segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Derrota na Supertaça...


Benfica 1 - 3 Sporting
23-25, 25-19, 22-25, 19-25

O Sporting está mais forte, e começa a época melhor, com um '7' titular mais consistente. Temos que melhorar os nossos processos, terminar a integração do Nivaldo e do Polaco (o Banderó não aguenta uma partida competitiva de 2h ou mais...), e pensar bem se o plantel não precisa de ser retificado...

Benfica: momento Rui Costa


"Talvez seja a altura certa para o presidente entrar em campo

O chumbo dos sócios do Benfica às contas do clube, na Assembleia Geral de sexta-feira, acaba por ser normal porque o exercício de 2023/24 teve um resultado negativo de €21,1 M e surge ligado ao prejuízo de €31,4 M na SAD, o que deve, e ainda que possam ser encontradas justificações e fórmulas de correção, preocupar os sócios e a Direção em funções.
Porém, o impacto está amplificado pelo clima de guerra fria que a oposição alimenta a pensar nas eleições de 2025 e, mais ainda, pelo ambiente de guerrilha contra Rui Costa. O presidente do Benfica tem sido alvo de ataques hostis, alguns pessoais. Embora se perceba e se elogie que não queira descer a esse nível, Rui Costa deverá, no entanto, ter a consciência de que precisa entrar em campo.
Esta será, talvez, a hora certa para ele sair do silêncio de que se rodeou e também iniciar campanha. Contar espingardas, estar em mais casas do clube, sair do contexto das AG e das comunicações na TV do clube e falar olhos nos olhos com a larga maioria que faz verdadeiramente a diferença em eleições.
Ainda um jovem presidente, numa jovem presidência que tenta marcar a diferença pela positiva em vários aspetos, Rui Costa já conquistou muito, e também cometeu erros, mas, tendo em conta a forma como tem sido atacado, estará a chegar o momento de dar um murro na mesa e mostrar aos benfiquistas que ele pode ser o homem certo para continuar a liderar. Ou então Rui Costa tem um plano diferente e não pensa recandidatar-se, o que também é legítimo."

Internacionalizar a marca!!!

Caso de estudo a nível Mundial!!!

Imparável!

Mais um dia de Tugão!

Inclinação acentuada...

Vitória clara


"O Benfica venceu, por 5-1, frente ao Gil Vicente, num dia em que conquistou mais duas Supertaças, de basquetebol e voleibol no feminino. Estes são os destaques da BNews.

1. Triunfo do coletivo
O treinador do Benfica, Bruno Lage, enaltece o coletivo e a sua capacidade de somar mais três pontos: "O resultado é muito bom para nós, de uma vitória em equipa, com golos de bola parada e com golos a sair do banco. Isso deixa-nos realmente muito satisfeitos. Sinto que a equipa está a tentar fazer o que temos trabalhado, que é procurar jogar para a frente, criar muitas oportunidades de golo e criar mais golos."

2. Treinar para ganhar
Amdouni estreou-se a marcar e refere a importância do trabalho desenvolvido na preparação da equipa: "Um resultado muito positivo. Estamos a trabalhar muito bem, nos treinos também, e aplicamos aquilo que o treinador nos diz. Depois, tiramos os dividendos desse trabalho nos jogos."

3. Homem do jogo
Aursnes, com uma assistência para golo, foi considerado o Homem do Jogo.

4. Ângulo diferente
Veja, de outro ângulo, os cinco golos do Benfica no desafio com o Gil Vicente.

5. Segundo troféu da época
Depois da conquista da taça Vítor Hugo, a equipa feminina de basquetebol do Benfica conquistou a Supertaça (vitória, por 61-54, frente ao GDESSA). Eugénio Rodrigues afirma que "era importante vencer a Supertaça para ganhar este balão motivacional e preparar o que temos pela frente. Vamos precisar destes adeptos, que voltaram a ser espetaculares".
Na mensagem de felicitações, o Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, salienta o contributo "de forma decisiva para que o Sport Lisboa e Benfica seja uma referência no desporto feminino".

6. Troféu inédito
A equipa feminina de voleibol do Benfica venceu a Supertaça pela primeira vez (1-3, ante o FC Porto). Rui Moreira agradece o apoio dos benfiquistas e perspetiva o futuro: "Mais um marco histórico. Em situações adversas em que estávamos em desvantagem, sentimos sempre o apoio. Agora, é manter esta fome de títulos e querer ganhar sempre, ter esta cultura de vitória na equipa."
O Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, felicita a equipa e ressalta o papel dos benfiquistas: "Mais uma página de história escrita para o Sport Lisboa e Benfica, com a ajuda dos nossos adeptos."

7. Outros resultados
A equipa B ganhou, por 0-3, no reduto do Paços de Ferreira. Os Sub-23 perderam, por 1-0, na visita ao Estrela da Amadora. Os Sub-19 venceram, por 2-3, na deslocação ao Torreense. Esta manhã, os Sub-17 bateram o Real Massamá, por 5-1.
Na Supertaça de basquetebol, o Benfica, com várias ausências, foi derrotado, por 93-97, após prolongamento, pelo FC Porto. Em andebol, vitória, por 45-22, frente ao SC Horta. Em futsal no feminino, goleada, por 1-8, no pavilhão do Santa Luzia.
Em hóquei em patins, o Benfica conquistou a Taça Jesus Correia. E a equipa feminina ganhou o Triangular Escola Livre.

