sábado, 19 de fevereiro de 2022

Terramoto Petit na apatia Encarnada


"Se houver leitores que nunca viram Petit jogar, a segunda parte do jogo frente ao Benfica mostra bem o que o treinador do Boavista era enquanto jogador. Agressividade, pulmão e crença. Já Veríssimo sereno como sempre, permitiu à equipa adormecer e perder a vantagem que tinha alcançado.
O Boavista ia para o jogo com o Benfica com algumas baixas na linha defensiva e talvez por isso, Petit, que apenas tinha um central de 19 anos no banco, pensou que seria mais seguro não fazer a equipa esticar no terreno na pressão que normalmente faz e optou por na primeira parte quer seja com 0-0 ou já a perder manter o seu 5x4x1 mas com pressão média baixa.
Ora, na primeira parte o Benfica com espaço e tempo para pensar o seu jogo esteve à vontade para progredir no terreno. Tanto que além de dois golos, conseguiu mais algumas oportunidades para aumentar a vantagem. Os axadrezados várias vezes tiveram problemas na formação da última linha e muita vez jogaram demasiado subidos o que deixou o Benfica confortável no jogo.
O arranque da segunda parte trouxe um Benfica a querer controlar o jogo mas menos eficaz a ferir o adversário o que foi pouco a pouco aumentando os índices de confiança nos comandados de Petit que aos poucos foram subindo cada vez mais no terreno.
A partir daqui só dá Boavista ao ponto do Benfica não conseguir fazer um único remate enquadrado com a baliza na segunda parte. A equipa de Petit começou a pressionar cada vez mais alto, a cortar cada vez mais linhas de passe aos centrais do Benfica e sempre que estes tentavam sair a jogar tinham de bater longo sendo que raras foram as vezes que o Benfica conseguiu ficar com posse de bola.
Tanto Otamendi como Vertoghen acabam por estar ligados aos golos do Boavista após terem sido pressionados e de não conseguirem entregar em condições. Com a subida da pantera o estado anímico já de si frágil dos jogadores de Nelson Veríssimo foi-se se afundando causando um desnorte coletivo. Veríssimo esse que não conseguiu reagir e ajudar a equipa a suplantar as dificuldades que estava a passar ficando algo apático e incapaz de reagir perante o que estava a suceder dentro do campo."

Egoísmo e sonho


"Esta camisola chegou-me há poucos dias.
Lembra-me as imagens que vi, da fantástica temporada de 1990/91.
De Veloso e Ricardo Gomes.
De Thern e Valdo.
De Paneira e Isaías.
De César Brito e Rui Águas.
De Eriksson e Toni.
De uma só derrota no campeonato. De incontáveis clean sheets.
De uma equipa e técnicos cheios de classe. E cheia de Benfica.
Lembra-me tudo isso. Mas ainda muito mais do que isso.
É a camisola do meu ano de nascimento. Ano em que o nosso presidente tinha o meu nome. E que, cometendo erros, defendeu e honrou o Benfica já numa fase tão difícil.
Ter esta camisola é muito mais que ter mais um Manto Sagrado. É o meu ato de egoísmo supremo enquanto Benfiquista.
Mas, além disso, é o relembrar-me onde quero estar.
É entrar de cabeça erguida no ringue de batalha e ver o César Brito espetar 2 vezes a bandeira do Benfica no meio do antro.
É ver um campeonato celebrado pelos jogadores como se for apenas mais um, de tão natural que é ganhar.
Esse Benfica provavelmente já não volta. Não significa que não façamos tudo o que podemos para que ele não volte.
Eu, sócio completamente anónimo, estou completamente devoto a isso. Seja a apoiar, a criticar, a participar nas Assembleias, a debater, a benficar, a defender o clube de tudo e de todos, internos ou externos.
Porque o Benfica está a par das coisas mais importantes da minha vida. Assim como de tantos. E o Benfica cresceu e fez-se dos seus sócios anónimos que dele fizeram gigante. Acho que nos esquecemos disso. Está na altura de nos voltarmos a relembrar.
Vamos?"

