantel para determinadas posições que estes jogadores vieram colmatar. Não. O problema aqui é a falta de coerência na argumentação usada para bloquear o regresso de jogadores que gostam do Benfica e que dizem muito aos benfiquistas. E talvez por isso a direcção do clube, antevendo que poderia antagonizar os associados e adeptos se fosse mais transparente nesta matéria, prefira usar subterfúgios através do seu treinador.
A minha opinião sobre se o Renato ou o Gaitán deveriam voltar ao clube é irrelevante. Ou se deveríamos fechar as portas a todos os jogadores que ultrapassassem determinada idade (temos pena, Jonas!). Mais importante é tentar entender porque razão estão impedidos de regressar jogadores ao clube, mas sobretudo porque é que se inventam desculpas para esconder essa filosofia. É que até ver, o “projecto do Benfica” parece bastante claro neste ponto. O que acaba por ser trágico quando ouvimos jogadores como Bernardo Silva e João Félix a manifestarem o seu desejo de um dia voltarem a vestir as cores do clube."

O maior problema do FC Porto não é o atraso para o Benfica

"Dia 9 de Outubro de 2015.
A convite do FC Porto, fui em representação do Maisfutebol à apresentação do Relatório e Contas relativo ao exercício de 2014/15. Tive a oportunidade de ouvir a exposição genérica apresentada pelo dr. Fernando Gomes, responsável pela área financeira da SAD, e coloquei-lhe duas questões: uma sobre a ausência de um main sponsor nas camisolas e outra em relação ao impacto positivo que um nome como Iker Casillas poderia dar ao clube.
O tom não podia ser mais optimista. Fernando Gomes falava em «saúde financeira invejável» e acrescentava que o clube era até capaz de «viver sem patrocinador principal».
«O main sponsor deixou de ser imperioso. Ou arranjamos um bom patrocinador ou não vale a pena. Não vale a pena fazer cedências por pouco».
Em traços largos, a SAD apresentou um passivo global de 276 milhões de euros, compensado com um resultado líquido positivo (19,3 milhões) e capitais próprios bastante satisfatórios (83 milhões). 
Um ano mais tarde, no mesmo tipo de evento, o administrador mostrava-se mais preocupado e comprometia-se a baixar a massa salarial para os exercícios seguintes.
«Inflacionámos os salários para além do razoável. Em 2013/14 os salários do plantel eram de cerca de 40 milhões de euros e hoje são de 75 milhões de euros. Entendemos que devemos conter e reduzir». 
Fernando Gomes anunciou um ambicioso plano de redução salarial: em três anos, até ao exercício a apresentar em Outubro de 2019, os 75 milhões de euros da massa salarial teriam de baixar até, pelo menos, um valor a rondar os 55 milhões.
O que sucedeu? O FC Porto teve na época 2018/19 a folha salarial Mais Alta De Sempre.
Os dados são oficiais e verificáveis nos Relatórios e Contas.

Dia 10 de Outubro de 2019.
Todos os dados financeiros relevantes da SAD do FC Porto pioraram. Em quatro anos, o passivo global passou de 276 milhões para 409 milhões; os capitais próprios da SAD baixaram dos 83 milhões para impensáveis 34,8 milhões negativos; o resultado líquido global desceu de 19,3 milhões para 9,4 milhões.
Só isto chegaria para assustar um portista lúcido, mas há mais: dos 457 milhões conseguidos no contrato com a Altice, a SAD já antecipara nessa altura o recebimento de 130 milhões, verba que permitiu camuflar algumas fragilidades; o custo com o pessoal, esse monstro que Fernando Gomes pretendia esmagar, subiu de 78,9 para 91,6 milhões de euros apenas num ano.
Creio que já perceberam a minha conclusão, mas dou ainda mais três dados para reflexão: 
1. Fernando Gomes assumiu que o FC Porto precisa de fazer 65 milhões em mais valias nas vendas até Junho de 2020
2. O clube falhou a entrada na fase de grupos da Liga dos Campeões e um encaixe (mínimo) de 44 milhões de euros
3. Pinto da Costa e a sua administração receberam 1,3 milhões de euros só em prémios relativos à época 2018/19. Não entram nestes números os salários dos dirigentes.

Conclusão:
O clássico do dia 8 de Fevereiro contra o Benfica é fundamental para o FC Porto? Com certeza. Deixaria os dragões a apenas quatro pontos e ainda perfeitamente ligados no combate pelo título. 
Esse jogo e o atraso pontual para as águias são o maior problema do clube? Não. Esse está reservado para o dia 28 de Fevereiro (mais dia, menos dia) e para a divulgação do Relatório e Contas relativo ao primeiro semestre da temporada 2019/20."

Quem ‘treina a dor’ do treinador?

