quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Lixívia (23/24) 2


Tabela Anti-Lixívia
Benfica.........3 (-3) = 6
Corruptos...6 (+3) = 3
Sporting......6 (+4) = 2
Braga...........3 (+2) = 1

Mais uma semana vergonhosa da arbitragem portuguesa!
Não se enganem: a única novidade no golo em fora-de-jogo do Sporting, foi o comunicado a assumir o erro por parte do CA, imediatamente no final do jogo!!! Já existiram outros erros 'relativamente' assumidos, mas nunca com comunicados destes: Vasco Santos em Portimão com os Corruptos por exemplo; a auto-suspensão do Verissimo após a meia-final da Taça da Liga entre o Benfica e os Corruptos! E muitas outras ocasiões... só nos jogos do Benfica no Dragay, temos de 3 ou 4 exemplos...

Creio que a não aquisição do Software usado no último Mundial para os foras-de-jogo, é um excelente indicador de como a Máfia funciona: o novo software não é infalível, mas reduz a capacidade do 'operador' influenciar a decisão final do VAR, pois é o software que 'coloca' a Linha... E assim, é melhor não ser comprado!!!

Pessoalmente nunca gostei do Macron, mas no final da sua carreira de árbitro de campo, irritou várias vezes os Corruptos! Temo que a Máfia Corrupta, está a usar este 'erro' para fazer a 'folha' definitivamente ao Hugo Macron... Recordo que Vasco Santos, Luís Ferreira entre outros, já cometeram muitos mais erros, alguns mais escandalosos, e têm sido protegidos pelo CA e os seus lacaios, sempre!!!

Sobre os jogos:
Na Luz, arbitragem vergonhosa de um novato que vai ter uma 'grande' carreira!!!
Decisões totalmente parciais durante toda a partida... várias faltas perto da área do Estrela não assinaladas; vários cartões perdoados aos jogadores do Estrela; rapidíssimo a permitir a entrada dos massagistas do Estrela, quando o jogo estava empatado! Chegou mesmo, a transformar faltas claras a favor do Benfica, em faltas contra o Benfica!!! E o penalty, foi a cereja em cima do bolo... valeu-nos o VAR!!!
Arbitragem vergonhosa, mas sem conseguir ter influência no marcador da partida!

Já agora, Rui Costa (o árbitro) a tomar uma (boa) decisão favorável ao Benfica, pode parecer estranho! Mas este foi outro árbitro que acabou a carreira de árbitro de campo, com alguns conflitos com os Corruptos... e com o seu irmão a protegê-lo no CA, parece ser dos poucos, que mesmo com algumas hesitações, tem tomado decisões contra os interesses dos Corruptos!!!
'
Nas restantes partidas:
- Em Rio Maior, o fora-de-jogo que o VAR não viu, colocando a Linha no local errado!
No resto do jogo, os Lagartos pediram um penalty sobre o Edwards, mas é mais um mergulho escandaloso do Inglês...

- Em Chaves, o jogo até estava interessante, até que o Bruno Esteves, resolve estragá-lo!!! O árbitro de campo, mostrou Amarelo, e o VAR erradamente 'retificou' para Vermelho, numa jogada onde o avançado não estava enquadrado com a baliza e ainda havia Defesas do Chaves, que poderiam fazer a diagonal...
Tenho a certeza que com um árbitro mais consagrado em campo, o Esteves tinha ficado calado!

