terça-feira, 6 de junho de 2023

E o Benfica é campeão!


"Nesta semana fui às compras, abasteci o depósito do carro, e o Benfica celebrou a conquista do campeonato nacional. Será que podemos repetir já na próxima? Bem sei que não, o que é uma pena. Não acredito que a magia dos festejos perdesse encanto se fosse uma atividade semanal. Eu como todos os dias, amigo leitor, o comer é um exercício que nunca perde interesse. Aliás, se experimentar 24 horas em jejum, o interesse torna-se ainda maior. Passa-se exatamente o mesmo com o Benfica. Se as mesmas 24 horas sem pôr as mãos numa taça são aborrecidas, imagine-se então quase 4 anos.
As apaixonadas comemorações de 38 consumaram-se na visita à Câmara Municipal de Lisboa, e o discurso do presidente, Rui Costa, não poderia estar mais carregado de mística. Para além de deixar bem claro que no Benfica queremos todos ganhar pelo amor ao Benfica, corrigiu ainda, cordialmente, uma imprecisão de Carlos Moedas, que minutos antes tinha puxado a brasa à sua sardinha, enaltecendo esta vitória como sendo uma vitória de Lisboa. Como lembrou, e bem, Rui Costa, o Benfica não é só um emblema nascido na capital, é também um emblema idolatrado por todas as cidades e aldeias de Portugal, sem esquecer os PALOP e os emigrantes benfiquistas espalhados pelo mundo. Rui Costa habitou-se a ser um maestro dentro de campo e como maestro se tem mantido fora dele.
A língua portuguesa é maravilhosa, no entanto não há muitas conjugações de palavras tão belas quanto a seguinte: o Benfica é campeão. A mim não me ocorre nenhuma. Ou, melhor, até me estou a lembrar de uma: o Benfica é bicampeão. Que assim seja. Rumo ao 39!"

Pedro Soares, in O Benfica

Obviamente campeões!


"Antes de perder com o FC Porto na Luz, a nossa equipa seguia para recordes históricos de pontuação: em 26 jogos vencera 23, permitindo apenas 2 empates e 1 derrota. Durante meses jogara um futebol empolgante e elogiado por todos, nacional e internacionalmente. Jornada e jornada, deixava cada vez menos dúvidas sobre quem seria o campeão.
Após a derrota em Chaves, no culminar dessa semana negra, o Benfica realizou mais 6 jogos para o campeonato. Venceu 5 e empatou em Alvalade. Marcou 14 golos e sofreu 3, evidenciou em Alvalade. Marcou 14 golos e sofreu 3, evidenciou solidez e por momentos também a nota artística que revelara anteriormente.
Até ao clássico, o nosso rival directo mostrou irregularidade e pouco futebol - o que se traduziu em perda de pontos com equipas menos cotadas.
Depois do clássico, o FC Porto alcançou uma série de triunfos, quase todos eles marcados pelo cinzentismo exibicional, e alguns por interferências de terceiros. É verdade que não desistiu de lutar pelo título até ao fim, mas raramente mostrou merecê-lo. A diferença final de 2 pontos nem sequer ilustra o que se passou durante a época, e só por absurdo (em futebol, por vezes acontece) podiam ter sido campeões.
Uma vitória na Luz, ainda na ressaca de uma pausa para as selecções e em vésperas dos quartos-de-final da Champions League (onde o nosso adversário já não estava), alicerçada num modelo que visou bloquear física e tacticamente o futebol ofensivo do Benfica, terá criado ilusões de um equilíbrio que nem antes nem depois existiu. Tratou-se de um dia mau, em circunstâncias especificas, e no pior do momento dos encarnados em toda a temporada.
Olhando para tudo isto, soam a ridículo, para não dizer a penoso, as palavras preferidas por Sérgio Conceição após a última jornada. É que o Benfica não foi apenas melhor: foi muito melhor!"

