segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Lixívia 13

Tabela Anti-Lixívia
Benfica..... 29 (-5) = 34
Sporting... 31 (+11) = 20
Corruptos.. 33 (+17) = 16

Nada de novo, o nojo continua... Crimes atrás de crimes!!!

Nos Barreiros, é verdade vencemos 1-0 com um penalty. Penalty esse claro... que mesmo assim a contra-informação Dragarta, está a tentar criar 'dúvidas', para depois meter tudo no mesmo saco, quando se falar das dezenas de casos 'verdadeiros' que os beneficiaram!!! O 'esquema' habitual, em épocas anteriores, é pegar num caso onde o Benfica é beneficiado (normalmente em Dezembro...!!!), e depois 'usar' esse lance o resto da época nas discussões...O problema é que este ano, nem um, conseguem encontrar!!! E assim, lá tentaram 'inventar' um!!! Logo após o jogo terminar, foram milhares de repetições, zoom's, teses malucas... frame após frame!!! Primeiro o Jonas teria 'empurrado' o Central do Marítimo, depois teria controlado a bola com o braço... e alguns ainda tiveram a coragem de afirmar que o Jonas 'aproveitou-se' para cair!!! Como não 'encontraram' nada, lá pegaram num frame inócuo, num ângulo manhoso, onde as mentes mais 'atrasadas' ficam com dúvidas se houve contacto com o braço... e provavelmente daqui a umas semanas, ou meses, quando ninguém se lembrar com exactidão deste lance, lá vão atirar que o Benfica venceu na Madeira com um penalty que 'não existiu'!!!

Mas o jogo dos Barreiros ficou marcado, mais uma vez, pela violência e pela respectivamente impunidade que os nossos adversários sentiram!!! Destaque claro para o Fabrício que devia ter sido expulso...
Comparar os Amarelos ao Jardel, ao Cervi ou ao Almeida, com os Amarelos ao Marítimo, faz cair a 'máscara' do critério absurdo que existe nos nossos jogos!!! O problema é que daqui a algumas jornadas, vamos começar a ter jogadores com 5 Amarelos, a maior parte deles, ridículos!!!

Em São Miguel mais uma vergonha!!!
Quarta-feira já andava nas redes sociais a informação que o árbitro seria o Godinho!!! Depois ainda apareceram 'mensagens' de elementos dos Super-Dragay's a 'insinuarem' pagamentos / ameaças ao árbitro... Tudo isto antes da nomeação ter sido pública!!!

Não costumo elogiar 'ninguém' aqui na Lixívia, muito menos em jogos dos Corruptos, mas tenho que dar os parabéns ao Bruno Esteves, que fez de VAR neste jogo, e tomou sempre as melhores decisões... mas o Godinho acabou por 'foder' tudo!!!
- Suposto penalty sobre o Herrera: o verdadeiro 'caso' aqui, foi o Godinho ter marcado penalty!!! Sim, para o lance ter sido revisto pelo VAR, foi porque o Godinho marcou penalty doutra forma não poderia ter havido revisão (em directo não ficou claro o que tinha sido marcado). Bem o Bruno Esteves ao indicar a falta no início da jogada... e assim a cair por terra a ridícula 'tese' do Godinho!!!
Aliás a falta do Brahimi foi tão clara, que mais uma vez, demonstra a forma 'condicionada' como o Godinho entrou no jogo!!!
- Golo em fora-de-jogo do Soares. Mais uma boa decisão do VAR...
- 2.º golo dos Corruptos: Mais uma vez o Esteves esteve bem, pois disse de certeza absoluta que tinha existido falta do Soares, doutra forma o Godinho nunca teria ido rever o lance... O problema aqui, foi mais uma vez o cagado/corrupto do árbitro que validou o golo!!!
- Penalty sobre o César: aqui o erro, é novamente do Godinho, pois o Danilo agarra o César, antes, durante e depois da bola partir do Canto... Para quem joga futebol, é fácil perceber a falta, que a este nível, só a habitual impunidade explica, que o jogador Corrupto, a cometa, de forma tão infantil. O problema é que não existe nenhum imagem conclusiva... O Esteves no VAR, provavelmente terá visto repetições com zoom's, mas aqui o protocolo não permite, chamar o árbitro de campo, em casa do dúvida, tal como fez nos lances anteriores...
- Ainda houve uma queda do Corona na área do Santa Clara, que de tão ridícula, nem vou perder tempo a explicar o que não aconteceu!!!
Jogo totalmente, 'revirado' pelo árbitro de campo, que nem o VAR conseguiu 'travar', mesmo com várias boas decisões!!!