- No Dragay, mais um festival de simulações e de omissões da Sporttv a não mostrar repetições dos lances duvidosos na área dos Corruptos!
Pepê devia ter ido para a Rua, mais que uma vez... Nunca deveria ter passado dos 52 minutos, quando o jogo ainda estava 1-1!!!
No primeiro penalty, tivemos uma obstrução clara do Fábio Cardoso, que não olha para a bola...; no 2.º penalty as imagens não são totalmente claras, mas quando a bola é centrada, sofre um desvio, o avançado do Farense, tenta travar o seu movimento para se enquadrar com a nova trajetória da bola, e nessa altura o jogador Corrupto, tinha o braço nas suas costas... a queda até pode parecer teatral, mas a dúvida fica, ainda por cima, sem uma repetição de jeito!
Curiosamente, o sr. Martins, o VAR do famoso Corruptos - Gil Vicente da última época, ficou calado em todas estas ocasiões!
Para finalizar os minutos de desconto na 2.ª parte: 7 substituições, 0 golos, e 2 assistências médicas: 8 minutos seria o normal, 9 minutos no máximo dos máximos, nunca 12 minutos! Veja-se o jogo da Luz, 8 substituições, 1 golo e no mínimo 4 assistências médicas (até podem ter sido mais...), 11 minutos de compensação!

Uma última nota para o mentiroso Lagarto Nobre, que escreveu no relatório que o Musa, entrou em tackle sobre o seu adversário no Bessa! Quem entrou em tackle foi o Makouta sobre o João Neves, o Musa pisou a bola e acidentalmente o pé, resvalou para cima da perna do adversário...
Já agora, foi curioso assistiu noutros jogos, situações idênticas: na Final da Supertaça Europeia, na última jogada do tempo regulamentar, um jogador do Sevilha pisou um adversário: Amarelo! Até em Rui Maior, na última jogada da partida, um jogador Casapiano, também pisou um jogador do Sporting, e levou Amarelo... e ninguém vez escândalo disso!

Anexos (I):
Benfica
1.ª-Boavista(f), D(3-2), Nobre, (Narciso, A. Campos), Prejudicados, (-3 pontos)
2.ª-Estrela(c), V(2-0), Correia, (Rui Costa, Rui Silva), Nada a assinalar

Sporting
1.ª-Vizela(c), V(3-2), Melo, (Narciso, V. Marques), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
2.ª-Casa Pia(f), V(1-2), Almeida, (Hugo, R. Soares), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)

Corruptos
1.ª-Moreirense(f), V(1-2), Malheiro, (Rui Costa, C. Martins), Nada a assinalar
2.ª-Farense(c), V(2-1), C. Pereira, (Martins, A. Campos), Beneficiados, (1-2), (+3 pontos)

Braga
1.ª-Famalicão(c), D(1-2), Veríssimo, (Rui Costa, T. Costa), Beneficiados, Sem influência
2.ª-Chaves(f), V(2-4), J. Gonçalves, (Esteves, Felisberto), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)

Anexos(II)
Penalty's (Favor/Contra):
Benfica
0 / 1

Sporting
0 / 0

Corruptos
0 / 0

Braga
0 / 0

Anexos(III):
Expulsões (Contra/Favor)
Minutos (Contra-Favor = Superioridade/Inferioridade):
Benfica
1 / 1
Minutos:
57 - 7 = 50m (inferioridade)

Sporting
0 / 0
Minutos:

Corruptos
0 / 0
Minutos:

Braga
1 / 0
Minutos:
24 - 0 = 24m (superioridade)

Anexos (IV):
Com influência (árbitros ou Var's):
Benfica
Nobre - -3
Narciso - -3

Sporting
Melo - +2
Almeida - +2
Narciso - +2
Hugo - +2

Corruptos
C. Pereira - +3
Martins - +3

Braga
J. Gonçalves - +2
Esteves - +2

Anexos(V):
Árbitros:
Benfica
Nobre - 1
Correia - 1

Sporting
Melo - 1
Almeida - 1

Corruptos
Malheiro - 1
C. Pereira - 1

Braga
Veríssimo - 1
J. Gonçalves - 1

Anexos(VI):
VAR's:
Benfica
Narciso - 1
Rui Costa - 1

Sporting
Narciso - 1
Hugo - 1

Corruptos
Rui Costa - 1
Martins - 1

Braga
Rui Costa - 1
Esteves - 1

Anexos(VII):
AVAR's:
Benfica
A. Campos - 1
Rui Silva - 1

Sporting
V. Marques - 1
Rui Soares - 1

Corruptos
C. Martins - 1
A. Campos - 1

Braga
T. Costa - 1
Felisberto - 1

Anexos(VIII):
Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Nobre - 1 + 0 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1