Luís Fialho, in O Benfica

Um retrato muito especial


"A arte do retrato é dom de muito poucos e de menos ainda quando estão em causa barreiras extremamente desafiantes e aparentemente intransponíveis para o comum dos mortais. É aqui que entram a tenacidade e o caráter empreendedor do Pedro Almeida, que não se conforma nem conformou nunca com os ditames que a natureza lhe impôs e encontrou formas de transformar a sua sensibilidade artística em obra. Munido de uma vontade de ferro e duma atitude digna de um verdadeiro campeão, juntou a sua paixão pelo desporto e pelo futebol ao mundo maravilhoso da LEGO para fazer surgir materialmente, peça após peça, a sua visão artística. E essa visão é a do seu fervor benfiquista e da sua admiração pelos ídolos que aprecia em campo e que, sete mil peças volvidas, lhe agradecem em pessoa e esforço e a dedicação ao nosso querido Benfica. Que melhor mística poderia haver senão a que a todos nos junta desta maneira?"

Jorge Miranda, in O Benfica

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"3
Triplete para o andebol no feminino benfiquista. Depois da Supertaça e do Campeonato Nacional, eis a Taça de Portugal;

4
Gonçalo Guedes e Grimaldo integram o grupo de 61 futebolistas campeões nacionais pelo Benfica quatro ou mais vezes;

9
São 9 as futebolistas do Benfica convocadas pela seleção portuguesa para o Mundial;

16
Neres terminou a temporada com 16 assistências para golo, o máximo no plantel encarnado. Seguiu-se-lhe Grimaldo, com 15, João Mário, 13, e Rafa, 10. Este quarteto fez 60,7% das 89 assistências da equipa;

27
Gonçalo Ramos foi o benfiquista mais goleador em 2022/23 com 27 golos, todos de bola corrida. Desde 1990/91, só Jonas (29 três vezes), Cardozo e Darwin (28 uma vez cada) marcaram mais numa só temporada, excluindo penáltis;

38
Benfica campeão nacional de futebol 38 vezes. 87 pontos (2ª melhor registo do Benfica desde os 3 pontos por vitória), mais vitórias (28), mais golos (82) e menos golos concedidos (20);

50
Morato completou 50 jogos oficiais pela primeira equipa do Benfica;

72
Rafa tem 72 golos “oficiais” pelo Benfica e é, com Simões, o 32ª no ranking. No campeonato marcou 50 de águia ao peito e é o 31º mais goleador. É o 9º a superar 10000 minutos de utilização no atual estádio da Luz (inclui tempos adicionais e jogos particulares);

78,18%
Roger Schmidt tem 43 vitórias, 7 empates e 5 derrotas em 55 jogos (vitórias ou derrotas após desempate nos penáltis). Tem a 3ª melhor percentagem de vitórias de sempre, atrás de Manuel Alexandre (11/13 – 84,62%) e Lajos Czeizler (33/42 – 78,57%). No Campeonato Nacional, ganhou 28 partidas, empatou 3 e perdeu 3, com 83,35% de triunfos, só superado por Manuel Alexandre (84,62%) e Jimmy Hagan (83,15%)."

João Tomaz, in O Benfica

10!!!

Todos os tiques Mafiosos... nada falha!


"O Pepe agride os adversários.
O Conceição insulta e ameaça árbitros e colegas.
No fim vão ao Santuário de Fátima rezar e pedir perdão dos pecados. Típico.
Mas não surpreende. Os maiores mafiosos da história eram homens com muita fé."

Azias vergonhosas!!!


"A alma guerreira, que ontem faltou ao SC Braga na final da Taça de Portugal, chegou hoje em forma de violência e mau perder. Terá sido pela cor da camisola e do emblema do rival de hoje?"

O Caracolinhos, ultimamente até tem sido um dos poucos a fugir à cartilha!

Erro na cartilha!!!

Nada de novo... este resumo, serve praticamente para todos os jogos, onde os Corruptos são intervenientes, no Tugão!

Remontada a caminho da Final...

Braga 2 - 3 Benfica

Jogo totalmente controlado durante 34 minutos, mas quando facilitámos e o Braga reduziu para 1-3, acabámos por nos pôr a jeito, e permitimos uns 6 minutos de sufoco final! Até nos últimos segundos, após o 2-3, o Braga acabou por ter 3 oportunidades para empatar!!!

Mas, final feliz, e 'serviços mínimos' garantidos, com a qualificação para a Final, algo que após a derrota na Luz, no 1.º jogo, parecia complicado!!! Recordo que este Braga ficou em 2.º lugar na época regular, e lutou pelo 1.º lugar com o Sporting até às jornadas finais...

Agora, nestas duas partidas em Braga fomos superiores, e acabámos por não sofrer do vírus do primeiro jogo: ineficácia absurda!!!

