terça-feira, 11 de dezembro de 2018

A formidável lição de Nuremberga!

"Na primeira vez em que jogou na Alemanha, o Benfica sofreu uma derrota dolorosa frente ao Nuremberga (1-3), sobre um terreno completamente gelado. A forma como jogadores e dirigentes encararam esse momento e o viraram a seu favor faz parte da história dos grandes campeões. Em Lisboa venceram por 6-0!

Na primeira vez em que o Benfica jogou na Alemanha para as provas da UEFA (e não confundir, por favor, provas da UEFA com provas europeias), perdeu. Frente ao Nuremberga, por 1-3.
Claro que isto vem a propósito de uma derrota recente e dolorosa, em Munique.
Há que aceitar as realidades como elas são e não pintar de cor-de-rosa as paredes negras da nossa memória.
Munique tem sido um cemitério para o Benfica, que sofreu lá algumas das goleadas mais brutas da sua história. Repetiu-se aquilo que se tem tornado um hábito. Mas agora vou até 1962 e a Nuremberga.
Era uma noite fria a do primeiro dia de Fevereiro. Apesar disso, houve muitos adeptos que arrostaram a intempérie para ir ao aeroporto receber os jogadores.
Estranho? Não. De forma alguma. 'A derrota consumada em condições inéditas (na manhã do dia do jogo os termómetros registaram 18 graus negativos) não pode ter sido o grande motivo que roubou a costumada presença daquelas muitas centenas de pessoas que, habitualmente, sempre estão presentes em momentos como estes. A noite estava fria. Frigidíssima para os lados da Portela. Pois o aeroporto, onde aterraria alguns minutos mais tarde um gigantesco aparelho que traria uma das mais famosas equipas Velho Continente, o Benfica campeão europeu, encontrava-se não diremos a regurgitar de benfiquistas mas muito bem emoldurado de um público todo Benfica que ansiava pelo regresso dos seus ídolos'.
Confirmo: o Benfica perdeu em Nuremberga por 1-3. E? Alguma coisa abalava o espírito daquele Benfica campeão de campeões? Nem pensem nisso!
O presidente, Maurício Vieira de Brito, mostrava-se tranquilo: 'Sinceramente penso que o Benfica não podia, em circunstâncias nenhumas, fazer melhor do que fez. Num campo daqueles, que o gelo cobria completamente representando para nós uma enorme dificuldade, só os alemães podiam, em boa verdade, fazer uma excelente partida. Estavam no seu meio, e nada mais fizeram do que explorar aquilo que para nós era novo ou, digamos, inédito. Mas não estamos eliminados. De maneira nenhuma! Contamos ainda com noventa minutos de jogo a disputar no nosso estádio e com milhares de benfiquistas e incitar e a galvanizar a nossa equipa!'
Sabias palavras...

Inconformismo
Em Nuremberga, Germano foi impressionante! Ele, sim, rei do gelo e da neve, desafiador do frio.
'Fez-se o que se pôde. Não se foi mais além porque não se conseguiu. Cumpriu-se o nosso dever. Foi-se ao limite do que estava ao nosso alcance. A consciência está leve porque nada tem a sobrecarregá-la'.
O terceiro golo alemão foi discutido. Os portugueses reclamaram irregularidade no lance, fora de jogo, mas debalde. Estava o jogo a seis minutos do fim.
'Perdeu-se o jogo, sim, é um facto, mas não deslustra perder assim. Quem assistiu ao jogo pode testemunhar que só fomos derrotados como o são os grandes campeões. Não nos são superiores, de forma alguma, os alemães do FC Nuremberga. Foram-nos superiores, sim, nesses noventa minutos. Por isso o seu triunfo não se discute'.
Ângelo, o grande Ângelo, de antes de quebrar que torcer, lançava um grito de revolta: 'Passámos um mau bocado, mas agora é a nossa vez!'
Era gente de fibra. Atletas de excelência. Mentes poderosas.
'Nada está perdido. A equipa sabe agigantar-se nos momentos próprios, lutar denodadamente, motivos pelos quais acredito na recuperação. Se tudo correr bem, não tenho dúvidas de que eliminamos os alemães!'
Que maravilhosa atitude! Que soberba determinação!
'Eles formam um conjunto de classe, pleno de pujança atlética, muito difícil de contrariar. Venceram bem, mas o resultado foi demasiado pesado. Agora seremos nós a mandar no jogo. As coisas vão ser completamente diferentes em Lisboa'.
Ah! Como era um grupo de campeões verdadeiramente formidáveis!
Na Luz, o Nuremberga foi esmagado: 6-0!!! Ponham nisso pontos de exclamação. Não era impunemente que alguém se atravessava no caminho do Benfica."