Sporting
Almeida - 1 + 0 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1

Corruptos
Malheiro - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1

Braga
J. Gonçalves - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1

Anexos(IX):
Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Nobre - 1 + 0 = 1
Correia - 1 + 0 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1

Sporting
Melo - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1

Corruptos
Malheiro - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1

Braga
Veríssimo - 1 + 0 = 1
J. Gonçalves - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1

Anexos(X):
Jornadas anteriores:

Anexos(XI):
Épocas anteriores:

Neres...

Do século!!!

BMG, é só amor!!!

A melhor venda...

Uma taça da colónia portuguesa


"Em Montevideu, o Benfica disputou a Taça Intercontinental e foi homenageado por comunidade portuguesa do Uruguai.

A conquista da Taça dos Clubes Campeões Europeus trouxe ao Benfica uma honra e um reconhecimento que jamais haviam sido alcançados por uma equipa portuguesa. Prova dessa inesperada onda de reconhecimento foram as múltiplas reacções e eventos que requeriam a presença do Benfica.
Em setembro de 1961, realizou-se a segunda edição da Taça Intercontinental. O Benfica, o mais recente campeão europeu, defendia não só a sua superioridade enquanto equipa, mas também o seu estatuto de representante do Velho Continente. Os uruguaios do Peñarol foram, pelo segundo ano consecutivo, os representantes das equipas sul-americanas
Em 6 de setembro, o Benfica recebeu o Peñarol no Estádio da Luz. Perante 40 mil pessoas, as duas equipas exibiram-se num 'espectáculo simplesmente extraordinário', de tal modo, que foi apenas aos 60 minutos que se registou o primeiro, e único, golo da partida. Mário Coluna, 'de posse de bola, caminhou com ela, (...) foi driblando um, dois, três homens até determinada altura em que, já dentro da área, aplicou, com o pé esquerdo, um tremendo remate que fez entrar a bola (...) junto ao poste'. Foi com este golo solitário do Monstro Sagrado que o Benfica terminou a 1.ª mão da competição, esperando que o empate fosse suficiente para trazer mais um ambicionado troféu para o Regedor.
Mas o encontro no Uruguai, em 17 de setembro, não correu da melhor maneira à equipa portuguesa, que acabou por sofrer uma pesada derrota, por 5-0, obrigando à realização de uma finalíssima, dois dias depois. Perante mais de 65 mil pessoas, o jogo foi muito mais equilibrado, mantendo-se empatado a uma bola até três minutos antes do intervalo, quando foi assinalada uma grande penalidade a favor dos uruguaios. A conversão do penálti fechou o resultado do prélio, em 2-1, consagrando o Peñarol como vencedor da Taça Intercontinental.
Enquanto o Benfica esteve em Montevideu, 'choveram os convites, os planos, os programas, mas Guttmann, muito logicamente, todos vetou, com uma única excepção que se impunha: a recepção oferecida pela colónia portuguesa'. A receção, realizada no Automóvel Clube do Uruguai, em 17 de setembro, contou com a presença de toda a comitiva benfiquista e dos directores do Peñarol, que se juntaram a uma 'magnífica e exaltada consagração de Portugal e do Benfica'. A apoteose deste evento foi a entrega ao Benfica, pela colónia portuguesa, de uma 'artística e ricamente trabalhada taça', que recordará para sempre este momento.
Recorde outras peças oferecidas ao Benfica nas suas viagens na área 26 - Benfica Universal, do Museu Benfica - Cosme Damião."

