segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Critérios iguais para todos


"É absolutamente urgente afinar critérios e garantir a transparência. É preciso que de uma forma clara e objetiva se apresentem as razões para 17 minutos de descontos no jogo FC Porto-Arouca. E que se explique, igualmente, que mais justificações existem para deixar o jogo prosseguir até aos 22 minutos de tempo extra para lá dos 90!
O golo do empate não só surge para lá dos descontos atribuídos, como não são dissipadas as dúvidas quanto à posição do avançado que o marca. Qual a razão? Qual o motivo para que a transmissão da Sport TV não tenha mostrado essas imagens?
Já na jornada passada assistimos a critérios distintos na aplicação de amarelos e vermelhos aquando da partida Rio Ave-FC Porto, com um perdão inexplicável – toda a crítica foi unânime – da expulsão do jogador Eustáquio, ainda a partida não tinha atingido os 10 minutos. Não esquecemos a expulsão de Musa, no Bessa, em que foram aplicadas as regras do Conselho de Arbitragem, na defesa da integridade física dos jogadores, mas pergunta-se: o rigor não tem de ser extensível a todos? É importante que, de uma vez por todas, se afinem os critérios e haja total equidade e transparência."

Mais um... título Mundial!!!


Campeão do Mundo, em K2 Maratona (27,6 Km)!!!
Mais um título Mundial para o Fernando Pimenta!

Kökcü eleito Jogador do Ano da Eredivisie


"No dia seguinte à estreia a marcar pelo Benfica, o médio foi galardoado com Bota de Ouro nos Países Baixos pelos desempenhos em 2022/23 ao serviço do Feyenoord.

Este foi um fim de semana memorável para Orkun Kökcü! Na noite de sábado, no Estádio da Luz, perante mais de 60 mil adeptos, marcou o primeiro golo de águia ao peito e ajudou a equipa do Benfica a averbar outra vitória no Campeonato. No domingo, 3 de setembro, o ex-médio do Feyenoord, dos Países Baixos, recebeu a distinção (Bota de Ouro) de Jogador do Ano da Eredivisie na época 2022/23.
Um júri constituído por 35 internacionais dos Países Baixos – entre os quais estrelas como Ruud Gullit, Jaap Stam, Arnold Muhren, Arie Haan e Rinus Israel – votou de forma maciça em Kökcü. Os números foram avassaladores: em 40 anos, nunca um jogador ganhara esta eleição por uma margem tão folgada.
"Significa muito para mim. Veja os nomes que estão aqui...", reagiu o internacional turco, que, após ter associado o seu nome a páginas relevantes do palmarés do Feyenoord, começa a escrever a sua história com o manto sagrado. O golaço que apontou diante do Vitória SC num remate poderoso à entrada da grande área faz parte da narrativa a que dá vida no Benfica.
"Eu sei que posso fazer isso, fi-lo com frequência no Feyenoord. Acertei maravilhosamente na bola e de imediato soube que ela iria para o canto superior. Senti o golo como uma libertação, porque ainda não tinha marcado e queria muito marcar um golo diante dos meus adeptos. Foi uma sensação muito forte. Agora estou solto", revelou Kökcü nos Países Baixos.
"Agora estou numa equipa em que há mais grandes jogadores, experientes e fortes com a bola. Na minha equipa há dois campeões do mundo. Mas está a melhorar a cada jogo, e o melhor ainda está para vir"
A adaptação a Portugal, ao Benfica e à equipa está a decorrer normalmente.
"No Feyenoord eu estava habituado a ter sempre a bola e a ser dominante nos jogos. Agora estou numa equipa em que há mais grandes jogadores, experientes e fortes com a bola. Na minha equipa há dois campeões do mundo. Mas está a melhorar a cada jogo, e o melhor ainda está para vir", realçou o centrocampista, que se confessou impressionado com o Glorioso.
"O Benfica é um clube incrivelmente grande. Não creio que as pessoas nos Países Baixos ou mesmo na Turquia saibam o quão grande e gigantesco tudo é. A massa adepta é enorme, o clube é o maior de Portugal e a atmosfera no estádio é uma loucura todas as semanas", relatou Kökcü."

Frustrante...

Leixões 1 - 1 Benfica
Maestro


Sofrer o golo do empate nos descontos, é sempre frustrante...
O jogo foi fraquinho, com poucas oportunidades, mas na parte final parecia que o jogo estava controlado...

Triunfo esclarecedor


"A vitória, com boa exibição, conseguida na receção ao Vitória SC é o tema principal desta edição da BNews.