Afonso de Melo, in O Benfica

Espectáculo 'um tanto esquisito'

"Em actuação inédita, os membros do Orfeão demonstraram ser pouco afinados com a bola

O Orfeão do Sport Lisboa e Benfica celebrou o seu 21.º aniversário com um número original: um desafio de futebol. 'Lembrança dos mais jovens orfeonistas, que assim desejarão provar que não têm só «garganta»', o jogo foi disputado entre tenores e baixos a 8 de Julho de 1978.
Às 11h30 deram entrada ao campo n.º 3 do Estádio da Luz os tenores, equipados 'à Benfica'. Já os baixos - 'assim designados não por condição anatómica, mas porque são considerados assim na nomenclatura orfeónica. Questão de graduação de voz, apenas' - 'apresentaram-se em pijama, em sinal de protesto' por não poderem também vestir as cores do Clube. Mas, 'ao começar o jogo fizeram um esboço de «strip-tease» (depois de avisarem as numerosas senhoras presentes), despiram os pijamas e ficaram também com camisolas e calções, tudo de branco'.
O jogo, de acordo com O Benfica, foi 'tacticamente (...) um tanto esquisito'. No início, 'ambas as equipas esboçaram a novidade de um «ferrolho» no meio campo', com 'sete ou oito juntos a maltratar a indefesa bola'. 'Na segunda parte, os tenores cantaram de alto no meio-campo dos baixos, a ponto do seu guarda-redes e de dois defesas se sentarem na fresca relva a ver os outros jogarem'. A equipa de juízes foi substituída ao intervalo devido a uma ou outra 'anomalia na arbitragem'. E o desafio na 'primeira parte teve menos cinco minutos, do que a segunda e, ao todo, não chegaram a jogar nem meio desafio'.
Surpreendentemente, na assistência, das cerca de meia centena de pessoas presentes, a maioria era senhoras, algo que a imprensa considerou 'inédito no futebol português'. Era um público, porém, 'um tanto sentimental' pois se 'de início apoiavam mais os tenores, (...) quando estes passaram a ganhar, desataram a «torcer» pelos baixos'.
No final, os tenores venceram por 3-1 'já antes do jogo, os tenores tinham mais «garganta» de que iam ganhar'. 'Os baixos foram vencidos, mas não convencidos' e 'reptaram os tenores para um jogo-desforra'.
O galhardete do Orfeão é um dos muitos objectos que constituem o acervo do Sport Lisboa e Benfica que, não integrando a exposição permanente do Museu Benfica - Cosme Damião, se encontraram em reserva no Departamento de Reserva, Conservação e Restauro."

Mafalda Esturrenho, in O Benfica

Dérbi de Hamburgo com homenagem ao «Muñeco» e «Fome de golo»

"Dérbis há muitos, mas poucos são tão esparsos no tempo e opõem rivais tão díspares como o de Hamburgo. Pela primeira vez, Hamburger SV e St. Pauli defrontaram-se no segundo escalão do futebol alemão e o duelo valeu um interessante episódio da série Derby Days.
Para ouvir há resquícios do Superclássico e do triunfo histórico do River Plate sobre o rival Boca Juniors na decisão da Taça Libertadores em Madrid, com a homenagem musical a Marcelo «Muñeco» Gallardo, ídolo dos adeptos Millonarios, antes como craque e agora como treinador campeão.
Para terminar, um regresso à base, com o novo livro de Rui Miguel Tovar, que recorda os 20 maiores goleadores do futebol português.
Fique com as sugestões para ver, ouvir e ler futebol.