Marisa Manana, in O Benfica

Alma e coração


"1. O Benfica fez um arranque perfeito da temporada oficial conquistando mais um título - o seu segundo título levado da vencida no espaço de três meses - para soçobrar passados cinco dias no desafio seguinte, a jornada inaugural do campeonato nacional de futebol de 2023/2024.

2. Gosto de escrever assim - campeonato nacional de futebol - provavelmente por uma questão geracional. Chamar Liga ao campeonato empobrece semanticamente a competição e faz-nos logo lembrar da Liga de Valentim Loureiro, da Liga de Pinto da Costa, da Liga de Fernando Gomes, triste sina de um organismo.

3. Foi indiscutível a vitória do Benfica sobre o FC Porto na decisão da Supertaça Cândido de Oliveira. O palmarés do Benfica nesta prova é curto. As duas equipas encontraram-se em Aveiro em números diferentes na Supertaça, o FC Porto com 23 triunfos, e o Benfica com 8, tendo saído de campo com 9, que era exactamente o que se pretendia.

4. O nosso adversário, batido por duas bolas a zero, não conseguiu a sua 24.ª, mas houve quem conseguisse uma 24.ª. Referimo-nos ao treinador Sérgio Conceição, que foi pela 24.ª em vez expulso na sua carreira, o que constitui uma proeza nacional e internacional que não está ao alcance de muitos. Aliás, de acordo com os registos do futebol, uma proeza destas só está ao alcance de Sérgio Conceição. Dizem os analistas do fenómeno que é assim porque se trata de um sujeito genuíno. Ora aqui está um novo significado para a palavra genuíno, um significado que ainda ninguém se atreveu a descortinar.

5. Os mais optimistas avançam que são sintomas de fim de regime as cenas ocorridas durante o tempo de compensação do jogo de Aveiro, bem como a cena protagonizada pelo líder da claque do FC Porto e da seleção nacional, outro ser genuíno exibindo um maço de bilhetes para o Boavista-Benfica, desafiando os 'governantes' e a segurança do público: 'Se eu quiser, meto 500 super-dragões no Bessa'. É esta a elite do regime. Se o regime está no fim ou não, veremos.

6. O Benfica entrou com uma derrota no campeonato. A boa notícia é que tem pela frente 99 pontos em discussão. Que os vai discutir com alma e coração da 2.ª à 34.ª jornada, ninguém dúvida. Aliás, não foi por falta de alma nem de coração que a nossa equipa saiu derrotada do campo do Boavista, porque sobrou empenho para o que faltou de acerto e de sorte.

7. O passo seguinte é com o Estrela da Amadora no Estádio da Luz. É em casa que se ganham e perdem campeonatos. E é na nossa casa que vamos querer provar isso já neste sábado."

Leonor Pinhão, in O Benfica

“O futebol és tu”