Lanças...


Infelizmente, os programas de debate da BTV não estão disponíveis em sinal aberto!
A exclusividade dos jogos em directo, ainda se compreende... mas muitos conteúdos deviam estar mais facilmente disponíveis! 
A NOS é a proprietária da distribuição do sinal, mas o Benfica devido à campanha de desinformação, difamação, calúnia que estamos a sofrer à vários anos, devia ser mais activo na disponibilização de conteúdos que fizessem o 'contraditório'.
Os vídeos no YouTube são bloqueados, assim, fica aqui os links para algumas das rubricas do Lanças Apontadas da última semana:

Vermelhão: Adormecimento total...!!!

Boavista 2 - 2 Benfica


Grande 1.ª parte, das melhores da época; seguida duma horrível e disparatada 2.ª parte!!! Basicamente foi isto...!!! Não sei se os jogadores ao intervalo pensaram que o jogo estava ganho, e começaram a pensar no Ajax; também não sei o que se passou no 'banco' para não perceber que a equipa precisava de 'defender' a vantagem, quando mais nada estava a resultar... E sim, defender um resultado não é vergonha nenhuma, todas as equipas o fazem!!!

Se a aposta no Adel, resultou em pleno... também é sabido que o Taarabt não aguenta 90 minutos, portanto a substituição não é surpresa, mas a opção pelo João Mário foi fatal... Falta de ritmo?! Chateado por não ter sido titular?! Não sei... Se a ideia era dar alguns minutos, antes da Champions, então isso era pensar mais no jogo do Ajax do que neste!

Se o apitador até esteve 'acima' do normal, o AVAR acabou novamente por decidir uma partida: no primeiro golo anulado, a linha virtual foi mal colocada: o pé do jogador do Boavista, está 'fora-de-jogo', enquanto 'calçaram' uma 'galocha' ao Gonçalo!!!
No segundo golo anulado, até me parece que o Darwin estaria sempre em fora-de-jogo, mas o 'frame' que foi usado é ridículo: o Weigl 'pica' a bola, e se repararem a bola está completamente no ar, bastante no ar mesmo! Neste caso, o 'frame' escolhido, não foi um bocadinho 'à frente' foram vários 'frames' à frente!!!
Mesmo com o Benfica a jogar mal, 0-3 ou 0-4 ao intervalo, seria completamente diferente, porque o 0-2 como é sabido é uma vantagem perigosa, pois um golo muda tudo!!!

Muito sinceramente, um resultado e uma exibição destas, antes dum jogo importantíssimo na Champions não augura nada de bom! Ainda por cima a equipa demonstrou dificuldades em 'controlar' uma boa vantagem, defendendo mal! Especulando, e conhecendo a qualidade do Ajax com a bola no pé, só posso ficar muito pessimista! Jogar o jogo pelo jogo, contra este Ajax, será fatal...!!!

Olha, lembrou-se...


"Excepção feita a Dias da Cunha, não me recordo de ver um presidente do Sporting a denunciar aberta e sistematicamente a podridão do futebol português fomentada por um FC Porto desde há décadas orientado para a guerrilha sob as mais diversas formas e vontades.
Frederico Varandas, o actual presidente leonino que agora muitos elogiam por, no calor do momento ter tecido declarações tão inflamadas quanto certeiras, é o mesmo que ainda há poucos meses, no conforto do seu gabinete, patrocinou um acordo com o FC Porto de cedência mútua de jogadores por montantes hipervalorizados face ao valor de mercado (por exemplo, o constante no site Transfermarkt), com consequências, no imediato, muito positivas a nível contabilístico param ambos os clubes.
Passar tão depressa de parceiro num negócio destes para um mártir da denúncia pública não cola. Ou será que os tais quarenta anos de Pinto da Costa no futebol português até são úteis para alguma coisa?
Proferir, ocasionalmente, uma afirmação inflamada é curto e inconsequente. Não chega, por certo, para paladino da insurreição nem proto-regenerador-mor do futebol português, muito menos é um acto heroico de quem, nos anos que leva de presidência do Sporting, sendo certo que em duas ocasiões se insurgiu publicamente contra o estado das coisas, no resto do tempo assobiou para o lado. Como, aliás, o fez sempre que o Benfica foi a vítima do terceiro-mundismo recorrente naquele estádio do quando o terrorismo comunicacional feito ao Benfica não incomodou minimamente, até por serem evidentes os benefícios colaterais dessa canalhice para o Sporting.
Não quero com isto dizer que Varandas deva tomar as dores do Benfica. Mas considero uma piada de mau gosto ler e ouvir tantos elogios a quem, na posição em que se encontra, tenha optado pelo silêncio conivente quanto ao maior ataque, para mais despudorado e ilícito, alguma vez empreendido por um clube a outro em Portugal.
Varandas tem razão quando fala em 40 anos, é pena que só lhe ocorra quando lhe dá jeito."

