quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Vitória tranquila!

Benfica 36 - 23 Presov
22-12


Vitória esperada, confirmando o bom momento da equipa, e com o regresso da maioria dos lesionados...

4 jogos, 4 vitórias, só faltam 2 partidas, com uma vantagem de 4 pontos, sobre os dois perseguidores... até perdendo por vantagem curtas, podemos garantir o 1.º lugar, pela diferença de golos!!! Mas não é necessário complicar: ganhar aos Suíços na Luz, na próxima jornada, e o 1.º lugar é nosso, garantindo um melhor emparelhamento para a próxima fase...

Nova derrota...

Benfica 58 - 72 Derthona
16-21, 16-20, 14-16, 12-15


Só um Benfica no seu melhor poderia discutir estes jogos, e infelizmente este início de época foi demasiado atribulado na questão das lesões e das inscrições, deixando neste momento vários jogadores longe do seu melhor momento de forma... e o o Rorie ainda de fora!

Lixívia (24/25) 9 (-1 jogo)


Tabela Anti-Lixívia
Sporting..... 27 (0) = 27
Braga..........17 (-5) = 22
Benfica.......19 (-2) = 21 (-1 jogo)
Corruptos..24 (+10) = 14

Mais uma semana vergonhosa, onde a dualidade de critérios foi mais uma vez desmascarada!

Em Famalicão, um penalty claro contra o Sporting, com 0-0 no marcador, mesmo antes do intervalo! Pisão claro... jogou a bola? Sim, mas depois pisou. Não merecia Vermelho, mas era falta!!!

Isto numa partida onde disciplinarmente a Lagartada voltou a distribuir fruta, e acabou o jogo somente com um Amarelo! São 7 Amarelos em 9 jornadas! Deve ser recorde!!!
Pessoalmente, o lance do Nuno Santos, não era para Vermelho, mas seria para Amarelo... o Verdíssimo nem falta marcou!

O Famalicão já não tinha o seu melhor marcador, ficou sem um dos melhores jogadores por lesão na 1.ª parte, o outro jogador 'decisivo' do Fama, levou uma porradona antes do intervalo e ficou debilitado... e antes de acabar ainda tivemos outro jogador com a cabeça aberta!!!

A nomeação do Verdissimo, para um jogo fora do Sporting, após uma deslocação da Champions, num campo onde o Benfica tinha perdido pontos, não foi por acaso! O Verdíssimo esta época, parece que está destinado aos jogos fora complicados dos Lagartos e dos Corruptos!!!

Em Braga e na Vila das Aves, nada de especial se passou em termos de arbitragem... Agora, no AVS-Corruptos, com o ex-treinador do AVS no banco dos Corruptos, com um ex-jogador dos Corruptos, a jogar como defesa-direito do AVS, fazendo uma exibição horrível, com ligação a vários golos sofridos... Será que o MP vai investigar?! O mais engraçado é que ao intervalo, o treinador dos Corruptos, estava zangado com o mesmo jogador do AVS!!!!!

Na Luz, mais um escândalo!
A não expulsão do Panzo, aos 7 minutos, com o VAR Vasco Santos a ver tudo sentado na cadeirinha, é simplesmente vergonhoso!
O penalty no 2.º tempo, para mim, tendo em conta o critério usado, quando outras equipas estão envolvidas, deveria ter sido marcado: a bola bate no queixo do defesa, mas depois desvia para o braço aberto, aumentando a volumetria!

Mas mais grave: durante toda a partida, o Moedinhas, assinalou na dúvida sempre contra o Benfica, em tudo!


Anexos (I):
Benfica
1.ª-Famalicão(f), D(2-0), Veríssimo(Malheiro, H. Coimbra), Prejudicados, (2-1), Impossível contabilizar
2.ª-Casa Pia(c), V(3-0), Vasilica(L. Ferreira, N. Cunha), Nada a assinalar
3.ª-Estrela(c), V(1-0), Malheiro(Esteves, Felisberto), Prejudicados, Sem influência
4.ª-Moreirense(f), E(1-1), Narciso(V. Santos, N. Manso), Prejudicados, (1-2), (-2 pontos)
5.ª-Santa Clara(c), V(4-1), C. Pereira(Rui Costa, H. Santos), Beneficiados, (3-1), Impossível contabilizar
6.ª-Boavista(f), V(0-3), Pinheiro(Martins, H. Ribeiro), Prejudicados, (0-5), Sem influência
7.ª-Gil Vicente(c), V(5-1), Nogueira(Rui Oliveira, F. Silva), Nada a assinalar
9.ª-Rio Ave(c), V(5-0)Martins(V. Santos, A. Dias), Prejudicados, (0-6), Sem influência