A jornada terminou no Alvalixo em mais um espectáculo de 'mergulhos' do Bas Dost... com a dupla Lagarta Verdíssimo / Macron a fazerem tudo para serem consagrados na Gala Stromp!!!
Lagartos a perder 0-2, com o Bruno Fernandes a merecer vários Amarelos que dariam pelo menos um Vermelho... e lá apareceu a certeza absoluta do Verdíssimo (o homem que nunca viu um penalty contra os Corruptos, mesmo quando eles são mais do que evidentes...), a marcar penalty, num lance onde parece que o Bas Dost tropeçou nele próprio!!!
A semana passada, no Sporting - Aves, existiu um lance igual, entre o Coates e o Amilton, com o avançado Avense a rematar desequilibrado... Como é óbvio, este lance nem sequer foi 'eleito' como Caso do jogo, por ninguém...!!!
De referir que os jogadores do Nacional se queixaram que o Nani teria jogado com o braço, na 'assistência' para o fiteiro!!! As repetições não são totalmente esclarecedoras, mas parece que o Nani tenta cabecear, falha, e a bola ressalta-lhe no ombro... se seria ou não falta, isso já não sei, pois a 'fronteira' do braço não é fácil de determinar!!!
Eu até posso admitir que o joelho do defesa do Nacional, possa ter tocado no calcanhar do Bas Dost, mas é impossível o árbitro ter tido a certeza... Aqui o Macron Miguel pouco poderia fazer!!!
Antes já tinha existido um golo anulado ao Bas Dost. Por incrível que pareça a câmara do fora-de-jogo avariou...!!! Não estou a inventar... Mas o fora-de-jogo era tão evidente, que com outra câmara foi possível verificar que o fora-de-jogo existiu...!!!
No inicio do 2.º tempo, o único penalty que existiu, mas acabou por não ser marcado!!! Diaby depois de cabecear, é atropelado pelo defesa do Nacional... o Macron fez bem em dar penalty, mas o Verdíssimo não quis marcar...!!! Esquisito!!!
No 2-2 dos Lagartos, fora-de-jogo de Bas Dost não assinalado!!! Tem claramente o corpo inclinado para a frente... Mas como os VAR's não têm linhas virtuais de fora-de-jogo, a tal 'dúvida' não permitiu a revisão!!!
Macron diz ao Verdíssimo que o Central do Nacional merecia Vermelho directo, isto depois de estar calado nas entradas do Bruno Fernandes, mas o Verdíssimo achou que seria demasiado escandaloso!!!
Talvez o lance mais ridículo de todos, o penalty que deu o 4-2 aos Lagartos. Houve contacto? Sim, mas o contacto normal nestas circunstâncias, o resto foi teatro...
Dois penalty mal marcados a favor dos Lagartos, um que devia ter sido marcado e não foi... e o Bruno Fernandes que devia ter sido expulso e não foi!!! Como transformar um jogo que estava 'quase' perdido, ou na melhor das hipóteses poderia ter terminado empatado, numa goleada...!!!

Em relação às declarações do Costinha no final, não o censuro!!! O Zé do Boné a semana passada fartou-se de cascar na arbitragem no final do Sporting - Aves, e ninguém ligou ao que ele disse...!!! Mas se tivesse sido contra o Benfica, o Costinha não se tinha calado!!!

