terça-feira, 1 de outubro de 2024

Tragam o babete


" 'Peça de tecido ou outro material, que resguarda o peito e se ata na nuca, geralmente usada para proteger a roupa de baba ou de comida'. A definição de babete é do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa e aplica-se na perfeição a jornalistas e comentadores desportivos quando se referem a Sporting CP e FC Porto. Mas há mais quem ande a salivar.
A ver pela última jornada da primeira liga portuguesa, o babete passou a ser também um objeto essencial para adversários e treinadores dessas duas equipas. É que, com tanto elogio, já se vê e sente o fio de baba a escorrer pelo canto da boca, dirigindo-se para o peito e colo dos comensais.
No imenso bocejo que foi o jogo de Guimarães, à equipa-sensação do campeonato faltou aquela que é a sua imagem de marca: garra. Nem o site oficial do Vitória SC escondeu o mal-estar: 'Abriu demasiadas brechas e acabou por sofrer mais golos num só jogo do que nas 11 partidas anteriores'. Não se preocupem, o inferno do Estádio D. Afonso Henriques estará de volta mal a equipa do Sport Lisboa e Benfica entre nesse campo, em Abril de 2025. É só esperar para vermos canela até ao pescoço, pressão alta e um ritmo alucinante de jogo e de agressividade. Numa coisa, alguns adeptos vitorianos mantiveram o seu nível, nos insultos racistas que continuam sem ser punidos.
No outro encontro de solteiros e cansados do passado fim de semana, o AFS, que veio substituir a União Desportiva Vilafranquense (e nada tem que ver com o Desportivo das Aves, apesar de ter sede nessa vila de Santo Tirso), aceitou de bom grado uma hipotética lição de futebol. Os alunos gostaram tanto, que, no final, não faltaram elogios de Luís Silva (jogador) e Vítor Campelos (treinador) do AFS. O primeiro não escondeu a alegria: 'Desde que nasci, este é o Sporting mais forte'. Já o segundo não poderia ser mais claro: 'Quando se joga com um Sporting com um nível destes...' Devem ter gostado do bilhete na primeira fita para o espetáculo. Aí, se fosse connosco, o que não se diria?"

Ricardo Santos, in O Benfica

Jovens turcos


"Depois de uma goleada em casa, de dois triunfos obtidos em terrenos bastante difíceis, um deles para a Champions League, com 9 golos anotados face aos 2 sofridos, podemos afirmar que o Benfica, de facto, mudou.
Todos estes resultados foram merecidos, e em cada uma das partidas vimos momentos de excelente futebol, a lembrar os melhores tempos da última década. Existe já um sistema preferencial e um modelo de jogo que favorece as características dos principais jogadores do plantel. Vê-se também uma maior confiança nas trocas de bola. Falta ainda muita coisa. Desde logo conseguir manter, ao longo dos 90 minutos, o nível exibicional com que a equipa tem entrado em campo. Nota-se ainda alguma irregularidade - perfeitamente natural face a uma mudança, dentro de campo dois jovens turcos têm-se afirmado como pilares do futebol encarnado. Um deles (Akturkoglu) chegou em cima do fecho de mercado e em grande forma, a qual vai revelando com golos, assistências e combatividade. O outro (Kokçu) já cá estava, mas não tinha ainda mostrado o que valia - está a fazê-lo agora, enchendo o campo com exibições de grande classe.
Amanhã, frente ao Gil Vicente, o Benfica tem obrigação de conseguir mais uma vitória e manter acesa esta chama de fulgor e confiança - que vai sedimentando a relação da equipa com os adeptos e dos adeptos com a equipa.
Carregamos às costas o peso dos 5 pontos perdidos prematuramente. Mas dependemos apenas de nós. Há que ganhar jogo a jogo e, pelo menos, não deixar cavar uma distância maior para a liderança. A época é longa, vai ter momentos diferenciados, e este (de aprendizagem e de reformulação) é com certeza dos mais difíceis."

Luís Fialho, in O Benfica

De novo em chamas


"Os anos têm-nos ensinado que, cada vez em Portugal arde, apesar de dizermos que está de novo em chamas, não há nada de novo nisso. Somos um país florestal por opção, e a floresta faz falta para o equilíbrio ambiental. Mas também somos um país com 10 milhões e meio de pessoas que precisam de viver em paz num mundo cada vez mais atribulado. Tudo o que podemos fazer é não aumentar o risco e atuar sobre ele, prevenir antes de resolver e ser capaz de resolver sempre que necessário. Os portugueses têm feito isso. Infelizmente não chega, porque nunca chega.
Todos temos de fazer nossa parte, o mesmo os clubes de futebol - no nosso caso, um clube imenso - têm de dar atenção ao assunto e fazer a sua parte.
Não apenas apoiando os bombeiros com meios durante as fases mais críticas, como agora e sempre fazemos, mas atuando discretamente e eficazmente no dia a dia onde mais falta faz. É hora de relembrar os benfiquistas de que a sua fundação está, desde a lição amarga de 2017, presente na reflorestação das zonas ardidas com 10000/árvores por ano através de um protocolo de apoio à Liga dos Amigos da Lousã para a criação e manutenção de uma maternidade de árvores.
Esta é porventura a melhor, ou a única, forma de prestarmos homenagem aos que foram vitimizados por estas tragédias e aos bombeiros que historicamente arriscam as suas vidas para salvaguardarem as nossas. Humildade e respeito perante os bombeiros, sempre!"