1. A perfeição na Luz
Frente a um Vitória SC que se apresentou na Luz com pleno de vitórias e apenas um golo sofrido nas três primeiras jornadas, o Benfica goleou, por 4-0, um resultado escasso face às muitas oportunidades de golo que foi criando ao longo da partida perante mais de 60 mil espectadores nas bancadas.
Roger Schmidt elogia a exibição benfiquista: "Começámos bem, muito concentrados, com muito poder à frente e conseguimos criar bons momentos no ataque, contra uma boa equipa. Demonstrámos espírito de união em tudo o que fizemos. Estamos contentes, não sofremos golos e ganhámos este jogo antes da pausa para as seleções, frente a um grande adversário. Foi um dia perfeito para nós."

2. Homem do Jogo
Eleito o melhor em campo, autor do quarto golo, notabilizado pela polivalência e inteligência tática, Aursnes privilegia o coletivo: "Tenho uma boa equipa à minha volta. Foi um bom jogo. Continuámos focados e concentrados. Marcámos quatro golos. Foi uma boa noite."

3. Golo memorável
Veja e reveja, de um ângulo diferente, os golos do Benfica, sobressaindo o extraordinário remate de Kökcü que resultou no terceiro tento benfiquista a terminar a primeira parte do jogo.

4. Alma benfiquista
Em desvantagem por 1-3 frente ao Braga, as Inspiradoras conseguiram chegar ao empate e tudo fizeram para ganhar. No desempate por pontapés da marca de grande penalidade, asseguraram a passagem à final da Supertaça. Filipa Patão considera que "na segunda parte só houve uma equipa a querer ganhar, e fez-se justiça no final". A treinadora do Benfica enaltece ainda o papel dos Benfiquistas na qualificação: "Só posso agradecer a presença destes enormes adeptos que nos puxaram para a frente."

5. Deslocação difícil
De visita ao Leixões (hoje às 14h00), a equipa B tem um teste que se espera complicado. Para superá-lo, Nélson Veríssimo pede "níveis de concentração e intensidade altíssimos" e lembra: "Vai ser um ambiente e um Leixões que vão exigir muito de nós."

6. Garra e perseverança dão empate
A equipa feminina de andebol do Benfica deslocou-se ao reduto do Madeira SAD, considerado o principal concorrente na luta pelo título, e obteve um empate (25-25) depois de se ver em desvantagem no marcador.
Nota ainda para as distinções, pela Federação de Andebol de Portugal, de João Alexandre Florêncio e Viktoriya Borshchenko, considerados, respetivamente, melhor treinador e melhor jogadora do Campeonato em 2022/23."

Não nos deixaram roubar, ainda mais do que roubámos?! Inadmissível...!!!


"Eles querem lá saber se a decisão do VAR foi correta como todos vimos, eles querem é ser beneficiados.
Mais um árbitro e VAR que terão carreira curtas.
São sempre em benefício do mesmo, são sempre as mesmas estratégias de vitimização, coação e intimidação!
É hora de dizer basta e boicotarmos esta liga de uma vez por todos!
Nenhum Benfiquista devia ter SportTV subscrita, nenhum Benfiquista devia deslocar-se ao jogos fora do estádio da Luz, nenhum Benfiquistas devia dar audiências ao grupo Cofina e companhia!
Só assim será possível sanear isto de uma vez por todas!
Mas temos que ser todos em conjunto a fazer por isso!"

Quando o Porto está em desvantagem:


"17 minutos de compensação. 1 golo aos 90+19. Por fim, o jogo termina aos 90+22. Foi só mais um jogo de demonstração de que o sistema está viciado."

Tenho dito!


"Tem sido anos, em que eu, e alguns amigos, mais eles até do que eu, tem exposto diariamente aquilo a que temos assistido jornada após jornada nos encontros dos clubes da Santa Aliança.
Aquilo que muitos nos apelidaram foi de “Vieiristas”…porque se o Benfica jogasse à bola não haveria o que nos travasse.
Criaram divisão no seio da família Benfiquista, metiam o HASTAG “#JOGUEMÀBOLA” em tudo que era canto, atacavam os nossos atletas, treinadores e dirigentes mesmo quando éramos ROUBADOS À DESCARADA!
Sim, vocês foram cúmplices do crime organizado e ainda hoje estão sempre ávidos de lhes dar guarida!
Estão sempre à espreita de qualquer trica para atacar o Benfica ao invés de o defenderem com unhas e dentes e escudam-se na conversa de que são os “verdadeiros Benfiquistas”, os mais puros dos puros!
Pois é, se o polvo ganhou força foi graças a muitos de vós, quando nós falávamos que o estávamos perante o APITO DOURADO 2.0, vocês atacavam quem dizia tal coisa e defendiam hackers!!!
O que se vive atualmente é graças a vocês, e estes vocês sabem bem quem são!
É mais fácil atacar o nosso guarda-redes ou o nosso treinador do que ter coragem de enfrentar o sistema, dá mais cliques e cenas, fica bonito!
Olhem, joguem à bola!!
Tenho dito!"