8. Jogos do dia
Hoje há Supertaça de voleibol, disputada, às 18h00, em Santo Tirso, entre Benfica e Sporting. Os Sub-15 defrontam o Marítimo no Funchal. A equipa feminina de râguebi inicia o campeonato com uma visita ao Sporting. A equipa masculina de futsal participa no Torneio de Caxinas. E, no hóquei em patins no feminino, o Benfica evolui no Torneio Cidade São João da Madeira 2024."

Sem tratar pelo nome, há um jogador do Benfica que tem uma relação séria com o golo


"O jogador é turco, chama-se Kerem Aktürkoglu, fez o quarto jogo pelo Benfica e foi o quarto a marcar ou a assistir. Dele veio o golo que deu a volta, ainda na primeira parte, à surpresa que o bom Gil Vicente, decidido a jogar e a atrair a pressão da sua própria área, cedo impôs no resultado. Quando o jogo já estava algo pachorrento, o remate fácil de Zeki Amdouni estreou-se a marcar e lançou os encarnados para uma goleada (5-1) que castigou os visitantes em demasia

Quando um defesa central do Benfica, diga-se também campeão do mundo pela Argentina, se deixou atrair pela bola que Jordi Mboula, extremo de ginga no corpo, magicava, à direita, em dueto com Kanya Fujimoto, uma cratera de problemas ficou escancarada na linha defensiva que sem demoras, sem que os filhos do cabelo à tigela lhe perturbassem o radar, o pé esquerdo do japonês explorou a meias com Félix Correia. O seu passe rasteiro dirigiu-se ao caminho da curta diagonal feita na área pelo outro extremo do Gil Vicente, cujo remate nas barbas do guarda-redes encarnado deu um madrugador (8’) golo a quem estava de visita.
O berbicacho explica-se pela decisão inicial do central esquerdo do Benfica em ir tão ao corredor lateral e a sua atração no posicionamento não ter sido protegida pelo médio mais defensivo da equipa, o vulgar ‘6’, que acautelou a frente do outro defesa central ao invés de ele próprio ir curar o buraco que se abrira na linha defensiva. No jogo espacial do gato e do rato, o valente Gil Vicente, que chegara à Luz a querer jogar de trás, com os laterais recuados na saída de bola, programado a chamar a pressão dos anfitriões e esticar o bloco adversário para tentar ir avançando no campo com passes curtos, tabelas nas alas e jogos de apoios frontais simples, cedo aproveitou um deslize.
De uma questão de espaço, como uma imensidão de vezes o é, brotou o empate (17’) que também pouco tardou. Aliás, do seu manuseamento, curiosamente do mesmo defesa do Benfica, que enquanto um seu colega e compatriota batia um canto ele fugia à marcação direta, indo da marca de penálti até ao segundo poste para pular alto, encostar a cabeça à bola e surripiá-la além-alcance Andrew Ventura, o guardião apanhado em contrapé. Quando marcou, o Benfica ainda não se encaixara bem, nem assim-assim, no jogo de posição do Gil (cada peça no seu sítio, sem trocas, todos a aguardarem o seu tempo para executarem a sua função consoante a bola), mas já descobrira, a atacar, onde estariam as suas chances.
A partir do golo, vendo os espaços sobrepovoados pelos de Barcelos no centro do campo, os encarnados abusaram com intuito do jogo exterior. À direita, apesar da repetição de um central adaptado a lateral, o médio norueguês repetia-se nas corridas apontadas à profundidade e com mira especial posta na frente do extremo desse lado, para com ele arrastar marcações e livrar o colega de atenções. Num desses movimentos, o médio teve bola, quis cruzá-la, ela desviou no pé de Sandro Cruz e esse toque fê-la ir teleguiada a um jogador do Benfica que nem precisou de saltar para até de cabeça mostrar que da Turquia trouxe uma relação especial com o golo.
Talvez quatro parágrafos sem tratar os jogadores do Benfica pelo nome, só porque sim, sejam suficientes, por aqui não funciona, nem serve quem lê, a réplica da vontade insistida pelo treinador do Benfica, que então teria sempre que ser apenas mencionado assim, o treinador do Benfica, e não como Bruno Lage, o homem que na conferência de imprensa da sua segunda apresentação oficial no clube quis apertar a mão, diante das câmaras, aos jornalistas na sala, para semanas volvidasinterromper um deles, três vezes, por não apreciar que tratasse Rui Costa pelo que tem escrito no cartão de cidadão ao incluir o presidente do clube numa pergunta.
As pessoas, por arrasto os jogadores, têm nomes e o segundo golo do Benfica veio de Kerem Aktürcoglu, atacante de finalizações fáceis e atração constante pela baliza, que marcou na estreia, depois em Belgrado antes de deixar duas assistências no Bessa e no retorno à Luz voltar a marcar para segurar uma varinha mágica imaginária e replicar os gestos de um feitiço ficcionado por Harry Potter. Depois, de pé esquerdo, o turco teria outra bola que fez sussurrar algo à barra da baliza, outra ainda com a chuteira destra. Em qualquer redondeza da área que descubra para ter espaço, Aktürkoglu procurava finalizar a jogada.
O Benfica acelerou um pouco a sua feitura das coisas quando regresso para a segunda parte, o ímpeto maior, a intenção a mesma. Carreras na esquerda a associar-se em combinações curtas com o turco e, do outro lado, Aursnes a explorar a frente de Di María ou a alternar com as desmarcações interiores de Tomás Araújo para também tirar um jogador das imediações do argentino, para este receber a bola à vontade. Ele tentou rematar, Aktükoglu faria outra vez das suas, embora inofensivo, os encarnados mantinham o apetite por gerar perigo pelas alas.
Mas, com a equipa a emagrecer na sua relação com os apoios frontais prestados por Pavlidis, avançado cada vez mais procurado pelas jogadas do Benfica para se evadir da pressão, o produto final dos seus ataques mirrou com o tempo, porventura também afetado pela discussão da posse que o Gil Vicente mantinha na Luz. Guiados pela fina bota esquerda de Fujimoto, a dar-se ao passe por onde quis, aos jogadores treinados por Bruno Pinheiro para as combinações curtas e criarem superioridades em espaços reduzidos faltava acelerar a jogada nas ocasiões em que se soltavam das amarras do Benfica para lá da dependência que tinham em Félix Correia para tal acontecer.
O algo pachorrento ritmo do jogo, apesar de bem jogado, ameaçou decair um pouco mais por volta dos 70 minutos, no momento em que Bruno Lage trocou três dos quatro jogadores mais vidrados em atacar. Sem que a dinâmica exultasse com isso, foi um passe rasteiro de Benjamin Rolheiser, a partir da direita (onde o argentino recebe a bola com o seu pé esquerdo a ver o campo todo) a descobrir Zeki Amdouni entre linhas, ao centro, onde o suíço rodopiou com a sua facilidade em bailar com a bola e disparou, de pé esquerdo (78’), o 3-1 castigador para a lentidão atacante do Gil Vicente e ainda mais punitivo para o alastramento dessa passividade.
Em concreto, a defesa da bola parada da equipa de Barcelos, porque outra vez num canto e de novo com a cabeça de Otamendi presente, Florentino Luís fez o quarto golo (90’) após um desvio do argentino. E, depois, um cruzamento inócuo de Prestianni provocou uma saída escorregadia de Andrew Ventura da baliza, trapalhão a fazer-se à bola que Rolheiser, com a sua matreirice por perto, aproveitou para fechar o farto 5-1. A história guardará a goleada, o resultado não decifra o que o campo mostrou, intuindo um desequilíbrio que não foi tão grande quanto os números.
À quarta partida veio a quarta vitória, a fartura de golos (14) empanturrou-se, foi mais um resultado de conforto para almofadar um pouco mais uma equipa em construção. O Benfica do treinador do Benfica, respeitando as preferências de quem o treina, vai crescendo num período em que “o presidente” é contestado em assembleias-gerais do clube."