Jorge Miranda, in O Benfica

Núm3r0s d4 S3m4n4


"1
Fernando Pimenta é tricampeão do mundo de canoagem K2 maratona;

1,56
Prejuízo, em milhões de euros, no exercício 2023/24 do SL Benfica (sem influência das participadas);

3
Hoquistas do Benfica campeões do mundo, todos por Espanha: Nil Roca e Pau Bargalló (masculinos) e Aimée Blackman (femininos);

4
O Benfica conquistou, pela 4ª vez consecutiva, a Taça Vítor Hugo de basquetebol no feminino;

13
Otamendi é, a par de Jonas, o 13º estrangeiro com mais jogos oficiais de águia ao peito (184);

18
O Benfica Campus completou 18 anos;

50
Bruno Lage atingiu os 50 jogos à frente da equipa de futebol do Benfica no Campeonato Nacional. Conseguiu 40 vitórias (80%), sendo o 5º com melhor percentagem de triunfos, o 1º desde Jimmy Hagan (1970/73);
Kökcü chegou aos 50 jogos oficiais pelo Benfica;

64,261
Receitas operacionais recorde, em milhões de euros, do SL Benfica, nas quais se incluem os rendimentos, também recorde, de quotização (20,093) e merchandising (19,252);

99
Di María entrou para o top100 (99º) dos futebolistas com mais jogos pela primeira equipa do Benfica (197, incluindo particulares);

175
Otamendi passou a ser o 9º que mais vezes capitaneou a equipa de honra do Benfica (175 vezes, incluindo particulares);

1644
Sócios presentes na Assembleia-Geral Extraordinária de revisão dos Estatutos do SL Benfica, os quais foram aprovados na generalidade “com expressa maioria qualificada”;

157366
Em 2023/24 houve recorde de visitantes, numa época, do Museu Benfica Cosme Damião;

326869
Sócios ativos do SL Benfica em 30 de junho de 2024, o máximo histórico."

João Tomaz, in O Benfica

Lixívia (24/25) - 7


Tabela Anti-Lixívia
Sporting..... 21 (0) = 21
Benfica.......16 (-2) = 18
Braga..........14 (-2) = 16
Corruptos..18 (+7) = 11

Ronda marcada, mais uma vez, por um gigantesco empurrão arbitral aos Corruptos: transformaram uma expulsão da Alan Varela, em mais uma expulsão para um adversário dos Corruptos!!!
Explico: Varela fez duas faltas claríssimas para Amarelo, mas só levou um Amarelo na 2.ª!!! E poucos depois um jogador do Arouca, acaba por levar um 2.º Amarelo, numa falta sobre o jogador que devia ter sido expulso, minutos antes!!!
Tudo isto, com 0-0, e com a melhor oportunidade até a pertencer ao Arouca!!! Duvido que com 11 para 11 os Corruptos, vencessem... agora, se ficassem com menos um, seria quase impossível!
Já agora, o 4.º golo dos Corruptos, devia ter sido anulado! É perfeitamente visível na repetição, que é o defesa que toca na bola, esta vai à canela do avançado, enquanto o jovem Corrupto chuta no pé do defesa do Arouca!

Outro erro inexplicável, aconteceu em Braga, com o VAR Rui Costa a chamar o árbitro para marcar penalty contra o Braga, e o árbitro de campo Claudio Pereira a demonstrar não conhecer a Lei !!!
Sim, o jogador do Braga toca na bola primeiro, e só depois pisa o adversário, mas isso não 'desculpa' a falta, a única consequência de ter jogado a bola, é na cor do Cartão! Devia ter sido penalty, e Amarelo... se não tivesse tocado na Bola, seria Vermelho!!!
Este lance aconteceu no início da partida, a forma como as duas equipas jogaram, na minha opinião, o Braga iria ganhar o jogo, apesar do potencial golo sofrido cedo, teriam muito tempo para a remontada!

No Estoril, alguns lances duvidosos, mas na minha opinião bem decididos:
- o Sporting pediu penalty por Mão na Bola, do Pina, mas o Diomandé fez falta no início da jogada!
- o Debast tocou num adversário, fora da área, e este escorregou... muito sinceramente, não acho que o contacto, tivesse sido suficiente para marcar falta, e mostrar o Vermelho...
- perto do final, lance entre o Pina e o Harder, sem falta...

Uma nota para os Cartões ao Sporting:
- últimos 3 jogos, sem 1 único Amarelo!!! Deve ser recorde!!!
- têm 5 em 7 jornadas!!! Só na primeira jornada, levaram 2 Amarelos, os restantes, foi 1 por jogo!!!
O Benfica neste momento, está com 1 Amarelo, em cada 4,7 faltas, o Sporting está com 1 Amarelo, em cada 13,6 faltas!!! Até os Corruptos têm uma média mais baixa: 6,5 !!!

