segunda-feira, 8 de abril de 2024

Penalty claro...

Como é que é possível este lance não ter sido discutido nos jornais ou nas televisões?!!!
Como é que é possível um penalty descarado como este ter sido 'apagado' da memória coletiva?!!!
Como é que é possível os próprios Benfiquistas terem achado que a arbitragem foi 'normal'?!!!
Como é que é possível que a 'dúvida' da PorkosTV neste lance - e por isso meteram este clip nas redes sociais -, foi se o Otamendi merecia, ou não, o 2.º Amarelo?!!!
 

Vitória...

Sp. Tomar 2 - 4 Benfica

Primeira parte morna, mas bom segundo tempo...

Derrota...


Oliveirense 3 - 1 Benfica
Henrique


Até entrámos bem nos primeiros minutos, mas nas duas primeiras aproximações à nossa baliza, já perdíamos 2-0!!!
Reduzimos, criámos perigo... mas nunca conseguimos empatar, e quando arriscámos, a Oliveirense matou o jogo com o 3-1...

Comunicado


"O Sport Lisboa e Benfica e o Olympique de Marselha apelam às autoridades de ambos os países que garantam que os jogos dos quartos de final da UEFA Europa League sejam disputados na presença dos adeptos dos dois clubes, tanto na primeira mão, na quinta-feira, 11 de abril, no Estádio do Sport Lisboa e Benfica, como na segunda mão, a 18 de abril, no Orange Vélodrome.
Em conjunto com a UEFA e as autoridades, os dois clubes estão a trabalhar em estreita colaboração para cumprir todos os critérios e garantir os mais elevados padrões de organização em termos de segurança.
O futebol é um formidável veículo de emoção e integração, que perde o seu significado sem a presença dos adeptos, que são a razão de ser do desporto.
O SL Benfica e o Olympique de Marselha são dois clubes com uma longa história no futebol europeu que partilham um imenso respeito mútuo. Lançam, por isso, este apelo conjunto para que todos os intervenientes possam estar à altura deste desafio."

Imerecido


"O destaque desta edição da BNews é o dérbi disputado ontem com o Sporting em Alvalade.

1. Reagir ao desaire
Roger Schmidt considera que o jogo foi "equilibrado e decidido nos detalhes" e elogia a atitude dos jogadores: "Ambas as equipas tiveram os seus momentos, ambas dominaram fases diferentes do jogo. Conseguimos dominar em algumas alturas, criar boas oportunidades para decidir a nosso favor. Jogámos bem o suficiente, mas não aproveitámos os nossos momentos. A equipa mostrou que queria muito reentrar na corrida pela conquista do Campeonato Nacional."
O treinador do Benfica refere ainda a mentalidade que o grupo de trabalho deve demonstrar no futuro próximo: "Temos de lidar com esta derrota para nos próximos jogos, da Liga e da Liga Europa, demonstrar que também nos momentos mais complicados conseguimos estar focados e jogar bom futebol. É o momento de mostrar personalidade e resiliência, olhando os próximos desafios."

2. Lutar até ao fim
Bah, o autor do golo benfiquista, lamenta o resultado aquém do que a equipa justificou e perspetiva os desafios vindouros: "Outra vez um grande jogo. Merecíamos mais, mas é o futebol e agora temos de lutar até ao fim. Temos de encarar um jogo de cada vez e estar focados no que podemos fazer."

3. Resultados – equipas masculinas
O Benfica venceu, por 94-70, ante o Sporting em basquetebol. No dérbi dos Sub-19, vitória do Benfica, na visita ao Sporting, por 1-2. Em andebol, derrota, por 37-39, com o FC Porto. No voleibol, triunfo, por 0-3, no jogo 2 das meias-finais dos play-offs. Em râguebi, 87-5 favorável às águias na receção ao CDUP.