Sporting
1.ª-Rio Ave(c), V(3-1), Gonçalves(Nobre, N. Pereira), Nada a assinalar
2.ª-Nacional(f), V(1-6), Godinho(Esteves, N. Pires), Nada a assinalar
3.ª-Farense(f), V(0-5), Martins(Veríssimo, Vaz Freire), Beneficiados, (0-4), Sem influência
4.ª-Corruptos(c), V(2-0), Godinho(Martins, H. Ribeiro), Nada a assinalar
5.º-Arouca(f), V(0-3), Pinheiro(Gonçalves, Carneiro), Beneficiados, (0-2), Impossível contabilizar
6.ª-AFS(c), V(3-0), Baixinho(Rui Costa, J. Bessa Silva), Prejudicados, Sem influência
7.ª-Estoril(f), V(0-3), J. Gonçalves(Esteves, G. Vaz Freire), Nada a assinalar
8.ª-Casa Pia(c), V(2-0), Nogueira(C. Pereira, H. Santos), Beneficiados, Sem influência
9.ª-Famalicão(f), V(0-3), Veríssimo(Malheiro, G. Vaz Freire), Beneficiados, (1-3), Impossível contabilizar

Corruptos
1.ª-Gil Vicente(c), V(3-0), C. Pereira(V. Santos, J. Bessa Silva), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
2.ª-Santa Clara(f), V(0-2), Veríssimo(Rui Oliveira, C. Campos), Beneficiados, Impossível contabilizar
3.ª-Rio Ave(c), V(2-0), Vasilica(Narciso, P. Brás), Nada a assinalar
4.ª-Sporting(f), D(2-0), Godinho(Martins, H. Ribeiro), Nada a assinalar
5.ª-Farense(c), V(2-1), Almeida(B. Costa, J. Fernandes), Beneficiados, (0-1), (+3 pontos)
6.ª-Guimarães(f), V(0-3), Veríssimo(Melo, S. Jesus), Nada a assinalar
7.ª-Arouca(c), V(4.0), Narciso(Martins, B. Jesus), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
8.ª-Braga(c), V(2-1), Pinheiro(Narciso, V. Marques), Beneficiados, (1-2), (+3 pontos)
9.ª-AVS(f), V(0-5), Nogueira(Rui Costa, N. Manso), Nada a assinalar

Braga
1.ª-Estrela(c), E(1-1), Baixinho(Rui Costa, H. Santos), Nada a assinalar
2.ª-Boavista(f), V(0-1), Nobre(Pinheiro, L. Maia), Nada a assinalar
3.ª-Moreirense(c), V(3-1), Almeida(M. Oliveira, J. Bessa Silva), Nada a assinalar
4.ª-Gil Vicente(f), E(0-0), Veríssimo(Rui Costa, H. Santos), Prejudicados, (0-1), (-2 pontos)
5.ª-Guimarães(c), D(0-2), Godinho(M. Oliveira, J. Bessa Silva), Beneficiados, Sem influência
6.ª-Nacional(f), V(0-3), Malheiro(C. Pereira, T. Costa), Nada a assinalar
7.º-Rio Ave(c), V(4-0), C. Pereira(Rui Costa, A. Dias), Beneficiados, Impossível contabilizar
8.ª-Corruptos(f), D(2-1), Pinheiro(Narciso, V. Marques), Prejudicados, (1-2), (-3 pontos)
9.ª-Farense(c), V(2-0), J. Gonçalves(Godinho, R. Teixeira), Nada a assinalar

Anexos(II)
Penalty's (Favor/Contra):
Benfica
1/0

Sporting
5/0

Corruptos
5/1

Braga
0/1

Anexos(III):
Cartões:
A) Expulsões (Favor/Contra)
Minutos (Favor-Contra = Superioridade/Inferioridade):
Benfica
0/0
Minutos:
0+0+0+0+0+0+0+0+0-0+0+0+0+0+0+0+0+0=0

Sporting
0/0
Minutos:
0+0+0+0+0+0+0+0+0-0+0+0+0+0+0+0+0+0=0

Corruptos
4/0
Minutos:
18+34+55+0+0+0+52+0+0-0+0+0+0+0+0+0+0+0=159 (superioridade)

Braga
0/1
Minutos:
0+0+0+0+0+0+0+0+0-0+0+0+0+41+0+0+0+0=-41 (inferioridade)

B) Amarelos / Faltas assinaladas
Contra (antes dos 60m) / Faltas contra - Faltas a favor / Adversários (antes dos 60m)
Benfica
16(10) / 83- 85 / 19(6)

Sporting
7(4) / 87 - 111 / 20(14)

Corruptos
20(10) / 129 - 108 / 21(15)

Braga
15(5) / 123 - 100 / 28(14)