Ver: «Derby Days – Hamburger SV-St. Pauli»
Género: documentário
Produção: Copa 90
Apresentação: Eli Mengem
País: Alemanha e Reino Unido
Duração: 29 minutos
Não têm faltado dérbis por estes dias. Só no último fim de semana houve duelos tão simbólicos como Superclássico River-Boca, onde no desterro de Madrid se decidiu a Taça Libertadores, ou Revierderby, que colocou frente a frente os grandes rivais do Ruhr: Schalke 04 e Borussia Dortmund. 
Se restará pouca contestação ao facto de este último ser o grande dérbi do futebol alemão, a verdade é que se nos cingirmos aos limites de uma cidade – e não a uma região – devemos olhar mais para norte.
Em Hamburgo a dissensão cresceu nos últimos anos com o Fussball-Club Sankt Pauli a fazer peito ao histórico Hamburger Sport Verein.
O HSV campeão europeu em 1982/83 e que até maio do último ano era a única equipa que nunca havia descido do principal escalão do futebol germânico, entrou nos últimos anos em convulsão diretiva e tem visto crescer num dos bairros da cidade portuária um vizinho ruidoso.
A vertente política e social do St. Pauli, porta estandarte da esquerda, com bandeira pirata e estilo punk, tem-lhe granjeado adeptos dentro e fora da Alemanha.
Esta época surgiu o pretexto perfeito para Eli Mengem levar a câmara atrás e mostrar o primeiro duelo no segundo escalão entre os rivais de Hamburgo, que já não se defrontavam há sete anos e meio.
O jogo da 2. Bundesliga teve lugar a 30 de Setembro e serviu de mote para um dos melhores episódios da excelente série Derby Days, produzida pela Copa 90, que poderá ver aqui na íntegra. 

Ouvir: «De la Mano del Muñeco»
Autores: Los Borrachos Del Tablón / Millorocker
Género: cântico / rock
País: Argentina
Duração: 5:15 minutos
Y dale alegría alegría mi corazón,
La Copa Libertadores es mi obsesión,
Copamos Belo Horizonte y Asunción,
Bostero vos los mirás por televisión,
¿QUÉ VAS HACER?
Si vos no tenes los huevos de River Plate,
¡Y SI SEÑOR!
De la mano del Muñeco vamo' a Japón.
A Taça Libertadores é uma obsessão, sobretudo se do lado contrário estiver o eterno rival numa final interminável.
O Superclássico caiu para o River Plate e o grito dos millionarios ecoou desde o Santiago Bernabéu, em Madrid, até Buenos Aires, a 10 mil quilómetros de distância.
Mais do que Pity Martínez ou Juan Quintero, se há herói nesta conquista, ele é Marcelo Gallardo. O craque que havia conquistado a Libertadores em 1996, pelo River, tornou-se num treinador de referência na Argentina e no regresso ao clube levantou a Copa por duas vezes nos últimos quatro anos (2015 e 2018).
Da última campanha gloriosa, de 2015, surgiu um cântico que se alastrou desde as bancadas do Monumental até ao Japão.
O cântico da claque Borrachos del Tablón de homenagem ao Muñeco (Boneco), alcunha de Gallardo, serve também, naturalmente, de provocação aos bosteros – alcunha depreciativa dos adeptos do rival Boca – e por estes dias ganha ainda mais propósito.
Para lá da emoção do estádio, vale a pena também ouvir uma versão rock, interpretada pela banda Millorocker e gravada em dezembro de 2015.

Versão rock:
Ler: «Fome de Golo»
Autor: Rui Miguel Tovar
Editora: Clube do Autor
Género: Antologia
País: Portugal
Páginas: 283 
Peyroteo, Eusébio, Fernando Gomes, Jardel, Cristiano Ronaldo… São só um aperitivo. A refeição só fica completa com mais três mãos cheias de goleadores.
«Fome de Golo» é o novíssimo livro de Rui Miguel Tovar, que em 300 páginas traz para cima da mesa uma espécie de «Grandiosa Enciclopédia» dos artilheiros do nosso ludopédio.
Há os incontornáveis, como o quinteto acima, mas também escolhas pessoais. «À partida nem sempre a razão supera o coração. E a piada é essa», esclarece o autor, que recorda os «momentos de glória» e repesca «incríveis histórias pessoais» dos seus eleitos como 20 maiores goleadores do futebol português.
A pesquisa aturada e a escrita criativa de Tovar valorizam a antologia lançada no início deste mês pela editora Clube do Autor com o preço de capa de 17 euros."

Milhões para aquisições, tostões para evitar lesões

"Na Premier League inglesa é curioso perceber-se que a classificação na época 2017/18 coincide na perfeição com a classificação no campeonato de “número de lesões” para os primeiros três classificados.