Anexo(I):
Benfica
1.ª-Guimarães(c), V(3-2), Pinheiro(Sousa), Nada a assinalar
2.ª-Boavista(f), V(0-2), Mota(Malheiro), Nada a assinalar
3.ª-Sporting(c), E(1-1), Godinho(Sousa), Prejudicados, (2-1), (-2 pontos)
4.ª-Nacional(f), V(0-4), Veríssimo(Xistra), Prejudicados, Beneficiados, (0-7), Sem influência no resultado
5.ª-Aves(c), V(2-0), Rui Costa(Paixão), Prejudicados, (3-0), Sem influência no resultado
6.ª-Chaves(f), E(2-2), Capela(Esteves), Prejudicados, (1-3), (-2 pontos)
7.ª-Corruptos(c), V(1-0), Veríssimo(Sousa), Prejudicados, (2-0), Sem influência no resultado
8.ª-Belenenses(f), D(2-0), Soares Dias (V. Ferreira), Prejudicados, (1-0), Impossível contabilizar
9.ª-Moreirense(c), D(1-3), Almeida(Esteves), Prejudicados, (3-3), (-1 ponto)
10.ª-Tondela(f), V(1-3), Pinheiro(Nobre), Prejudicados, (1-4), Sem influência no resultado
11.ª-Feirense(c), V(4-0), Rui Costa(Mota), Prejudicados, (5-0), Sem influência no resultado
12.ª-Setúbal(f), V(0-1), Xistra(Sousa), Prejudicados, (0-2), Sem influência no resultado
13.ª-Marítimo(f), V(0-1), Pinheiro(Nobre), Prejudicados, Sem influência no resultado

Corruptos
1.ª-Chaves(c), V(5-0), Almeida(Vasco Santos), Beneficiados, Impossível contabilizar
2.ª-Belenenses(f), V(2-3), Xistra(Capela), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Guimarães(c), D(2-3), Veríssimo(Paixão), Beneficiados, Sem influência no resultado
4.ª-Moreirense(c), V(3-0), Malheiro(Ferreira), Beneficiados, Impossível contabilizar
5.ª-Setúbal(f), V(0-2), Manuel Oliveira(Vasco Santos), Beneficiados, Impossível contabilizar
6.ª-Tondela(c), V(1-0), Godinho(Malheiro), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
7.ª-Benfica(f), D(1-0), Veríssimo(Sousa), Beneficiados, (2-0), Sem influência no resultado
8.ª-Feirense(c), V(2-0), Rui Oliveira(Vasco Santos), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
9.ª-Marítimo(f), V(0-2), Xistra(Sousa), Beneficiados, Sem influência no resultado
10.ª-Braga(c), V(1-0), Soares Dias(L. Ferreira), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
11.ª-Boavista(f), V(0-1), Hugo Miguel(Veríssimo), Beneficiados, (2-1), (+3 pontos)
12.ª-Portimonense(c), V(4-1), Mota(Pinheiro), Beneficiados, (1-2), (+3 pontos)
13.ª-Santa Clara(f), V(1-2), Godinho(Esteves), Beneficiados, (2-1), (+3 pontos)

Sporting
1.ª-Moreirense(f), V(1-3), Martins(Miguel), Nada assinalar
2.ª-Setúbal(c), V(2-1), Manuel Oliveira(L. Ferreira), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Benfica(f), E(1-1), Godinho(Sousa), Beneficiados, (2-1), (+1 ponto)
4.ª-Feirense(c), V(1-0), Rui Oliveira(Esteves), Beneficiados, (1-1), (+ 2 pontos)
5.ª-Braga(f), D(1-0), Soares Dias(Veríssimo), Beneficiados, Sem influência no resultado
6.ª-Marítimo(c), V(2-0), Almeida(Sousa), Beneficiados, (1-0), Impossível contabilizar
7.ª-Portimonense(f), D(4-2), Miguel(L. Ferreira), Nada a assinalar
8.ª-Boavista(c), V(3-0), Xistra(L. Ferreira), Beneficiados, Prejudicados, Sem influência no resultado
9.ª-Santa Clara(f), V(1-2), Mota(V. Ferreira), Beneficiados, (1-0), (+ 3 pontos)
10.ª-Chaves(c), V(2-1), Martins(M. Oliveira), Beneficiados, (0-1), (+ 3 pontos)
11.ª-Rio Ave(f), V(1-3), Xistra(Malheiro), Beneficiados, Prejudicados, (2-3), Impossível contabilizar
12.ª-Aves(c), V(4-1), V. Ferreira(L. Ferreira), Beneficiados, (4-3), Impossível contabilizar
13.ª-Nacional(c), V(5-2), Veríssimo(Miguel), Beneficiados, Prejudicados, (3-2), Impossível contabilizar

Anexo(II):
Benfica:
Sousa: 0 + 4 = 4
Pinheiro: 3 + 0 = 3
Rui Costa: 2 + 0 = 2
Esteves: 0 + 2 = 2
Mota: 1 + 1 = 2
Xistra: 1 + 1 = 2
Nobre: 0 + 2 = 2
Godinho: 1 + 0 = 1
Veríssimo: 1 + 0 = 1
Capela: 1 + 0 = 1
Veríssimo: 1 + 0 = 1
Soares Dias: 1 + 0 = 1
Almeida: 1 + 0 = 1
Malheiro: 0 + 1 = 1
Paixão: 0 + 1 = 1
V. Ferreira: 0 + 1 = 1