"Com Lili Caneças aprendemos que “estar vivo é o contrário de estar morto”. Por sua vez, Gustavo Santos revelou-nos que a mente se chama mente “porque nos mente todos os dias”. Finalmente, em Outubro de 2013, o então técnico da Olhanense, Abel Xavier, contribuiu para este segmento de ‘etimologia para totós’ explicando que “o treinador, e a palavra explícita ‘treinador’ - treina a dor. Tem que ser um ‘lutador’ - luta a dor. E tem que ser um ‘vencedor’ - vence a dor”.
Questões gramaticais – e fenómenos virais – à parte, as palavras de Abel Xavier servem de ponto de partida para uma reflexão até agora algo distante dos holofotes mediáticos: quem treina ‘a dor’ dos treinadores?
Nos últimos anos, a temática da saúde mental dos desportistas tem conquistado espaço nos meios de comunicação social. Do ‘boxeur’ Tyson Fury ao ex-jogador da NBA Delonte West, passando pelo ciclista australiano Rohan Dennis e pela patinadora escocesa Elise Christie, sucedem-se os relatos de ‘estrelas’ do desporto mundial sobre depressões, ataques de pânico, consumo descontrolado de álcool e drogas, distúrbios alimentares e, inclusive, pensamentos suicidas. No futebol, o suicídio de Robert Enke em 2009 e o recente documentário realizado por Asif Kapadia para a Amazon sobre a vida atribulada de Diego Armando Maradona são apenas dois exemplos que põem as fragilidades emocionais de alguns astros do desporto-rei.
No entanto, pouco ou nada se ouve falar da saúde mental dos treinadores, a quem tudo parece exigível: conhecimento tático e técnico, carisma, liderança, experiência. Resiliência, capacidade comunicativa, soft skills. Um bom ‘boneco televisivo’, mestria na negociação e gestão de conflitos, autoridade no balneário. Ser um bom gestor de recursos humanos, ter um conhecimento profundo da realidade dos campeonatos nacionais. E distritais. E das 30 melhores ligas estrangeiras. Admirar Klopp, Guardiola, Mourinho, Bielsa e Sampaoli. Por esta ordem, ou por outra, dependendo da direção do vento competitivo. Ser o primeiro a chegar e o último a sair do centro de treinos. And so on…
Ser treinador acaba por ser uma tarefa hercúlea, dada a enorme pressão colocada nos ombros de quem exerce uma profissão em que se anda “sempre com a mala feita”, nas palavras de Jorge Jesus. Uma pressão quase sempre sem escape, já que de um líder se esperam soluções e não problemas. O desporto, e especialmente o futebol, são hoje ainda caracterizados por uma hiper-masculinidade que desaconselha os treinadores a mostrarem vulnerabilidade, sob pena de serem vistos como ‘fracos’ ou ‘sem pulso’.
Franze-se o sobrolho perante rugas, cabelos brancos, ou mostras de cansaço. Preenche-se cada vez mais os calendários competitivos, fazendo que, tal como os jogadores, os treinadores passem também cada vez mais horas em treinos e estágios e cada vez menos tempo com as famílias. Que o diga Bruno Lage, que desde que assumiu o comando da equipa principal do Benfica teve direito a uma melhora substancial de salário, mas perdeu tempo com os mais queridos:
“O meu filho fez quatro anos e este é o segundo aniversário que perco, isso é que não recupero mais. O nosso sentimento é esse: o tempo não volta atrás, não compramos tempo e o que temos de fazer é aproveitar ao máximo o tempo que está a acontecer”.
Enquanto os jogadores descansam, cabe às equipas técnicas fazerem a avaliação do jogo anterior e a preparação dos seguintes. A vertigem é contínua, e traz consigo uma grande probabilidade de consequências nefastas para a saúde mental (e física), que apesar de ainda pouco visíveis – e pouco discutidas – são bem reais.
Uma curta viagem pelos trilhos da memória leva-nos até ao emocionante discurso de Quinito, no Fórum do Treinador de 2016, em que o técnico setubalense falou do impacto causado pela perda do filho, que o levou a deixar os bancos.
“Não ouvi o meu filho dizer pai pela primeira vez, não vi o meu filho aprender a andar de bicicleta, não o abraçava todos os dias, passavam-se meses que não o abraçava e ele agora não está cá. A culpa é do futebol, há um certo divórcio”.
Apesar de já ter alguns anos, o documentário alemão “Trainer!”, em exibição na plataforma Netflix, ajuda também a perceber que há um ‘lado B’ na vida dos treinadores. Afinal, entre eles e o Olimpo há uma distância bem maior do que aquela imaginada por todos os que assistiram aos anúncios da American Express protagonizados por José Mourinho na década passada.
Em “Trainer!”, o realizador Aljoscha Pause acompanha três jovens treinadores profissionais em treinos, jogos, e no raro tempo que passam em casa, recolhendo ainda depoimentos de uma honestidade pouco comum por parte de nomes mais sonantes como Jürgen Klopp, Hans Meyer ou Armin Veh. O ex-responsável pela formação de treinadores da Federação Alemã, Frank Wormuth (actual treinador do Heracles, da primeira liga holandesa), fala da impossibilidade de preparar treinadores para a pressão “insana” do futebol contemporâneo, onde há apenas “stress, stress e mais stress”.
Tal como os jogadores, os treinadores são hoje também verdadeiros “performers”, que precisam de ser apoiados devidamente. Em alguns clubes – muito poucos ainda – há já esta consciência, e os treinadores são acompanhados e aconselhados por especialistas em psicologia. Mas há muito por fazer, especialmente tendo em conta a assustadora frequência de ‘chicotadas psicológicas’ no futebol atual e a falta de apoio aos treinadores no desemprego. E há também muito a regulamentar neste sector, em que se fazem ‘lifestyle’, ‘executive’, ‘business’ e ‘mental’ coaches num par de fins-de-semana, dificultando, e muito, a separação do trigo e do joio, com prejuízo para quem a eles recorre. 
Ainda que muitos técnicos refiram publicamente que os períodos ‘fora do activo’ são momentos ideais para “recarregar baterias” e “passar tempo com a família”, a verdade é que a falta de equilíbrio entre a vida pessoal e profissional pode torná-los mais propensos a distúrbios depressivos. Especialmente no caso de ex-jogadores que transitam para a função de treinador imediatamente após pendurarem as chuteiras, sem terem qualquer experiência para lá da ‘bolha’ do futebol, o que pode limitar a sua capacidade de separarem a pessoa do profissional.
Num país em que se teima em falar muito pouco de jogo e demasiado do que o rodeia, levar mais a sério a saúde mental de todos os agentes desportivos, incluindo treinadores, seria algo muito benéfico, ajudando potencialmente a evitar mais tragédias e sofrimento em silêncio. É que, no ‘jogo’ da vida, ainda não há videoárbitro…"