A variável que melhor explica o rendimento no futebol é o orçamento. Dinheiro para contratar jogadores e pagar elevados ordenados apresentam uma relação directa com resultados desportivos. Por exemplo, em 2017/18 os 317.5 M€ investidos pelo Manchester City em aquisições fizeram do clube o maior investidor em jogadores da Premier League, seguido de Chelsea (260.6 M€) e Manchester United (198.4 M€). Contudo, este rendimento que é sobretudo colectivo não é, como tudo na vida, explicado por uma única variável.
A capacidade do treinador capitalizar talento individual em talento colectivo está muito relacionado com a disponibilidade física dos seus jogadores. Este desafio ganha especial dificuldade com o sucessivo aumento de densidade competitiva do futebol europeu. Se na década de 80 um jogador de futebol fazia 40 jogos numa temporada, actualmente este número situa-se nos 60, com impacto positivo na qualidade do treino e negativo no tempo de descanso dos jogadores. Neste contexto, nunca foi tão grande o risco de lesão, bem como as consequências nefastas das mesmas. É também neste sentido que a Benfica SAD e a Sporting SAD criaram o Benfica Lab e a Unidade de Performance Sporting, respectivamente. Se antigamente a prevenção de lesões era visto como um tema de pouca importância, actualmente tem um papel determinante para o sucesso individual e colectivo.
Destaca-se assim cada vez mais o papel preventivo e não reactivo sobre a saúde clínica dos jogadores, isto é, o enfoque está cada vez mais no desenvolvimento de estratégias que visem a diminuição do risco de lesão em todos os atletas, e não no tratamento de lesões somente dos atletas afectados. Estratégias que envolvam a optimização das qualidades físicas dos atletas, o controlo da carga de treino, da fadiga, da qualidade de sono e nutrição, etc., devem ser implementadas a todo o plantel. Estratégias mais específicas e individualizadas podem e devem tomar lugar para alguns atletas, de acordo com uma avaliação individualizada. Um passo fundamental consiste numa correta, objectiva e cuidada avaliação nos diferentes domínios já inumerados, em vários momentos da época desportiva. A área de saúde e performance é da maior importância em qualquer clube de futebol, exigindo equipas multidisciplinares (médicos, fisioterapeutas, fisiologistas, preparadores físicos, equipa técnica, nutricionistas, etc.) em que a comunicação e interpretação da informação recolhida deve ser partilhada e discutida.
Contudo, a prevenção de lesões é uma área pouco sexy para quem toma decisões. Sobretudo em Portugal, o investimento no desenvolvimento formal de estruturas que procurem aliar a optimização do rendimento à prevenção de lesão é ainda reduzido. A relação custo-benefício do investimento numa estrutura robusta para a optimização do rendimento individual é difícil de estabelecer a curto-prazo, e explicar a quem gere porque o retorno não é directamente observável ou mensurável. Mas se a visão do líder for ampla e holística, então rapidamente se percebe a sua importância para o desempenho financeiro do clube. O negócio do futebol (em Portugal) incide não sobre o espectáculo, mas sobre as transferências de jogadores: um atleta que sofra uma lesão grave sofre uma desvalorização do seu valor de mercado na ordem dos milhões.
Mais lesões obrigam à contratação e manutenção de planteis mais elevados para o mesmo rendimento colectivo e vice-versa, isto é, mais lesões originam planteis mais curtos e, por isso, investimento em jogadores cujo preço e qualidade são superiores, mantendo um nível de competitividade elevado. 
Voltando ao exemplo 11 O Manchester City foi a equipa inglesa com menor número de lesões, a que se seguiram o Tottenham e Manchester United. E em 2016/17, o Chelsea é campeão e, também, a equipa que menos lesões apresentou face aos seus adversários directos. Mais curioso é perceber-se que o número total de dias ausente por lesão (somatório dos dias ausente por lesão de todos os atletas lesionados) foi claramente menor que os restantes adversários directos, onde se seguiram Tottenham e Manchester City que alcançaram, respectivamente, os 2º e 3º lugares na Premier League.
Na época desportiva 2017/18 os clubes da Premier League totalizaram gastos em salários de atletas lesionados na ordem dos 241 M€, colocando-se a questão qual o preço da ausência de investimento na prevenção de lesões?"