Semana após semana...!!!


"17min tempo extra completamente injustificados;
Simulações atrás de simulações;
Penálti inexistente que o GK acaba por defender;
Golo em claro fora de jogo posicional a interferir na jogada.
É VERGONHA SEMANA APÓS SEMANA!"

+80


"Com o jogo de hoje (4 no total) o FC Porto totaliza quase 80 minutos em compensações. Dá quase mais um jogo inteiro.
Fica difícil competir com esta desigualdade..."

Out Of Context Football !!!





"O Futebol português e o FC Porto já são alvo de chacota numa página internacional, com 4 MILHÕES de seguidores.
São títulos atrás de títulos.
É internacionalização uma marca..."

MVP...!!!

Golos...

Impressionante! Ao 3º jogo na Lateral Esquerda, Aursnes foi o MVP!


"Ainda o Benfica x Guimarães.
Podem chamar-lhe, como já vi injustamente escrito, "filho do treinador"; podem argumentar, para mim com razão, que é no meio-campo que ele mais rende; podem até dizer, e entende-se, que o flanco esquerdo, com dois destros, fica coxo. Eu prefiro, porém, constatar que Aursnes é um luxo de polivalência ao serviço da equipa. Feliz do treinador que tem um jogador assim no plantel. Contra o Guimarães, foi "só" o melhor em campo numa posição que não é a sua e em comparação com vários outros jogadores que tiveram alto rendimento no jogo. (Já tinha estado bem em Barcelos.)
Por mais que se queira tomar as dores de alguns jogadores que se considerem injustiçados, o treinador é que define o modelo de jogo, que treina diariamente a equipa e, no fim, escolhe os jogadores que no seu entender melhor vão interpretar, em conjunto, a tática."

Super-Expert!!!




"O lance é tão evidente que nem os três artistas do jornal O JOGO ousaram dizer que o João Mendes tinha sido mal expulso por ter acertado com o pé na cabeça do Otamendi.



No entanto, tinha de vir a abécula do Carlos Duarte, comentador do Porto canal e autoproclamado 'especialista' em arbitragem, defender o contrário. Em boa verdade, não seria de esperar outra opinião de alguém que foi advogado do ex-árbitro corrupto Martins dos Santos, condenado por tráfico de influências no futebol, e do Super Dragão Marco 'Orelhas'.
Esta gentalha não tem qualquer vergonha!"

Silêncio na jarra!


"O árbitro que mais dinheiro ganhou na época passada, ficou de fora, nesta jornada, da Liga e da Liga 2.
Não será inocente o facto de na jornada anterior ter tido uma atuação desastrosa, que até foi reconhecida pelo Conselho de Arbitragem como uma arbitragem com erros graves. Só que desta vez não houve comunicado...
Será que foi pelo beneficiado ser o FC Porto?"

Cadomblé do Vata


"SL Benfica 4x0 Vitória SC

1. "O Di Maria só marca golos de encostar, assim também eu"... nunca dirá Bryan Ruiz.
2. Mais de 60 mil espetadores na Catedral... mas a avaliar pelo ambiente, se o SL Benfica cortasse o acesso ao Instagram na Luz, eram só 40 mil.
3. Aursnes pela terceira vez a lateral esquerdo e já soma 1 golo e 1 assistência... ainda vamos a tempo de devolver o Bernat?
4. Bem anulado o golo ao Vitória por mão na bola, só faltou o correspondente vermelho e irradiação do futebol... uma vergonha marcar um golo com a mão, vergonha... ainda se fosse com o peito...
5. Orkun Kokçu tem tanto controle no passe que devia ser revisor da Carris."

Ponto prévio…”mas que raio anda a fazer o Roger Schmidt?”