A menor utilização do Rocha surpreendeu, mas creio que os nossos golos sofridos, em transições rápidas, com o Rocha em campo, nos jogos anteriores, acabou por 'condenar' o nosso Pivot, para menos minutos!!!

O que se passou após o apito final, só surpreende quem não acompanha o desporto em Portugal!!! A escumalha bracarense não 'permite' que exista benfiquistas a celebrar a vitória no seu pavilhão!!! Aquilo que se viu no video entretanto colocado no Youtube, num país normal, condenava o Marinho e o outro treinador/dirigente/massagista bracarense a uma irradiação rápida... Acompanhados pelos jogadores que andaram aos pontapés a jogadores do Benfica, inclusive aqueles que tentaram mas falharam...



Agora na Final, tudo é possível! Já vencemos os Lagartos este ano! Mas não será fácil, até porque os apitadeiros vão novamente inclinar o campo... Vejam a falta marcada ao Jacaré hoje, nos últimos segundos!!! Vejam o Amarelo ao Sobral hoje!!! Mas eles estão claramente mais fracos... e nós estamos com melhores dinâmicas... Sem frangos do Leo, e sem ineficácias gritantes, temos hipóteses...

Decacampeões


"O título nacional conquistado no hóquei em patins no feminino e outras modalidades em fases decisivas são os temas em destaque nesta edição da News Benfica.

1
A nossa equipa feminina de hóquei em patins sagrou-se campeã nacional pela 10.ª vez consecutiva, estabelecendo o recorde, no Clube, de títulos nacionais seguidos entre as modalidades de pavilhão. Ante o Turquel na negra, ganhámos por 4-1.
Paulo Almeida, treinador da equipa em todas as conquistas, agradece aos adeptos, dá os parabéns às jogadoras, à direção e ao Presidente e caracteriza o Clube: "O Benfica é isto, títulos para o Museu Benfica – Cosme Damião."
Veja o resumo do jogo e os festejos, e leia declarações de várias protagonistas.

2
Decidido no último segundo, o jogo 1 da final dos play-offs de basquetebol sorriu a nosso favor. Na Luz, frente ao Sporting, ganhámos por 85-84 depois de liderarmos o marcador na quase totalidade do encontro.
Norberto Alves refere que "era importante entrar a ganhar, mas nada está decidido, pois há um grande equilíbrio entre as equipas. Em termos de atitude os rapazes estiveram fantásticos."
Veja o resumo da partida, aqui.
O jogo 2 é na Luz, terça-feira às 19h00.

3
No jogo derradeiro das meias-finais do Campeonato, com magnífico apoio nas bancadas do Pavilhão Fidelidade, fomos mais fortes que o FC Porto e estamos na final da prova. O 6-4 conseguido na Luz selou o apuramento.
Nuno Resende enaltece a equipa e o papel fundamental dos Benfiquistas: "Uma palavra tremenda para os nossos adeptos, estiveram a um nível superlativo. Bendito quinto jogo da meia-final para ver o Inferno da Luz na sua totalidade! Parabéns aos meus jogadores, foram fantásticos."

4
No jogo 2 das meias-finais do Campeonato de futsal vencemos, por 1-4, em Braga e forçámos a negra, que se realiza hoje, no mesmo local, a partir das 19h00. Ivan Chishkala deixa uma garantia: "Sabemos o que temos de fazer para ganhar. Estamos dispostos a dar tudo o que temos na quadra."

5
A nossa equipa feminina de futsal adiantou-se na final, ao ganhar na Luz ao Nun'Álvares, por 2-0.

6
Outros resultados: no andebol terminámos o Campeonato com uma vitória ante o Ac. Viseu, por 42-26. Batemos o Fluvial Portuense por 9-8 e estamos na final da Taça de Portugal de polo aquático no feminino. No futebol de formação, os Sub-17 foram derrotados, por 0-2, pelo FC Porto, e os Sub-15 golearam o Sporting, por 5-0. Ambas as equipas lideram as respetivas fases de apuramento do campeão.

7
Rochele Nunes, regressada à competição após paragem por lesão, conquistou o ouro na categoria +78 kg no Dushanbe Grand Prix 2023 de judo. Anri Egutidze alcançou o bronze em -81 kg.