Três Pontos Já Cá Moram Em Mais Uma Remontada


"Benfica 5 - 1 Gil Vicente

O Gil apresenta-se na Luz com apenas uma derrota, que teve, aliás, lugar no Dragão (0-3). E em casa empatou (0-0) com o Braga. Espero tudo menos facilidades.
00' Mais uma grande casa - mais de 60 mil, aposto - para ajudar o Pedro Proença a avaliar melhor a força do SLB.
08' A dar um de avanço na Luz outra vez. Excelente reação do tribunal. Vamos, Benfica!
15' O nosso jogo ainda não assentou.
17' O Otamendi foi ao terceiro andar e toma lá mais um golo de bola parada. Muito importante este tipo de lances contra equipas que se fecham bem. 20' Pavlidis ainda não atinou...
25' Akturkoglu, o melhor em campo até agora, nem tirou os pés do chão para marcar de cabeça. Belo gesto técnico. Está feita a remontada. E já mandou mais uma broa de pé esquerdo que não deu golo por pouco.
45' Uma primeira parte que não encheu as medidas, mas ainda assim podíamos ter vantagem superior.
47' Oh Di María, afina aí a pontaria do pé esquerdo. Essa era quase um penálti em andamento.
55' Bom arranque de segunda parte. Vários lances de perigo na área deles. Falta o golo para arrumar com isto.
65' Isto entretanto caiu e o Lage mexe três de uma vez. Só estranho ter ficado o Di María. Não está a fazer um bom jogo e 4a feira temos o Atlético de Madrid.
72' Agora os cantos criam quase sempre perigo.
74' O Bah que se cuide porque o Tomás Araújo vai colecionando jogadas e competência.
75' Isto está longe de estar resolvido. E eles a atreverem-se cada vez mais.
58.965 na Catedral! Somos grandes!!!
77' Obrigado, Amdouni, vou ver os últimos minutos mais descansadinho. Que belo golo de pé esquerdo, fora da área, colocadíssimo.
81' Carreras merecia o golo, mas o pé direito, que nem é nada mau....mandou prás nuvens.
90' Mais um golo de canto e o Florentino já vai no segundo desde que o Lage pegou na equipa! E que jogo fez o Tino!!!
90+3' Rollheiser!!! 5-1. Guarda-redes mal na fotografia. Mas também conta.
90+4' Três pontos em mais uma remontada bem conseguida na Luz.
4a feira há Atlético de Madrid aqui. Carrega Benfica!!!"