To be a show, the show must put on a show

"Eis-nos então novamente nesta altura do ano. Qual? Ora, aquela segunda-feira em que chegamos todos ao trabalho cheios de sono, e já lá vão dois cafés, por termos ficado acordados de madrugada a ver a final de um desporto que não acompanhamos minimamente durante o ano, em que a cada cinco minutos de jogo há paragens em quatro, e, enfim, sobre o qual não conhecemos bem as regras.
Na verdade, a minha Super Bowl preferida foi aquela em que ganhou a Beyoncé. Vá, os puristas que me perdoem - nomeadamente a minha excelsa colega Lídia Paralta Gomes, sumidade no assunto, como se pode verificar AQUI, que até teve a bondade de me explicar devagarinho o que é um pick six -, mas a minha maior razão para ver a Super Bowl (bom, a minha e a de uns quantos milhões, suspeito) é o espectáculo (e digam-me lá uma atleta mais atleta do que JLo, com 50 anos...).
Sim, os Kansas City Chiefs viraram a final nos últimos minutos de forma incrível, e isso também é, obviamente, um espectáculo (que me deixou triste, confesso, não só pela cara de Kendall Roy derrotado em Kyle Shanahan, mas porque os San Francisco 49ers também têm uma mulher como treinadora, que fez história), mas eu só vi esse espectáculo por causa do outro espectáculo - espectáculo esse que é montado nos 30 minutos de intervalo com uma velocidade e eficiência impressionantes.
Confuso? Nem por isso: é tudo uma questão de saber vender o nosso produto. Algo em que também pensava na madrugada anterior, enquanto via um outro espectáculo chamado NBA, no qual qualquer timeout serve para criar um mini espectáculo dentro do espectáculo principal.
Ora, como não podia deixar de ser (pelo menos no meu cérebro é assim), isto tudo leva-nos ao futebol, particularmente ao nosso futebol: ie, uma Liga em que o jogo grande da jornada, Sporting de Braga-Sporting, é mais divulgado pela actuação errática do árbitro do que por outra coisa qualquer (eis outra coisa em que o futebol americano já vai bem mais à frente: todos ouvimos o árbitro a falar e a revelar aos adeptos as suas decisões) e outro, Santa Clara-Paços de Ferreira, que vai sendo indefinidamente adiado à noite, devido ao mau tempo, sob olhar atento das câmaras televisivas, que vão filmando a aplicação em campo de cal viva, uma substância que já é proibida há quase uma década, e acaba por ser jogado no dia seguinte, num relvado com menos condições do que alguns distritais.

É um espectáculo, não é?
No final, Pedrinho, jogador do Paços de Ferreira, desabafou assim: "Esta noite acordei duas ou três vezes e parecia que o hotel ia abaixo. Não sei porque é que o jogo não foi adiado hoje. Sinto-me envergonhado por ser português. Nós vamos lá para fora, para o estrangeiro, por estas razões, não é só por causa das questões financeiras. Acontece, as pessoas tapam os olhos e faz-se de conta que não se passa nada. Chegamos aqui, o campo não está marcado. Choveu 95% dos dias no Norte. Nunca vi o campo do Paços, nem um dos distritais, por marcar. É ridículo, ridículo o que se passou aqui. As coisas acontecem, não quer dizer que tenhamos perdido bem ou mal. Amanhã não sai nada nos jornais. Se fossem os grandes, havia sete ou oito páginas nos jornais. Como é o Santa Clara-Paços, toda a gente tapa os olhos. Vemos o João Félix sair por €120 milhões para a liga espanhola, temos tudo para ser um bom exemplo... mas não somos".
E se seguíssemos os bons exemplos?"

A Esel-Ipluso promove uma formação pós-graduada em 'Educação Desportiva, Corpo e Ética'

"Os progressos da ciência e da técnica, o desenvolvimento da máquina, da divisão do trabalho, a concentração urbana e as condições de alojamento, o aumento dos tempos de lazer e a melhoria dos níveis de vida transformaram a existência dos indivíduos. A civilização tecnicista fez nascer nele a necessidade crescente de movimento, da necessidade de uma actividade física compensadora, de um jogo e fonte de descontracção e de distracção. Nesta perspectiva, o desporto surge como uma espécie de refúgio, permitindo preservar a integridade física e moral do Homem, face a certas ameaças do mundo moderno. Ele é o antídoto da uniformização imposta pelas estruturas sociais actuais e a passividade nascida das novas formas de trabalho e de lazer.
Tendo em conta a importância do desporto, como fato social, e a necessidade de se promover formação avançada, a ESEL-IPLUSO (Escola Superior de Educação da Lusofonia do Instituto Politécnico da Lusofonia) promoveu a criação um curso de Pós-Graduação em “Educação Desportiva, Corpo e Ética”. Esta formação articula-se com a ReLeCo (Comunidade de Investigação e de Aprendizagem), com o mesmo nome da Pós-Graduação, que se insere no CeiED/ULHT. A Coordenação desta Formação é da responsabilidade do autor desta notícia. Para mais informação, veja:
https://www.ipluso.pt/pos-graduacoes/educacao-desportiva-corpo-e-etica."

Revisitar a formação dos recursos humanos no desporto: treinadores de desporto; técnicos de exercício físico e/ou fisiologistas do exercício?