Na Luz, jogo fácil, mas com um árbitro muito mau!!! O Kokçu perdeu a cabeça naquele lance, porque já tinha havido várias decisões erradas, não foi só a falta não assinalada sobre o Tino!!!
Curiosamente, depois da discussão e dos assobios, o cobarde mudou o critério, e deixou de marcar todos os mergulhos dos Gilistas!!!



Anexos (I):
Benfica
1.ª-Famalicão(f), D(2-0), Veríssimo(Malheiro, H. Coimbra), Prejudicados, (2-1), Impossível contabilizar
2.ª-Casa Pia(c), V(3-0), Vasilica(L. Ferreira, N. Cunha), Nada a assinalar
3.ª-Estrela(c), V(1-0), Malheiro(Esteves, Felisberto), Prejudicados, Sem influência
4.ª-Moreirense(f), E(1-1), Narciso(V. Santos, N. Manso), Prejudicados, (1-2), (-2 pontos)
5.ª-Santa Clara(c), V(4-1), C. Pereira(Rui Costa, H. Santos), Beneficiados, (3-1), Impossível contabilizar
6.ª-Boavista(f), V(0-3), Pinheiro(Martins, H. Ribeiro), Prejudicados, (0-5), Sem influência
7.ª-Gil Vicente(c), V(5-1), Nogueira(Rui Oliveira, F. Silva), Nada a assinalar

Sporting
1.ª-Rio Ave(c), V(3-1), Gonçalves(Nobre, N. Pereira), Nada a assinalar
2.ª-Nacional(f), V(1-6), Godinho(Esteves, N. Pires), Nada a assinalar
3.ª-Farense(f), V(0-5), Martins(Veríssimo, Vaz Freire), Beneficiados, (0-4), Sem influência
4.ª-Corruptos(c), V(2-0), Godinho(Martins, H. Ribeiro), Nada a assinalar
5.º-Arouca(f), V(0-3), Pinheiro(Gonçalves, Carneiro), Beneficiados, (0-2), Impossível contabilizar
6.ª-AFS(c), V(3-0), Baixinho(Rui Costa, J. Bessa Silva), Prejudicados, Sem influência
7.ª-Estoril(f), V(0-3), J. Gonçalves(Esteves, G. Vaz Freire), Nada a assinalar

Corruptos
1.ª-Gil Vicente(c), V(3-0), C. Pereira(V. Santos, J. Bessa Silva), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
2.ª-Santa Clara(f), V(0-2), Veríssimo(Rui Oliveira, C. Campos), Beneficiados, Impossível contabilizar
3.ª-Rio Ave(c), V(2-0), Vasilica(Narciso, P. Brás), Nada a assinalar
4.ª-Sporting(f), D(2-0), Godinho(Martins, H. Ribeiro), Nada a assinalar
5.ª-Farense(c), V(2-1), Almeida(B. Costa, J. Fernandes), Beneficiados, (0-1), (+3 pontos)
6.ª-Guimarães(f), V(0-3), Veríssimo(Melo, S. Jesus), Nada a assinalar
7.ª-Arouca(c), V(4.0), Narciso(Martins, B. Jesus), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)

Braga
1.ª-Estrela(c), E(1-1), Baixinho(Rui Costa, H. Santos), Nada a assinalar
2.ª-Boavista(f), V(0-1), Nobre(Pinheiro, L. Maia), Nada a assinalar
3.ª-Moreirense(c), V(3-1), Almeida(M. Oliveira, J. Bessa Silva), Nada a assinalar
4.ª-Gil Vicente(f), E(0-0), Veríssimo(Rui Costa, H. Santos), Prejudicados, (0-1), (-2 pontos)
5.ª-Guimarães(c), D(0-2), Godinho(M. Oliveira, J. Bessa Silva), Beneficiados, Sem influência
6.ª-Nacional(f), V(0-3), Malheiro(C. Pereira, T. Costa), Nada a assinalar
7.º-Rio Ave(c), V(4-0), C. Pereira(Rui Costa, A. Dias), Beneficiados, Impossível contabilizar

Anexos(II)
Penalty's (Favor/Contra):
Benfica
1/0

Sporting
4/0

Corruptos
4/1

Braga
0/0

Anexos(III):
Cartões:
A) Expulsões (Favor/Contra)
Minutos (Favor-Contra = Superioridade/Inferioridade):
Benfica
0/0
Minutos:
0+0+0+0+0+0+0-0+0+0+0+0+0+0=0

Sporting
0/0
Minutos:
0+0+0+0+0+0+0-0+0+0+0+0+0+0=0

Corruptos
4/0
Minutos:
18+34+55+0+0+0+52-0+0+0+0+0+0+0=159 (superioridade)

Braga
0/1
Minutos:
0+0+0+0+0+0+0-0+0+0+0+41+0+0=-41 (inferioridade)

B) Amarelos / Faltas assinaladas
Contra (antes dos 60m) / Faltas contra - Faltas a favor / Adversários (antes dos 60m)
Benfica
15(9) / 71- 75 / 18(5)

Sporting
5(3) / 68 - 92 / 19(13)

Corruptos
16(7) / 104 - 91 / 16(13)

Braga
11(4) / 103 - 75 / 23(9)

Anexos (IV):
Com influência (árbitros ou Var's):
Benfica
Narciso - -2
V. Santos - -2