Cadomblé do Vata

Números:

Pobreza!

Para sempre um de nós!

domingo, 29 de setembro de 2024

Vermelhão: Melhorando goleando...


Benfica 5 - 1 Gil Vicente


Se esta aparente nova tradição de sofrer primeiro um golo, na Luz, para depois fazer a remontada, a caminho da goleada, terminar sempre da mesma forma, eu não me importo, mas se quiserem simplesmente a marcar logo de início, também concordo!!!

Vitória mais que justa, contra uma boa equipa, que terminou a partida com mais posse de bola (ligeiramente), algo raríssimo na Luz, em jogos do Tugão!!! O Gil tem uma excelente 1.ª fase de construção, que com as nossas debilidades na pressão, 'facilmente' ultrapassou quase sempre as nossas 1.ªs linhas... E diga-se que o Fujimoto, faz de facto a diferença, na gestão da posse de bola do Gil Vicente, excelente jogador tecnicamente, só lhe falta um pouco mais de instinto matador, para arriscar passes!

O 3.º golo surgiu tarde demais, mas o Gil nunca se ameaçou... o Trubin, só fez duas defesas dignas desse nome, um soco num canto, e uma saída aos pés do avançado, após um ressalto!!!

Equipa igual ao Bessa, o Lage explicou que o Bah só fez um treino, portanto pode-se entender a manutenção do Tomás a titular (mas se calhar o Lage está a pensar do Tomás para o jogo do Atlético!!!), mas a grande 'alteração' fez-se ao intervalo!!! Curiosamente (ou não) na conferência de imprensa no final da partida, ninguém perguntou ao nosso treinador a troca de posição do Aursnes com o Kokçu para a 2.ª parte!!!

O Kokçu tinha Amarelo, mas a nossa cobertura do lado direito não estava a resultar, com o Di Maria a não ajudar! E ele até correu, mas quase sempre mal... Com o Aursnes ao lado do Tino, ficámos com o meio-campo mais arrumadinho... e o Kokçu com mais liberdade, inclusive para recuar quando temos a posse de bola, para 'ver o jogo de frente', além de ficar mais perto da área, para tentar o seu remate forte... Este será o 'esquema' titular do meio-campo, creio eu!!!

Tino deve ter corrido uma 'Maratona', grande jogo... Carreras mais um excelente jogo! O Kerem letal junto ou dentro da área... Mais uma grande entrada do Amdouni, e desta vez 'falhou' os ferros e marcou!!!

O Pavlidis, tem-se esforçado, mas a equipa ainda 'não joga' para ele... Eu sei que o ano passado, a rotação nos pontas-de-lança não deu resultado, mas eu para Quarta-feira apostava numa troca!!!

Incrível como num jogo tão fácil de dirigir, o Lagarto Nogueira só fez merda!!! Curiosamente, após a discussão com o Kokçu, mudou de critério e acabou por não assinalar todos os mergulhos dos Gilistas!!! Também incrível, como o treinador do Gil ainda se queixou da arbitragem no final da partida!!!


Agora, Champions, na Luz, contra uma equipa que pratica anti-futebol, mas que tem um plantel de luxo, com grandes jogadores, muito fortes nas bolas paradas, e com o Grizmann que tem decidido várias jogos sozinho!!! Espero que o derby de amanhã deixe marcas no Atlético!!! Agora, as dinâmicas do jogo vão ser muito diferentes, o próprio Gil é capaz de ter melhor posse de bola que o Atlético!!! Vamos ter que estar muito concentrados nas transições defensivas, vamos ter que ser mais agressivos nos duelos defensivos no meio-campo... e letais no ataque... Eu 'descansava' o Di Maria, mas isso não vai acontecer... Nos jogos com o Atlético, qualquer erro pode ser fatal, seja uma perda de bola, ou uma falha de marcação: jogar com o Angel desde início, pode mesmo ser fatal! Recordo que a nossa vitória em Madrid com o Rui Vitória, foi numa partida, onde nós jogámos no erro do adversário!



1.ª Supertaça

Corruptos 1 - 3 Benfica
25-16, 19-25, 23-25, 15-25

Era talvez, a Supertaça deste fim-de-semana que tinha menos esperança, mas as nossas atletas, superaram-se (a semana passada tínhamos perdido com o mesmo adversário!), e confirmaram que esta época, vamos mesmo lutar por tudo!!!

3.ª Supertaça

Benfica 61 - 54 GDESSA
15-9, 13-10, 11-16, 22-19

Mesmo sem atingir o nosso potencial, vitória clara... Confirmando as melhorias no plantel para esta temporada...