Anexos (IV):
Com influência (árbitros ou Var's):
Benfica
Narciso - -2
V. Santos - -2

Sporting
-

Corruptos
Narciso - +5
Almeida - +3
B. Costa - +3
Pinheiro - +3
C. Pereira - +2
V. Santos - +2
Martins - +2

Braga
Veríssimo - -2
Rui Costa - -2
Pinheiro - -3
Narciso - -3

Anexos(V):
Árbitros - Total - (Casa/Fora):
Benfica
Veríssimo - 1 - (0/1)
Vasilica - 1 - (1/0)
Malheiro - 1 - (1/0)
Narciso - 1 (0/1)
C. Pereira - 1 (1/0)
Pinheiro - 1 (0/1)
Nogueira - 1 (1/0)
Martins - 1 (1/0)

Sporting
Godinho - 2 - (1/1)
J. Gonçalves - 2 - (1/1)
Martins - 1 (0/1)
Pinheiro - 1 (0/1)
Baixinho - 1 (1/0)
Nogueira - 1 (1/0)
Veríssimo - 1 (0/1)

Corruptos
Veríssimo - 2 (0/2)
C. Pereira - 1 - (1/0)
Vasilica - 1 (1/0)
Godinho - 1 (0/1)
Almeida - 1 (1/0)
Narciso - 1 (1/0)
Pinheiro - 1 (1/0)
Nogueira - 1 (0/1)

Braga
Baixinho - 1 - (1/0)
Nobre - 1 (0/1)
Almeida - 1 (1/0)
Veríssimo - 1 (0/1)
Godinho - 1 (1/0)
Malheiro - 1 (0/1)
C. Pereira - 1 (1/0)
Pinheiro - 1 (0/1)
J. Gonçalves - 1 (1/0)

Anexos(VI):
VAR's - Totais - (Casa/Fora):
Benfica
V. Santos - 2 (1/1)
Malheiro - 1 (0/1)
L. Ferreira - 1 (1/0)
Esteves - 1 (1/0)
Rui Costa - 1 (1/0)
Martins - 1 (0/1)
Rui Oliveira - 1 (0/1)

Sporting
Esteves - 2 (0/2)
Nobre - 1 (1/0)
Veríssimo - 1 (0/1)
Martins - 1 (1/0)
J. Gonçalves - 1 (0/1)
Rui Costa - 1 (1/0)
C. Pereira - 1 (1/0)
Malheiro - 1 (0/1)

Corruptos
Martins - 2 (1/1)
Narciso - 2 (2/0)
V. Santos - 1 (1/0)
Rui Oliveira - 1 (0/1)
B. Costa - 1 1/0)
Melo - 1 (0/1)
R. Costa 1 - (0/1)

Braga
Rui Costa - 3 (2/1)
M. Oliveira - 2 (2/0)
Pinheiro - 1 (0/1)
C. Pereira - 1 (0/1)
Narciso - 1 (0/1)
Godinho - 1 (1/0)

Anexos(VII):
AVAR's:
Benfica
H. Coimbra - 1
N. Cunha - 1
Felisberto - 1
N. Manso - 1
H. Santos - 1
H. Ribeiro - 1
F. Silva - 1
A. Dias - 1

Sporting
Vaz Freire - 3
N. Pereira - 1
N. Pires - 1
H. Ribeiro - 1
Carneiro - 1
J. Bessa Silva - 1
H. Santos - 1

Corruptos
J. Bessa Silva - 1
C. Campos - 1
P. Brás - 1
H. Ribeiro - 1
J. Fernandes - 1
S. Jesus - 1
B. Jesus - 1
V. Marques - 1
N. Manso - 1

Braga
H. Santos - 2
J. Bessa Silva - 2
L. Maia - 1
T. Costa - 1
A. Dias - 1
V. Marques - 1
R. Teixeira - 1

Anexos(VIII):
Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Narciso - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1

Sporting
J. Gonçalves - 1 + 1 = 2
Veríssimo - 1 + 1 = 2
Esteves - 0 + 2 = 2
Godinho - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1

Corruptos
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Godinho - 1 + 0 = 1
Nogueira - 1 + 0 = 1
Rui Oliveira - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1

Braga
Pinheiro - 1 + 1 = 2
Nobre - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
C. Pereira - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1

Anexos(IX):
Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Malheiro - 1 + 1 = 2
Martins - 1 + 1 = 2
V. Santos - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Vasilica - 1 + 0 = 1
Narciso - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Nogueira - 1 + 0 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Rui Oliveira - 0 + 1 = 1

Sporting
J. Gonçalves - 2 + 1 = 3
Godinho - 2 + 0 = 2
Martins - 1 + 1 = 2
Veríssimo - 1 + 1 = 2
Esteves - 0 + 2 = 2
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Baixinho - 1 + 0 = 1
Nogueira - 1 + 0 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
C. Pereira - 0 + 1 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1