Sporting
-

Corruptos
Almeida - +3
B. Costa - +3
C. Pereira - +2
V. Santos - +2
Narciso - +2
Martins - +2

Braga
Veríssimo - -2
Rui Costa - -2

Anexos(V):
Árbitros - Total - (Casa/Fora):
Benfica
Veríssimo - 1 - (0/1)
Vasilica - 1 - (1/0)
Malheiro - 1 - (1/0)
Narciso - 1 (0/1)
C. Pereira - 1 (1/0)
Pinheiro - 1 (0/1)
Nogueira - 1 (1/0)

Sporting
Godinho - 2 - (1/1)
J. Gonçalves - 2 - (1/1)
Martins - 1 (0/1)
Pinheiro - 1 (0/1)
Baixinho - 1 (1/0)

Corruptos
Veríssimo - 2 (0/2)
C. Pereira - 1 - (1/0)
Vasilica - 1 (1/0)
Godinho - 1 (0/1)
Almeida - 1 (1/0)
Narciso - 1 (1/0)

Braga
Baixinho - 1 - (1/0)
Nobre - 1 (0/1)
Almeida - 1 (1/0)
Veríssimo - 1 (0/1)
Godinho - 1 (1/0)
Malheiro - 1 (0/1)
C. Pereira - 1 (1/0)

Anexos(VI):
VAR's - Totais - (Casa/Fora):
Benfica
Malheiro - 1 (0/1)
L. Ferreira - 1 (1/0)
Esteves - 1 (1/0)
V. Santos - 1 (0/1)
Rui Costa - 1 (1/0)
Martins - 1 (0/1)
Rui Oliveira - 1 (0/1)

Sporting
Esteves - 2 (0/2)
Nobre - 1 (1/0)
Veríssimo - 1 (0/1)
Martins - 1 (1/0)
J. Gonçalves - 1 (0/1)
Rui Costa - 1 (1/0)

Corruptos
Martins - 2 (1/1)
V. Santos - 1 (1/0)
Rui Oliveira - 1 (0/1)
Narciso - 1 (1/0)
B. Costa - 1 (1/0)
Melo - 1 (0/1)

Braga
Rui Costa - 3 (2/1)
M. Oliveira - 2 (2/0)
Pinheiro - 1 (0/1)
C. Pereira - 1 (0/1)

Anexos(VII):
AVAR's:
Benfica
H. Coimbra - 1
N. Cunha - 1
Felisberto - 1
N. Manso - 1
H. Santos - 1
H. Ribeiro - 1
F. Silva - 1

Sporting
Vaz Freire - 2
N. Pereira - 1
N. Pires - 1
H. Ribeiro - 1
Carneiro - 1
J. Bessa Silva - 1

Corruptos
J. Bessa Silva - 1
C. Campos - 1
P. Brás - 1
H. Ribeiro - 1
J. Fernandes - 1
S. Jesus - 1
B. Jesus - 1

Braga
H. Santos - 2
J. Bessa Silva - 2
L. Maia - 1
T. Costa - 1
A. Dias - 1

Anexos(VIII):
Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Narciso - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1

Sporting
J. Gonçalves - 1 + 1 = 2
Esteves - 0 + 2 = 2
Godinho - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 0 + 1 = 1

Corruptos
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Godinho - 1 + 0 = 1
Rui Oliveira - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1

Braga
Nobre - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
C. Pereira - 0 + 1 = 1

Anexos(IX):
Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Malheiro - 1 + 1 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Vasilica - 1 + 0 = 1
Narciso - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Nogueira - 1 + 0 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Rui Oliveira - 0 + 1 = 1

Sporting
J. Gonçalves - 2 + 1 = 3
Godinho - 2 + 0 = 2
Martins - 1 + 1 = 2
Esteves - 0 + 2 = 2
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Baixinho - 1 + 0 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
Veríssimo - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1

Corruptos
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Narciso - 1 + 1 = 2
Martins - 0 + 2 = 2
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Vasilica - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Almeida -  1 + 0 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
Rui Oliveira - 0 + 1 = 1
B. Costa - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1

Braga
Rui Costa - 0 + 3 = 3
C. Pereira - 1 + 1 = 2
M. Oliveira - 0 + 2 = 2
Baixinho - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Malheiro 1 + 0 = 1
Pinheiro - 0 + 1 = 1

Anexos(X):
Jornadas anteriores:

Anexos(XI):
Épocas anteriores:

Reação positiva...

Sporting 0 - 2 Benfica


Nova vitória no Alvalixo, após a eliminação europeia, com uma boa exibição... As baixas continuam a fazer-se notar, mas hoje as adversárias também tentaram 'gerir' com alguma rotação, e isso acabou por nos facilitar a vida!

Fizemos um jogo com algumas preocupações defensivas (troca da Faria pela Alidou...), comparativamente com outros derby's, e desta vez, acabámos por aproveitar bem as transições ofensivas!

Numa época, sem Europa, será complicado o Benfica ou o Sporting perder pontos com as outras equipas, sendo assim os confrontos diretos vão ser fundamentais, e a partir daqui temos vantagem direta, e até estamos bem colocados para ter uma potencial vantagem no confronto direto, que poderá ser decisivo!

A mal amada Laís fez uma grande exibição, a Prieto continua a marcar...