Taça Jesus Correira


Depois do Mundial, início da época oficial de Clubes, com uma vitória clara, numa espécie de Taça da Associação de Lisboa, com uma goleada na Final por 13-0 contra o Tojal, já com quase todos os Mundialistas e a estreia do Pau Bargalló, com o regressado João Rodrigues e com a confirmação da promoção do Viti (já com golos)! Faltou o Ordoñez...

De 3 em 3 !!!


Paços de Ferreira 0 - 3 Benfica
Kiko, Veloso, Melro


Mais uma vitória, em mais uma agradável exibição. O Paços, foi perdulário, o André esteve seguro, mas fomos justos vencedores, com várias boas combinações ofensivas...
Isto numa semana, com viagem a Londres, e viagem para Norte praticamente à chegada...

Sem estrela!!!


Estrela 1 - 0 Benfica


Não vi o jogo, o horário estranho, acabámos por perder com um golo de penálti perto do fim... com algumas ausências estranhas no 11 titular no meio-campo: Gonçalo Moreira e Tiago Freitas!


Super-ausências!!!

Benfica 93 - 97 Corruptos
22-23, 22-23, 19-21, 22-18, 8-12


Partida marcada pelas ausências! No Benfica faltaram 4 Americanos: Trey, Stone, Broussard e o Thornton (dois lesionados e dois sem visto!!! É verdade que no outro lado, também faltaram 2 Americanos, mas o Benfica ficou sem os seus principais pontuadores enquanto os Corruptos, ainda jogaram com dois!!! E para piorar, o Zé Silva fez um dos piores jogos no Benfica, com eficácia zero no lançamento!!!

No início do jogo, nem pensei ser possível discutir o resultado, mas apesar de quase sempre em desvantagem fomos mantendo o marcador próximo, e perto do fim passámos para o fim. E o jogo só não terminou com a vitória no tempo regulamentar do Benfica, porque os apitadeiros não deixaram... no prolongamento, fomos menos esclarecidos...

Benfica - escrever direito por linhas tortas…


"Escrevo este texto antes do jogo com o Gil Vicente, acabando de ouvir pela enésima vez a conferência de imprensa de Lage nos telejornais, demonstrando uma alma que desconhecia e a quem "tiro o chapéu". Lembrou por demasiadas vezes (e muito bem!) que Rui Costa deve ser tratado por terceiros, em particular pelos jornalistas, por "Presidente" e reiterou o espírito de união que tem de existir no balneário e que anseia como base de trabalho.
Merece ter sorte, tanta quanto os benfiquistas na escolha dos seus dirigentes, onde falhamos há demasiados anos e a visibilidade destes erros se demonstra pela incapacidade de vincar uma hegemonia que a capacidade única de gerar receitas em Portugal tornaria como natural. Pois do que isso, é que por este caminho iremos assistir à recuperação dos nossos rivais, com riscos de gerar hegemonias que demorarão anos a inverter pelas lógicas desportivas de acesso à Champions.
Ontem as Contas foram "chumbadas" pelos Sócios numa Assembleia Geral com cerca de 1100 presenças. Gostaria de conhecer em detalhe a votação, em particular o peso que as Casas tiveram nesta votação, porque tenho o "feeling" de que a derrota terá sido imensamente mais expressiva do que os números de de 53/47 indicam.
Do fim para o princípio, acrescento que foram bem "chumbadas" por uma série de fatores, mas começo por referir algo aparentemente contraditório: salvo uma reserva dos auditores que o Conselho Fiscal olimpicamente ignorou porque nem lhe faz menção expressa no seu relatório quando aprova as Contas, tudo me leva a concluir que as Contas até estarão certas (com o ajustamento proposto pelos auditores da Mazars).
Então porque sustento que as Contas foram bem "chumbadas"? Por razões "políticas"? Um pouco por aqui, porque revelam um descontrolo de gestão, uma incapacidade de "cortar a direito", uma incapacidade de adequar o Clube (e a subsidiária SAD) às receitas geradas, como foi amplamente referido por diversos Associados durante a Assembleia. Neste aspeto, o discurso de Jaime Antunes foi (na minha opinião) altamente infeliz, porque se preocupou demasiadamente a explicar as razões, todas elas ponderosas, dos incrementos dos custos, qual inevitabilidade com que a Direção se confronta.
Começa aqui a maior parte da minha discordância sobre as Contas que refletem algo que se passava la atrás, neste caso há cerca de 3 meses, entretanto decorridos. A mensagem deveria ser de preocupação pelo caminho seguido, de transmissão reiterada da vontade de trilhar novos caminhos, nunca de uma imagem de conformismo e incapacidade de mudança, sustentada em vendas de jogadores da SAD, pelo impacto brutal que a equivalência patrimonial tem nos resultados do Clube.
Aqui chegados, passo a explanar a minha principal discordância sobre a apresentação das Contas e que sustentam a minha tese de que foram bem "chumbadas": ninguém apresentou as Contas Consolidadas e o Conselho Fiscal igualmente nada refere sobre a necessidade da sua apresentação. Claro que as Contas separadas do Clube são importantes, mas as Consolidadas são as essenciais para se aferir da real situação económica do Universo benfiquista. Desaparecem as transações e saldos intercompanhias, fica o essencial da informação, aquela que verdadeiramente deveria interessar.
Dito isto que parece irrelevante para a esmagadora maioria dos Associados, apraz-me registar o nível em que a Assembleia decorreu. Apupos e/ou aplausos refletem um Clube vivo, um Clube com Associados envolvidos na sua vivência, o que é sinal de esperança para um futuro melhor, com mais vitórias desportivas, essencialmente no "core" da sua atividade que é o futebol profissional, a começar já com o Gil Vicente. Acrescento também que essas vitórias, da forma sustentada que todos almejamos, só se conseguem com uma visão de futuro, sustentada no equilíbrio económico e financeiro que tem de ser o desiderato dos atuais e futuros dirigentes."