"Os indicadores de prática de exercício físico (EF) e actividade desportiva (AD) em Portugal, comparativamente aos homólogos europeus, são preocupantes, com níveis de sedentarismo de 64%, tendência que tem vindo a piorar geracionalmente (dados do Euro barómetro). Urge, por isso, a generalização inclusiva da prática do EF e da AD que depende, além de outros factores, da necessidade de processos mais qualificados de diagnóstico num quadro variado de condições existentes (pessoas normais e pessoas com condições etiológicas e fisiopatológicas diferenciadas) para que a prática possa ser um importante factor na prevenção e tratamento das doenças não transmissíveis, como as doenças cardiovasculares, respiratórias, oncológicas e mentais e ainda a diabetes.
A qualificação dos recursos humanos assume vital importância, uma vez que o contexto profissional de aconselhamento e prescrição especializada é cada vez mais abrangente, face ao maior reconhecimento dos efeitos benéficos do EF com impacto na saúde das pessoas. Esta qualificação teve um impulso determinante a partir do momento que passou a estar inserida no âmbito da Formação Profissional, desde 1999.
A publicação do enquadramento legal subsequente (DL 271/2009; Despacho nº 5373/2011 de 19 Março; Lei 39/2012 e 40/2012 de 28 de Agosto) permitiram: (1) o reconhecimento da actividade profissional de treinador/a de desporto (TTD) e a de técnico de exercício físico (TEF); (2) o reconhecimento legal das entidades formadoras para além das organizações desportivas públicas e ou/privadas com ou sem Utilidade Pública Desportiva (UPD), entre as quais se destaca o Ensino Superior; (3) a existência do estágio profissionalizante tutorado na formação de certificação de nível; (4) a obrigatoriedade de realizar formação contínua para renovação do título profissional e para a progressão na carreira. Em ambos os casos, TTD e TEF, a obtenção do título profissional pressupõe um modelo de requisitos repartidos entre a formação superior (licenciatura na área do desporto), qualificações profissionais reconhecidas nos termos da Lei e no âmbito do sistema nacional de qualificações, por via da formação ou através de competências profissionais adquiridas e desenvolvidas ao longo da vida, reconhecidas, validadas e certificadas (RVCC).
Em fase de discussão dos diplomas legais que regem, quer o regime da responsabilidade técnica pela direcção e orientação das actividades desportivas desenvolvidas em instalações desportivas que prestam serviços desportivos na área da manutenção da condição física (fitness), designadamente ginásios, academias ou clubes de saúde (healthclubs), quer o regime de acesso e exercício da actividade de TTD merecem algumas reflexões.
Existe, objectivamente, um desfasamento entre o reconhecimento das qualificações dos recursos humanos (RH) e os níveis de enquadramento à luz do Quadro Nacional de Qualificações, QNQ, (DL nº 396/2007, de 31 de dezembro, e Portaria nº 782/2009, de 23 de Julho) e o Quadro Europeu de Qualificações, em manifesto desalinhamento com outras áreas de intervenção profissional (enfermagem, a fisioterapia, a nutrição e a medicina).
Quer o caso do TTD quer o caso do TEF, e se se tiver em conta que as actividades contempladas nos perfis funcionais estabelecidos (Lei nº 39/2012 e 40/2012), se esgotam nos níveis 4 e 5 do QNQ, para os quais é apenas necessária a detenção do ensino secundário. Já as actividades desenvolvidas pelos detentores de Licenciatura, Mestrado e Doutoramento em áreas afins e/ou complementares com as ciências do desporto, deveriam enquadrar-se, de acordo com a Portaria nº 782/2009, nos níveis de qualificação, educação e formação 6, 7 e 8 do QNQ, facto que não se verifica.
No caso do TTD este problema foi parcialmente resolvido com a possibilidade de aos itinerários curriculares académicos específicos (1º ciclo; 2º ciclo e 3º ciclo, conferentes da licenciatura, mestrado e doutoramento) poder existir, mediante justificação comprovada, uma correspondência com os níveis II e II e futuramente IV da formação de treinadores.
No caso dos TEF e porque a carreira não pressupõe níveis de progressão de acordo com as especificidades e natureza de intervenção, existe uma posição clara de algumas Instituições de Ensino Superior (IES) e da associação portuguesa de fisiologistas do exercício (APFE) para resolver esta iniquidade, que passa pela alteração à lei 39/2012 de 28 de Agosto, propondo basicamente:
1. A criação de uma nova carreira profissional, para além da de TEF cuja habilitação de acesso seja, no mínimo, a licenciatura adequada (Ciências do Desporto), sem prejuízo de outra formação ao nível de pós-graduação, com uma estreita articulação com profissionais de outras áreas do saber, nomeadamente médicos, psicólogos, enfermeiros, nutricionistas e fisioterapeutas;
2. O aproveitamento da regulação da profissão de fisiologista do exercício, de modo a corrigir a discrepância existente entre os níveis de educação, formação e qualificação e respectivos descritores, estabelecidos no QNQ, e os requisitos de acesso e as competências funcionais do título profissional de TEF, de tal forma que o fisiologista de exercício e fisiologista do exercício especialista pressuponha, pelos conhecimentos, aptidões, qualificação e formação exigidos, o enquadramento, respectivamente, nos Níveis 6 e 7 do QNQ.
Compreende-se que o acesso à profissão de TEF seja permitido a titulares de cursos profissionais e a titulares de cursos superiores, tal como a referida Lei prevê, considerando as diferenças decorrentes da formação profissional e da formação superior, nomeadamente através do reconhecimento e atribuição do nível de qualificação de acordo com o respectivo grau de formação académica.
Coisa diferente, porém, é exigir carreiras distintas para conteúdos funcionais complementares e, para além disso, assumirem-se designações pouco consensuais na comunidade científica, facto que levanta dúvidas pela incongruência conceptual (1) e dificuldade de operacionalização (2). Com base nesta proposta, pode-se inferir que a inexistência de um quadro legal que preveja e discipline a actividade do licenciado com formação superior, num contexto de: i) intervenção multidisciplinar na prescrição, supervisão e acompanhamento do EF e AD à população saudável e pessoas portadoras de patologias não impeditivas e/ou de doenças não transmissíveis, incluindo as que tenham condições clínicas ou apresentem risco elevado; e ii) prevenção de factores de risco, lesões desportivas e optimização do rendimento desportivo, seja unicamente assumido pelo fisiologista do exercício?
Porquê o fisiologista do exercício e não o prescritor do exercício, o metodólogo do exercício e especialista em exercício, o “biomecanicista” do exercício, ou mesmo por bondade legislativa, o TEF?
Ou será que foi a necessidade de criar um quadro legal regulador da profissão e da actividade do fisiologista do exercício, procurando reconhecer e consagrar um correspondente título profissional (estabelecer o seu conteúdo funcional, os deveres, as condições e os requisitos habilitacionais académicos de acesso ao título), que provocou a legítima discussão sobre a disparidade entre as habilitações académicas e o título profissional no âmbito do QNQ?
E o que se seguirá, se assim for?
A par da alteração das condições de realização profissional, vem a obrigatoriedade da modificação, por parte das IES e do sistema cientifico e tecnológico nacional (SCTN), da matriz curricular e designação das unidades de ensino e graus dos cursos conferentes de grau em Portugal? E, já agora, quem será a instituição que irá regular o processo de certificação e adequação de itinerários curriculares das IES, a exemplo do que sucede com as Federações desportivas dotadas de UPD para o título de TTD?
Estamos a caminhar para mais uma deriva “conceptualista” e “corporativista” com a tentativa institucionalizada de “biologização” do EF e da AD, com a proposta de criação de uma nova classe profissional: “fisiologistas do exercício”. Se a preocupação, legítima, for a saúde das pessoas, reconhecendo a falha que a supramencionada lei (39/2012) possui em não incluir o diagnóstico e prescrição especializada de EF e AD, adaptados a pessoas com patologias não impeditivas e/ou doenças não transmissíveis, relativamente às quais o EF tenha um papel importante, quer em termos profiláticos e de prevenção então, mais do que se discutir a designação:
1. Porque não propor alterações no âmbito das competências, só realizáveis num quadro de formação superior, limitando a intervenção na prescrição do exercício físico, em populações com necessidades especiais e em espaços de fitness e saúde, a profissionais com formações pós-graduadas, mestrados e Doutoramentos na área especifica de intervenção?
2. E, ao ser assim, não obstante a disparidade que irá ser gerada com carreiras complementares em termos de qualificações necessárias (TTD e TEF), porque não requerer para os licenciados em ciências do desporto e Ed. Física o nível 6 do QNQ e para os pós-graduados o nível 7 do QNQ, desde que satisfeita a condição de contemplarem em cada um dos itinerários curriculares das IES as competências necessárias e suficientes para que esta equiparação seja possível?
3. E, ao ser assim, independentemente da existência de uma APFE, com maior ou menor influência “lobista” na esfera governamental, cuja pretensão cria engulhos conceptuais desnecessários à bondade da proposta, porque não se criam, entre os TEF, níveis de intervenção a que correspondem níveis de qualificação determinados (respeitando o QNQ) tal como existem nas cédulas de treinador desportivo (I a IV)? Como exemplo, competiria ao nível I e II (níveis 4 e 5 QNQ) entre outros, o planeamento e prescrição aos utentes de baixo risco (sem factores de risco de doença cardiovascular, assintomáticos e sem doença crónica conhecida), sob coordenação e supervisão do técnico responsável, das actividades desportivas na área da manutenção da condição física (fitness) e a orientação e condução técnicas das actividades desportivas na área da manutenção da condição física (fitness) desenvolvidas nas instalações desportivas.
Competiria ao nível III e IV (níveis 6 e 7 do QNQ) entre outros, o diagnóstico e prescrição especializada de EF e AD adaptados a pessoas com patologias não impeditivas e/ou doenças não transmissíveis, relativamente às quais o EF tenha um papel importante, quer em termos profiláticos e de prevenção, quer como coadjuvante no tratamento.
O percurso profissional não pode ser compreendido, exclusivamente, como meio de obtenção de graus formativos numa perspectiva meramente funcionalista. O processo formativo deve fornecer instrumentos de qualificação e desenvolvimento de competências que possibilitem o exercício adequado da função, considerando as idiossincrasias dos níveis e contextos onde intervêm, fundamentais para a construção de uma imagem e de uma reputação, ambas percebidas como sustentação da credibilidade profissional e social que a actividade requer, independentemente do nível de prática e contexto de intervenção.
Modificar as competências do já legislado para melhor apetrechar os profissionais é uma preocupação determinante. Fazê-lo na estrita dependência e necessidade de corrigir discrepâncias existentes entre os níveis de educação, formação e qualificação e respectivos descritores, estabelecidos no QNQ, e os requisitos de acesso e as competências funcionais do título profissional de TEF nela regulados, salvaguardando o correto enquadramento e distinção enquanto carreira profissional nos níveis 6, 7 e 8 do QNQ, seria melhor ainda. Fazer depender tudo isto do reconhecimento e regulação legal das profissões e actividades do Fisiologista do Exercício e do Fisiologista do Exercício especialista, está profundamente enviesado e, acima de tudo, não contribui para a resolução de um problema."