Azuis Vermelhos!!!


"Nada para ver aqui…siga a banda que o campeão é o segundo classificado já estão escolhidos e os restantes lugares atribuídos…a não ser que…
A não ser que a onda vermelha acorde e meta toda esta gentalha no seu devido lugar!!!"

Modalidades...

E os direitos de quem tem a televisão desligada?


""Liga Portugal quer 300 milhões pelos direitos televisivos."
"Clubes podem receber até 180 milhões diz outra consultora."
Afinal, quanto pode valer este negócio para os clubes (e adeptos)?
Os meus cinco cêntimos sobre a questão que não sai de moda: a centralização dos direitos não resolve nada! E o Benfica não é culpado nem vítima do estado atual, é apenas mais um elemento de uma peça de ficção com muitos atores e demasiados atos.
Um dos principais problemas na estratégia errante do mundo do futebol português é a perceção que se tem da relação do país com o futebol. Vejamos alguns aspetos:
1.⁠ ⁠Não se gosta realmente do jogo, apenas de ganhar e achincalhar o adversário ou colega de trabalho. No estádio, é habitual assobiar-se mais o árbitro ou a outra equipa do que apoiar a nossa. Fazemos dínamo do ódio e esperamos que a proximidade afetiva nasça de sermos bons clientes e guerreiros do contra.
2.⁠ ⁠Os jogos são muito disputados, mas tendencialmente pouco atrativos. E o espetáculo fora deles ainda é pior. Diretores de comunicação, comentadores, ex jogadores, todos falam. Contudo, todos dizem pouco. Raramente se fala de futebol e, assim, perdemos todos.
3.⁠ ⁠A comunicação e promoção da Liga e FPF vivem numa realidade alternativa. Defendem um mundo de sonho onde os estádios estão cheios — com valores de ocupação fantasiosos —; os jogadores recebem a tempo e horas; e os dirigentes são arcanjos impolutos e especialmente bem preparados. Só que o deus do futebol já morreu e o outro não faz milagres.
4.⁠ ⁠A ligação aos adeptos é um belo chavão para o marketer, mas jogos ao domingo ou segunda à noite, bilhetes caros, estádios sem condições, etc, são o prato principal do menu. É difícil gostar deste jogo, e é ainda mais complicado ir à bola neste país quando não temos calendário ou agendamentos com mais de um mês.
5.⁠ ⁠Finalmente, o ponto que me interessa mais. Um saco de dinheiro não marca golos, muito menos enche estádios. Os clubes não têm mais adeptos porque isso é o reflexo de um país desequilibrado e injusto. Talvez assim se perceba que o nosso país vive a duas velocidades. Litoral e interior. Queremos ser um país virado para o futuro, mas esquecemo-nos das outras terras.
Quando me dizem que futebol e política não têm relação, talvez seja importante mostrar este exemplo: a falta de estratégia continuada para a coesão social e regional tem consequências em vários aspetos da nossa vida, e a existência — e sobrevivência — de clubes e coletividades é uma dessas.
Sou um pessimista incurável e, mesmo assim, acredito que a regionalização (ou descentralização) pode ser a grande chave para a mudança. Se retirarmos os três clubes com mais adeptos, vemos que os principais clubes estão nas cidades maiores e mais prósperas. Não é acaso, é consequência. Futebol é política, economia e geografia.
Futebol é tudo e tem de ser visto com a complexidade que tem. Dir-me-ão que a centralização dos direitos existe noutros países, mas quantos deles são tão desequilibrados como o nosso? Se as nossas caraterísticas são diferentes, não serve de nada usar soluções que funcionam com outras premissas. Lógico, não?
O desabafo já vai logo e, contudo, ainda mal começou. O mundo não se faz num dia, quanto mais em 90 minutos.
Pergunta bónus: e faz realmente sentido discutir o futuro das transmissões televisivas quando o amanhã não vai passar na TV?"

Benfica, tempos de poder e ambição


"Se o objetivo for o melhor para o clube, estamos perante um teste à humildade de quem está no poder, e à responsabilidade, face aos meios, dos opositores…