O que joga e não joga Pavlidis


"Bruno Lage diz que o foco que teve nos treinos é de «criar mais em qualidade» e que tem trabalhado imenso com os avançados e alas. Tem razão.

Primeiro, foi uma contratação certeira; depois, começou a ficar em dúvida; por fim, chegou Bruno Lage. Resumidamente, pode dizer-se que esta tem sido a percepção sobre Vangelis Pavlidis, um goleador que o Benfica contratou na Holanda.
Bem sei que, olhando os números no Benfica, dizer que o grego é um goleador pode ser um risco. Mas a carreira do avançado não começou agora e o registo na Eredivisie dá-lhe o direito de ser tratado como tal. Nas três épocas ao serviço do AZ, Pavlidis apontou 25, 22 e 33 golos. Fê-lo em 51, 40 e 46 jogos. Números bastante interessantes para início de conversa, diria.
Ainda assim, é para o outro lado que, creio, deve estar virado o foco. O lado longe da estatística. No fundo, o que os números não leem. Bruno Lage dizia no outro dia que «Pavlidis tem sido muito bom para a equipa». A questão é que a equipa não tem sido boa para ele. Ou ainda não é.
Dá-me a ideia que o treinador do Benfica concorda. Vejamos as declarações de Lage na antevisão ao Gil Vicente. «Criar mais em qualidade. Tenho trabalhado imenso com os avançados e com os alas: como chegar ao último terço, que cruzamentos pretendemos, que movimentações quero... esse tem sido o foco.»
O que não joga Pavlidis tem a ver com o que ali está. Nos primeiros encontros de Bruno Lage, o serviço ao grego foi a parte que faltou. O Benfica melhorou, verdade, mas ainda faltou a conexão com o ponta de lança. Usando uma frase feita, «jogar de olhos fechados» com Pavlidis, que pelo menos lá ganhou confiança com um golo no Bessa, pleno de oportunidade. Isso também diz alguma coisa do grego. Fazer pela vida é uma boa característica de quem quer marcar. Mesmo quando a bola lá não chega.
Depois, há a outra parte. Que é aquilo que joga Pavlidis. Aí, parece-me, o internacional helénico cumpre as primeiras impressões de quando chegou a Portugal. Boas receções, bons passes, boas saídas de pressão. Boas combinações com os colegas, quando solicitado a fazer apoio e sem grande problema em testar o remate.
Provavelmente, Lage sabe o que tem e, melhorando o processo para o grego, poderá melhorar também as rotinas para quando Amdouni ou Cabral entrarem porque a única dúvida que não houve até agora é que Pavlidis é mesmo o titular.
Se, ou quando, a equipa conseguir consolidar processos ofensivos e o jogo saia quase por instinto, as qualidades individuais do grego podem atirá-lo para os tais números que fez ao serviço do clube da Holanda do Norte. Está correto Lage na preocupação atual que tem."

Mais futebol, mais dinheiro


"Há jogos de futebol a mais. É impossível ver tantos jogos de futebol. Ao fim-de-semana faço uma análise das partidas e escolho uma ou duas, de outro modo não fazia mais nada.
O calendário que os melhores jogadores do mundo têm que efectuar é desumano. Existem muitos jogos, também por isso, cada cada vez há mais lesões. Como diz, João Henriques "há equipas na Premier League que quando jogam tem que levar um autocarro", subentenda-se com os jogadores lesionados.
Está a crescer um movimento entre os jogadores contra o calendário excessivo, que lhes exige um esforço acrescido, jogam de três em três dias como regra e não excepção. Em ano de mudanças nas competições europeias e com Mundial de Clubes a fechar, a tendência só será para ouvirmos mais queixas.
Guardiola já tinha chamado à atenção, ultimamente Bernardo Silva, Rodri e outros confirmam que carga em cima é absurda. Rodri até ameaçou com uma greve, mas desafortunadamente este ano já não joga mais, a lesão no seu joelho é muito grave.
É importante que os jogadores falem da sua saúde física e mental, do pouco tempo que passam com a família, que queiram ter mais vida. O mundo anda muito depressa, mas não se podem esquecer que são muito bem pagos, mas começaram a perceber que são levados ao limite para que o negócio dê mais e mais dinheiro.
Porém, temos eu ser realistas, o futebol não é composto somente por grandes clubes como o Real Madrid, Bayern, Liverpool, Porto, Benfica, Sporting ou Barcelona. Há clubes como o AVS, Boavista, Leganés, Brentford, Hoffeinheim, em que não há esses problemas de calendário e saturação de jogos, sendo assim, os seus jogadores não jogam tanto.
Para as equipas que têm muitos jogos, tendo em conta que têm muito dinheiro, o seu plantel de 25 jogadores é muitíssimo bom, contudo apesar de se poder fazer 5 substituições, vemos quase sempre os mesmos onze jogadores nessas equipas.
Os clubes tentam obter o máximo retorno (dinheiro) dos direitos televisivos, mas os clubes devem ser os primeiros a cuidar dos seus jogadores com férias, pausas sempre que possível e evitar pré-épocas com muitos jogos. Essa decisão compete à direcção dos clubes e aos treinadores Eu tenho a ideia que os jogadores de futebol morrem muito cedo, o caso de Gomes, Schillaci, entre outros morreram muito cedo. A causa e o efeito do esforço desportivo não se podem provar, mas com certeza tem alguma influência. A esperança de vida está na casa dos 80 anos, há jogadores que morrem na casa dos 60 anos e, até, antes.
Convém não esquecer que quem gosta de futebol, os adeptos também são vítimas do calendário. Jogos em dias e horas impróprios têm que pagar muito dinheiro para assistir a um jogo de futebol, ou fazer uma assinatura para verem na televisão.
Os jogadores são levados ao extremo (alguns), mas os adeptos também. clube de Portugal"