Cadomblé do Vata (Bitaites...)

"1. Coisas que se descobrem em Espanha... é mais fácil aterrar um avião sem uma roda e um motor, do que fazer do Sporting campeão.
2. Weigl ficou fora dos convocados devido a "infecção respiratória"... 20 milhões pelo "pulmão do meio campo" e não aguenta 30 dias de futebol português.
3. O Sporting CP perdeu em Braga e agora quer vetar o Jorge Sousa nos jogos deles... uma equipa que não troca 3 passes seguidos e que com 2 pontas de lança disponíveis, convoca só 1 para um jogo desta importância, é capaz de estar a vetar o "Jorge" errado.
4. A Dra. Ana Gomes manifestou preocupação com a possibilidade de Rui Pinto poder ser julgado por algum dos 44 juízes que fazem parte de uma lista de supostos beneficiários de bilhetes para ver o SL Benfica... no fundo ela teme que algum destes juízes, tenha tanta pena do estado em que está o Sporting CP, que até se sinta tentado em beneficiar-lo no processo interposto pelos verdes e brancos, que conduziu à prisão do hacker.
5. Ainda só agora entramos na 2ª volta da temporada 19/20 e o Benfica já se começa a movimentar no mercado da época 20/21... Yony vai deixar de fazer concorrência no banco a Yota, transferindo-se para o Corinthians em troca de Pedrinho que vem discutir lugar no 11 com o Cervinho."

A falsidade do 'canal isento'