Lixívia 12

Tabela Anti-Lixívia
Benfica..... 26 (-5) = 31
Sporting... 28 (+11) = 17
Corruptos.. 30 (+14) = 16

Mais uma jornada absolutamente vergonhosa!!! Até os jornaleiros habitualmente frouxos estão a perder a vergonha... É impossível não perceber o se está a passar!!! Mesmo assim, ainda existem animais que em vez de criticarem as Roubalheira dizem ou escrevem que 'o Benfica perdeu o controle da arbitragem'!!! Como se alguma vez o tivéssemos tido...!!!

No Bonfim, como escrevi na crónica assistimos a um festival de Roubalheira do costumeiro nestas andanças Lagarto Xistra!!!
Como é que o Semedo, o Vasco Fernandes, o Éder Bessa, o Mendy acabaram sem um Amarelo é um 'mistério'!!! Como é que o Mano ou Mendy não foram expulsos é um 'mistério' ainda maior...
Aos 30 segundos de jogo, já tinham dado 3 cacetadas monumentais, duas ao Grimaldo e uma ao Fejsa,,, com 30 segundos de jogo!!!
E ainda podemos somar o comportamento animalesco de vários Vitorianos que não se cansaram de protestar com tudo e todos... Provavelmente uma das consequências da Amarelinha!!!
Todas as decisões, em todos os momentos tiveram como consideração a perca de pontos do Benfica... Só o suposto penalty do Jardel (penalty em lado de nenhum... a bola é desviada de cabeça a menos de 1 metro... aliás esta jogada é uma das jogadas descritas nas regras da Mão da Bola, como um 'não penalty'), não teve uma interpretação malévola, e isso só aconteceu porque a molhada foi tanta que o Xistra não viu, e porque foi no início do jogo e ainda havia muitos minutos pela frente...
Por exemplo, o lance no final, onde o Odysseas faz uma defesa por instinto, e dá a vitória ao Benfica, é na consequência de um lançamento lateral assinalado ao contrário escandaloso... após um corte de carrinho do Grimaldo a bola bate descaradamente no pé do Setubalense, mas o lançamento é marcado ao contrário!!! Isto foi a regra durante 90 minutos!!!
Mesmo assim, no meio deste lamaçal, três lances merecem atenção especial:
- o Amarelo ao Cristiano, por jogar a bola com a Mão fora da área, com o Rafa por perto, é um critério 'interessante' estou curioso para perceber o que irá acontecer quando os protagonistas forem outros...
- a projecção de Judo do Mano ao Jonas é uma das decisões mais absurdas do Tugão deste ano... e as decisões absurdas têm sido tantas que não é fácil 'liderar' esta tabela!!! Mais ridículo, só mesmo os comentários dos jornaleiros, afirmando que o Amarelo para cada um, foi justo... O Mano, com o jogo parado, entra por trás sobre o Gedson e depois agride o Jonas, seriam dois Vermelhos!!!
- o golo anulado ao Zivko é outro 'mistério' que provavelmente nunca será resolvido!!! É verdade que não existe nenhuma imagem, do Zivko no momento em que o André Almeida faz o alívio; a bola não parece tocar no jogador que salta com o Pizzi, mas não me parece que o Zivko tivesse a correr para trás...


No Dragay mais do mesmo!!! Com a perspectiva de um jogo particular com a equipa B, até se deram ao luxo de nomear dois apitadeiros 'diferentes' do habitual, mas nem assim houve 'coragem' para decidir bem!
O penalty sobre o Nakajima, é indesculpável, (daria o 0-2) tanto pelo árbitro como pelo VAR, só não marcarem porque não quiseram...
Mas mais grave ainda!!! 3 dos 4 golos dos Corruptos foram 'irregulares'!!!
- no 1.º golo dos Corruptos, o Canto deveria ter sido um Pontapé de Baliza...
- no 3.º existe uma falta claríssima no início da jogada sobre o Nakajima...
- no 4.º existem duas faltas, primeiro o Militão carrega o defesa do Portimonense pelas costas; segundo o Marega está fora de jogo... sendo que neste caso a PorkosTV manipulou o lance, parando a imagem alguns Frames antes do contacto do Militão com a bola...!!!
Como é que é possível tanto erro, num só jogo, sempre a favor da mesma equipa?!!!!
Disciplinarmente ainda houve 'festa', com o Felipe mais uma vez a 'escapar' à expulsão... e até deu para ameaçar o árbitro em pleno relvado!!!
Com tantos erros, os avençados dos jornaleiros conseguiram descobrir uma jogada onde supostamente os Corruptos teriam sido prejudicados!!!! Um remate do Marega defendido pelo guarda-redes adversário, onde após o remate, um defesa do Portimonense que tentou bloquear o remate, desliza na relva e choca com o Marega... Curiosamente, no Tondela - Benfica, o Cervi foi atropelado por um defesa do Tondela, que nunca demonstrou intenção de jogar a bola, tudo isto após a bola passar... e a desculpa dos mesmos avençados, é que a 'bola já não estava lá'!!!