O caminho da FPF


"Talvez seja dos lugares mais apetecíveis em Portugal. Não apenas no futebol ou no desporto em geral. Mas no país. É uma posição com influência direta e indireta na gestão e na orientação da maior federação desportiva portuguesa, mas sobretudo de uma transversal capacidade de interação com toda a sociedade.
É um lugar privilegiado, também, do ponto de vista financeiro, mas creio que a sua verdadeira dimensão e alcance devem ser analisados e compreendidos muito para lá desse detalhe. E é uma posição que permite diálogo, projeção, unificação, envolvimento.
O mais tardar até fevereiro de 2025 (portanto, nos próximos cinco meses), será eleito um novo Presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Com ele, evidentemente, uma nova Direção e um conjunto de órgãos sacramentais na gestão do futebol nacional e na criação de condições estruturais para que ele seja cada vez mais democrático, abrangente, inclusivo e reconhecido.
São, de resto, estes os grandes desafios para o próximo quadriénio. A FPF de hoje é uma estrutura altamente profissionalizada, servida por colaboradores de elevada dimensão técnica, intelectual e humana, e enquadra-se num curtíssimo lote de empresas de excelência em Portugal, apetecíveis enquanto propiciadoras de uma carreira profissional de sucesso, mas igualmente seguras na estabilidade que sempre se requere, quando se antevê o futuro.
O desafio de um futebol mais democrático é, porventura, o maior e mais árduo de estruturar. Porque depende de um trabalho (iniciado há algum tempo) de engajamento das 22 associações distritais e de todas as associações de classe que dão forma à própria FPF.
À compreensão essencial das diferenças de cada uma das parcelas do território nacional, entre o despovoamento do interior e a atração do litoral, passando pela insularidade madeirense e pela dupla insularidade açoriana (que, no futebol, se transforma em tripla pela existência, justamente, de três associações replicando a antiga divisão administrativa distrital do arquipélago), junta-se a necessidade de um desenvolvimento harmonioso, da criação de uma estratégia de diálogo permanente e de articulação na diversidade de ideias e propostas.
A construção do edifício federativo passa, justamente, pela filigrana integrada de todas as realidades nacionais, conseguindo, nas diferenças, encontrar pontos de suporte e de verdadeira catapulta para os sonhos e ambições de cada uma.
Essa democracia do futebol será, sempre, o verdadeiro leit motiv de uma federação moderna, dialogante e visionária.
E a abrangência de que falei acima prende-se exatamente com a capacidade de integrar, de compreender e modernizar métodos, de suscitar discussões profundas e conclusivas sobre os caminho que o futebol português deverá traçar e trilhar no futuro. Esta capacidade de puxar para si a dinâmica única de uma construção com todos, agregadora, motivadora, desafiadora, saindo da caixa dos projetos instituídos e institucionalizados e partindo para uma busca estratégica a 20 ou 30 anos.
A FPF já deu, aliás, passos decisivos, colocando-se e cotando-se como benchmark a nível mundial em dois capítulos.
Com a criação do Canal 11 tornou-se a primeira federação do planeta a dispor de uma ferramenta única e diferenciadora, como um canal 24/7 news de sinal aberto, com objetivos muito claros desde 1 de agosto de 2019, cumpridos diariamente com o esforço e a competência de uma equipa que sabe estar a escrever história a cada minuto de emissão.
E com o surgimento da Portugal Football School colocou-se na vanguarda da formação pós-universitária, especializada e focada nas temáticas mais prementes e candentes do futebol, nas suas mais diversas franjas, e na investigação, sendo hoje padrão internacional de competência e reconhecimento.
Dos desafios citados, a inclusão é, também, uma aposta ganha ao longo dos tempos, mas que deverá ser redefinida de acordo com parâmetros técnicos e sociais que evoluem todos os dias, e requerem de uma entidade de reforçada responsabilidade social uma redobrada e permanente atenção.
De resto, todos estes momentos e condimentos do futebol português contribuem para a sua certificação e reconhecimento, o último dos parâmetros que foquei. É essencial manter o quadro de desenvolvimento dos escalões de formação, mas integrar neste setor a arbitragem, para que o futuro possa criar condições para um bom lobby internacional num campo particularmente sensível.
E reforçar a presença transversal na organização e na massificação das competições, sejam de caráter profissional ou para os escalões etários mais elevados, sejam no cumprimento de premissas que já levam a que muito mais rapazes e raparigas, de facto, procurem o futebol, o futsal, o futebol de praia e o entendam como um objetivo para as suas vidas, mesmo que apenas na ocupação de tempos livres e sem horizontes profissionais.
Estamos, no limite, a cinco meses da eleição mais importante da história da FPF, porque marcará a sucessão de Fernando Gomes, figura maior do desenvolvimento estrutural da última década.
Serão necessários Planeamento, Organização, Visão e Estratégia.
Quem os tem? Quem os revela? Quem lhes dá forma? Quem?…