João Tomaz, in O Benfica

Não devem ser do Benfica


"A actividade competitiva das diversas equipas do Sport Lisboa e Benfica (qualquer que seja o género, escalão ou modalidade) dá pano para mangas. Estamos a falar de milhares de atletas de todas as modalidades que treinam, competem e vivem o Glorioso nos campos, pavilhões e pistas do país e do estrangeiro. Atrás deles têm as equipas técnicas, o staff e as famílias que os apoiam incondicionalmente.
É por isso muito estranho, quando abro as redes sociais do Benfica, ler alguns comentários de alegados adeptos do clube. Em alguns casos, com a competição ainda a decorrer (e o resultado por decidir), são publicadas mensagens ofensivas e arrasadoras para os nossos atletas e técnicos. Não quero acreditar que os autores de tais insultos sejam adeptos do SLB. Não posso acreditar que o sejam, lamento.
Atenção, ninguém está imune a críticas. E quem veste a camisola de maior clube de Portugal está sujeito a um escrutínio muito maior do que os representantes das restantes agremiações, que não haja dúvidas disso. O que me choca é como se pode arrasar os nossos atletas num dia e, na semana anterior, se ter vibrado com as suas conquistas. A falta de cultura desportiva também se vê nisto, na incapacidade de criticar sem ofender. E que é preciso apoiar quando nas vitórias e quando não se ganha.
Todos queremos entrega e excelência, todos ficamos desiludidos com derrotas contra rivais directos ou desaires esporádicos e inesperados, mas assim não. Dois exemplos: a principal equipa feminina de futebol e a principal equipa masculina de andebol. A primeira ganhou tudo o que havia para ganhar em 4 anos de existência. A segunda não é campeã desde 2008. No sábado passado, elas perderam feio com o SC Braga, e eles tiveram uma vitória sólida sobre a equipa que tem dominado o andebol português nos últimos anos.
Acham mesmo que é denegrindo aquelas milhares que a equipa vai dar a volta à coisa? Ou pensam que foi graças aos insultos que os homens do andebol derrotaram o FC Porto?"