Corruptos
Narciso - 1 + 2 = 3
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Martins - 0 + 2 = 2
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Vasilica - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Almeida -  1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Nogueira - 1 + 0 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
Rui Oliveira - 0 + 1 = 1
B. Costa - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1

Braga
Rui Costa - 0 + 3 = 3
C. Pereira - 1 + 1 = 2
Pinheiro - 1 + 1 = 2
Godinho - 1 + 1 = 2
M. Oliveira - 0 + 2 = 2
Baixinho - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
J. Gonçalves - 1 + 0 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1

Anexos(X):
Jornadas anteriores:
Jornada 8  (-1 jogo)

Anexos(XI):
Épocas anteriores:

Mais uma decisão vergonhosa!


"DIFERENÇA DE CRITÉRIOS É A MELHOR FORMA DE LEVAR EQUIPAS AO COLO

No jogo de Famalicão, um pisão que daria penálti contra o Sporting com o resultado em 0-0 foi ignorado pelo árbitro e, pior, pelo VAR. Ninguém sabe o que poderia ter dado o jogo se esse penálti tivesse sido assinalado. E mais: a entrada de Nuno Santos, no lance em que se lesionou, era merecedora de vermelho direto: nem amarelo deu, nem falta foi!
Um pisão de Samu no golo que deu a vitória do Porto contra o Farense no Dragão foi ignorado pelo árbitro e, pior, pelo VAR. Um golo irregular que valeu dois pontos. Tudo normal.
Ontem, aos 4 minutos de jogo, foi poupada pelo árbitro e, pior, pelo VAR uma expulsão a um jogador do Rio Ave. Era pisão de vermelho direto, foi penalizado com amarelo, não fosse a vida do Benfica ficar facilitada ou o Ministério Público achar que o jogador do Rio Ave estava comprado para ajudar o Benfica.
Não tenham dúvidas: a diferença de critérios é a forma mais eficaz de levar equipas ao colo.
O Porto já leva 5 expulsões de adversários assinaladas em 8 jornadas da Liga. Ninguém na Europa tem registos que se aproximem sequer.
Os jogadores do Sporting precisam de fazer 3 vezes mais faltas para receber um amarelo do que os jogadores do Benfica. Só fazem faltas levezinhas, querem ver.
Entretanto, atiram-se acusações pífias para a praça pública para criar a ideia de que o Benfica merece até ser penalizado dentro do campo, já que nos tribunais não têm ponta por onde nos pegar.
ABRE A PESTANA, BENFICA!!!

PS: Só o Jorge Coroado não entende que é lance para vermelho..."

O passado e o futuro


"1. 'Tenho na minha lista dois juízes-conselheiros do Supremo, um procurador da República, um juiz-desembargador. Acha que estes pessoas não vão fazer braço de ferro na Justiça pelo Sporting?' Esta é a frase com que o atual presidente do Sporting se apresentou à sociedade quando se candidatou pela primeira vez ao cargo. Podemos ler e reler o que Frederico Varandas pronunciou no decorrer de uma entrevista que concedeu em 2018 e não há maneira de entender de modo diferente.

2. É este o dirigente que reclama nos dias que correm a superioridade moral do seu clube no panorama do futebol português. Que se advoga como o legitimo paladino dos bons costumes e das boas práticas do seu clube nas últimas quatro décadas do futebol português. Que se atreve a tecer comentários pseudojudiciosos sobre a acusação do Ministério Público formulou recentemente contra o Benfica na sequência - mais uma - do caso dos e-mails.

3. Frederico Varandas está sensacionalmente de acordo com Pinto da Costa num ponto. Ambos descreem que o Benfica venha a ser condenado tal como pretende o Ministério Público. Não são, no entanto, os únicos a pensar assim. Jornalistas editorialistas comentadores das mais variadas cores e das mais variadas especialmente têm a mesma opinião. Dificilmente será o Benfica condenado. Estranha unanimidade? Não, nem por isso.

4. E no acreditam, de um modo geral, os adeptos do Benfica? Não é grande atrevimento acreditar que, entre nós, ninguém se revê nem defende nem, muito menos, justifica o desfile de malfeitorias de que a SAD do Benfica se viu acusada. O embaraço perante esta situação é real, e só fica bem aos benfiquistas não serem vistos nem ouvidos a defender estas 'práticas' - que são ponto de honra noutras sedes - na ilusão vã de que estariam a defender o que é certo.

5. Sabemos que só o longo correr do tempo nos retirará deste campo de angústia e de desconsideração. Os princípios do Benfica triunfarão sempre.