4. Resultados – equipas femininas
No basquetebol, apuramento benfiquista para as meias-finais dos play-offs ao bater o Basquete Barcelos por 69-53. Em hóquei em patins, vitória na deslocação ao Vila Boa do Bispo (1-10). E, no futsal, triunfo, por 0-5, no reduto do Atlético.

5. Jogos do dia
A equipa B visita a Oliveirense com início marcado para as 18h00. À mesma hora, o Benfica tem jogo de hóquei em patins no pavilhão do SC Tomar.

6. Notável percurso europeu
Nesta peça do jornal O Benfica é recordado o trajeto europeu da equipa feminina de futebol na presente temporada, com realce para a presença inédita para um clube português nos quartos de final da Liga dos Campeões e para a subida sustentada no ranking europeu de clubes.

7. Corrida Benfica António Leitão
Cerca de 1800 jovens, entre os 4 e os 15 anos, participaram na Corrida da Pequenada."

Sistema tácito: o silêncio dos culpados


"Rica semana, com dois dérbis de grande nível. Treinadores disseram o que tinham de dizer

O futebol, como espelho da sociedade que é, confirma todos os dias que vivemos num mundo cheio de ses. Talvez seja o ser humano a complicar, mas na realidade podemos, facilmente, passar metade da nossa vida a pensar e se?. Quem nunca caiu nesta tentação?
A grande vantagem trazida pelos dois dérbis desta rica semana foi que esses ses baseiam-se essencialmente nas contingências do próprio jogo. Se o Sporting não tem marcado primeiro na Luz, quando não tinha feito muito por isso? Se o Sporting não tem marcado em Alvalade quase antes de o jogo começar? Se Israel não tem feito duas ou três defesas decisivas? Se o Benfica não tivesse marcado em cima do intervalo? Se Trubin, António Silva, Morita ou Inácio (entre muitos outros) não tivessem cometido erros? Se o primeiro lance de Koindredi, ontem, tivesse resultado em golo do Benfica como esteve quase a acontecer? Se Geny não tivesse tirado um coelhão da cartola, com o pé cego, no período de compensação? Se Amorim tivesse feito entrar na Luz o onze de Alvalade? Se Roger Schmidt tivesse mexido antes na equipa?
Podemos ir por aqui afora, mas há mais para dizer. O essencial era percebermos que o futebol se explica sempre, se quisermos, para lá das decisões das equipas de arbitragem, algo que os dois treinadores, aliás, fizeram ontem questão de mostrar.
É nos discursos dos dois treinadores, justamente, que encontramos sinais de enorme inteligência após mais um grande jogo de futebol.
Falou primeiro Roger Schmidt. Exaltou os méritos do Benfica, que os teve e muitos, explicou que a equipa tudo fez para ganhar e desta vez não falou sobre arbitragem (tudo o que dizemos pode bater-nos de volta em estilo boomerang). Mas foi cirúrgico numa frase: «O Sporting tem as mãos no título.»
Perante uma desvantagem pontual relevante, com o confronto direto anulado e a diferença de golos a pender para os leões em caso de empate classificativo, o treinador encarnado só pode assumir que o campeonato está mais difícil e que um eventual sucesso será algo de épico.
Rúben Amorim recusa a ideia da «mão no título» e faz muito bem. Continua a falar em quatro pontos de vantagem, sem contar com o jogo em atraso frente ao Famalicão, e lembra que um dia mau pode reduzir a diferença a um.
Ontem à noite, em Lisboa, ouviram-se carros a buzinar e não é difícil imaginar porquê. Cabe ao treinador do Sporting colocar água na fervura e isolar os jogadores de eventuais festejos antecipados.
O Sporting está a fazer uma época notável e não pode adormecer. O Benfica, desculpem os mais inflamados, também está a fazer uma boa época (atenção à Liga Europa), mas não pode sequer piscar os olhos, sob pena de ficar mal na fotografia.
Se o futebol não fosse imprevisível, não existia."