O Benfica está confrontado com uma situação potencialmente muito perigosa, suscetível de condicionar o futuro próximo da instituição. Aos sócios encarnados, sobretudo aos que fazem parte dos Órgãos Sociais e àqueles que são ‘militantes com agenda’ nas Assembleias Gerais (AG), deve ser posta a questão que John F. Kennedy colocou aos norte-americanos, no discurso de posse como 35.º Presidente dos Estados Unidos, a 20 de janeiro de 1961: «Não perguntem o que o vosso País [clube] pode fazer por vocês, perguntem o que podem vocês fazer pelo vosso País [clube].» Sem este espírito, sem que uns não aceitem críticas, invertam alguns processos e saibam renovar-se; e os outros, de olhos postos no acesso ao poder tão cedo quanto possível, apostarem numa ação de minagem permanente, crítica constante e política de terra queimada, talvez até se encontre um vencedor conjuntural, e um dos lados faça chegar a água ao seu moinho; mas haverá, de certeza, um derrotado estrutural, o Benfica.
Não me parece sensato, já o disse e repito-o, que uma AG como a da última sexta-feira, onde estiveram presentes 1129 sócios, determine a vida de um clube com cerca de 300 mil associados, sendo que, em 2021, 115.681 tinham capacidade eleitoral. Trata-se de uma fórmula arcaica, ofensiva, até, da dimensão nacional e expansão internacional do Benfica. Resumindo, a quem está no poder, os benfiquistas devem exigir autocrítica e acertos na rota; a quem está na oposição, sem que abdiquem do direito ao escrutínio e à crítica, essenciais para manter as instituições dentro de padrões de transparência, devem exigir, sobretudo, responsabilidade.
No meio de tudo isto, entre discussões sérias (e algumas guerras palacianas, também, menos recomendáveis) e decisões tão importantes como a revisão estatutária, nunca será avisado perder de vista o universo especial em que os desenvolvimentos vão acontecendo, fortemente marcado pelo que a equipa principal de futebol do clube for conseguindo. A saída de Roger Schmidt, as quatro vitórias seguidas de Bruno Lage, e o acerto nas contratações de Aktürkoğlu e Amdouni, aliviaram substancialmente a pressão do Terceiro Anel, que começava a ser asfixiante, para Rui Costa. Mas a estabilidade do Benfica não pode estar tão dependente da bola que bate no poste e entra na baliza ou sai pela linha de fundo, deverão ser padrões perenes, sustentados na temporalidade dos mandatos, a servir de guia. Porém, a história mostra-nos que há sempre uma diferença entre aquilo que devia ser e aquilo que é, e a verdade, ao dia de hoje, é que a melhoria da equipa de futebol (que ainda tem muito para progredir, note-se, e depois de amanhã, frente ao Atlético de Madrid, será testada com outro nível de exigência) está a ser a principal boia de Rui Costa, que teve, com as entradas de Nuno Catarino e Stock da Cunha na SAD, dois reforços de peso.

PS – Faz parte do roteiro da oposição a Rui Costa criar condições para serem já os seus membros a preparar a época de 2025/26? Nestas alturas gostava de ter uma Bola de Cristal..."

Ricardo Velho à Seleção, já!


"José Sá é suplente no Wolverhampton. Rui Patrício não joga desde março. E é preciso perder a mania de que quem joga em Portugal tem de estar num dos grandes para ser chamado

Roberto Martínez anuncia na próxima sexta-feira os convocados da Seleção para os jogos na Polónia e na Escócia, da terceira e quarta jornadas da Liga das Nações 2024/2025, e há um nome que me parece obrigatório na lista: Ricardo Velho.
Mesmo com o Farense ainda sem pontuar, o guarda-redes português tem sido um dos destaques do arranque da Liga, dando sequência, aliás, ao que já vinha fazendo na época passada. Mas não se trata simplesmente de Velho merecer uma chamada. Muitos outros jogadores do campeonato luso têm revelado qualidades que lhes permitiriam, em teoria, ir à Seleção — mas a equipa nacional não pode ser vista num vácuo; pode haver quem mereça, mas os lugares são limitados e pode haver quem mereça mais...
No caso de Ricardo Velho, só vejo dois guarda-redes que justifiquem mais, hoje, a presença na Seleção: Diogo Costa, titular indiscutível; e Rui Silva, que depois da saída de Claudio Bravo parece ter ganho, de vez, a baliza do Bétis.
Como são sempre chamados três, quem poderia entrar à frente do guarda-redes do Farense? José Sá, que perdeu a titularidade para o reforço Sam Johnstone no Wolverhampton e tem um jogo oficial (uma derrota na Taça da Liga, com três golos sofridos) no último mês? Rui Patrício, contratado para ser suplente da Atalanta e que não faz um jogo por clubes desde fevereiro (fez 90 minutos pela Seleção em março)? Os dois habituais suplentes de Diogo Costa nos últimos anos não estão a jogar, o que, para um guarda-redes, me parece fundamental. Ricardo Velho joga. No Farense, mas joga. E qual é o problema de jogar no Farense?
Tradicionalmente — o problema não é só de Roberto Martínez —, os selecionadores têm hesitado em convocar jogadores do campeonato português que não joguem nos três grandes e, às vezes, no SC Braga (caro selecionador, depois de tudo o que disse sobre a ausência de Ricardo Horta do Europeu, está à espera de quê para voltar a chamá-lo?). De forma quase peculiar. Porque assim que vão para um desses três grandes ou para o estrangeiro, de repente já parecem ser jogadores de seleção...
Vamos ver o que se passará esta semana com Francisco Moura, que fez ontem o quarto jogo pelo FC Porto. Nas duas últimas épocas, fez mais de 70 pelo Famalicão. Evoluiu assim tanto num mês? Se faz sentido ser chamado agora, não deveria ter sido chamado há mais tempo?... É tempo de perder essa mania de que quem joga em Portugal tem de estar no Sporting, no FC Porto ou no Benfica para ir à Seleção."