No Alvalixo, a história foi parecida: o penalty sobre o Nildo, mesmo sem a repetição da câmara atrás da baliza, é claro, o Bruno Gaspar abraça o adversário... estava 0-0, pouco depois o Aves fez o 0-1 !!!
Logo a seguir ao 0-1 existe outro lance que não suscitou qualquer discussão, mas eu fiquei com muitas dúvidas: o Amilton isola-se, e o Coates passa por trás do Avense quando este remata, algo desequilibrado, não sei se houve contacto com as pernas... mesmo que tenha sido inadvertido seria penalty!!!
Tudo isto passou sem a intervenção do VAR...
Logo a segui, o VAR acordou e marcou penalty a favor dos Lagartos!!! Bem assinalado... o problema é ter estado em silêncio antes...
Pouco depois o Acuña provoca os adversários, e mais uma vez, Amarelos para o agressor e para os agredidos... critérios absurdos!!!
Na última jogada antes do intervalo, novo penalty do Coates:
- este é descarado, e mais uma vez, as repetições tardaram... Só quem nunca jogou à bola, pode afirmar que a 'intensidade' não justificava penalty! Além da questão ridícula da 'intensidade', qualquer jogador sabe que quando um jogador faz uma mudança radical de direcção, qualquer contacto é impeditivo de seguir... é óbvio que o jogador do Aves se aproveita, quem não se aproveitaria, mas o defesa só ganha a 'frente' do lance, se meter os braços, doutra forma o avançado ganha sempre vantagem...
Quando o Acuña foi bem expulso (já o devia ter sido, em Vila do Conde...), o resultado devia ser 2-3 para o Aves, em vez do 3-1 para o Sporting, tudo seria diferente...!!!

Anexo(I):
Benfica
1.ª-Guimarães(c), V(3-2), Pinheiro(Sousa), Nada a assinalar
2.ª-Boavista(f), V(0-2), Mota(Malheiro), Nada a assinalar
3.ª-Sporting(c), E(1-1), Godinho(Sousa), Prejudicados, (2-1), (-2 pontos)
4.ª-Nacional(f), V(0-4), Veríssimo(Xistra), Prejudicados, Beneficiados, (0-7), Sem influência no resultado
5.ª-Aves(c), V(2-0), Rui Costa(Paixão), Prejudicados, (3-0), Sem influência no resultado
6.ª-Chaves(f), E(2-2), Capela(Esteves), Prejudicados, (1-3), (-2 pontos)
7.ª-Corruptos(c), V(1-0), Veríssimo(Sousa), Prejudicados, (2-0), Sem influência no resultado
8.ª-Belenenses(f), D(2-0), Soares Dias (V. Ferreira), Prejudicados, (1-0), Impossível contabilizar
9.ª-Moreirense(c), D(1-3), Almeida(Esteves), Prejudicados, (3-3), (-1 ponto)
10.ª-Tondela(f), V(1-3), Pinheiro(Nobre), Prejudicados, (1-4), Sem influência no resultado
11.ª-Feirense(c), V(4-0), Rui Costa(Mota), Prejudicados, (5-0), Sem influência no resultado
12.ª-Setúbal(f), V(0-1), Xistra(Sousa), Prejudicados, (0-2), Sem influência no resultado