"Benfica 4 - 0 V.Guimarães

Isto foi o que li, grosso modo, a partir do momento em que se divulgou o onze titular, em tudo o que era rede social, pelas penas dos mais diversos “palpitadores” “opinadores” “vomitadores” e parvos, sim porque também os à e não são poucos!
A realidade é que nos tempos que correm qualquer um tem opinião, eu que o diga que escrevo numa página que chegou a ter quase 21 mil seguidores e que agora tem quase 900 fiéis, portanto é necessário, quando temos consciência que as nossas escritas têm capacidade de influência de não levar outros a terem juízos precipitados sobre tudo e mais alguma coisa através da nossa influência.
A realidade é que hoje se crítica tudo facilmente, jogo a jogo, minuto a minuto, as redes sociais passaram a ser o balcão da tasca do bairro onde tudo é permitido sem restrições, o problema é que por vezes, até nos cafés, as coisas acabavam por azedar…portanto vamos ter calma.
O futebol não é uma ciência exata, não vence sempre quem tem os melhores dos melhores, vencem aqueles que em determinado momento são mais eficazes, é a modalidade onde vemos mais momentos de “David” do que em qualquer outro desporto, portanto temos que ter consciência que o Benfica não joga sozinho quando entra dentro das quadras.
O meu desabafo está feito, sobre o jogo pouco há a dizer, o Benfica foi competente, marcou, geriu e cumpriu!
Jogaram os que dão mais confiança a quem TREINA COM ELES TODOS OS DIAS, e não aqueles que quem está de fora acha que devem jogar!
Agora vamos ter uma paragem, as habituais coisas sem jeito nenhum, mas que pode ser útil para entrosar os reforços mais tardios…sim…eu sei…no último dia foi apenas 1…isto de se planear as coisas e antecipar as contratações tem de acabar…o adepto comum não está preparado para tal coisa…bom é fazermos como os rivais e contratarmos em cima da hora ou como o Nottingham Forrest e apresentar 7 reforços no último dia de mercado.
Enfim.
Estamos a 1 de Setembro, 5 jogos, 4 Vitórias, 1 Derrota é um troféu no museu!
Vamos mas é apoiar que esta equipa tem tudo para crescer com o nosso apoio, e quanto maior for o nosso apoio maior será o seu crescimento!"

Rafa e Di María criam uma tempestade de bom futebol no Benfica


"Com a dupla luso-argentina de craques em destaque, os campeões nacionais golearam (4-0) o Vitória SC, que jogou reduzido a 10 desde os 18'. Num encontro que desde cedo teve o vencedor decidido, a criatividade, técnica e engenho de Rafa e Di María encantaram a Luz