6. Terminou em frustração e Benfica - Feyenoord da noite da quarta-feira. Casa cheia, ambiente das grandes noites europeias e uma vontade enorme de vencer que esbarrou num adversário que soube ser melhor em quase todos os momentos decisivos do jogo. Não foi uma exibição inspirada do Benfica, longe disso, como ficou expresso no resultado. O bom futuro do Benfica na Liga dos Campeões depende só de si.

7. Será, certamente, desejo de todos os benfiquistas que da Assembleia Geral desde sábado dedicada à revisão estatutária saia um documento final seriamente discutido e democraticamente aprovado. Trata-se do futuro."

Leonor Pinhão, in O Benfica

Um troféu que traz milénios de história


"Em 2023, o Benfica foi a primeira equipa estrangeira a conquistar o Trofeo Del Olivo, simbólico Torneio Espanhol de Futsal

A oliveira faz parte do mundo europeu desde há quatro milénios. Entre gregos, italianos, espanhóis e portugueses, todos se identificam com esse património natural de cultura mediterrânea. Quero, em Portugal, não se revê na folhagem curta, verde-acinzentada, brilhante dum lado e doutro opaca, símbolo de paz? Ou mesmo nas azeitonas e no azeite, sinónimos de prosperidade?
Os olivais das planícies que rodeiam as andaluzes serras de Segura, Cazorla e Las Villas são os mais representativos na Península Ibérica. Foi em torno desse elemento que a cidade de Jaén, autoproclamada Capital Mundial do Azeite, forjou a sua identidade. Nesta de basearam, na sua heráldica, os clubes que nela se fundaram.
Em 1987, fundou-se o Jaén Paraíso Interior Fútbol Sala (Jaén PS), clube que foi bicampeão europeu de futsal em 1992, em Lisboa, e que desde 2012 organiza em sua casa o Trofeo del Olivo, torneio de pré-época, à semelhança do seu conterrâneo futebolístico, o Real Jaén CF, que organiza desde 1981 um histórico torneio homónimo de futebol.
A versão futebolística, com 13 edições, foi conquistada 7 vezes pela equipa anfitriã, que até 2020 recebia a prova no seu antigo terreno, o pavilhão coberto de La Sobraleja, com exceção de algumas edições discutidas nos arrabaldes de Jaén, como Martos, Alcaudete e Alcalá la Real.
Em 2021, inaugurou-se um novo completo desportivo em Jaén: o Olivo Sports Arena. A prova passou a ter nova casa, uma das mais originais construções em Espanha, com uma telhagem que reflete o 'mar verde-oliva de Jaén'.
O Benfica foi convidado para participar em 2023. Nesta edição, pela primeira vez, quatro equipas lutaram pelo troféu da oliveira: os campeões e os vice-campeões portugueses e espanhóis, ou seja, Sporting, Benfica, Inter Movistar e Jaén FS. Não foram os primeiros 'estrangeiros' e competir no Olivo, pois em 2016 tinha participado uma 'exótica' seleção vietnamita.
Em 19 de Agosto de 2023, o Benfica impôs uma vitória de 4-3 sobre os anfitriões para, no dia seguinte, vencer o campeão espanhol por 2-0 e, assim, fazer história, ao se tornar na primeira equipa portuguesa e não-espanhola a conquistar este já consagrado torneio de futsal, trazendo o magnífico troféu para a Luz. Em 2.º lugar estabeleceu-se a equipa de Alvalade. que, no jogo que encerrou o torneio cedeu um empate a 4 golos perante a equipa das oliveiras. Estes resultados reforçaram a posição que Portugal ocupa enquanto força no futsal europeu, cujo desempenho encarnado pode contemplar na aérea 2 - Joias do Ecletismo, no Museu Benfica - Cosme Damião'."

Pedro S. Amorim, in O Benfica

Por qué no te callas?


"Cashball, Jorge Gonçalves, Pereira Cristóvão, Álvaro Sobrinho, VMOC. Uma palavra estrangeira, três pessoas e uma sigla. Nem é preciso pensar muito mais para encontrar cinco argumentos de peso como resposta a qualquer dirigente ou adepto sportinguista que queira esboçar uma provocação sobre a mais recente polémica associada ao SL Benfica. Manipulação de resultados nas modalidades, um presidente que confirmou ter corrompido, vice--presidente condenado por peculato, uso indevido de dinheiro e bens  do clube, um banqueiro acusado de desviar 20 milhões de euros para benefício do Sporting CP e um perdão bancário sobre os valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis. Parece-vos suficiente? È que já não há paciência para a lengalenga que vem da zona do Campo Grande, em Lisboa. Tanta alegada superioridade moral, tanto dedo apontado, e depois vai-se ser e o armário já nem fecha de tantos esqueletos.
Claro que estão a fazer o papel deles. Até os novos dirigentes do FC Porto, imaginem, resolveram comentar a acusação infundada ao SL Benfica. È que já nem têm vergonha na cara. Um clube com um passado tão obscuro a comentar corrupção está ao nível de uma série de comédia. São tantas as incongruências para aqueles para aqueles lados, que já ninguém estranha que o líder da claque arrole o ex-presidente como testemunha abonatória. Nem que o reformado dirigente tenha feito uma lista de pessoas para estarem presentes no seu funeral e uma delas, claro, tem de ser o atual presidiário. Tudo e todos tão transparentes."