Corruptos
1.ª-Chaves(c), V(5-0), Almeida(Vasco Santos), Beneficiados, Impossível contabilizar
2.ª-Belenenses(f), V(2-3), Xistra(Capela), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Guimarães(c), D(2-3), Veríssimo(Paixão), Beneficiados, Sem influência no resultado
4.ª-Moreirense(c), V(3-0), Malheiro(Ferreira), Beneficiados, Impossível contabilizar
5.ª-Setúbal(f), V(0-2), Manuel Oliveira(Vasco Santos), Beneficiados, Impossível contabilizar
6.ª-Tondela(c), V(1-0), Godinho(Malheiro), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
7.ª-Benfica(f), D(1-0), Veríssimo(Sousa), Beneficiados, (2-0), Sem influência no resultado
8.ª-Feirense(c), V(2-0), Rui Oliveira(Vasco Santos), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
9.ª-Marítimo(f), V(0-2), Xistra(Sousa), Beneficiados, Sem influência no resultado
10.ª-Braga(c), V(1-0), Soares Dias(L. Ferreira), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
11.ª-Boavista(f), V(0-1), Hugo Miguel(Veríssimo), Beneficiados, (2-1), (+3 pontos)
12.ª-Portimonense(c), V(4-1), Mota(Pinheiro), Beneficiados, (1-2), (+3 pontos)

Sporting
1.ª-Moreirense(f), V(1-3), Martins(Miguel), Nada assinalar
2.ª-Setúbal(c), V(2-1), Manuel Oliveira(L. Ferreira), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Benfica(f), E(1-1), Godinho(Sousa), Beneficiados, (2-1), (+1 ponto)
4.ª-Feirense(c), V(1-0), Rui Oliveira(Esteves), Beneficiados, (1-1), (+ 2 pontos)
5.ª-Braga(f), D(1-0), Soares Dias(Veríssimo), Beneficiados, Sem influência no resultado
6.ª-Marítimo(c), V(2-0), Almeida(Sousa), Beneficiados, (1-0), Impossível contabilizar
7.ª-Portimonense(f), D(4-2), Miguel(L. Ferreira), Nada a assinalar
8.ª-Boavista(c), V(3-0), Xistra(L. Ferreira), Beneficiados, Prejudicados, Sem influência no resultado
9.ª-Santa Clara(f), V(1-2), Mota(V. Ferreira), Beneficiados, (1-0), (+ 3 pontos)
10.ª-Chaves(c), V(2-1), Martins(M. Oliveira), Beneficiados, (0-1), (+ 3 pontos)
11.ª-Rio Ave(f), V(1-3), Xistra(Malheiro), Beneficiados, Prejudicados, (2-3), Impossível contabilizar
12.ª-Aves(c), V(4-1), V. Ferreira(L. Ferreira), Beneficiados, (4-3), Impossível contabilizar

Anexo(II):
Benfica:
Sousa: 0 + 4 = 4
Pinheiro: 2 + 0 = 2
Rui Costa: 2 + 0 = 2
Esteves: 0 + 2 = 2
Mota: 1 + 1 = 2
Xistra: 1 + 1 = 2
Godinho: 1 + 0 = 1
Veríssimo: 1 + 0 = 1
Capela: 1 + 0 = 1
Veríssimo: 1 + 0 = 1
Soares Dias: 1 + 0 = 1
Almeida: 1 + 0 = 1
Malheiro: 0 + 1 = 1
Paixão: 0 + 1 = 1
V. Ferreira: 0 + 1 = 1
Nobre: 0 + 1 = 1

Corruptos:
Vasco Santos: 0 + 3 = 3
Veríssimo: 2 + 1 = 3
Xistra: 2 + 0 = 2
Malheiro: 1 + 1 = 2
Sousa: 0 + 2 = 2
L. Ferreira: 0 + 2 = 2
Almeida: 1 + 0 = 1
M. Oliveira: 1 + 0 = 1
Godinho: 1 + 0 = 1
Rui Oliveira: 1 + 0 = 1
Mota: 1 + 0 = 1
Soares Dias: 1 + 0 = 1
Miguel: 1 + 0 = 1
Capela: 0 + 1 = 1
Paixão: 0 + 1 = 1
Pinheiro: 0 + 1 = 1

Sporting:
L. Ferreira: 0 + 4 = 4
Martins: 2 + 0 = 2
Xistra: 2 + 0 = 2
Miguel: 1 + 1 = 2
V. Ferreira: 1 + 1 = 2
Sousa: 0 + 2 = 2
M. Oliveira: 1 + 1 = 2
Godinho: 1 + 0 = 1
Rui Oliveira: 1 + 0 = 1
Soares Dias: 1 + 0 = 1
Almeida: 1 + 0 = 1
Mota: 1 + 0 = 1
Esteves: 0 + 1 = 1
Veríssimo: 0 + 1 = 1
Malheiro: 0 + 1 = 1
Épocas anteriores: