Renovação Red Pass arranca na segunda-feira


"A BNews de hoje é dedicada a vários assuntos da atualidade benfiquista.

1. Red Pass 2024/25
A renovação dos lugares de época no Estádio da Luz arranca na segunda-feira às 12h00, e há desconto para os mais assíduos na temporada transata.

2. Europeu de futebol e Copa América
Siga o desempenho dos jogadores do Benfica nestes certames.

3. Passar para a frente
O jogo 3 da final do Campeonato Nacional de hóquei em patins entre Benfica e FC Porto é amanhã, às 15h00, no Dragão Arena. A final está empatada com uma vitória para cada lado. Nuno Resende antevê a partida: "Temos de ser muito mais competentes. Se o conseguirmos e aumentarmos a eficácia, podemos e queremos discutir o jogo."

4. Contratação no futebol feminino
A internacional jamaicana Jody Brown chega ao Benfica depois de representar Florida State, pela qual se sagrou campeã universitária norte-americana, tendo bisado na final do Campeonato.

5. Apontar à final
A equipa feminina de hóquei em patins pode carimbar a passagem para a final do Campeonato Nacional. A segunda partida das meias-finais é hoje, às 15h00, na Luz.

6. Protagonista
José Barbosa, tricampeão nacional de basquetebol, em entrevista ao jornal O Benfica e à BTV.

7. Parceria internacional
Vai nascer o Benfica Campus Costa do Marfim, um projeto que visa potenciar a forma de treinar do futebol jovem, reforçar as capacidades dos locais envolvidos na modalidade, apoiar e impulsionar jovens desfavorecidos.

8. Excelente desempenho
Em ação no Open de Espanha, Diogo Ribeiro conseguiu a medalha de ouro nos 50 metros livres depois de já ter conquistado o ouro nos 50 metros mariposa e o bronze nos 100 metros livres.

9. Gimnáguia
A 42.ª edição realiza-se no Pavilhão Fidelidade amanhã, às 11h00.

10. História
Veja a rubrica habitual das manhãs de quinta-feira na BTV.

11. Casa Benfica Abrantes
A BTV esteve na comemoração dos 30 anos desta embaixada do benfiquismo."

Mau...

Corruptos 4 - 1 Benfica
Nicolía

Derrota, em mais um jogo marcado por decisões absurdas dos apitadeiros, que até começarem relativamente bem nos primeiros minutos, mas depois...
Mas além dos apitos, hoje não jogámos bem, se na defesa é difícil manter agressividade, com os mergulhos constantes do outro lado, no ataque desperdiçamos muitos golos feitos...

Se João Neves não merece...


"Rui Costa está obrigado a colocar o médio ao nível dos mais bem pagos do plantel do Benfica. Caso contrário...; Payton Pritchard e Francisco Conceição; boina e barrete de Álvaro Pacheco

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João Neves é o melhor jogador do Benfica e, aos 19 anos, ligado ao clube desde 2016, é o ativo mais valioso dos encarnados. À qualidade que exibe em campo, junta outras que em tempos idos — pré-Lei Bosman, quando não era tão difícil proteger os nossos talentos dos campeonatos endinheirados — fariam dele um futebolista para uma vida inteira de águia ao peito. Incrível o caráter que revelou ao querer jogar em Toulouse, logo após a morte da mãe, e ao dar a cara na flash interview sentenciada a goleada de mão-cheia no Dragão ante o FC Porto.
Com contrato até 2028, assinado em agosto de 2023, desde há várias semanas que o médio estará a negociar um novo vínculo, ainda longe de se adivinhar fumo branco para a conclusão do processo. Qualquer proposta de Rui Costa para uma renovação que não coloque João Neves no topo da lista dos mais bem pagos do plantel, só merece como resposta um simples... não. No cume da montanha salarial do Benfica, não pode faltar Neves, sob pena do clima poder esfriar bastante...