Ricardo Santos, in O Benfica

Benditas sois vós


"De entre as modalidades do Benfica, há as que não ganham tanto como gostaríamos, há as que vão ganhando com alguma regularidade, há as que ganham muitas vezes, e depois... há o hóquei em patins feminino.
É impressionante o palmarés da equipa de Paulo Almeida - que não se cansa de dizer, e bem, que para este clube o segundo lugar é o primeiro dos últimos.
De 2013 para cá, esta equipa ganhou todas as competições nacionais que disputou. Todas! Ou seja, 11 Campeonatos, 10 Taças de Portugal, 11 Supertaças e 3 Elite Cupss. Desde que foi criada, só a primeira Taça lhe escapou, o que significa que, de 36 títulos possíveis, conquistou 35. Foi também campeã europeia em 2015. E poderíamos aqui acrescentar mais 11 Torneios de Abertura da APL (agora designados Taça Professor João Campelo), ainda que se trate de uma prova de âmbito regional. Globalmente, em 12 anos, o hóquei feminino benfiquista somou 47 troféus. Sem pandemia, seriam certamente mais três ou quatro.
Ao contrário do que alguns possam pensar, não tem havido falta de adversárias. Primeiro a Académica, depois do Stuart Massamá, a dada altura também o Sporting, mais recentemente o Turquel, e no ano passado o CA Feira, foram conjuntos que montaram equipas competitivas, com jogadoras internacionais, e que criaram dificuldades ao Benfica. Fomos vencendo umas após outras, e houve mesmo quem desistisse. Naturalmente, o grande desafio é repetir 2015, e voltar a transpor a saga conquistadora para lá das fronteiras. A grande competitividade da liga espanhola bem tornado as suas equipas demasiado fortes e rodadas para a realidade portuguesa, mas a esperança vai sendo renovada ano após ano.
Estamos em Outubro, e o Benfica já ergueu três troféus oficiais (Taça Professor João Campelo, Elite Cup e Supertaça). Esperamos mais três Campeonato, Taça e... Champions."

Luís Fialho, in O Benfica

Coopetição


"Ser adversário em campo e cooperar na sustentabilidade não é para qualquer um. O termo 'coopetição', que em contexto desportivo pode explicar-se como a criação de ações de cooperação entre competidores de que todos resultam mais fortes e atuantes nos seus ambientes em diluir a sua identidade nem diminuir a sua capacidade competitiva. Estranho? Talvez não, basta recordar experiências clássicas de cross selling um pouco por todo o mundo o sobretudo recordar, no nosso caso, o poder do futebol, que incendeia as paixões pelos clubes mas que vai ainda além ultrapassando todas as barreiras. De qualquer modo, para 'coopetir' é preciso modernidade, mentalidade e visão, e isso não é ainda regra, mas exceção. Está reservado aos grandes do futebol que devem dar o exemplo dentro e fora de portas, inspirando todos para o exercício da responsabilidade social e ambiental dos clubes, que é, mais que uma obrigação da UEFA, um dever e um imperativo ético.
Daí a iniciativa do Feynoord de encetar contatos e aprofundar parcerias em linha com o roteiro dos jogos da Champions da equipa principal de futebol do clube. No caso do encontro da Fundação Benfica com a Fundação Feyenoord, esta iniciativa inscreve-se num calendário de conhecimento mútuo e troca de experiências e metodologias que leva já vários anos e está a produzir frutos ao nível de transferências e incorporação de ideias e processos e ao nível do estabelecimento de parcerias de cooperação e candidaturas a fundos europeus.
Por isso, que vençamos, também todos, os desafios da sustentabilidade que enfrentamos na nossa grande casa comum!"