A estratégia de Pinto da Costa


"Pinto da Costa reage como sempre faz quando não está na sua zona de conforto: com ataques, insinuações e demagogia

Todos sabíamos que esta época iria ser muito disputada porque o pote dos milhões vai ficar acessível apenas a duas equipas. Dos habituais três lugares na Liga dos Campeões, este ano teremos apenas um com entrada direta e outro nas pré-eliminatórias. Com o aproximar do final da época, a pressão aumenta e torna tudo mais complicado de gerir.

Contexto do FC Porto
O Porto atravessa uma fase decisiva na sua história. Se nos últimos anos, desportivamente, conseguiu continuar a lutar por títulos, financeiramente a história é outra.
As dificuldades têm aumentado e o aumento do financiamento e a antecipação de receitas têm sido uma constante. O descontrolo é visível.
Mesmo para quem não tem noções financeiras, este facto é claro quando se analisa a perda de qualidade que o plantel azul e branco tem sofrido ano após ano.
O presidente do Porto refere muitas vezes que as pessoas não querem saber dos balanços, os adeptos querem é ver os troféus no museu.
Neste ponto concordo com o presidente azul e branco, acrescentando apenas que, cada vez mais, as pessoas percebem a ligação entre a gestão financeira e os resultados desportivos.
Uma boa gestão financeira cria condições para que, desportivamente, o clube e a SAD sejam mais fortes e mais preparados.

A campanha de Pinto da Costa
Pinto da Costa é presidente do FC Porto há 42 anos. Já passou por muitas dificuldades e por muitos momentos de alegria. Até 2024 tem sido inquestionável. Contudo, ao fim de tantos e tantos anos, eis que chega alguém com capacidade para o desafiar e para o colocar em sentido.
Habituado a ser hábil e irónico nas palavras, mas sem necessidade de desenhar programas de campanha, o presidente do Porto ficou desconfortável. André Villas-Boas não só é alguém reconhecido dentro do universo portista, como é metódico, disciplinado, apaixonado pelo seu clube e determinado em dar um rumo de modernidade a um clube que está agarrado a práticas do passado.
Este é, sem dúvida, um contexto que o presidente dos dragões nunca tinha passado. Assim sendo, como é que Pinto da Costa reage? A resposta é simples, reage como sempre faz quando não está na sua zona de conforto: com ataques, insinuações e demagogia.
Exemplo disto mesmo foi a entrevista concedida a meio da semana a um canal de TV, onde repetiu por várias vezes que Villas-Boas ou alguém ligado a si pediu para que os sócios filmassem tudo o que se passava dentro da assembleia onde ocorreram as ameaças e agressões entre sócios portistas.
Ao referir isto, insistentemente, quer passar a mensagem de que André Villas-Boas pode ter responsabilidade nos tristes acontecimentos que todos vimos. Mais ridículas ainda foram as afirmações posteriores, onde referiu que «a partir do momento em que Villas-Boas anunciou a sua candidatura, o FC Porto começou a ser prejudicado pelas arbitragens».
Esta afirmação, de tão ridícula que é, demonstra o descontrolo, a falta de capacidade de enfrentar um adversário bem preparado e passa um atestado de estupidez aos adeptos! Partir para as ofensas ou para as insinuações sem lógica alguma demonstra bem o nervosismo e o desconforto que impera na atual administração portista.