"Aquando do lançamento do novo canal da FPF, imperou um discurso de diferenciação, que seria um canal para falar apenas de futebol, isento e sem polémicas, que rapidamente “ganhou adeptos”, incluído alguns Benfiquistas que certamente se deixaram levar por tamanha e falsa retórica.
Contudo, desde logo, algo não batia certo. Qual a razão para um canal que pretendia ser isento, imparcial e respirar apenas futebol, contratar - quase que por regra – de forma directa ou indirecta, no presente ou no passado, apenas jornalistas e profissionais ligados a FC Porto e Sporting CP? E mais, profissionais ligados a uma empresa de comunicação (YoungNetwork), que no período de Bruno de Carvalho, foram responsáveis pelo maior ruído e lamaçal a que alguma vez se assistiu no futebol Português. Falamos naturalmente, da anti Benfiquista confessa, Sofia Oliveira. Entretanto, já tivemos um Vice Presidente do Conselho de Arbitragem, João Ferreira, “chamado” excepcionalmente ao canal, para justificar lances num jogo frente ao Belenenses SAD, em que o SL Benfica foi claramente prejudicado, numa tentativa forçada de nebular a verdade. Tudo isto seria justificável, se o canal não apregoasse a diferenciação que afinal não existe, e muito menos a isenção que todos já percebemos ser igualmente fantasiosa.
Fantasiosa e cada vez mais a descoberto, como comprova a entrevista a Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, envolto na polémica do murro do Jamor, que utilizou o canal da FPF para limpeza de imagem, aproveitando ainda, para atacar SL Benfica, arbitragens e deixar clima de suspeição no ar. 
Os casos foram-se multiplicando e temos agora mais duas situações, em poucos dias, que elucidam as reais intenções e posicionamento do canal “isento” da FPF:
1. Pedro Sousa, actual director do canal, conhecido adepto e antigo director de comunicação do SCP, veio pedir esclarecimentos ao Conselho de Arbitragem sobre a arbitragem de Jorge Sousa, no último SC Braga x Sporting CP. Qual o motivo? O que aconteceu neste jogo, para além das queixas infundadas de dirigentes, treinadores e jogadores leoninos? Porquê fazê-lo neste jogo e não em tantas dezenas de outros jogos bem mais polémicos que o jogo de sentido único no Municipal de Braga?
2. No programa “Futebol Total”, foi lançado o tema de espectadores e taxa de ocupação, da época 18/19, nos estádios dos principais campeonatos europeus. Qual o espanto quando na Liga NOS são apresentados valores que não correspondem à verdade, colocando o FC Porto como clube com a maior taxa de ocupação (82%), ignorando e adulterando, os reais números do SL Benfica (83%), como se pode facilmente confirmar no site da Liga NOS. Qual o intuito? Já todos sabemos que o número de espectadores no Estádio do Dragão é adulterado, com o valor final a bater sempre com o número da camisola do jogador que marcou o primeiro golo. Agora, não é admissível que estes malabarismos aconteçam no canal oficial da FPF. Incompetência ou manipulação?"

Dragartos!

"Avanços no megaprocesso que os alimenta. 
É vê-los espernear, afinal bebem todos da mesma água.
Uns, verdes, têm nos emails o seu D. Sebastião, com o 23, o 24 e o 25 a emergir do nevoeiro, tal e qual emergiram o 19, 20, 21 e 22.
Outros, azuis, combatem a inevitabilidade do seu desdouro com a “culpa do Benfica”.
E enquanto o nevoeiro não levanta, a culpa não morre, nem solteira, nem casada.
Desenganemo-nos portanto, benfiquistas, que eles querem a verdade. A verdade querêmo-la nós, porque nos libertará.
Vejamos então como boas notícias, a transição do megaprocesso Benfica, do DIAP para o DCIAP. Talvez o processo perca o “mega” e ganhe um plural. E que rapidamente se chegue ao fim de múltiplos processos menores.
É que já todos perceberam, não há mais nada. Os “crimes” do Benfica encerram-se nas estorietas truncadas do Adão, do Piriquito e das bolachas furtadas à Magda.
Aqui o Polvo dorme descansado, e mais benfiquista não há."

Honestidade selectiva!!!



"Honestidade intelectual é algo que os três membros do jornal oficial do Futebol Clube do Porto não têm, nem nuca tiveram. Felizmente, vivemos na “era da internet” onde tudo o que é dito e escrito perdura no tempo.
O vídeo fala por si, mas é sempre curioso ver que para os 3 “especialistas” os foras de jogo posicionais dependem não do lance, mas sim da camisola. O que não deixa de ser normal, uma vez que estão a defender os interesses do clube para o qual, indirectamente, trabalham. O problema é que as equipas de arbitragem estão a analisar os lances da mesma forma.
Nós, como sempre, pedimos coerência e igualdade de tratamento. As regras têm de ser iguais para todos.
Infelizmente, estamos em Portugal e o novo “Apito Dourado” veio para ficar."

Ciclo intenso

"Será já daqui a algumas horas (19h15) que a nossa equipa voltará a entrar em campo para tentar obter mais um bom resultado. Desta feita, o adversário será o Famalicão, que ocupa a quinta posição no Campeonato a apenas um ponto do terceiro classificado, e a competição é a Taça de Portugal. 
Hoje, no Estádio da Luz, será disputada a primeira mão da meia-final da prova-rainha do futebol português e o objectivo passa, depois de eliminarmos Cova da Piedade, Vizela, Braga e Rio Ave, por nos colocarmos numa posição vantajosa para encararmos a segunda mão com boas perspectivas de apuramento para a final. Desde 2017 que não chegamos ao Jamor (derrotámos o V. Guimarães por 2-1) e esse é o palco em que ambicionamos sempre actuar e celebrar mais uma conquista.
Na conferência de Imprensa de antevisão à partida, Bruno Lage assegurou que a equipa tem “tremenda confiança para realizar um excelente jogo no Estádio da Luz” e referiu que, neste ciclo de jogos intenso e exigente, “o importante é a equipa estar sempre focada para dar uma boa resposta a cada momento”.
E trata-se, de facto, de mais um conjunto alargado de jogos num curto espaço de tempo, no âmbito de três competições distintas, que obrigará a nossa equipa a simultaneamente manter-se focada e a redireccionar o foco de forma continuada e acelerada. Começou na sexta-feira passada, continua hoje e incluirá outras sete partidas até ao dia 2 de Março. Assim, ao jogo com o Famalicão hoje, seguir-se-ão FC Porto, dia 8, Famalicão, dia 11, Braga, dia 15, Shakhtar, dias 20 e 27, Gil Vicente, dia 24, e Moreirense, dia 2 de Março.
Tendo como referência o jogo de hoje, com o Famalicão, e o último deste ciclo, frente ao Moreirense, serão oito jogos em somente 28 dias. Ou seja, um desafio a cada três dias e meio, o que significa igualmente, por outro lado, que serão oito oportunidades para a nossa equipa obter outros tantos bons resultados e para os benfiquistas, por sua vez, continuarem a apoiar incessantemente a nossa equipa e a ajudá-la a atingir os objectivos a que esta se propõe: ser campeã nacional, vencer a Taça de Portugal e chegar o mais longe possível na Liga Europa.
#PeloBenfica"

Lixívia 19


Tabela Anti-Lixívia
Benfica..... 54 (0) = 54
Corruptos. 47 (+13) = 34
Sporting.. 32 (+8) = 24

Mais do mesmo!!!