Jorge Miranda, in O Benfica

Núm3r0s d4 S3m4n4


"2
Beste bisou com o Pevidém, sendo o 1º do plantel benfiquista a conseguir um bis em jogos oficiais na presente temporada;

4
Aktürkoğlu é o 1º a jogar e a marcar nos 4 primeiros jogos neste estádio da Luz. É a 21ª vez que, em pelo menos 4 jogos consecutivos realizados na atual Luz, um futebolista do Benfica joga e marca, a 19ª considerando apenas sequências numa temporada. A sequência mais longa é de Jonas, com 9 (6 de 2016/17 e 3 de 2017/18. Limitando a sequências numa temporada, houve 3 jogadores que, em 6 jogos seguidos realizados, jogaram e marcaram: Cardozo, Jonas e Pizzi;

11
11ª Supertaça para o Benfica em hóquei em patins no feminino;

15
Di María passou a ser o 15º, mais Aimar e Seferovic, em jogos oficiais pelo Benfica no atual estádio da Luz (92); Tomás Araújo é o 15º formado no Benfica Campus a participar em 20 jogos oficiais no estádio da Luz;

25
Otamendi passou a ser o 25º, a par de Petit, com mais jogos pelo Benfica nas competições europeias (47). É o 9º estrangeiro. Em todas as competições oficiais, é agora o 11º estrangeiro, a par de Seferovic, com mais jogos de águia ao peito;

28
Com a estreia oficial de Gerson Sousa, sobe para 28 o número de jogadores utilizados pelo Benfica em competições oficiais em 2024/25;

50
Arthur Cabral chegou aos 50 jogos oficiais pelo Benfica;

200
O golo inaugural frente ao Pevidém foi o 200º do Benfica em jogos oficiais sob a orientação de Bruno Lage. Agora são 202 golos em 83 jogos, o que perfaz uma média de 2,43 golos por jogo. É preciso recuar a Jimmy Hagan para encontrar média de golos por jogo superior (excetuando com Shéu: 2,50 em 4 jogos)."

João Tomaz, in O Benfica

Editorial


"1. Neste sábado retomamos um debate fundamental para o futuro do Sport Lisboa e Benfica: a revisão dos Estatutos. È mais um passo para a consagração de um renovado documento constitucional que assegura um patamar de modernidade e solidez do Clube no enfrentar dos desafios crescentes neste mundo associativo em acelerada mudança e transformação. Desde o primeiro momento que esta tem sido uma discussão aberta, de elevada participação e renovado sentido democrático onde, tal como vincado na proposta consensual já aprovada na globalidade ressalta a defesa e o reforço do papel dos sócios na vida e na gestão do Clube. Que a adesão seja imensa. Que a discussão seja profícua. O nosso Sport Lisboa e Benfica será sempre o maior vencedor.

2. São 21 anos, 21 momentos, 21 curiosidades da nossa Catedral. O Estádio do Sport Lisboa e Benfica foi inaugurado em 25 de Outubro de 2003, e nesta edição damos destaque a episódios que fizeram história e alimentaram os nossos sonhos e a eterna ambição benfiquista no novo inferno da Luz. Memórias de emoção, nostalgia e saudade. Momentos inesquecíveis que fazem parte da nossa vida.

3. Em relevo nesta edição do jornal O Benfica estão ainda o Protagonista da semana - João Rodrigues -, a reportagem da conquista da 11.ª Supertaça pela equipa feminina de hóquei em patins e mais um capítulo da distinta história destes 120 anos do Sport Lisboa e Benfica.
Boas leituras."