Análise: As primeiras novidades do Benfica de Bruno Lage


"O fim de três jogos, Bruno Lage conseguiu nada mais nada menos do que três vitórias. Até agora, o aproveitamento é 100% vitorioso (incluindo já uma deslocação na Liga dos Campeões). Interessa agora perceber as novidades que o treinador português trouxe para, desde logo, ter impacto nos resultados dos encarnados. Vamos por partes…

1. Mudança Tática
Lage incutiu mudanças no “onze”, logo na sua estreia. O regressado técnico estreou Aktükoglu (reforço que nunca conheceu Schmidt) na ala esquerda e lançou Rollheiser como um jogador híbrido numa missão ora de pressão ao lado de Pavlidis, ora de auxílio ao meio campo Florentino-Kökçü. O turco, chegado do Galatasaray, trouxe a procura da profundidade que não existia com Schmidt desde a saída de Rafa. Já o argentino, que não era aposta de Roger Schmidt, ficou responsável por ajudar a ligar o sector médio com o atacante, função essa que dividiu com Kökçü. Tudo isto aproximou a equipa de um 433 que se veio a manifestar cada vez mais, principalmente com a entrada de Aursnes, regressado de lesão.

2. Avançado procura-se
Uma das dificuldades do Benfica de Schmidt desde a saída de Gonçalo Ramos (sim, há muito tempo), era encontrar os avançados e fazer-lhes chegar bola. Os pontas-de-lança eram jogadores de trabalho defensivo pela pressão que faziam, mas ofensivamente, tinham pouca intervenção. De jogo para jogo, Pavlidis vem a participar cada vez mais no jogo da equipa e até já marcou. Algo normal com Schmidt, era Pavilidis não ter ações dentro da área adversária (ou ter muito poucas, o que é contra-natura), mas com Lage o número vem a subir. Contra o Boavista, marcou, teve jogo para marcar mais e ajudou a equipa ao baixar para ser apoio e ligar.

3. Novas Dinâmicas
O mapa de posicionamento médio com bola do Benfica frente ao Boavista (em baixo) dá-nos pistas sobre novas dinãmicas no Benfica. Lage encontrou do lado esquerdo um entendimento perfeito. Otamendi sabe quem tem de procurar para sair a jogar e é na sociedade Carreras, Kökçü e Aktürkoglu que o Benfica tem feito mais estragos nas defesas contrárias. Os jogadores entendem-se bem e daí tem vindo assistências e golos. Do lado direito é diferente. a procura por Di Maria é mais objetiva, mas isto também está relacionado com o facto de não ter estabilizado o corredor nem nos médios (Aursnes e Rollheiser), nem nos laterais (Bah, Kaboré e Tomás).

4. Vida nova para Kökçü
O médio turco chegou como “MVP” da Eredivisie mas nunca pegou no Benfica com o mesmo nível que mostrou no Feyenoord. Ainda assim, marcou 7 golos e assistiu por 11 vezes em 23/24. Lage chegou e deu destaque a Kökçü, é ele o comandante do jogo ofensivo do Benfica. É o turco que pega e constrói tanto a descer até à linha defensiva, como em terrenos mais avançados. A isso, junta a liberdade para chegar a zonas de remate e finalização, que é um dos seus pontos fortes. Potenciar o aparecimento do melhor Kökçü tem sido grande parte do sucesso do novo Benfica.

5. Liberdade Criativa
Esta é uma assinatura de Bruno Lage desde sempre. O treinador português adapta-se ao plantel que tem. Ao longo da sua carreira sénior, já jogou em 4-4-2, 4-2-3-1, 3-5-2 ou 5-3-2, mas em todos os casos, em momento ofensivo, permitiu que os jogadores tivessem liberdade para arriscar não só em aspetos técnicos, como também para pisar vários espaços. O português revela-se assim claramente diferente de Roger Schmidt, um treinador rígido que não deu grande mobilidade à equipa. A liberdade de Lage deixou o plantel confortável e com capacidade para criar mais oportunidades do que vinha a somar e o resultado são 9 golos em 3 jogos (média de 3 G/Jogo), contra os 5 golos em 4 jogos de Schmidt (média de 1,25 G/Jogo).

O caminho é longo e a equipa ainda não está no topo do que pode fazer. Nem podia, dada a falta de tempo para treinar, mas sem duvida que Lage entrou bem, como só poderia ser, se quisesse estabilidade para trabalhar."

A I Liga recebeu uma dose de reforço. É com ela que começa o verdadeiro espetáculo