Corruptos:
Vasco Santos: 0 + 3 = 3
Veríssimo: 2 + 1 = 3
Xistra: 2 + 0 = 2
Godinho: 2 + 0 = 2
Malheiro: 1 + 1 = 2
Sousa: 0 + 2 = 2
L. Ferreira: 0 + 2 = 2
Almeida: 1 + 0 = 1
M. Oliveira: 1 + 0 = 1
Rui Oliveira: 1 + 0 = 1
Mota: 1 + 0 = 1
Soares Dias: 1 + 0 = 1
Miguel: 1 + 0 = 1
Capela: 0 + 1 = 1
Paixão: 0 + 1 = 1
Pinheiro: 0 + 1 = 1
Esteves: 0 + 1 = 1

Sporting:
L. Ferreira: 0 + 4 = 4
Miguel: 1 + 2 = 3
Martins: 2 + 0 = 2
Xistra: 2 + 0 = 2
V. Ferreira: 1 + 1 = 2
Veríssimo: 1 + 1 = 2
Sousa: 0 + 2 = 2
M. Oliveira: 1 + 1 = 2
Godinho: 1 + 0 = 1
Rui Oliveira: 1 + 0 = 1
Soares Dias: 1 + 0 = 1
Almeida: 1 + 0 = 1
Mota: 1 + 0 = 1
Esteves: 0 + 1 = 1
Malheiro: 0 + 1 = 1
Épocas anteriores:

Cinco vitórias são sinónimo de retoma?

"Como o jogo com o SC Braga, antes do Natal, pode valer por toda a época para um Benfica que vai em cinco vitórias seguidas e joga pouco...

Cinco jogos, cinco vitórias, nove golos marcados e nenhum sofrido, eis o registo do Benfica desde que foi protagonizada a rábula do sai-Vitória, fica-Vitória, na sequência da goleada em Munique. Olhando para os números, será inevitável concluir por uma impressionante retoma. Porém, uma análise mais fina irá contar uma história diferente. Se fosse totalmente verdade que os analistas reagem em função dos resultados - tem razão quem ganha, está condenado quem perde - nas linhas que se seguem seriam tecidas loas a Rui Vitória. O que é exactamente o contrário da minha visão...
Peguemos no jogo mais recente do Benfica, no caldeirão dos Barreiros. Jonas, pelo que aporta em qualidade, esteja ou não na plenitude das suas faculdades, Zivkovic, que assinou uma exibição consistente, e Gedson, a quem se pode o rendimento de três no meio-campo do Benfica, foram excepção num mar de vulgaridade, que terminou com os benfiquistas de coração na mão e credo na boca, quinze minutos finais de assédio maritimista. aceite por uma equipa incapaz de fazer girar a bola com um mínimo de assertividade, que optou por substituições conservadoras, sem ganhos de produtividade.
O Benfica debate-se com problemas de três naturezas diferentes: o primeiro será a insistência de Rui Vitória em jogadores que estão a valer menos de metade do que fazem em condições normais, com tremendo prejuízo para a dinâmica do colectivo. Pizzi está uma sombra do que vale e Fejsa defende-se, remetendo-se a um trabalho na cabeça da área, como faziam os trincos brasileiros da década de oitenta, carinhosamente tratados por limpa.pára-brisas. Esta circunstancia explica a seguinte, que tem a ver com a forma anárquica como é feita a pressão alta. Para proceder a este movimento colectivo, ou todos participam ou é melhor optar pela marcação à zona. E o estado de afinação do Benfica neste particular deixa muito a desejar. Finalmente, a enquadrar as duas circunstâncias anteriores, está a situação psicológica do grupo, abalada pelas dúvidas até Munique e sem repostas concretas quanto à solidez da posição do treinador. De tudo isto resulta a contradição inicialmente identificada, de cinco vitórias seguidas, nove golos marcados e nenhum sofrido, darem escasso alento, de olhos postos no futuro. Antes do Natal, o Benfica recebe o SC Braga. Uma final marcada para a Luz...
(...)