Na Luz, tivemos um penalty que não seria marcado em mais lado nenhum... até desculpo o árbitro, mas o VAR só não viu, porque não quis... Em caso de dúvida é muito mais 'saudável' marcar contra o Benfica!!!
Existe falta fora da área, mas dentro da área não existe nada, mergulho evidente...

Em Setúbal, os Corruptos 'conseguiram' marcar um golo (estava 0-0), onde existe fora-de-jogo em dois momentos diferentes, tudo isto com o VAR, e o golo foi validado!!!
- no primeiro momento, o Soares está claramente fora-de-jogo, é discutível afirmar que 'teve' influência na jogada, mas eu, pessoalmente, neste tipo de jogadas, acho que o fora-de-jogo deve ser marcado, pois o jogador do Setúbal que 'cortou' a bola, fê-lo porque tinha o Soares nas suas 'costas'...
- no segundo momento, o Mbemba, tem mesmo que saltar para não tocar na bola, não interessa se a tapa ou deixa de tapar a visão do guarda-redes, ao estar na trajectória da bola, prejudica o tempo de reacção do guarda-redes...
Na parte final do jogo, o Mbemba fez penalty, empurrando um adversário nas costas, inacreditável a ausência de repetições e do VAR neste lance...
No início do jogo não me pareceu que todos os jogadores do Setúbal estivessem 'comprados', mas depois dos dois primeiros golos (praticamente de seguida), desistiram completamente do jogo, ainda na 1.ª parte...!!!

Em Braga, choradeira vergonhosa dos Lagartos no final da partida, quando o grande erro, foi mais um penalty contra o Sporting que ficou por marcar:
- na Luz, houve uma falta igualzinha, com o Cervi a ser derrubado fora da área, por um adversário! O Coates não tem qualquer intenção de jogar a bola, só de fazer a obstrução!
O critério dos Amarelos, o alibi para a derrota, foi relativamente normal: sim o Galeno podia ter ido para a Rua, tal como o Wendell...

Anexos (I):
Benfica
1.ª-Paços de Ferreira(c), V(5-0), M. Oliveira (L. Ferreira), Prejudicados, (6-0), Sem influência
2.ª-B SAD(f), V(0-2), Veríssimo (Xistra), Prejudicados, (0-4), Sem influência
3.ª-Corruptos(c), D(0-2), Sousa (Almeida), Prejudicados, Impossível contabilizar
4.ª-Braga(f), V(0-4), Almeida (Rui Costa), Prejudicados, Beneficiados, (1-4), Sem influência
5.ª-Gil Vicente(c), V(2-0), Pinheiro (L. Ferreira), Nada a assinalar
6.ª-Moreirense(f), V(1-2), Soares Dias (Mota), Nada a assinalar
7.ª-Setúbal(c), V(1-0), Martins (Esteves), (2-0), Prejudicados, Sem influência
8.ª-Tondela(f), V(0-1), Hugo (Nobre), Nada a assinalar
9.ª-Portimonense(c), V(4-0), Mota (V. Ferreira), Nada a assinalar
10ª-Rio Ave(c), V(2-0), Xistra (Esteves), Prejudicados, Sem influência
11.ª-Santa Clara(f), V(1-2), Soares Dias (R. Oliveira), Prejudicados, (1-3), Sem influência
12.ª-Marítimo(c), V(4-0), Veríssimo (L. Ferreira), Nada a assinalar
13.ª-Boavista(f), V(1-4), Sousa (Malheiro), Prejudicados, (1-5), Sem influência
14.ª-Famalicão(c), V(4-0), Rui Costa (Narciso), Nada a assinalar
15.ª-Guimarães(f), V(0-1), Almeida (Rui Costa), Nada a assinalar
16.ª-Aves(c), V(2-1), Xistra (Nobre), Prejudicados, (3-1), Sem influência
17.ª-Sporting(f), V(0-2), Hugo (Sousa), Prejudicados, Sem influência
18.ª-Paços de Ferreira(f), V(0-2), M. Oliveira (Esteves), (0-3), Prejudicados, Sem influência
19.ª-B SAD(c), V(3-2), Almeida (R. Oliveira), (3-1) Prejudicados, Sem influência

Sporting
1.ª-Marítimo(f), E(1-1), Martins (Hugo), Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
2.ª-Braga(c), V(2-1), Godinho (Nobre), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Portimonense(f), V(1-3), Xistra (V. Santos), Beneficiados, (2-3), Impossível contabilizar
4.ª-Rio Ave(c), D(2-3), Pinheiro (Narciso), Beneficiados, Prejudicados, (3-5), Sem influência
5.ª-Boavista(f), E(1-1), Sousa (V. Ferreira), Beneficiados, (2-1), (+1 ponto)
6.ª-Famalicão(c), D(1-2), Hugo (Nobre), Nada assinalar
7.ª-Aves(f), V(0-1), Xistra (Nobre), Nada a assinalar
8.ª-Guimarães(c), V(3-1), Soares Dias (Narciso), Nada a assinalar
9.ª-Paços de Ferreira(f), V(1-2), Rui Costa (Xistra), Beneficiados, Impossível contabilizar
10.ª-Tondela(f), D(1-0), Veríssimo (Mota), Nada a assinalar
11.ª-Belenenses(c), V(2-0), M. Oliveira (L. Ferreira), Nada a assinalar
12.ª-Gil Vicente(f), D(3-1), Hugo (Esteves), Beneficiados, Sem influência
13.ª-Moreirense(c), V(1-0), Soares Dias (V. Santos), Beneficiados, (0-1), (+3 pontos)
14.ª-Santa Clara(f), V(0-4), Mota (Nobre), Beneficiados, (1-4), Sem influência
15.ª-Corruptos(c), D(1-2), Sousa (Xistra), Prejudicados, (1-1), (-1 ponto)
16.ª-Setúbal(f), V(1-3), Martins (M. Oliveira), Prejudicados, (1-4), Sem influência
17.ª-Benfica(c), D(0-2), Hugo (Sousa), Beneficiados, Sem influência
18.ª-Marítimo(c), V(1-0), Rui Costa (Narciso), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
19.ª-Braga(f), D(1-0), Sousa (Esteves), Beneficiados, (2-0), Sem influência