Gestão irresponsável
Em Portugal as regras desportivas são rudimentares. Estou a referir-me aos castigos que são aplicados quando existem infrações ou maus comportamentos. Mesmo quando os jogadores são castigados, existem formas de adiar os castigos, como verificámos no caso Palhinha, entre outros.
Com 42 anos de presidência, é neste contexto que o presidente azul e branco está habituado a movimentar-se, onde os fins justificam todos os meios, ou de uma forma simples, onde as vitórias tudo justificam! Felizmente a sociedade evolui. Se no desporto a falta de respeito e de fair play continuam a ser possíveis, dados os castigos ridículos, nas outras áreas as coisas evoluíram.
Estou naturalmente a referir-me à vertente financeira. Uma empresa cotada em bolsa tem regras.
Em primeiro lugar, não me parece que seja positivo que um presidente de uma SAD refira publicamente que a questão financeira não é com ele, que quem sabe disso é o administrador Fernando Gomes. Percebo que esta não seja a área de Pinto da Costa, mas um presidente deverá fiscalizar, acompanhar e perceber a realidade da sua empresa, não referindo publicamente que não tem muito a ver com isso!
Em segundo lugar, não me parece aceitável a forma leviana como diz que vão entrar 70M€ num negócio que está a ser concluído, ou que o FC Porto está a negociar com um fundo 250M€ para reformulação da sua dívida de médio/longo prazo.
Na parte financeira existem regras. Por este motivo a CMVM suspendeu as ações da FC Porto SAD. Mesmo com poderes muito limitados, a CMVM fez o seu papel. Quem está no futebol está habituado a fazer as suas próprias regras e a gerir tudo a seu bel-prazer. Com a transformação do futebol numa indústria, a transparência e ética irão aumentar. Quem não aceitar esta realidade e se agarrar ao passado irá ficar para trás…

Ética
Tocando neste ponto, há uma ideia que fica no ar. Dado que, em abril, vão existir eleições nesta grande instituição, o que deveríamos esperar por parte de quem está a gerir os destinos do clube? Que tomasse decisões estruturais a poucos meses das eleições? Ou que apresentasse as suas ideias e após o ato eleitoral as colocasse em prática?
Analisando um ponto importante para o futuro do clube, a academia, percebemos que duas das três listas têm visões diferentes. Cada uma apresenta o seu projeto em zonas diferentes e com características diferentes.
Até aqui tudo é lógico e natural. Então, por que motivo a atual administração vai avançar com um compromisso para o seu projeto em vez de esperar mais um mês? Faz sentido tomar uma decisão estrutural desta dimensão e importância a menos de um mês das eleições? Quem está a tomar esta medida está a pensar em si ou no clube? Quem esperou tantos e tantos anos para comprar os terrenos para a academia não poderia esperar mais um mês para tomar esta decisão e não condicionar a futura administração, caso outra lista vença as eleições?

O peso dos resultados desportivos
Numas eleições tão renhidas, o peso dos resultados desportivos é considerável. Tendo em conta que esta é a pior época desportiva nos últimos anos, as coisas ficam mais complicadas ainda para a atual administração.
Assim sendo, qual é a forma de contornar esta questão e de iludir os adeptos? De uma forma simples, Pinto da Costa recorre a uma estratégia que usa desde que é presidente: a culpa é dos árbitros!!
O jogo com o Estoril foi, apenas, mais um exemplo. Num desafio em que houve erros de parte a parte, o presidente do FC Porto decide focar-se num possível erro do árbitro, esquecendo-se que Diogo Costa (que continua a ser um enormíssimo guarda-redes) cometeu o erro que decidiu o encontro. O que acho interessante é que para as equipas grandes os árbitros têm de ser perfeitos, mas os seus jogadores não. Um erro de um árbitro é sempre decisivo, mas um erro de um jogador da sua equipa já é desvalorizado.
Em termos concretos, o que é que um clube controla? Os clubes controlam o seu processo, planeamento, organização, equilíbrio financeiro para potenciarem a vertente desportiva e o treino físico e mental dos jogadores. Então, é aqui que devem resolver os seus problemas e não encontrar nos árbitros a culpa dos seus insucessos.
No limite, por muito que nos queiram vender a mensagem de que os árbitros estão a prejudicar o Porto, quem acompanha e analisa o futebol sabe que o Porto está fora da luta pelo título e ficou fora da Taça da Liga por demérito próprio. Adicionalmente, todos também percebem que o plantel azul e branco tem perdido qualidade por causa da má gestão financeira que tem vindo a ser feita e que se vai deteriorando ano após ano.
O futebol português precisa de pessoas que assumam as suas responsabilidades, nas vitórias e nas derrotas, e não de pessoas que procurem culpados para os seus insucessos!