Ricardo Santos, in O Benfica

Liga Portugal WWE


"Acho que a compra dos direitos da Royal Rumble à WWE foi uma excelente aposta da Liga Portugal. À falta de tempo de jogo jogado, que deveria ser o atrativo para os adeptos comprarem bilhetes, compensa-se o público com um dos mais icónicos modelos de batalha tantas vezes promovido no Raw e Smackdown. Assim, o crédito bancário que por vezes é necessário para ter acesso a um ingresso em alguns estádios até se torna barato se tivermos em conta que podemos assistir a três tipos de desporto: futebol, wrestling e lançamento de Luís Gonçalves. Eu pagaria sem hesitar por um bom espectáculo em qualquer uma destas modalidades.
Este divórcio entre FCP e SCP tem alguma piada. Um dos padrinhos nem sequer assistiu ao festival de confrontos - já lhe bastam os confrontos em que se meteu com a participação no Big Brother. Francisco J. Marques deve ser assinante da Vodafone e, infelizmente, ainda não conseguiu recuperar o acesso à Internet depois do ataque informático à operadora - que tanto preocupou o país por se tratar de um caso inédito, pois como se sabe nunca houve mais nenhuma entidade a passar por uma invasão indevida à sua base de dados cá em Portugal. Passámos de lanches requintados num hotel de Lisboa para batalhas campais num relvado do Porto.
Frederico Varandas descobriu que esta cultura pouco saudável está no ADN do FCP de Pinto da Costa, e Pinto da Costa recordou-nos a todos que o único clube da aliança no ódio ao Benfica que nunca tirou proveito dessa parceira tem um palmarés irrelevante nas últimas décadas. O leitor dê-me licença para ir ali pegar numa cadeira, porque gostaria de ver castigos exemplares para este episódio, mas é melhor esperar sentado."

Pedro Soares, in O Benfica

Bancadolândia


"Quando a noção de projeto é assunto de debate, reflexão ou análise, quase sempre viajo mentalmente até às raízes, com bilhete de ida e volta, para rememorar lições e exemplos de subsistência dos antigos, os gurus de há quatro/cinco décadas. Por si só, sementes de qualidade superior e terras férteis não eram (nem são) uma combinação infalível. A sabedoria dos anciões configurava a 'tecnologia de ponta', naquele tempo e o sucesso do cultivo dependia sempre de múltiplos fatores no processo, uns de controlo direto (como as mondas e as regas), outros (como as variações e incertezas climáticas) do domínio aleatório da Mãe Natureza.
De agricultura ao desporto: saber escolher e depois trabalhar em cima disso, dois pilares essenciais que transversalmente favorecem as possibilidades de sermos bem-sucedidos, que nos aproximam dos proventos, seja em que área for. Escrito nestes termos, sim, parece superfácil. Não será, todavia, porque o elemento 'trabalho' é exigente na intensidade, na organização, no empenho e na capacidade de sacrifício que o suportam, mas também não será tão complexo como por vezes se pinta, sobretudo se forem evitadas derivas para experimentações ou anuladas apostas típicas de roleta em peças-chave das engrenagens.
Por estas linhas entro no burgo da actual equipa sénior masculina de andebol do Sport Lisboa e Benfica. A recente vitória no clássico da modalidade (36-33), no Pavilhão n.º2 da Luz, não caiu do céu. O triunfo de quem foi 'muito melhor', adversário, reflete grandemente o que vem sendo feito no último ano e meio na obra neste quadrante específico do Clube.
Reaquisição de recursos de valia insuspeita ou inatacável, aproveitamento do talento existente e emergente... e muito trabalho de consolidação e calibragem: conjugadas estas variáveis, reforça-se a legitimidade da ambição plena e do 'sonho' de voltar a ser campeão nacional de andebol. Para já, uma coisa parece certa: esta equipa partiu muros e tem o olhar apontado à glória. Nesta época, o principal título pode estar agora à distância de quinze vitórias, e o peso deste número relativiza-se num Campeonato onde, sabemos, o trio de competidores pelo primeiro lugar está (bons) patamares acima. Sem lugar a facilitismos ou injustificáveis apagões!"