Corruptos
1.ª-Gil Vicente(f), D(2-1), Almeida (Xistra), Nada a assinalar
2.ª-Setúbal(c), V(4-0), Mota (V. Santos), Nada a assinalar
3.ª-Benfica(f), V(0-2), Sousa (Almeida), Beneficiados, Impossível contabilizar
4.ª-Guimarães(c), V(3-0), Xistra (Nobre), Beneficiados, Prejudicados, (4-2), Impossível contabilizar
5.ª-Portimonense(f), V(2-3), Rui Costa (V. Santos), Beneficiados, (2-1), (+3 pontos)
6.ª-Santa Clara(c), V(2-0), Godinho (Rui Oliveira), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar
7.ª-Rio Ave(f), V(0-1), Almeida (Sousa), Beneficiados, Impossível contabilizar
8.ª-Famalicão(c), V(3-0), Veríssimo (L. Ferreira), Nada a assinalar
9.ª-Marítimo(f), E(1-1), Sousa (Almeida), Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
10.ª-Aves(c), V(1-0), Malheiro (Rui Costa), Nada a assinalar
11.ª-Boavista(f), V(0-1), Almeida (V. Santos), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
12.ª-Paços de Ferreira(c), V(2-0), Martins (Nobre), Nada a assinalar
13.ª-Belenenses(f), E(1-1), Pinheiro (L. Ferreira), Nada a assinalar
14.ª-Tondela(c), V(3-0), M. Oliveira (V. Santos), Beneficiados, (3-1), Sem influência
15.ª-Sporting(f), V(1-2), Sousa (Xistra), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
16.ª-Moreirense(f), V(2-4), Soares Dias (V. Santos), Beneficiados, (3-2), (+3 pontos)
17.ª-Braga(c), D(1-2), Xistra (Martins), Beneficiados, Sem influência
18.ª-Gil Vicente(c), V(2-1), R. Oliveira (V. Santos), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
19.ª-Setúbal(f), V(0-4), Mota (M. Oliveira), Beneficiados, (1-3), Impossível contabilizar

Anexos (II):
Árbitros:
Benfica
Almeida - 3
Soares Dias - 2
Veríssimo - 2
Sousa - 2
Xistra - 2
Hugo - 2
M. Oliveira - 2
Pinheiro - 1
Martins - 1
Mota - 1
Rui Costa - 1

Sporting
Hugo - 3
Sousa - 3
Xistra - 2
Soares Dias - 2
Martins - 2
Rui Costa - 2
Godinho - 1
Pinheiro - 1
Veríssimo - 1
M. Oliveira -1
Mota - 1

Corruptos
Almeida - 3
Sousa - 3
Xistra - 2
Mota - 2
Rui Costa - 1
Godinho - 1
Verissimo - 1
Malheiro - 1
Martins - 1
Pinheiro - 1
M. Oliveira - 1
Soares Dias - 1
R. Oliveira - 1

VAR's:
Benfica
L. Ferreira - 3
Esteves - 3
Rui Costa - 2
Nobre - 2
R. Oliveira - 2
Xistra - 1
Almeida - 1
Mota - 1
V. Ferreira - 1
Malheiro - 1
Narciso - 1
Sousa - 1

Sporting
Nobre - 4
Narciso - 3
V. Santos - 2
Xistra - 2
Esteves - 2
Hugo - 1
V. Ferreira - 1
Mota - 1
L. Ferreira - 1
M. Oliveira - 1
Sousa - 1

Corruptos
V. Santos - 6
Almeida - 2
Nobre - 2
L. Ferreira - 2
Xistra - 2
V. Santos - 1
Rui Oliveira - 1
Sousa - 1
Rui Costa - 1
Martins - 1
M. Oliveira - 1

Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Soares Dias - 2 + 0 = 2
Hugo - 2 + 0 = 2
Almeida - 2 + 0 = 2
Rui Costa - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Xistra - 0 + 1 = 1
Mota - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1
Sousa - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1

Sporting
Xistra - 2 + 1 = 3
Martins - 2 + 0 = 2
Sousa - 2 + 0 = 2
Hugo - 1 + 1 = 2
Mota - 1 + 1 = 2
Nobre - 0 + 2 = 2
Esteves - 0 + 2 = 2
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1
M. Oliveira - 0 + 1 = 1

Corruptos
Almeida - 3 + 2 = 5
Sousa - 3 + 1 = 4
V. Santos - 0 + 3 = 3
Xistra - 0 + 2 = 2
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
M. Oliveira - 0 + 1 = 1

Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Almeida - 3 + 1 = 4
Xistra - 2 + 1 = 3
Sousa - 2 + 1 = 3
Rui Costa - 1 + 2 = 3
L. Ferreira - 0 + 3 = 3
Esteves - 0 + 3 = 3
Soares Dias - 2 + 0 = 2
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Hugo - 2 + 0 = 2
M. Oliveira - 2 + 0 = 2
Mota - 1 + 1 = 2
Nobre - 0 + 2 = 2
R. Oliveira - 0 + 2 = 2
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1

Sporting
Hugo - 3 + 1 = 4
Sousa - 3 + 1 = 4
Xistra - 2 + 2 = 4
Nobre - 0 + 4 = 4
Narciso - 0 + 3 = 3
Soares Dias - 2 + 0 = 2
Martins - 2 + 0 = 2
Rui Costa - 2 + 0 = 2
Mota - 1 + 1 = 2
M. Oliveira - 1 + 1 = 2
Esteves - 0 + 2 = 2
Godinho - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1

Corruptos
V. Santos - 0 + 6 = 6
Almeida - 3 + 2 = 5
Sousa - 3 + 1 = 4
Xistra - 2 + 1 = 3
Rui Costa - 1 + 2 = 3
Mota - 2 + 0 = 2
Martins - 1 + 1 = 2
Rui Oliveira - 1 + 1 = 2
M. Oliveira - 1 + 1 = 2
Nobre - 0 + 2 = 2
L. Ferreira - 0 + 2 = 2
Godinho - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1

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