A VALORIZAR
Geny Catamo: Dois golos, o último com uma execução fantástica no jogo do título.

A DESVALORIZAR
Soares Dias: Um grande árbitro cumpre as regras e não olha a caras, nomes ou clubes nem usa a lei da compensação dentro do jogo."

Vamos ter saudades!!!

Fundamental...

Geny escreveu um livro do início ao fim e deu ao Sporting o direito de escolher o título


"O Sporting venceu o Benfica em Alvalade (2-1) com dois golos de Geny Catamo. O moçambicano abriu o marcador no primeiro minuto e fechou o resultado aos 90. Os leões têm agora quatro pontos de vantagem em relação aos encarnados e menos um jogo realizado. O título está à distância de sete jogos

A gestão de um baralho de cartas no decorrer de um jogo é altamente pessoal e quase exclusivamente estratégica. A única segurança que se tem é que aquele Ás de trunfo pode ser usado a qualquer altura do jogo que vai valer sempre pontos. Resta saber se a jogada em que se recorre a uma arma tão valiosa é a mais indicada para, no fim, sair por cima.
O Sporting literalmente disparou foguetes antes da hora. A entrada dos jogadores em campo foi acompanhada por um chorrilho de pirotecnia. No lugar de cada adepto estavam cartolinas com imagens de todos os jogadores. Num baralho de quase 50.000 elementos, quem tinha a figura de Geny Catamo viu a sua carta ganhar valor antes do final do primeiro minuto do jogo.
Os leões deram tudo o que tinham logo ali. Pedro Gonçalves, regressado de lesão, forçou a entrada pelo lado esquerdo e fez o que conseguiu no pouco espaço que tinha. O ressalto em António Silva e o desvio pouco convicto de Trubin levaram a bola para Geny que estava em compromissos com o ócio no flanco contrário. Quando “O Mundo Sabe Que” ainda mal tinha terminado, o Sporting estava na frente.
90 minutos se passaram, até que Geny Catamo tenha voltado a ser decisivo. De novo numa simbiose perfeita com a bancada, o moçambicano ouviu o que ela lhe gritou. Chutaaa! Ele chutou e deixou as contas do título praticamente arrumadas na gaveta onde encaixou o remate do 2-1.
O cenário a que se assistiu desde o apito inicial era como o que foi prometido aos heróis n’Os Lusíadas: idílico. À entrada para a jornada 28, a equipa de Rúben Amorim liderava o campeonato com um ponto de vantagem sobre o Benfica e menos um jogo. Além disso, entrava a vencer num encontro em que até o empate chegaria para não afundar os níveis anímicos. Porém, naqueles corpos verdes e vermelhos, havia ainda a memória muscular do que se tinha feito na meia-final da Taça de Portugal quatro dias antes. O desfecho colocou o Sporting no Jamor, mas deixou o Benfica com boas sensações para o que podia fazer em Alvalade.
Os encarnados bem precisavam de, pelo menos, replicar o que haviam feito na Luz para ainda sonharem com o título. Roger Schmidt repetiu o onze convencido de que a resposta fosse a mesma. Foi até melhor. O Sporting recuou de imediato e, ao contrário do que acontece quando a equipa verde e branca quer explorar o ataque à profundidade de Gyokeres, desta vez foi uma situação imposta pelo clube da Luz.
A espaços, o Benfica até fez recordar alguns desempenhos que teve na primeira metade da época passada. De Florentino a Casper Tengstedt, um casulo de seis jogadores no espaço central conseguiu ter espaço para manobrar e levar a bola com consistência aos dois lados do campo. Em especial, o avançado dinamarquês mostrou, como poucas vezes até aqui, capacidade para cair no flanco e rodar sobre os adversários. Sofreram Inácio e Matheus Reis.
No entanto, era Di María quem transportava o jogo para outra dimensão, a todos os níveis. Do ponto de vista imaginativo, fazia o Benfica sonhar com o título. Do ponto de vista emocional, a quezília que criou com Pedro Gonçalves foi levada a peito também pelas bancadas. A zanga com os sportinguistas subiu ainda mais de intensidade com o empate conseguido no período de compensação da primeira parte. Livre lateral de Di María e Bah, que tinha acabado de ver cartão amarelo, empatou de cabeça.
Rúben Amorim renovou as ideias dos seus pupilos que passaram a ter mais bola ainda que maioritariamente no seu próprio meio-campo. Ia chegando para controlar o jogo e Gyokeres, aquele megálito de jogador, fez da barra o único motivo para não marcar neste encontro. Com espaço para transitar, o Benfica mostrou que também tinha um plano para os momentos em que não fosse tão dominante. SebastiánCoates salvou o Sporting em duas ocasiões, a mais vistosa, um corte em cima da linha após remate de Neres.
Morten Hjulmand arriscou o segundo amarelo e a consequente expulsão, o que obrigou Amorim a retirar o médio defensivo a dez minutos do fim e a lançar Koba Koindredi. A ponta final trazia de volta os fantasmas do encontro da primeira volta em que o Benfica completou a cambalhota no marcador nos instantes finais. Tentou Di María, tentou João Neves, mas foi Geny que fez o feitiço virar-se contra o feiticeiro. O Benfica viu Aursnes ser expulso, o que ajudou ainda mais o Sporting a sair do dérbi com quatro pontos de vantagem face aos encarnados e menos um jogo disputado. A caminhada para o título faz-se por cima de sete jogos."