Duque
Bruno de Carvalho
Fez-se ouvir, por interposta pessoa, na AG do Sporting, apresentando desculpas fora de prazo e de sinceridade mais do que duvidosa, mas nem isso lhe valeu. Para já, continuará suspenso e mais tarde se verá o que resulta do processo que visa a expulsão de sócio. Uma coisa é certa: o Sporting acordou do pesadelo populista...

Duque
Judas / Barros
Elsa Judas e Trindade Barros viram confirmada na AG do Sporting a pena de expulsão de sócio, decretada pela Comissão Fiscal e Disciplinar do clube. Aliás, receberam as votações negativas mais expressivas da reunião magna. Figuras incontornáveis do estertor do brunismo, entram na história dos leões pelas piores razões.

Seis vitórias são sinónimo de retoma?
Desde que Marcel Keizer chegou a Alvalade, ganhou seis jogos em seis disputados e a sua equipa marcou 25 golos e sofreu seis. E nos jogadores do Sporting vê-se uma alegria contagiante, que os coloca sem limites na vertigem atacante. Porém, nem tudo está bem no reino do leão. Há uma falta de rigor defensivo que passa incólume com adversários de menor calibre, mas será incompatível com o sucesso quando chegar o tempo dos duelos verdadeiramente exigentes. Para já, Alvalade vive em estado de graça...

Mais um episódio na guerra de «Os Belenenses»
«No mais curto prazo possível a equipa de futebol do Belenenses deixará de usar a Cruz de Cristo(...)»
Comunicado, Belenenses SAD
Não é por acaso que o diferendo entre o Clube de Futebol «Os Belenenses» e a Belenenses SAD já ultrapassou fronteiras e é notícia lá fora. Para já, a SAD está proibida judicialmente de usar nome, hino, lema e símbolos do Belenenses. Ou seja, faria sentido que a Liga dissesse alguma coisa sobre esta matéria. Porque, um dia destes, temos na competição uma equipa sem nome.

E ao 18.º jogo Jesus conheceu a derrota...
Inesperadamente, contra um adversário que nem era dos mais cotados, o Al Hazm, 11.º classificado, o Al-Hilal de Jorge Jesus, a jogar em casa, foi derrotado pela primeira vez. Não sei se os sauditas vão especular sobre a causa-efeito do namoro benfiquistas, mas se fosse por cá era certo e sabido..."