"A eternidade impressa em folhas de papel não está a apta a ser corrigida. Lapsos, erros e omissões perpetuam-se na tipografia. No início de época entram em circulação os guias do campeonato, um portfólio de dados de todos os jogadores. Alguns são documentos de publicação apressada e forçosamente incompletos por escolherem ir para as bancas antes da primeira jornada. O mercado de verão teima em pôr um pé em cima do arranque da I Liga, ameaçando desatualizar os compêndios.
Por diferentes motivos, os candidatos ao título não foram propriamente lestos na abordagem ao mercado. O Sporting, tal como se nota desde a Supertaça, tem o crescimento dependente da evolução dos jogadores que já tem no plantel e da complexificação dos laços entre eles. O Benfica deixou que a turbulência interna se refletisse nas decisões. Já o FC Porto anda às voltas com o nó cego que deu aos cordões da bolsa.
Conrad Harder, Kerem Aktürkoğlu e Samu Omorodion demoraram a fazer check-in nos voos que os trouxeram para Portugal, mas em boa hora chegaram. Refrescar o campeonato depende da introdução de caras novas. Em uníssono, os três estão a refutar a teoria da necessidade de adaptação. Se é verdade que o anúncio oficial dos reforços aconteceu com o comboio em andamento, também se pode dizer que já mostraram capacidade para correrem ao lado dos carris e saltarem para carruagem da virtude.
Em Alvalade, Conrad Harder foi pela primeira vez titular na sexta jornada do campeonato. Marcou o primeiro golo do jogo e festejou à Cristiano Ronaldo. Eis um novato a querer assemelhar-se a um velho conhecido. Por conselho alheio ou por autoiniciativa, correu-lhe bem a manobra de sedução aos adeptos claramente encantados com a sua estreia. Está no caminho certo para que todos se esqueçam de que é o jogador sombra de Fotis Ioannidis, o grego que tantas parangonas motivou, mas pelo qual o Sporting não quis entrar em loucuras financeiras. O dinamarquês, enquanto opção económica e de potencial, cumprirá o desígnio de render Paulinho e ser a muleta de Gyökeres no ataque leonino. Conrad Harder estreou-se a titular no domingo e logo a marcar.
Kerem Aktürkoğlu espera-se que tenha no Benfica um papel mais preponderante. A chegada à Luz, nos últimos minutos do mercado, já depois do despedimento de Roger Schmidt, coincidiu com o processo de renovação em curso, completo com a contratação de Bruno Lage. Para os encarnados saírem da escuridão de Azkaban em que se encontravam – o novo treinador parece ter comprado algum tempo com vitórias consecutivas contra Santa Clara e Estrela Vermelha –, Aktürkoğlu foi deveras útil. Para já, leva golos em todos os jogos em que participou.
No FC Porto, lá vai o tempo em que para um reforço entrar no onze inicial de Sérgio Conceição tinha que passar meses na incubadora. Com Vítor Bruno, a lógica parece ser outra. Em Guimarães, contra o Vitória SC, três das aquisições foram titulares. Ao mesmo tempo que defendeu que um ponta de lança não merece ser julgado apenas pelos golos que marca ou não marca, o treinador azul e branco apostou em Samu Omorodion para rapidamente ficar rendido à facilidade com que fez as redes abanarem. A elevação da sua figura oblonga parecia interminável quando correspondeu ao cruzamento de João Mário. Depois, bisou com frieza, demorando-se no enquadramento com a bola para ter total garantia de que não errava o remate.
Pode ser ímpeto de quem quer agradar nos primeiros dias no novo emprego e sim, em qualquer um dos casos, a amostra ainda é curta e não permite um exame definitivo ao relevo que podem ter nos respetivos clubes. No entanto, há sintomas de que vêm acrescentar valor ao campeonato. Kerem Aktürkoğlu marcou nos dois jogos em que já participou no Benfica.
O tardio selar dos plantéis impede que a I Liga sirva, do início ao fim, o maior espetáculo possível ao público. A expressão plena da capacidade das equipas talvez esteja a chegar com seis jornadas de atraso. É aqui que se acomodam as críticas de quem considera que o mercado invade demasiado o início do campeonato. Os clubes portugueses continuam a precisar de esperar por bons negócios, correr riscos na contratação de talento por lapidar. Por não serem dominadores financeiramente, não podem entrar em leilões infinitos com outros clubes interessados na contratação do mesmo alvo ou até reservar jogadores a custo zero seis meses antes dos seus contratos acabarem.
A partir do momento em que deixam de existir indefinições, os reforços começam a ser integrados no contexto, a ganhar familiaridade e a ganharem força. Por isso é que, sem volta a dar nas decisões tomadas, já sem equipas a meio gás, o verdadeiro campeonato começa agora.

O que se passou
Miguel Lopes e Gonçalo Parreira sagraram-se campeões mundiais de par masculino dinâmico em ginástica acrobática.
Na canoagem, José Ramalho e Fernando Pimenta conquistaram a medalha de ouro na prova de K2 dos mundiais de maratonas. Maria Luísa Gomes, em K1 (juniores), também alcançou o lugar mais alto do pódio, tal como João Sousa e Francisco Batista, em K2. José Ramalho, em K1, foi prata. Rui Lacerda, em C1 e em C2 (com Ricardo Coelho), foi bronze.
A seleção nacional feminina de hóquei em patins ficou em segundo lugar no Mundial. No masculino, Portugal ficou em quarto.
Portugal apurou-se para os oitavos de final do Mundial de futsal e vai jogar contra o Cazaquistão.
Na Primeira Liga, o FC Porto venceu o Vitória SC (0-3) e o Sporting derrotou o AVS (3-0). Antes, na Liga dos Campeões, Sporting e Benfica estrearam-se a vencer contra Lille (2-0) e Estrela Vermelha (1-2), respetivamente.
Lando Norris venceu o GP de Singapura e colocou-se a 52 pontos de Verstappen na luta pelo título.
Remco Evenepoel sagrou-se campeão mundial de contrarrelógio.
O Sporting goleou o Benfica no campeonato nacional de andebol (38-22).
No basquetebol feminino, o Benfica ergueu a Taça Vítor Hugo pela quarta vez seguida ao bater o Imortal (86-56).
O Sporting ganhou ao Benfica (3-1) e conquistou a Taça Ibérica de voleibol masculino."