Correu tudo bem para eles, ponto final na Liga


"Sporting 2 - 1 Benfica

Antes do Jogo:
> Das duas vezes que fomos a Alvalade com Schmidt demos uma parte de avanço. É absolutamente proibido repetir a brincadeira hoje.
> Só a vitória interessa para prosseguirmos na luta pelo título.
> O jogo de terça feira mostrou a receita para lhes ganharmos. Precisamos é de mais acerto na concretização e de um árbitro/VAR que não incline o campo.

Durante o Jogo:
> Depois de duas horas a ser tratado como gado na caixa de segurança, entramos no estádio... e já estamos a perder.
> 23 min E só vejo o Benfica a jogar, a errar na decisão final e a levar mocada nas bolas divididas.
> 27 min Eles é bola atrás de bolas para o sueco e o António a passar por dificuldades.
> 28 min Ó Pote, joga à bola, não sejas merdoso.
> 40 min Domínio do jogo, mas...
> 45+3 min Baaaaaaaaaaaah!!! Está feita meia justiça com o empate. Falta mais um, crl.
> Segunda parte, vamos atacar para a nossa baliza.
> 55 min Não se pode marcar uma falta à coqueluche sueca. O banco deles e as bancadas vão abaixo.
> 65 min O Neres a perder uma daquelas e o Sporting a gerir o empate.
> 67 min Roger tens que refrescar a equipa! Neres e Tegstedt já não podem com uma gata pelo rabo. E o Rafa não está cá.
> 73 min Segundo amarelo poupado ao Hjulmand. Assim é difícil. Grande Aursnes!!!
> 80 min Amorim esgota as substituições e nós ainda só trocámos um. Mesmo assim estamos em cima deles.
> 81 min Di María na barra, eles apertados lá trás.
> 85 min Para o Aursnes já há amarelo. Tá certo, critério inadmissível.
> 87 min Agora são eles em cima e com perigo. Mexe, Roger! Penálti em análise? Daqui não se percebeu nada.
> 90 min Golo deles. É o nosso adeus ao título.
> 6 minutos? Vergonha este futebol português.
> Ainda há tempo para o Aursnes ir pro olho da rua. E acabou.
> Nota final para os adeptos, inexcedíveis uma vez mais. Sempre!"