"Começo por dizer que aplaudo todas as iniciativas que fomentem a ida de adeptos aos estádios. Logo, aplaudo a iniciativa “O futebol és tu”, promovida pela Liga na presente temporada.
No entanto, creio que o problema que esta acção procura mitigar resulta de outras questões mais profundas. A venda de bilhetes a preços mais baixos torna a ida a um estádio mais comportável, mas tem um impacto nulo nas restantes variáveis, tais como, entre outras, as condições de acesso e permanência nas bancadas, a segurança, a qualidade dos relvados, os horários dos jogos, o nível dos espectáculos ou a competência das arbitragens.
E não ajuda que a Liga tente doirar a pílula neste tema. São várias as frentes carecidas de soluções, todas devem ser abordadas com carácter de urgência.
Repare-se no comunicado da Liga sobre a iniciativa, intitulado “O estrondoso sucesso do arranque da campanha O Futebol és Tu”, no qual são divulgados uma série de dados que procuram justificar o elogio em sede própria.
Face aos dados apresentados, não nego o impacto positivo da medida, embora longe de “estrondoso”. Mas há que relativizá-los, bastando para isso constatar que seis dos nove jogos realizados tiveram uma assistência inferior a 5700 espectadores e cinco das partidas não ultrapassaram os 4300 adeptos nas bancadas.
Mesmo a tão evocada melhoria na taxa média de ocupação dos estádios deveria causar incómodo, ao invés da autopromoção. A maioria das lotações são exíguas e, ainda assim, esteve-se longe de casas cheias. Exceptuando-se o caso do Moreirense, cujos 5674 espectadores no jogo com o FC Porto ocuparam 92,2% dos lugares disponíveis, só mais dois estádios tiveram apresentaram uma moldura humana acima dos 70% da capacidade disponível (Bessa e Alvalade, ou seja, jogos do Benfica e Sporting).
É curto, muito curto. Tão curto que o “sucesso estrondoso” só se aplica à falta de noção ou vergonha.
É a liga faz de conta que temos. A mesma que, enquanto diz aos adeptos que o futebol são eles, permite que muitos deles paguem 70€ por um bilhete e sejam limitados no uso de adereços relativos ao clube que apoiam, sem que se perceba a razão, dado que, segundo relatos de quem lá esteve, todos os adeptos nessa bancada eram afectos ao clube visitante, o Benfica. A confirmar-se, a pretensa medida de segurança não mais é do que uma tentativa de ilusão quanto à dimensão da massa adepta do clube visitado. Nada de novo, diga-se de passagem."

João Tomaz, in O Benfica

Somos todos treinadores


"Terminada a primeira jornada do campeonato de futebol de 2023/24, concluímos uma vez mais que todos os adeptos são potenciais treinadores. Uns até com o nível 4, que permite orientar equipas a partir do banco. Outros, com níveis ainda superiores, cursos tirados na famosa universidade da vida à custa de anos e anos a ver jogos nos estádios e pela televisão. É sempre assim. Mal termina um jogo cujo resultado não nos agrada, chegam as críticas, as táticas, as opções e as substituições que deveriam ter sido feitas ao minuto tal e nunca no momento em que sucederam. Até podia ter a sua piada, se não fosse apenas triste.
Há uma semana, quando Roger Schmidt, a sua equipa técnica e os jogadores campeões nacionais do Sport Lisboa e Benfica (só para recordar, pode alguém se ter esquecido), fizeram uma segunda parte brilhante em Aveiro e deram um banho de bola ao adversário, tudo fez sentido. Já na segunda-feira passada, quando, reduzidos a 10 elementos (num jogo em que o Glorioso esteve sempre por cima dos acontecimentos), com bolas aos ferros, critérios de arbitragens diferentes para ambas as equipas, lances de mão na área que o VAR nem parou para analisar, aí, já a culpa é toda do Schmidt, Vlachodimos, das substituições, das novas contratações e de tudo o mais que se possa inventar para minorar a azia.
É difícil entender esta tradicional montanha-russsa de sentimentos. Claro que ninguém gosta de perder, ainda para mais naquelas circunstâncias, quando se foi a única equipa a merecer ganhar, mas isto também é desporto. Encontrar desculpas, apontar culpados, insultar árbitros, faltar a conferências de imprensa, bater no peito e outros folclores é muito fácil. E básico. Respeitar todos os jogadores, a equipa técnica e acreditar no trabalho que está a ser feito é o caminho. No fim, falamos."

Ricardo Santos, in O Benfica

Rumo ao 39!