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De Boston a Leipzig, do decisivo Jogo 5 da final da NBA, entre Celtics e Mavericks, ao inicio da aventura da Seleção Nacional no Europeu, diante da Chéquia, dois pratos gourmet na última terça-feira (18 de junho), o primeiro à 1.30 de Portugal continental, o segundo às 20, espetáculos imperdíveis para quem é apaixonado — como eu — por ambas as modalidades.
Quando festejei no enorme Atlético Clube de Portugal dois títulos nacionais de basquetebol, em 1988 (juvenis) e 1990 (juniores), na semana passada, portanto, era do domínio da ficção científica imaginar com os meus inesquecíveis companheiros dessas epopeias um português na então liga dominada por Magic Johnson e Larry Bird — agora pensar que teríamos um dia um compatriota, no caso o grande Neemias Queta, com um anel de campeão, isso, nem no sonho mais cor de rosa.
No duelo que consagrou os Celtics, no TD Garden, a quatro segundos do intervalo Joe Mazzulla fez saltar do banco, em estreia nessa noite, Payton Pritchard, enquanto Luka Doncic, estrela dos Dallas, tentava a sorte da linha de lance livre. O esloveno falhou o segundo, Al Horford ganhou o ressalto, passou a bola a Pritchard, este driblou uma vez e antes da linha de meio-campo lançou certeiro com a rede a balançar já o tempo se esgotara no trajeto mágico até se consumar o buzzer beater. No Jogo 2 vira-se filme igual, no final do terceiro período, e na carreira do base norte-americano há outros exemplos de jogadas tiradas a papel químico a provar que o impossível, naquelas mãos, pode tornar-se realidade.
Se Roberto Martínez é fã de baloncesto, não sei, mas a entrada de Francisco Conceição aos 90 minutos do desafio frente aos checos (escrevo antes do jogo com a Turquia), para jogar os quatro de compensação (juntamente com Pedro Neto e Nélson Semedo), fez-me lembrar a aposta de Mazzulla em Pritchard.
Ao soar do gongo, as duas foram premiadas com três pontos, bafejadas pela sorte que faz campeões, compreensível a opção do técnico de 35 anos no especialista dos Celtics em milagres na luta contra o relógio, difícil de perceber a decisão do espanhol, demasiado tardia, apesar de ter resultado em cheio. Três dos suplentes utilizados por Martínez, recorde-se, estiveram no golo da vitória portuguesa — Gonçalo Inácio desmarcou Pedro Neto, que cruzou e Francisco Conceição concretizou.
Após 112 dos 341 segundos que jogou, o extremo (ainda) do FC Porto marcou, justificou no relvado a fama — e o proveito — de espalha-brasas e desempenhou papel semelhante ao de Payton Pritchard.

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Podia ser o início de uma anedota… Sabem aquela do treinador português contratado para orientar o Vasco da Gama e que ao fim de quatro jogos em 18 dias foi despedido por ter um empate (Cruzeiro) e três derrotas (Flamengo e Palmeiras, favoritos no Brasileirão, e Juventude). Álvaro Pacheco atravessou o Atlântico de boina e enfiou um barrete — que não perdoe um cêntimo da indemnização a que terá direito."

É possível estarem todos felizes. Mesmo quem perde


"A vitória de Portugal vista de outro ângulo

Mehmet Scholl, Altintop, Sahin, Emre Can, Gundogan. Podia enumerar mais, mas esta mão cheia de craques mostra o impacto da comunidade turca na seleção alemã e é representativa de um povo com um enorme assento na sociedade germânica, a segunda nacionalidade mais representada no país (ainda mais que os polacos). Tinha por isso a curiosidade de presenciar o ambiente de um jogo de futebol entre a Turquia e Portugal (outro país de emigração, mas de muito menor expressão no termo de comparação), num espaço público onde se reúnem milhares de pessoas, para entender como sofrem e vibram os turcos fora do contexto de um estádio. Na fan zone de Estugarda, cidade onde estão centradas para já as nossas operações, vi um enorme mar vermelho e apenas uns quantos adeptos de verde e vermelho, mas que quando tiveram de gritar golo fizeram-no (por três vezes) a plenos pulmões sem que eu tivesse assistido a qualquer sinal de animosidade – o único ponto negativo foi a retirada à força de um adepto por tentar acender uma tocha.
O que vi, por outro lado, foi uma certa simpatia e mesmo alguns sorrisos durante a segunda parte, confirmando o que Carlos Leal, português residente há 50 anos na Alemanha e casado com uma turca, me tinha dito nas vésperas do encontro de Estugarda: o público da lua crescente tem uma grande admiração pelo futebol português e não apenas por Cristiano Ronaldo, colocando a Seleção Nacional no topo da cadeia alimentar.
Não estranhei por isso o que assisti de seguida. Mesmo perdendo por 0-3, milhares de turcos meteram-se nos carros, colocaram as bandeiras de fora e apitaram pelas ruas de Estugarda como se tivessem conquistado o Europeu. Aqui e ali atravessava-se um carro com as cores de Portugal, produzindo o mesmo som das buzinas, aquilo que estes Europeus e Mundiais são durante boa parte do tempo: uma festa transversal que traz ao de cima o melhor que os povos têm para dar. Porque se fechássemos os olhos não conseguiríamos perceber quem é que estava feliz. Em boa verdade, estavam todos. Não há outro desporto que proporcione estas sensações."