José Manuel Delgado, in A Bola

A ruptura com o senso comum na ciência da motricidade humana

"“Como a história comprova, cada disciplina só acede ao estatuto de ciência, quando constrói um o seu objecto próprio – quando, delimitando um conjunto de problemas solucionáveis, abandona as questões cuja abordagem se poderia fazer apenas no registo da filosofia, da religião ou da ideologia e se situa a um nível de abstracção e generalidades, que lhe permite elucidar regularidades, formular leis, construir modelos interpretativos. Em consequência, ciência é também procurar soluções para problemas. Ela própria elabora e testa os meios necessários: conjuntos coerentes de conceitos e relações entre conceitos (as teorias), uma linguagem conceptual adequada e tanto quanto possível exclusiva, instrumentos técnicos de recolha e tratamento de informação, métodos de pesquisa” (Augusto Santos Silva e José Madureira Pinto, Metodologia das Ciências Sociais, Edições Afrontamento, Porto, 1989, p. 12). Neste Inverno, de árvores despidas, com o ar a esfriar-se, folheio o livro de A. Sedas Nunes, questões preliminares sobre as Ciências Sociais (Editorial Presença, 1993), onde colhi o seguinte: sendo o ser humano um facto total, uma totalidade complexa, tentar separar, como incompatíveis, o material do espiritual, o espírito da carne, o individual do social “só podem representar, no melhor dos casos, abstracções provisórias que implicam sempre grandes riscos para o conhecimento. É por isso que o investigador deve sempre esforçar-se por reencontrar a realidade total e concreta mesmo quando sabe que só lá pode chegar duma maneira parcial e limitada; para esse efeito, deve integrar no estudo dos factos sociais a história das teorias acerca desses factos e, por outro lado, ligar o estudo dos factos da consciência à sua localização histórica e à sua infraestrutura económica e social” (p. 39). Viver é unir, ligar, relacionar, fraternizar. Crer apenas na força é a fraqueza da força!
José María Quintana Cabanas, com uma portentosa obra, teórica e prática, no domínio da Ciência da Educação (ou Pedagogia), é com vibração, com entusiasmo, que se refere à epistemologia da Ciência da Educação. Diz ele: “conviene que la Pedagogia tenga una epistemologia bien elaborada. No solo para tener una Pedagogia bien construída y completa como ciência, sino también para que sea posible una buena formación de los pedagogos, ya que no puede haber un plan de estúdios pedagógicos adecuado y bien concebido si no se tiene, antes, un esquema equilibrado de lo que es y debe ser la Pedagogía" (prólogo do livro de João Boavida e João Amado, Ciências da Educação: Epistemologia, Identidade e Perspectivas, Coimbra, 2006, p. 7). Mas são, hoje, muitos os obstáculos epistemológicos a vencer, principalmente os que decorrem do senso comum. O paradigma que julgo mais interessar à CMH resume-se a uma síntese de três paradigmas, o positivista, o fenomenológico-interpretativo e o crítico. O paradigma positivista, descritivo e factual, na CMH, lembra-nos que as intuições, as especulações, as emoções humanas deverão submeter-se aos métodos específicos das ciências da natureza, ao paradigma positivista descritivo e factual. A perspectiva fenomenológico-interpretativa (e portanto qualitativa) visa a compreensão da complexidade humana, onde nem tudo se expressa por números, nem tudo o laboratório explica. Portanto, o quantitativo e o qualitativo, como paradigmas e metodologias, deverão complementar-se mutuamente, tendo em vista uma expressão mais ajustada do humano e até a dimensão histórica do fenómeno humano. A perspectiva crítica diz-nos, com meridiana nitidez que, no humano, a explicação, a compreensão e os interesses emancipatórios e políticos constituem uma totalidade dialéctica. Portanto, a Ciência da Motricidade Humana (o Desporto, a Dança, a Ergonomia, a Reabilitação, a Gestão do Desporto e a Educação Motora, tradicionalmente conhecida por Educação Física) é uma ciência hermenêutico-humana que estuda o ser humano, no movimento intencional e em equipa (em grupo) da transcendência.
Ultrapassar o senso comum, no desporto, principalmente neste mundo intimidativo onde o terrorismo campeia, temos uma carga de anos e anos a alijar, em que a prática desportiva não se coíbe de sobrevalorizar os máximos princípios do economicismo, de uma saúde fisiologista e mecanicista e, ostensivamente, esquece que a cultura desportiva é uma preocupação do homem pelo homem, é uma pedagogia do humano e onde, por isso, viver não é só durar e, como tal, onde há necessidade de tomar partido, na singularidade de situações múltiplas, em defesa do ser humano. A cultura desportiva deverá surgir como um complemento e acabamento, de “um animal heurístico”, ou seja, de um ser humano que pretende conhecer e conhecer-se melhor, que procura o sentido e o significado do que faz. O Vaticano II apresentou “uma definição de cultura que é, a um tempo, das mais complexivas e completas de quantas, até hoje, nos foram dadas. Depois de aludir aio nexo, necessário, entre natureza e cultura e depois de afirmar o princípio de que o homem não atinge um nível verdadeira e plenamente humano senão por meio desta