8
Os Sub-16 de basquetebol sagraram-se campeões nacionais.

9
Benfica Teleperformance é campeão nacional de FIFA23. É o primeiro título na versão virtual da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

10
Veja as melhores imagens do 16.º Encontro Nacional das Escolas de Futebol do Benfica. Estiveram presentes, no Estádio da Luz, cerca de 6000 crianças."

E o João Mário não disse tudo...


"... isto é, que entrou a um minuto do fim para se sujeitar ao coro de assobios do público sportinguista de Alvalade.
Que necessidade tinha o Selecionador de o sujeitar a uma humilhação daquelas? Contra uma seleção de terceira divisão europeia e a ganhar por 4?
Sabíamos das substituições a 1 minuto do fim para os jogadores receberem o tributo dos adeptos. Passámos a saber das substituições a 1 minuto do fim para o jogador receber uma vaia dos adeptos.
SELEÇÃO NACIONAL NUNCA MAIS!
ESTAMOS CONTIGO, JOÃO MÁRIO!!!"

Cadomblé do Vata


"Os Campeões - Defesas Centrais

António Silva - o futuro capitão do Benfica. Naa, estou a brincar. Adivinha-se mais 1 época de águia ao peito antes de ser vendido. Myke Tyson disse um dia que "toda a gente tem um plano até levar o primeiro soco". Neste caso foi mais "todos os centrais acham que vão ser titulares até o Silva fazer o primeiro jogo".
Morato - um dos "Lesados do Silva". O único jogador do plantel que tem saudades do Jorge Jesus. Se estivesse o amadorense no banco quando ele se lesionou, o substituto tinha sido o Vertonghen na sua cadeirinha de rodas e mal estivesse recuperado, voltava à titularidade.
João Vitor - um flop futebolístico mas um sucesso estratégico: se não tivesse vindo para o Glórias, o FCP não tinha empochado 20M no David Carmo. Veio com o rótulo de ser rápido e confirmou: chegou em Agosto e saiu rapidamente para o Nantes em Janeiro.
Otamendi - o futebol moderno espelhado num só jogador. Assinou pelo clube rival de outro que já tinha representado, passou a capitão ao fim de 2 jogos e passados meros 3 anos não quer renovar contrato e vai à vidinha. "Apoia, bate palmas e não sejas utópico" diz-se aos adeptos que estranham tudo isto.
Lucas Verissimo - mais um "Lesado do Silva". Mas valha a verdade que devido à lesão de que padeceu, esta época não era para ele. Era para estar recuperado em Setembro, depois passou para Outubro, seguiu para Dezembro e chegamos ao final da época sem saber como está. A esposa esteve mais ativa nas redes sociais do que ele no campo.
John Brooks - é americano mas tem pinta de dinamarquês. Estava descansadinho de férias quando alguém lhe ligou a convidar para ser campeão. Fica na História o momento "Argel" a ponta de lança em Guimarães, sem contudo produzir o mesmo efeito do brasileiro. Pelo aspeto, podia era ter sido mais efetivo do que o brasileiro se o tivessem soltado nos escritórios das Antas.
Vertonghen - jogou 1 minuto e sagrou-se campeão. Só não veio receber a respetiva medalha porque o palco da Luz não tinha rampa para pessoas com dificuldades motoras.
Aursnes - facilidade no desarme, bom no posicionamento e muito forte no jogo aéreo que fez dele um central goleador com 3 golos a voar sobre os centrais como o Jardel... do Benfica, não é o outro. Assumiu a primeira fase de construção à base de passes feitos a régua, esquadro, nível, fio de prumo e laser."

Cadomblé do Vata


"Os Campeões- Defesas Laterais Alexander

Bah - demorou mas finalmente foi cumprida a promessa de José Sócrates. Ao fim de 15 anos, chegou finalmente a Portugal o comboio de alta velocidade, fazendo ligação entre a Defesa e o Ataque. Como diria Valentim Loureiro "Alejandro... Alej... Alexander... Alexander".
Gilberto - se os jogadores tivessem banda sonora, a do Gilberto era aquela música da Tropa de Elite "parapapapapa". Quando o vejo em campo, penso sempre que vai ser essa a vez que ele vai encostar uma pistola na cara do extremo adversário e dizer "o comando é nóis".
Grimaldo - 8 anos de SL Benfica e nunca foi capitão. É significativo. Troca o Glorioso por um campeonato que lhe dá condições altamente convidativas, acima das nossas possibilidades. Por exemplo, 1 mês de férias em Janeiro. Isso e a quase certeza de chegar à última jornada sem títulos por disputar.
Ristic - mal se deu pela sua presença no plantel. Entre o banco e a enfermaria colecionou 10 jogos 1 golo e 1 assistência. Regressou nos últimos minutos em Alvalade, porque o Sporting é o adversário ideal para se ganhar ritmo para os festejos do título.
Aursnes - forte a defender e a atacar, assistiu para os golos desbloqueadores de Barcelos e Portimão. Isto enquanto dobrava os centrais, compensava a subida dos médios, combinava com os avançados e dava instruções a partir do banco."

