"Ser adversário em campo e cooperar na sustentabilidade não é para qualquer um. O termo 'coopetição', que em contexto desportivo pode explicar-se como a criação de ações de cooperação entre competidores de que todos resultam mais fortes e atuantes nos seus ambientes em diluir a sua identidade nem diminuir a sua capacidade competitiva. Estranho? Talvez não, basta recordar experiências clássicas de cross selling um pouco por todo o mundo o sobretudo recordar, no nosso caso, o poder do futebol, que incendeia as paixões pelos clubes mas que vai ainda além ultrapassando todas as barreiras. De qualquer modo, para 'coopetir' é preciso modernidade, mentalidade e visão, e isso não é ainda regra, mas exceção. Está reservado aos grandes do futebol que devem dar o exemplo dentro e fora de portas, inspirando todos para o exercício da responsabilidade social e ambiental dos clubes, que é, mais que uma obrigação da UEFA, um dever e um imperativo ético.
Daí a iniciativa do Feynoord de encetar contatos e aprofundar parcerias em linha com o roteiro dos jogos da Champions da equipa principal de futebol do clube. No caso do encontro da Fundação Benfica com a Fundação Feyenoord, esta iniciativa inscreve-se num calendário de conhecimento mútuo e troca de experiências e metodologias que leva já vários anos e está a produzir frutos ao nível de transferências e incorporação de ideias e processos e ao nível do estabelecimento de parcerias de cooperação e candidaturas a fundos europeus.
Por isso, que vençamos, também todos, os desafios da sustentabilidade que enfrentamos na nossa grande casa comum!"
Jorge Miranda, in O Benfica
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