Cartão branco
A gestão que Rúben Amorim tem feito, nos últimos largos meses, rima com campeão. O treinador do Sporting que, em quatro anos, venceu duas ligas, é, provavelmente, dos melhores comunicadores do futebol português. Tal radica, certamente, na componente de media training dos leões, mas parte de uma base muito favorável do próprio treinador, que tem competências muito interessantes na área da gestão da comunicação interna e externa. Não é simples gerir egos múltiplos num balneário, focá-los num objetivo e levá-los à sua conquista. Amorim parte, em relação aos rivais, com essa vantagem.

Cartão amarelo
Desde o seu renascimento competitivo, a UD Leiria tem sido uma agradável surpresa, pela capacidade em campo, mas também pela mobilização da cidade em torno do seu clube mais representativo. O estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa (uma das obras para o Euro-2004), apresenta assistências recorde. O concerto que destruiu o relvado e, portanto, levou à sua óbvia interdição, é a prova acabada de que, sem diálogo, compreensão, gestão concertada em torno dos objetivos mais importantes a cada momento, entre edilidades e clubes, as consequências podem ser muito negativas…"

'Memphismania': clube amado por 'um bando de loucos' sente-se importante outra vez


"Memphis Depay só jogou 47 minutos pelo Corinthians, divididos por dois jogos, ainda não marcou nenhum golo e, no entanto, mudou o astral do gigante clube paulista.
A memphismania que se gerou no Timão, clube amado por um bando de loucos de mais de 30 milhões de brasileiros, foi de fora para dentro: partiu do departamento de marketing e chegou ao campo de futebol.
Considerado a maior reforço europeu da história do Brasileirão – porque, ao contrário do compatriota pluricampeão Seedorf, não chegou em fim de carreira, ao contrário do francês Payet, ainda conta para a sua seleção e, ao contrário do dinamarquês Braithwaite, veio de um grande clube, o Atlético de Madrid –, o neerlandês começou por gerar um recorde de 14 milhões de visualizações num vídeo com a camisa alvinegra.
Depois, soube ser diplomático ao sublinhar que vinha para um grande clube e não para um mercado alternativo. E que sentia conexão com as raízes populares e até afro-brasileiras da Fiel torcida.
Com isso, fez com que as faixas idênticas à que usa na cabeça, comercializadas a cerca de 10 euros nas lojas do clube, se esgotassem uma vez e mais uma e depois ainda mais outra, em dias de jogo.
Tudo isto, repita-se, sem um golo sequer: com o Atlético Goianiense, para o Brasileirão, o atacante entrou aos 68’, mostrou alguns toques de classe, mas nada mais; e com o Fortaleza, na segunda mão dos quartos de final da Copa Sul-Americana, entrou aos 65’, já fez uma bela assistência, sim senhor, mas nada ainda de marcar.
Porque é algures entre a bancada, o banco de suplentes e o campo, num lugar difícil de definir, que a sua presença é marcante: com Memphis por perto, o Corinthians sentiu-se importante outra vez, depois de começar a temporada a perder consecutivamente sob o comando de Mano Menezes e, depois, já nas mãos do português António Oliveira, ainda ter tentado, mas não ter conseguido escapar da energia negativa em que se havia enredado.
Agora, com o ex-leão e ex-águia Carrillo e outros reforços contratados na janela de transferências, os corintianos afastam o fantasma da descida de divisão no Brasileirão e já sonham com títulos – afinal, faltam só três jogos para levantar a taça da Copa Sul-Americana e quatro para conquistar a Copa do Brasil.
«Ele é inteligente, está a treinar a 100 %, está a dar o máximo para se colocar em boa forma. Por sorte, a equipa em geral e os atacantes estão a responder bem, o que permite que, só aos poucos, ele vá entrando até chegar ao máximo», afirma Ramón Díaz, o terceiro treinador do clube na temporada.
«Jogar aqui é muito louco», disse, por sua vez, Depay, na flash interview do jogo com o Fortaleza, enquanto nas bancadas o bando de loucos cantava enlouquecido o seu nome não tanto pelo que ele jogou mas sobretudo pelo que ele significou."