Títulos vs. Troféus!


"Se tirarmos as Supertaças ao colosso FóculdoPorto, uma vez que nem deveriam contar como títulos, mas sim troféus, pois títulos significam provas a eliminar ou competições com vários confrontos e troféus são ganhos em apenas um jogo, a contabilidade seria:
FCP: 61.
SLB: 76 (sem Taça Latina).
Mais engraçado, choram da Taça Latina não contar para o Benfica, já que segundo a vara, a UEFA/FIFA não a reconhece, mas omitem que a mesma FIFA também não reconhece a Taça Toyota como Intercontinental, retirando o estatuto ao FC Porto.
Ou seja, subtraindo as Supertaças que são troféus e não títulos, a Taça Latina e a Taça Toyota, temos:
FCP: 59.
SLB: 76.
Podem gritar aos 7 ventos que são o clube português com mais títulos, que nunca passarão de um clube regional com características provincianas.
O Sport Lisboa e Benfica será sempre imensuravelmente superior fruto da sua história gloriosa e centenária, e o FC Porto nunca passará de um antro de antibenfiquistas cujo ADN subsiste no ódio, na trafulhice e num complexo doentio de inferioridade."

Cartilheiro...


"Bernardo Ribeiro - diretor do jornal Record - perdeu a compostura e o respeito próprio, ao fazer um ataque velado a um colunista do próprio jornal. No mínimo VERGONHOSO!
Para quem acompanha - tal como nós - semanalmente, a crónica de Mauro Xavier , facilmente perceberá a quem foi dirigido o texto que hoje foi publicado na última página deste jornal, mais conhecido por ser afeto ao Sporting CP.
Bernardo Ribeiro, infelizmente já nos habituou ao seu indisfarçável ódio ao MELHOR E MAIOR clube português, o Sport Lisboa e Benfica . Mas não lhe reconheciamos esta capacidade de tentar sanear publicamente, um colunista do seu jornal, só porque defende o clube que ele odia.

Mais a mais, a desfaçatez chegou em forma de "tomar as dores dos outros", mostrando assim que a "santa aliança do Altis" continua viva e de boa saúde. Podia ter noticiado - e quase seria em primeira mão - que o FC Porto foi (a par de Benfica e Sporting) constituído arguido no final das buscas do "Processo Penalti" mas preferiu escrever e falar dos títulos do SL Benfica, a reboque das baboseiras que o "insolvente" Francisco J.Marques tenta propalar.
Não enganas ninguém Bernardo Ribeiro. Só te enganas a ti mesmo.

P.S: Veremos ,se a par de Jaime Cancella de Abreu , teremos mais uma tentativa de silenciar uma voz da defesa intransigente do SL Benfica."

Ilusões!!!


"O FC Porto até podia ter 100 títulos a mais que o Benfica que nunca, em tempo algum, será reconhecido como o melhor clube português.
Esse título é, e sempre será, do GRANDE SL Benfica.
Confundir títulos com troféus, é também apanágio dos adeptos e dirigentes de um clube com imensos complexos de inferioridade. Passar a valorizar provas que antes olhavam com desprezo, é igualmente uma prova da cultura mesquinha em que vivem. Não sabem viver de outra forma. Mas não se estranhe, até porque eles nem sobre a data de fundação conseguem ser honestos.
É o que dá comprar títulos e ao preço da fruta..."

O campeão voltou e veio para ficar


"O SL Benfica venceu o campeonato e Roger Schmidt é apontado como o grande obreiro dessa conquista.