TPC: deixem jogar os miúdos


"Lamine Yamal não é um adolescente qualquer, mas há muito a aprender com ele

Pergunte-se, caro leitor ou cara leitora: o que estava a fazer com 16 anos? Provavelmente a estudar, algures ali pelo ensino secundário, a fazer amizades intensas e a viver os primeiros amores que julgaria para a vida. Nesta altura do ano, já a pensar no que fazer nos três meses de férias: as primeiras saídas à noite, alguns a fumar e a beber às escondidas (não aconselho), muitos a passar os dias a dormir ou na praia (ou ambas as maravilhosas opções ao mesmo tempo).
Também podemos admitir que não foi nem é a idade perfeita para tomar boas decisões. Os TPC (Trabalhos Para Casa) que parecem só atrapalhar as coisas mais interessantes que há para fazer, a passagem lenta da infância para a idade adulta e toda a inconstância e imaturidade que isso traz, os amigos que dizem verdades absolutas e a desconfiança e irreverência para com todos os avisos dos pais.
Nada disto parece poder aplicar-se, no entanto, a Lamine Yamal. Aos 16 anos (quase 17, vá!), o extremo espanhol é já uma das figuras do Euro 2024 e promete deixar a sua marca no futebol durante os próximos... 20 anos?
De Barcelona já nos tinham chegado muitos sinais disso, mas a exibição contra a campeã em título Itália foi suficiente para lançar o alerta europeu. A escola de La Masia está lá, a boa tomada de decisões também, a inteligência e o talento são óbvios, mas há algo de inesperado que pode sempre acontecer com Yamal em campo. Não acho que a idade justifique tudo, mas enquanto houver liberdade para deixar um miúdo destes fazer o que lhe apetece, por mim tudo bem. Numa era em que a formação prende demasiado as crianças a táticas e resultados, e em que a maior parte delas quer passar mais tempo com um ecrã do que com uma bola, perdoem-me a romantização do fenómeno, mas eu só espero que os professores de Lamine o deixem passar de ano por tudo o que é capaz de nos dar numa Europa que cada vez trata pior os filhos de mães guineenses e pais marroquinos.
É verdade que, ao lado de Yamal, Mbappé já parece um veterano, com os seus 25 anos, mas convém não esquecer que, aos 19, já o parisiense filho de pai camaronês e mãe argelina (só para ressalvar a beleza da multiculturalidade) andava a marcar e vencer uma final de um Mundial e a perseguir recordes de um tal de Pelé. Juntemos-lhe, então, um Jude Bellingham e um Musiala de quem aos 20/21 anos já se exige e espera tudo, um Arda Guler de 19 a despontar e, já agora, um Francisco Conceição de 21 que nos salva no último minuto e temos um Europeu perfeito para os adolescentes ou recém-jovens adultos brilharem.
Aproveitemos estes exemplos para se dar mais liberdade aos miúdos também por cá. É muito comum ouvirmos que jogador X tem de ganhar experiência, ou rodar num clube, ou aprender com os erros justificados pela idade. Bem sei que não se aplicará a todos, mas há por aí muito talento que só precisa de se mostrar em campo."