O que é futebol de requinte técnico, criativo, com toques de artista, ousado e elegante, elétrico e dançante, simultaneamente supersónico e esclarecido, veloz mas sem perder o controlo e a pausa? Talvez olhar para o jogo de Rafa Silva e Ángel Di María ajude a explicar.
Rafa, o supersónico português, esconde-se entre-linhas para acelerar as partidas quando recebe, levando-as para o seu universo, o seu mundo, onde só ele vive: uma realidade de acelerações impossíveis, de velocidade cada vez mais rápida à medida que os metros avançam, de passinhos pequeninos mas que parecem acelerar à medida que ele conduz a bola. Rafa, tão indiferente ao contexto, parece viver no seu planeta, e é para lá que ele gosta de levar os jogos.
Di María, o argentino dos golos decisivos, do chapéu na final dos Jogos Olímpicos, do chapéu na final da Copa América, do golo na final do Mundial, dos festejos a fazer um coração, como que convidando-nos a entrar na sua arte, na estética das fintas, das rabonas, dos caños, das gambetas. O canhoto mais canhoto que há, que quase não toca na bola de pé direito — faz tudo com o esquerdo, que tem talento que vale pelos dois.
Estes dois craques conectaram-se aos 11', cada um nas virtudes que apresenta: Rafa, beneficiando do espaço que o Vitória SC lhe deu, arrancou, imparável, levando com ele a ambição e o veneno. Encontrou Di María, que teve a bola disponível para cruzar, ao jeito do pé direito. Do pé direito? Isso seria demasiado fácil. Trivela traiçoeira, auto-golo de Jorge Fernandes, 1-0.
Ali começou a ser escrita a vitória do Benfica, daquele momento partiu a conquista dos três pontos, selados numa goleada por 4-0. Passados sete minutos, a expulsão de João Mendes tornou a noite da Luz uma formalidade, uma espera para ver por quantos ganhariam os campeões nacionais. E, mais do que isso, um entusiasmado aguardar para ver o que a inspiração de Rafa e Di María trariam.
O Vitória de Paulo Turra apresentou-se na Luz embalado por três triunfos em três jornadas. Com um trio de centrais e um meio-campo que apresentava a técnica de Tiago Silva, Dani Silva e João Mendes, os minhotos revelaram ambição nos primeiros minutos. Pressão alta e duas finalizações de Jota Silva, que chegou a acertar no poste num lance em que, provavelmente, estaria fora-de-jogo.
No entanto, as boas intenções dos visitantes tornaram-se numa mão-cheia de nada ainda antes dos 20'. O auto-golo de Jorge Fernandes e a expulsão de João Mendes, numa entrada imprudente feita a Otamendi, prometiam tornar a noite num pesadelo. A primeira parte esteve perto disso, fruto da inspiração luso-argentina. Na segunda, a equipa recompôs-se, com uma linha de quatro defesas, e minimizou perdas. Os seus adeptos, fiéis como poucos, ainda se fizeram ouvir.
Mas em noite de tempestade em vários pontos do país, de chuva, granizo, trovoadas e rajadas fortes, o vendaval de bom futebol foi mesmo de Rafa Silva e Di María. Ao duo juntou-se João Mário, leve e solto. O português dos pés de veludo assistiu Musa para um remate ao lado e falhou, ele próprio, o 2-0, que chegaria aos 33'.
João Mário voltou a tricotar o lance, descobrindo Rafa Silva. Mesmo com menos um, o Vitória não descia muito a linha e o Benfica aproveitava. Rafa deu o golo a Di María, que não marcava na Luz desde 24 de abril de 2010.
Na 500.ª partida oficial do Benfica na casa que inaugurou em 2003, a primeira parte de pesadelo para o Vitória seria concluída com nova pincelada de arte no meio da tempestade Rafa e Ángel. O argentino, carinhoso nas receções, parece domar a bola quando ela vem de longe, segredando-lhe coisas, deixando-a ali, disponível para fazer o que ele quiser, num festival de domínio de todas as superfícies de contacto do pé com aquele objeto que, para o fideo, terá passado de amado brinquedo nas ruas de Rosario para ferramenta de trabalho em Lisboa, Manchester, Paris, Turim ou em qualquer ponto do mundo.
Foi de um passe do campeão do mundo que veio o 3-0. Di María convidou Kokcu a rematar. O turco aceitou a proposta e desenho um tiro em arco, que se foi afastando de Bruno Varela e aproximando do golo. O intervalo chegou com elevada nota artística.
O segundo tempo arrancou como terminara o primeiro. Festejo do Benfica, sofrimento do Vitória. Rafa voltou a ter muito espaço, João Mário desperdiçou na cara de Bruno Varela, mas Aursnes, novamente lateral-esquerdo, fez o 4-0.
A imagem mostrada poderia prometer mais 45 minutos de desastre para os de Guimarães, mas a ferida foi estancada. O Benfica tirou o pé do acelerador, travando o vendaval de bom futebol. Rafa Silva e Di María carregaram no botão da pausa, como artistas já a pensar em obras vindouras.
Do outro lado, o Vitória ganhou fôlego, melhorando com linha de quatro. O apoio vindo dos adeptos visitantes foi o reconhecimento do esforço e do brio da equipa, que jogou mais de 70 minutos com 10 e, na parte final, roçou o 4-1.
Roger Schmidt, tantas vezes criticado na época passada por não dar descanso às principais figuras, foi usando o banco. João Victor entrou para lateral-direito, estreando-se na I Liga mais de um ano depois de assinar pelo Benfica. Saltaram do banco, também, Neres, mais tímido que noutras noites, Arthur, Morato e Tomás Araujo.
O fechar do duelo foi sereno, qual calma depois da tempestade, manhã após a trovoada, tranquilidade que se segue à agitação. Após um fim de mercado agitado na Luz, o jogo conectou-se com essa energia, à boleia da arte de Di María e Rafa Silva. Três pontos e três jornadas a vencer depois do tropeção inaugural no Bessa. Os campeões nacionais voltam ao campeonato dentro de duas semanas, em Vizela, após a paragem para as seleções."