Apenas uma semana passou desde as celebrações do SL Benfica na Praça Marquês de Pombal, com a conquista do 38.º título de campeão da sua história, mas ainda há quem festeje esse momento por esse país fora. Um feito que começou no Estádio da Luz no dia 5 de agosto do ano passado, com uma vitória por 4-0 frente ao FC Arouca, e que terminou no mesmo palco, onde os encarnados bateram na semana passada o CD Santa Clara por 3-0. Foram 34 jornadas sempre no topo da classificação e que demonstra bem a superioridade da equipa orientada por Roger Schmidt em relação à concorrência. Foi preciso esperar quatro anos para ver novamente a águia levantar o troféu da principal competição do futebol português. O jejum de títulos já se começava a acentuar, e depois de mais um ano com um forte investimento no futebol sénior, um novo período de seca poderia trazer complicações internas.
Rui Costa venceu o seu primeiro campeonato como presidente do SL Benfica, depois de já o ter conseguido como jogador e diretor desportivo do clube. O antigo “maestro” considerou mesmo que o treinador alemão foi o grande responsável pelo êxito encarnado, já que trouxe para Portugal um nova filosofia de jogo, com um futebol de ataque e uma ideia fixa em relação ao modelo tático, tendo apresentado sempre o mesmo durante toda a temporada. A fama de não fazer rotatividade no onze deu os seus frutos e tentou não inventar muito, tirando uma ou duas situações. Mas como nada se constrói sozinho, os louros devem também ser repartidos com os jogadores, esses sim, que dentro das quatro linhas decidem o rumo da partida e dão tudo em prol do emblema que representam. Todos deram o seu contributo, é certo, mas os destaques vão naturalmente para aqueles que mais peso tiveram na conquista do título nacional.
Desde logo, para o maior goleador da formação encarnada, Gonçalo Ramos, avançado que marcou 19 golos na Liga, mais dois que o seu companheiro de equipa, João Mário, também ele decisivo neste campeonato, onde fez a melhor época da carreira. Rafa e David Neres espalharam magia num conjunto muito bem comandado pelo capitão Otamendi, que está como o vinho (não do Porto, para não ferir suscetibilidades). Aursnes foi uma agradável surpresa e mostrou ser um jogador polivalente. Grimaldo deu tudo o que tinha na sua despedida de águia ao peito e muitas saudades vai deixar na Luz. E claro, não poderia deixar de falar das mais recentes pérolas made in Seixal. António Silva, 19 anos, foi o primeiro a mostrar-se ao mundo do futebol com grandes exibições e hoje é titular indiscutível no centro da defesa. João Neves, de apenas 18 anos, só há poucas semanas é que começou a alinhar de início, mas não é difícil adivinhar quem vai ser um dos donos do meio-campo na próxima época.
Há quem diga que o SL Benfica venceu este campeonato com a ajuda da arbitragem. Embora seja da opinião de que todos os clubes são beneficiados e prejudicados, as principais estatísticas falam por si. Mais vitórias, melhor ataque, melhor defesa e liderança da Liga do princípio ao fim. E contra fatos, meus amigos, não há argumentos. Indiferente a esse ruído exterior que se fez sentir ao longo da temporada, Rui Costa já prepara a revalidação do título, embora na cabeça de muitos adeptos ecoe já o 40.º campeonato, esse sim, vai levar ainda mais à loucura a nação benfiquista, e onde o clube espera fazer um recorde de vendas de camisolas, já com as quatro estrelas de campeão nacional junto ao emblema. Os rivais que se cuidem. O campeão voltou e veio para ficar."

Sabemos tratar os vencedores e os derrotados?