"Quando o Di Maria abriu o marcador no Bessa, nenhum de nós pensou que ficaríamos tão desiludidos por entrar no campeonato com o pé esquerdo. Ao contrário da Supertaça, desta vez a velha expressão teve mesmo um significado negativo.
Quanto maior é a expetativa, maior é a frustração quando não a vemos cumprida. A minha era muito clara, afinal somos o Benfica: 34 vitórias em 34 jornadas. Logo na primeira, este objetivo ficou falhado. A angústia é grande, não há qualquer dúvida. Ainda assim, não é maior do que a confiança na segunda meta, essa ainda ao nosso alcance: 33 vitórias em 34 jornadas.
Na verdade, mesmo apesar do resultado, a crença na equipa de Roger Schmidt não quebrou de forma alguma. O João Neves continua a ser um craque com um futuro risonho - que já começou a ser escrito no presente. O conforto do Kokçu com a bola nos pés é inquestionável. O António Silva é om legítimo herdeiro da camisola número 4, e o Otamendi é um óptimo mentor. O Rafa continua a percorrer o relvado um excesso de velocidade, o Aursnes e o João Mário continuam a saber controlá-la durante todo o jogo, e o Bah tem que chegue para chegar ao ataque o vigiar a defesa. O Di Maria e o Neres são futebolistas que também podiam ser alunos em Hogwarts. E o mister Schmidt é o líder que põe esta malta toda engrenada para marcar mais golos do que os adversários. O presidente, Rui Costa, claro, é o maestro que comanda toda a orquestra que nos levou ao 38 e nos vai dar o 39.
Há 10 anos que o Benfica não arrancava a Liga com uma derrota. Uma década depois, sejamos pacientes. Porque o campeonato, da última vez que começou sem nenhum benfiquista a sorrir, no final acabou com todos os benfiquistas a celebrar."

Pedro Soares, in O Benfica

Colónia de férias


"Terminando mais um ano letivo, os alunos do projeto 'Para ti Se não faltares!' que conseguiram bons resultados e boas recuperações escolares gozam umas merecidas férias na colónia em Tomar.
E este é um dos prémios apetecíveis para os jovens, que ouvem as histórias de uns anos para os outros. E são já treze anos em que assim acontece, por isso há muitas memórias a partilhar.
Nos tempos que correm, particularmente difíceis e com a carteira das famílias pressionada como está, cada vez têm mais valor os dias de férias e as atividades conquistadas pelos jovens.
Por isso, boas férias a todos e muito boa diversão! Para o próximo ano letivo, que já está aí à porta, cá nos encontraremos de novo para novas conquistas escolares e desportivas."

Jorge Miranda, in O Benfica

Núm3r0s d4 S3m4n4


"0
Nenhum ponto ao fim da 1ªjornada está longe de ser uma sentença de campeonato perdido. Basta recuar a 2013/14 e a um desfecho infeliz na Madeira, frente ao Marítimo, para que seja identificado o primeiro passo (em falso) do inédito tetra. Por outro lado, vencer na 1ª jornada não garante o título. No caso do Benfica, foram 26 vitórias no primeiro jogo do campeonato em épocas nas quais não se sagrou campeão;

9
Ainda sobre a 9ª Supertaça conquistada pelo Benfica, a 5ª nas últimas 10 edições: nas 9 temporadas em que venceu este troféu, foi campeão nacional em 3, o que demonstra que a relevância deste triunfo se encerra no próprio troféu, nada garantindo ou preconizando em relação ao futuro próximo;

16:37
A 2ª parte do Boavista – Benfica teve 16:37 minutos de tempo adicional, o máximo registado numa parte de um jogo do Benfica sem ocorrências extra-futebol, refletindo as novas diretrizes relativamente à gestão do tempo de jogo por parte dos árbitros;

29
Rafa chegou aos 51 golos pelo Benfica no Campeonato Nacional, passando a ser um dos integrantes do trio que ocupa a 29ª posição no ranking dos mais goleadores do Benfica na competição (está a 4 do top25). Fazem-lhe companhia Santana e Vítor Baptista. Em competições oficiais soma 73 golos de águia ao peito e é o 32º no ranking (está a 5 do top30). É o 8º, com 14, nas competições europeias (7º na Liga dos Campeões, com 11). Nota ainda para as 54 assistências para golo em jogos oficiais, sendo o 4º na lista desde 2009/10, inclusive;

50
Aursnes atingiu a meia centena de jogos pelo Benfica, incluindo particulares;
Frente ao Boavista, o Benfica jogou 50 minutos em inferioridade numérica, dos 50 aos 100 minutos de jogo."