Vamos ser sensatos: não peçam a quem gere os árbitros para falar semanalmente de entradas impetuosas ou possíveis penáltis


"Era previsível que, após o comunicado do Conselho de Arbitragem a reconhecer erro tecnológico na avaliação do golo de Paulinho (Casa Pia-Sporting), não demorassem as reações a exigir idêntico tratamento relativamente a outros jogos, em que alegadamente também terá havido erros relevantes dos árbitros.
Não era preciso ser bruxo para perceber que isso iria acontecer: a única questão seria saber quando e pela voz de quem.
Quero deixar claro que respeito o posicionamento dos clubes na defesa dos seus interesses e percebo que sintam, de verdade, alguma sensação de injustiça perante opções que parecem colidir com as suas.
Sei que a arbitragem é a variável mais sensível no futebol e que tem impacto tremendo no sucesso desportivo e financeiro das equipas. Mas é importante que se veja para lá da espuma e confie em quem está mandatado para liderar um setor historicamente muito difícil de gerir.
A publicação daquele comunicado foi oportuna sim e, à exceção da condenação à fogueira dos então visados - que condenei e condeno veemente -, teve como base um princípio de honestidade e coragem pouco habitual nas estruturas que dirigem árbitros em Portugal.
É preciso que se perceba que o erro cometido em Rio Maior não foi tecnicamente igual a tantos outros que infelizmente ocorrem em muitos jogos, todas as semanas.
Não estamos a falar de uma interpretação errada numa possível mão na área ou numa má avaliação de uma entrada mais dura. Não estamos a falar da intensidade duvidosa de uma carga nem do critério usado na amostragem de cartões. 
Estamos a falar de um erro factual e inequívoco, por haver tecnologia capaz de o evitar de forma cabal: uma equipa de vídeo arbitragem cometeu erro grave na colocação do ponto que devia determinar a parte mais adiantada do corpo de um defesa. Em vez de o colocar no pé, colocou no ombro e ao fazê-lo, permitiu que a linha de fora de jogo, que depois é automaticamente calibrada, determinasse como legal um golo que tecnologicamente foi irregular. Que comprovadamente não podia ter acontecido.
É isto e só isto que está em causa.
Um erro assim, totalmente evitável, não é igual a uma má análise de um penálti ou um equívoco na exibição de um vermelho.
Claro que, na prática, todos terão a mesma consequência e todos podem até determinar resultados finais desvirtuados, mas foi a natureza da falha que fez ali a diferença: a má interpretação da regra é uma coisa, a sua aplicação errada é outra: ter meios 100% capazes de evitar um erro é diferente de cometê-lo com base numa leitura enganada.
O que nós não podemos esperar - e eu sei que os clubes sabem disso - é que a estrutura emita comunicados em catadupa, todas as jornadas, de cada vez que ocorram (alegadas) más decisões. Isso sim, seria um erro estratégico de dimensões dantescas.
Penso que o Conselho de Arbitragem deve manter a coerência e intervir apenas em situações como aquela ou noutras em que a falha seja factual e interfira direta ou indiretamente na verdade do resultado.
A ver se consigo explicar-me melhor com exemplos práticos:
- Um árbitro assinala um fora de jogo, levantando o braço para indicar que o respetivo recomeço é através de um pontapé-livre indireto. Se da sua execução acontecer um golo direto na baliza adversária e o árbitro validá-lo, estaríamos na presença de um erro colossal (de direito até). Naturalmente que nesse caso seria fundamental que a estrutura o assumisse e explicasse, até para evitar polémica durante semanas a fio. Não importa quem foi a equipa beneficiada ou prejudicada nem se a falha daria direito a protesto e eventual repetição de jogo. O que importaria ali era esclarecer que aquilo que aconteceu resultou de má aplicação da lei, não de avaliação distorcida.
Conseguem perceber o que está aqui em causa?
Imaginem agora que um jogador corta claramente a bola com a mão na sua área. O árbitro estava perto, viu, interrompeu o jogo mas em vez de assinalar pontapé de penalti, puniu a equipa com pontapé-livre indireto. Seria uma loucura sim mas, a acontecer, "obrigaria" a estrutura a dar à cara e assumir a situação.
São lances destes (ou similares) que exigem a tal intervenção pública, o esclarecimento, a explicação técnica. Não são todos os outros.
Nenhum Conselho de Arbitragem de nenhuma liga profissional fala publicamente sobre lances, a cada jornada que passa. Isso seria insano, demonstraria falta de estratégia, atitude totalmente reativa e daria tiro fatal na credibilidade da classe.
Vamos ser sensatos e contribuir para a solução e não para o problema. Não peçam a quem gere os árbitros para falar semanalmente de entradas impetuosas ou de alegados penáltis.
Exijam apenas que continuem a ter meios e condições para se preparem cada vez mais e melhor.
É o trabalho que faz o sucesso, não a garganta."