última, o Concílio continua assim: Pela palavra Cultura, em sentido geral, indica-se tudo aquilo com que o homem afina e desenvolve os seus múltiplos e diversos dotes espirituais e corporais” (Manuel Antunes, in Brotéria, Novembro de 2018, p. 655). Nuccio Ordine, num livro que frontalmente intitulou L’utilità dell’inutile (Bompiani, Milão, 2013) sublinha que a felicidade não passa unicamente pela procura desesperada do dinheiro e do poder. “Se o útil é o que produz lucro, então as humanidades podem encerrar. Elas não só não dão rendimento a uma economia, como exigem custos elevados, hoje considerados supérfluos. Estudar latim ou sânscrito, ler Aristóteles ou Shakespeare, conhecer os filósofos, fazer ballet ou cantar polifonia antiga não aumenta as receitas de um país endividado” (Margarida Miranda, “Humanidades, para quê?”, in Brotéria, Novembro de 2018, p. 566). De facto, “não aumenta as receitas de um país endividado”, mas pode ensinar-nos a sermos felizes! Um dia, na terra dos meus pais, uma aldeia de Trás-os-Montes, escutei a um idoso, com um rosto de ossos e de sombras, uma frase inesquecível: “Na vida, há quem se entristeça porque as rosas têm espinhos, mas há também quem se alegre, porque os espinhos têm rosas.”
Segundo a CMH, o desporto é uma das suas especialidades. E, se a CMH é uma ciência social e humana, o desporto só como ciência social e humana poderá estudar-se e praticar-se. “As disciplinas sociais são especialmente permeáveis às interpretações do senso comum. Ao passo que a física ou a astronomia romperam já há alguns séculos, por vezes em circunstâncias dramáticas, com o senso comum, construindo uma linguagem conceptual e processos de demonstração específicos que as imunizam, em grande parte, à influência daquele, as ciências sociais, mais recentes, não possuem ainda, em geral, códigos e instrumentos exclusivos” (Augusto Santos Silva, op. cit., p. 30). E é muito mais fácil ao senso comum fazer do desporto um biologismo, ou visioná-lo pelo paradigma positivista, ou sujeitá-lo às interpretações do dualismo Natureza-Cultura, do que percepcioná-lo como motricidade humana, ou seja, como acções que, até há bem poucos anos, não se estudavam com o devido rigor, separando-as do tempo, espaço, contexto e da filosofia que as informam. Por outro lado, vale a pena ver (e ouvir) a ligeireza como algumas pessoas comentam o futebol, sem as correspondentes pesquisas quantitativa e qualitativa, ficando o que dizem estritamente vinculado a mitos, a crenças e às mais variadas expressões apaixonadas dos adeptos, dos espectadores, diante de um jogo de futebol. Mas, para compreender a motricidade humana, como ciência, não bastam as “representações crentes” (Alexandre Palma). As ciências nascem com teorias, métodos, conceitos, emoções, desejos, interesses e reproduzem um velho conflito entre o novo e o velho, a tradição e a renovação, a ideologia e a ciência. Ora, há demasiada coisa velha, bem pouca renovação e uma ideologia gasta e trôpega, nalguns comentários ao desporto (e até nalguns estudos do desporto). Na unidade e multiplicidade do conhecimento, descobre-se sentimento e razão também e… a necessidade de interdisciplinaridade entre o sentimento e a razão!
Para mim, continua a ser senso comum a ciência de orientação positivista, que blasona de objectiva, friamente analítica, politica e eticamente neutral, esquecendo lamentavelmente, entre tíbios sorrisos profissionais, que não ter partido significa tomar partido pela indiferença, pelo desinteresse, pela não-posição. Na visão incontornável de Sócrates, quem sabe julga que nada sabe. Senso comum é também o argumento de autoridade que julga que tudo sabe. A realidade não é só complexa, é também imprecisa. As ciências, portanto, procuram tratar com precisão uma realidade imprecisa. Embora nos interesse sempre mais escutar o cientista do que a cartomante, pois que o método do cientista parece ser mais fiável. Quem estudou O fim das certezas, de Ilya Prigogine, de certo sublinhou que “o possível é mais rico do que o real”, ou seja, que é do caos que o novo esplende mais intensamente. Demais, num universo governado pela entropia, o caos aparece inevitavelmente, mais tarde ou mais cedo – o caos e, logicamente, a novidade. No entanto, o cientista mais constrói do que descobre. O trabalho, o estudo, teorizar a prática e praticar a teoria são absolutamente necessários, tendo em conta o desenvolvimento das ciências. Poderia lembrar, aqui, uma frase do célebre “Magic” Johnson: “O talento, o génio mesmo, nunca são o suficiente. Com algumas excepções, os grandes jogadores, os grandes atletas são os que mais trabalham, porque mais sentem a necessidade de trabalhar”. Na alta competição (desportiva ou não) não há vida fácil, não há estreia fácil, não há êxito fácil. Até uma certa dose de religiosidade é necessária! E de sabedoria? Aquela sabedoria que os jogadores experientes praticam com natural desenvoltura e que sabem fazer e não sabem explicar? Quem percepciona a realidade como um todo, sabe, com um saber de experiência feito, que a vida é bem mais do que ciência. É também senso comum. Afiança-o e reabilita-o o ditado popular: “Voz do povo é voz de Deus”…"