João Sanches, in O Benfica

Impunidade


"Apedrejamentos a autocarros em viadutos da A1, bolas de golfe arremessadas para o relvado, foguetório em frente ao hotel durante a noite, produtos tóxicos no balneário, agressões em pleno banco de suplentes, ameaças de morte, intimidações, provocações e violência. Este é o histórico de muitos FC Portos-Benficas nas últimas quatro décadas, sempre com as autoridades e assobiar para o lado, sempre com a comunicação social e relativizar e, por medo ou comodismo, a equivaler os dois lados de uma balança que nunca teve qualquer equilíbrio.
Foi preciso o Sporting ser campeão e disputar um título para, finalmente, enfrentar no Porto o tratamento que tantas vezes ali foi devotado ao Benfica. Para, finalmente, os media tratarem o caso com algum vigor. Quanto às autoridades, desconfio que continuarão a ignorar assunto. A impunidade vai manter-se sob a forma de pequenos e simbólicos castigos, e assim, citando Tomasi di Lampedusa, muda-se alguma coisa para que tudo fique na mesma.
Dir-me-ão que há bandidos em toda a parte. E que nenhum clube tem folha limpa quanto à violência dos seus adeptos. É verdade. Porém, no Porto há traço distintivo: actuam de forma orquestrada e a mando de um chefe. Só não vê quem não quer ver.
O FC Porto de Pinto da Costa é de facto um problema. Para o desporto português, e até para o próprio país. É assim há quarenta anos, com consequências que vão perdurar enquanto houver memória. A ideia de ganhar a qualquer preço, sem vergonha, sem escrúpulos, e sem limites, nasceu ali e permanece ali. Não é por desta vez não ter sido connosco que vamos deixar de a denunciar."

Luís Fialho, in O Benfica

Futebol adaptado


"O futebol é o grande jogo das paixões. O jogo que atravessa todas as latitudes do globo e envolve de igual forma todas as cores de pele, todas as religiões, todas as ideologias e todas as bolsas. Não haverá, talvez, no mundo outro desporto tão apaixonante quanto democrático e inclusivo. Mas se o futebol é verdadeiramente de todos nas massas adeptas e na prática informal, já é mais difícil praticá-lo duma forma organizada e ter acesso a competir com outras equipas para saborear o néctar da vitória, ou até o amargor da derrota. Em qualquer caso, para sentir a totalidade das emoções do futebol enquanto parte activa de direito próprio. Por isso é tão importante como necessário que se encontrem formas adaptadas de praticar o desporto futebolístico e fruir o seu espectáculo. Porque numa sociedade cada vez mais inclusiva como a que queremos construir não há lugar à exclusão dos diferentes ou daqueles que, por infortúnio de nascença ou acontecimento em vida, arrastam pelos seis dias e cruz duma qualquer deficiência, mas vivem e sentem o futebol do mesmo modo que os outros, ou mais ainda.
É por isso que a Fundação Benfica actua na área do futebol adaptado e contribui na prática para esta causa com a sua acção continua. Porque, além de justo, é um orgulho para todos nós ver a honra e a entrega co que vestem as nossas cores."

Jorge Miranda, in O Benfica

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"3
Golos de diferença na excelente vitória obtida pela nossa equipa de andebol frente ao FC Porto;

9
Darwin voltou a bisar numa partida, elevando para 9 o número de vezes em que marcou pelo menos 2 golos num jogo na presente temporada (7 bis; 2 hat-tricks). O último a conseguir este feito foi Seferovic, na época passada (9 bis). Para se encontrar um registo superior, há que recuar a 2015/16, quando Jonas o fez por 12 vezes (11 bis; 1 hat-tricks). Cardozo, em 2009/10, também alcançou 9 (5 bis, 4 hat-tricks);

11
Henrique Araújo, depois de algumas ausências integrado no plantel da equipa A, regressou aos golos na Liga Portugal 2 e passou a ser o 2.º melhor marcador da prova;

15
Darwin já é o 15.º melhor marcador de sempre do Benfica neste estádio da Luz, com 18 golos apontados e a particularidade de a esmagadora maioria destes terem sido feitos com o pé direito (15), o que faz com que o jovem uruguaio ocupe, a par de Saviola, a 8.ª posição do ranking de goleadores com esse pé (o líder é Jonas, com 60). Na média de golos por jogo, Darwin é o 9.º (0,49), o 5.º entre aqueles que disputaram mais de 30 jogos;

23
E são já 23 golos de Darwin neste época, totalizando 37 em competições oficiais ao serviço do Benfica, o que o coloca à beira do top 60 dos goleadores de águia ao peito pela equipa de honra em 'jogos oficiais'. No Campeonato já consta nos 60 mais goleadores, com 24 golos, tantos quanto os marcados por Ricardo Gomes e Vítor Martins;

26
Entre golos e assistências, apesar da aproximação de Darwin (23 golos e 2 assistências), Rafa continua a liderar este somatório, com 26 (11 golos e 15 assistências);

50
Everton chegou aos 50 jogos no Campeonato Nacional (36 na condição de titular), nos quais marcou 10 golos e fez 14 assistências."