João Tomaz, in O Benfica

Editorial


"1. Regresso a casa. Regresso à Luz depois da conquista do Campeonato e da Supertaça. É já amanhã, diante do Estrela da Amadora, 84 dias depois da festa do 38 diante do Santa Clara. Com o apoio dos nossos, com o compromisso de sempre e a qualidade que intrinsicamente temos, vamos empreender a caminhada que desejamos, superando os reveses e os infortúnios próprios do jogo e do futebol. Há um novo relvado para estrear e uma moldura humana que nos envaidece. Vamos, Benfica!

2. O Protagonista da semana é Sisíno Ambriz, um jovem velocista que não é parco na ambição: ser campeão europeu pelo Benfica. Tem atrás de si os louros de um Campeonato Nacional e uma medalha de bronze nos Europeus de sub-20. Mais um tributo ao excelente trabalho que o Clube desenvolve na formação, numa dimensão social e competitiva de que o Sport Lisboa e Benfica se pode orgulhar em nome da prática desportiva e do nome de Portugal.

3. No jornal O Benfica trilhamos o arranque das várias modalidades de pavilhão que, juntamente com o futebol masculino e o feminino, nos permitiram na temporada passada conquistar 8 dos 12 Campeonatos em disputa. No voleibol masculino perseguimos o objetivo de um sempre mágico penta, a par de uma expressão europeia ainda mais ambiciosa. A estratégia passa por renovar na continuidade, juntando sangue novo a uma estrutura vitoriosa, madura, mas com a permanente insatisfação de vitória. A reportagem para acompanhar nestas páginas."

Pedro Pinto, in O Benfica

Esperança morta


"Desde que a centralização dos direitos televisivos se tornou tema (em 2015), tenho vindo a opor-me frontalmente à ideia. Ponho em causa os supostos benefícios, não acredito na estimativa de receitas. E ainda identifico o risco de perda de competitividade europeia (no ranking de clubes, Portugal tem variado entre a 6.ª e 7.ª posições - todos os países abaixo, alguns deles mais populosos e com maior poder de compra, centralizam os direitos).
A medida foi, entretanto, imposta pelo governo, o que me levou a pensar que só voltaria ao assunto quando fosse iniciada a discussão sobre o modelo a adotar. Equivoquei-me.
Em maio último, as declarações de Luís Mendes, vice-presidente do SL Benfica, questionando as projeções de receitas com a exploração centralizada dos direitos televisivos, motivaram a minha crónica "A incógnita dos 300 milhões". Agora é o revés quanto à atratividade do futebol português.
Segundo notícias veiculadas esta semana pela comunicação social, o futebol português deixará de ter espaço nas grelhas televisivas de França, Inglaterra e Brasil. A confirmar-se, e se não surgirem novos interessados nesses países, é trágico. Nem sequer em dois países com fortes ligações a Portugal, França e Brasil, presumivelmente onde haveria mais interesse pelo futebol cá do burgo, entende-se que se justifica o investimento na transmissão dos jogos.
E eu, contrariamente ao que os meus escritos poderão indiciar, uma vez que o processo se afigura irreversível, desejo que tudo corra bem, o que, do meu ponto de vista, pressupõe o cumprimento da promessa de Pedro Proença quanto aos clubes que mais recebem não serem prejudicados.
Gostaria até de me sentir como a fadista que canta "tenho vivido na esperança de voltar a ser criança para em tudo acreditar", mas não consigo. Eu, como aliás essa mesma fadista, sei que esta é uma esperança morta e por isso acompanho-a quando, mais à frente, canta que "morreu a fé e a esperança, eu não voltei a ser criança". Precisa-se de uma liga adulta."