Galatasaray

Podia ter sido pior, mas também podia ter sido melhor... Mas mais importante do que o adversário: até Fevereiro, o Benfica tem que melhorar, muito!!!

Não é fácil fazer uma antevisão de uma eliminatória que só se vai realizar daqui a 2 meses, ainda por cima com um mercado de transferências pelo meio!!!

Não temos boas recordações do Galatasaray nos últimos confrontos directos. Os Turcos, perderam os dois jogos com os Corruptos, na fase de grupos da Champions desta época, mas foram dois jogos com resultados enganadores: no Dragay, foram pouco eficazes na finalização, podiam ter ganho o jogo, tiveram volume de jogo para isso...; em Istambul, foram violentamente roubados pelo apitadeiro, que marcou um penalty a favor dos Corruptos que não existiu, não marcou dois penalty a favor do Gala, e quando finalmente lá marcou um penalty contra os Corruptos, os Turcos desperdiçaram-no...!!!

Atenção ao calendário, porque entre o Galatasaray-Benfica e o Fenerbaçhe-Zenit um destes jogos vai ser muito provavelmente antecipado, porque não pode haver dois jogos da UEFA, na mesma cidade, ao mesmo tempo! Até seria interessante antecipar o nosso jogo uma semana ou para a Terça-feira anterior, para dar mais tempo de recuperação entre as duas mãos...

Uma nota para a mais que provável 'invasão' Turca nas redes sociais ligadas ao Benfica!!! Os Turcos são dos trolls 'desportivos' mais chatos que existem!!!

A Liga Europa deste ano, tem grandes equipas, mas tudo vai depender da forma como algumas destas equipas vão encarar a prova, suspeito que as Inglesas (Arsenal e Chelsea) vão apostar tudo na Liga Europa, ao contrário do que costuma acontecer com equipas da Premier League (a excepção foi o Man United do Mourinho)...

Galatasaray-Benfica
Bate Borisov-Arsenal
Malmö-Chelsea
Plzen-Dínamo Zagreb
Olympiacos-Dínamo Kiev
Shakhtar Donetsk-Eintracht Frankfurt
Rapid Viena-Inter de Milão
FC Zurique-Nápoles
Club Brugge-Salzburgo
Fenberbahçe-Zenit
Celtic-Valência
Sporting-Villarreal
Slavia Praga-Genk
Lázio-Sevilha
Krasnodar-Bayer Leverkusen
Rennes-Bétis



PS: O sorteio da UEFA Youth League também se realizou hoje em Nyon. Vamos jogar à 'bela' Montpellier. Havia equipas mais fortes, mas também havia equipas mais acessíveis. Temos equipa para ir ganhar a Montpellier, mas temos que ir com 'todos' e não podemos desperdiçar tantos golos, como temos desperdiçado nos jogos desta época, nesta competição...

Montpellier-Benfica
PAOK-Tottenham
Hertha-PSG
Dínamo Zagreb-Lokomotiv Moscovo
Chelsea-Mónaco
Sigma Olomouc-Lyon
Midtjylland-Roma
Dínamo Kiev-Juventus

A caixa negra do VAR

"Mais uma jornada, mais polémica, mais erros a manchar a Liga 2018/19. Numa competição sem a possibilidade de recorrer ao auxílio da tecnologia, um total de 9 erros graves nas primeiras 12 jornadas já seria um exagero. Com o VAR, é simplesmente incompreensível.
Não se pode fazer um balanço apressado à utilização do vídeo-árbitro e admitir 9 erros graves – apenas para tentar serenar as águas e fazer-nos crer que o número de más decisões é aceitável face ao total de lances avaliados.
Mas pior é que, em nome da transparência, não sejam do conhecimento público quais foram esses erros e em que circunstâncias eles se deram. Tal omissão visa proteger ou esconder o quê?
A generalidade dos observadores independentes do futebol nacional tem sérias dúvidas, aliás, quanto ao número de erros graves que foram reconhecidos. Há razões para acreditar que sejam bastantes mais. Para além disso, seriam 9 até à jornada anterior. Com o que se viu este fim-de-semana, esse número já está aumentado – numa Liga que fica assim ferida na sua verdade desportiva.
O VAR foi um investimento demasiado alto. Há hoje equipas dedicadas à vídeo-arbitragem. Há treino específico. Há formação contínua. Há mais meios do que nunca. Como se explica que este esteja a ser o campeonato com mais erros de que há memória?
Em nome da transparência, é fundamental que se abra a 'caixa negra' do VAR. Quem errou? Onde se errou? Como se errou?"