João Tomaz, in O Benfica

Cadomblé do Vata


"“Tanto quanto é do conhecimento da Benfica SAD, no processo em causa as diligências de inquérito foram já concluídas… nunca a Benfica SAD ou os seus representantes legais foram confrontados com quaisquer factos que envolvessem o nome do Senhor Bruno Paixão e/ou quaisquer acusações de corrupção desportiva…. Os representantes legais da Benfica SAD foram, nos termos da lei, confrontados exclusivamente por factos respeitantes a indícios de fraude fiscal, tendo o Ministério Público abandonado a tese inicial de branqueamento de capitais.”
Confesso que fiquei mais preocupado com o comunicado do que com a noticia. Admito que talvez seja só eu a pensar que o Benfica devia ter respondido à reportagem da CNN com um peremptório “é FALSO que o Sport Lisboa e Benfica tenha pago ao Sr. Bruno Paixão ou tenha qualquer relação com o árbitros ou ex árbitros, portugueses ou estrangeiros em qualquer das modalidades praticadas no Clube", em vez do híbrido “as diligências estão terminadas e a PJ nunca nos falou do Bruno Paixão” que saiu da pena do departamento de comunicação do Glorioso, deixando à imaginação maliciosa que haveria a hipótese da Judiciária poder ter de falar no ex. árbitro. O Benfica é amplamente acusado de um crime em que incorre na pena de descida de divisão, agarra o espadalhão e brade um brutal “só nos apresentaram factos de fraude fiscal… é que nem branqueamento de capitais é… chupa CNN”.
Entendo que o sítio para discutir estas coisas é a barra dos tribunais e nunca fui apreciador de postura comunicacional arruaceira, mas está na hora do Benfica mudar a abordagem a estes temas. A justiça portuguesa mexe-se como um paquiderme atolado de xanax e enquanto esperamos por ela, as condenações populares sucedem-se na praça pública. Ou acreditamos piamente na nossa inocência e afiamos as garras fora dos edificios judiciais ou então arriscamos a ser absolvidos lá dentro depois de cumprirmos penas capitais cá fora. É preciso ter perfeita noção que para uma instituição desportiva, uma coisa são acusações de crime económico que se esquecem ao fim de 20 anos. Outra completamente diferente é o espectro de prática de corrupção desportiva. É uma nódoa que nunca mais desaparece.
A linha vermelha de deixar correr o marfim já foi ultrapassada. Acabou-se o tempo de entregar a defesa do Povo da Águia a comentarores, influenciadores ou cartilheiros. Cumpre à direção do Benfica demonstrar clara e inequivocamente a inocência do Glorioso e isto sem se escudar em maningâncias e tecnicalidades judiciais e/ou processuais do modo como a prova foi obtida, em exemplos de outros clubes, desculpas de reciclagem noticiosa, teorias de ataques da imprensa ou em relações extra conjugais dos juizes. Isto é conversa de adeptos e redes sociais.
Rui Costa tem de agarrar esta merda pelos colarinhos. Está obrigado a explicar aos sócios e à sociedade que o Sport Lisboa e Benfica fundado a 28 de Fevereiro de 1904 por 24 heróis pátrios, não é inocente porque o Ministério Público não consegue provar que é culpado. Temos de ser redundantes. Somos inocentes porque de facto somos inocentes. Caso não o possa fazer, serei o primeiro a dar a mão à palmatória, assumindo que realmente Luís Filipe Vieira refundou o Benfica em 2003, uma vez que tais actos criminosos não seriam dignos do Benfica de 1904."