Pedro Pinto, in O Benfica

Um Benfica de duas caras


"O jogo frente ao Feyenoord era de grande importância. Depois de uma vitória pouco expressiva, mas competente, na Taça de Portugal, a expectativa era a de uma noite europeia semelhante à vivida frente ao Atlético de Madrid.
Era um jogo de especial conveniência para quem tem a legítima aspiração de avançar para a fase seguinte. Olhando para o calendário desta competição, é difícil ver o Benfica a roubar muitos pontos ao Barcelona, Bayern ou Juventus, até mesmo a um Mónaco inspirado.
Por isso, a vitória frente ao Feyenoord permitiria à equipa reforçar a dinâmica de vitória trazida por Lage e apontar decididamente para a qualificação, idealmente sem depender da matemática do play-off. Infelizmente, a equipa não conseguiu apresentar-se ao melhor nível e permitiu que fossem os neerlandeses, muito competentes, a controlar quase sempre o ritmo do jogo, incluindo o do antijogo. O que mais me aborreceu nesta noite europeia, além da derrota, foi a sensação de uma certa incapacidade para acompanhar a agilidade física e mental do adversário, que se mostrou mais forte do que o Benfica de Bruno Lage enfrentou até agora.
Se é verdade que o Feyenoord está num bom momento, o mesmo se poderia dizer do Benfica que ali chegara. No entanto, o que se viu foi uma equipa algo apática ou sem armas, que, apesar do azar da primeira parte naquele falhanço de Bah a centímetros da baliza, produziu pouco para aquilo que parece ser capaz de fazer.
Se a equipa pareceu um pouco anestesiada pelo futebol do adversário, que todos os jogadores na flash disseram conhecer, Bruno Lage pareceu encontrar ali o primeiro grande desafio tático desde que chegou ao clube. O resultado da sua intervenção no jogo não foi o mais satisfatório, deixando a sensação de que o nosso poderio físico e técnico talvez não seja o que as primeiras semanas deram a entender, pelo menos quando a fasquia é mais elevada.
Não é justo nem recomendável tirar conclusões precipitadas sobre a primeira derrota de Bruno Lage, mas ela dá que pensar a dois níveis. Em primeiro lugar, vale a pena lembrar que esta é, por enquanto, uma equipa em construção. O treinador do Benfica conhece bem o clube que representa e a sua massa adepta. Lage sabe que já não pode referir-se aos seus jogadores exatamente nos termos que usava quando chegou, como um projeto com pernas para ganhar, mas também precisará de mais tempo a trabalhar com estes jogadores, que, na sua maioria, tinham acabado de voltar de mais uma pausa sofrível para representar os seus países. Nem de propósito: no momento em que escrevo este texto, recebo uma notificação no telefone a informar que o selecionador de Portugal se prepara para anunciar nova convocatória já no dia 8 de novembro. Ainda não estamos lá e já me sinto angustiado.
É um facto que esta condicionante afeta outros clubes, mas poucos têm tantos atletas convocados como o Benfica, e quase nenhum tem a nossa exigência. Isso leva-me à outra face deste Benfica, aquela a que temos sido mais habituados até aqui. É sempre bom quando um treinador exige dos jogadores e de si mesmo uma resposta firme após uma derrota. Sim, há que perceber o que correu mal e trabalhar, mas, entretanto, há que ganhar o jogo seguinte e virar rapidamente a página.
Foi isso que aconteceu frente ao Rio Ave, com duas boas notícias para além da goleada. A equipa voltou a parecer devidamente oleada, sem stress pós-traumático da derrota na Champions, e os golos vieram de quem mais nos faz falta nesta fase. Já não é mero acaso ou sorte de principiante que Akturkoglu se tenha tornado o primeiro jogador em 59 anos a marcar sete golos nos primeiros oito jogos oficiais.
É justamente o tipo de ocorrência estatisticamente rara que esta época exige, para que consigamos recuperar o tempo perdido nos primeiros meses. É dessa humildade e abnegação, reconhecendo o muito que será preciso fazer bem nos próximos meses, que se construirá o eventual sucesso do Benfica nesta época. Humildade, abnegação e boas opções vindas do banco. Foi muito positivo ver Amdouni a marcar novamente e pressentir que talvez Schjelderup tenha finalmente desbloqueado os problemas de confiança que pareciam afetá-lo.
Ninguém tem dúvidas de que ali está um miúdo talentoso, mas, reza a história, confirmada por inúmeros sucessos e insucessos que vestiram o manto sagrado, o Estádio da Luz tanto pode ser uma bênção como uma maldição. Sei bem que estes jogadores são talentos portentosos do FC25 e do Football Manager, mas agora é o momento de se tornarem dos mais temidos na Liga Portugal. Às vezes parece pouco, mas eles melhor do que ninguém sabem que isso também os ajudará a melhorar as pontuações na consola.
Não obstante estes bons sinais, a vitória frente ao Rio Ave, como outras nossas e dos rivais, pareceu indicar um desequilíbrio acentuado entre os candidatos ao título e quem vem depois na classificação. Admito que esta leitura não se baseia senão na observação dos jogos dos primeiros classificados. Não fui ler compêndios de estatística para chegar a uma conclusão e posso ter sido enganado pelo que vi, mas fico com a sensação de que o fosso entre as equipas é cada vez maior, mesmo comparando com as 2/3 épocas anteriores.
As reflexões sobre a competitividade da nossa liga terão de ficar para outro dia. Nesta fase estou mais preocupado com o Benfica. Tomando o desnível como verdadeiro, não consigo deixar de pensar que uma equipa como a nossa, sujeita regularmente a adversários de menor competitividade, pode e deve alegrar os adeptos com o seu desempenho nas competições nacionais, mas, enquanto defrontar adversários tão permeáveis e inofensivos como foi este Rio Ave (claramente em construção, muitos furos abaixo de outras épocas), sentirá maior dificuldade em manter-se competitiva quando jogar lá fora.
Nada disto é exatamente novo, mas parece-me um contexto mais agudo quando falamos de uma equipa do Benfica que ainda se está a fazer. Os testes mais exigentes são fundamentais, mas a alternância entre jogos pode ser um desafio ou uma armadilha para quem precisa de encarrilar numa longa série de vitórias. Talvez tenha sido sempre assim, e a circunstância do Benfica é que mudou. É fundamental que as ideias de Lage e a confiança deste grupo continuem a consolidar-se nos jogos muito importantes que aí vêm. Espero que sim!"