"Aturem-me por algumas linhas e imaginem o seguinte cenário: é a última jornada do campeonato, o clube dono de um estádio já de si anafado, que rebenta pelas costuras a cada duas semanas, é inundado com incontáveis pedidos por bilhetes e o diretor-desportivo confessa, exageradamente se bem que não muito desfasado da realidade, que podiam “ter vendido meio milhão” de ingressos para o derradeiro jogo da época no qual bastaria uma vitória contra um inócuo adversário, a lutar por nada e sentado a meio da classificação, para serem campeões nacionais 11 anos contados desde a última vez. O assalto ao bilhete justificava-se, até os jogadores foram cercados com requerimentos.
Agora visualizem a tragédia, o horror, o desmoronamento vistos no Signal Iduna Park quando o Borussia Dortmund contou mais de uma hora a perder contra o Mainz, não fez mais do que empatar e viu o ansiado prato prateado da Bundesliga ser levantado pelos braços mais habituados a ele, os dos jogadores do Bayern de Munique (11 títulos consecutivos), e projetem hipoteticamente esse cenário no vosso tico-e-teco caso tivesse acontecido ao Benfica, no domingo, em pleno Estádio da Luz a ferver por uma conquista fugida há quatro anos. Não estou a pedi-las, não é isso, a intenção não é ter o correio eletrónico a encher de espumosa raiva a acusar quem vos escreve de ser deste ou daquele clube.
É, sim, a de fazermos um breve exercício prático de vermos passar diante dos olhos o que seria um quadro destes em Portugal, fosse no contexto deste fim de semana ou de qualquer outro ‘grande’ em semelhante cenário: as escavações arqueológicas por erros de arbitragem vistos em jogos ao longo da época, colhidos com pinças, que prejudicaram a equipa numa jogada de uma qualquer partida onde há 1h30 para se arranjar forma de marcar golos; as comunicações de clubes a incentivarem ao entrincheirado ‘nós contra eles’; de programas a magnificarem o que rodeia o jogo e não o que se jogou no jogo; de um clima de guerra a ser alimentado pela necessidade em arranjar culpados exteriores.
Ingénuo me confesso, embora propositadamente, mas, pela manhã, dei uma volta pelas páginas oficiais de Twitter dos três clubes que ficaram logo atrás do Benfica na tabela. Nenhum parabenizou o campeão nacional com o mais fácil dos atos no grande esquema das coisas da vida - escrevinhar uma sucinta e formal frase, polvilhá-la com uns emojis, arrumar o assunto e para o ano há mais. Importaria assim tanto que o tivessem feito? Mudaria algo? Quiçá não, pelo menos para já. Porque em Portugal, qual quê, é provável que tal fosse encarado pelo fanatismo de adeptos como uma amostra pública de fraqueza, de um clube a vergar-se ao adversário. Porém, não o fazendo, a repercussão dessa escolha é maior do que optar fazê-lo publicamente.
O simples gesto seria uma amostra institucional de postura na derrota, um exemplo a ser dado quando se chegou ao fim sem ganhar para, talvez, reciprocamente ver o mesmo a acontecer no dia em que se acabe a ganhar. E reforço: isso pode começar pelo ato equivalente ao gatinhar de um bebé que é escrever uma frase nas redes sociais do clube. Há semanas, a Juventus rendeu-se ao que já parece estar a normalizar-se em Itália, publicando: “Face aos muitos elogios recebidos ao longo dos anos, não pudemos evitar 😁 Parabéns ao Nápoles pela conquista do seu terceiro Scudetto!” Em Inglaterra e mesmo desalentado, Mikel Arteta, o treinador do Arsenal que liderou a Premier League durante grande parte da época não teve problemas em felicitar o campeão: “Congratulo o Manchester City, são campeões, mereceram ganhar”. Até o Barcelona, no ano passado e neste, dirigiu o mesmo comportamento ao Real Madrid quando o rival conquistou a La Liga e a Taça do Rei.
Coincidentemente para me passar a perna, o Borussia Dortmund e o seu momentâneo trauma ainda não o tinha feito para com o Bayern, isto logo no país onde mais se vê os clubes a trocarem mimos e piadas amiúde no Twitter, oxigenando o ar para o tornar mais respirável. Parte do que estará por trás também será interesseiro, alimentar essa interação também engaja as pessoas e gera mais seguidores, o que importa para fins de patrocínios e parcerias. Outra fatia, porém, virá da maior elevação dos alemães em viverem o futebol se comparados com a cultura desportiva em Portugal, pela qual tanto nos lamentamos - mas, ainda em matéria de coincidências, ouvimos esse queixume mais em relação a outras modalidades, ou a cada quatro anos, quando chegam os Jogos Olímpicos.
É mui português tratarmos mal, e pior, de vivermos mal o futebol que mais gente apaixona no país em torno do desporto. Longe está a solução de pertencer só a umas congratulações nas redes sociais, mas o âmago é o mesmo. Se, além dessa presença internáutica, quem fala publicamente sobre isto dos pontapés na bola fizer por se afastar das tricas, dos ódios e da tacanhez de nunca se poder perder porque, simplesmente, se perdeu, talvez os vencedores e os derrotados o possam ser sem complexos. Também no domingo, os milhares que estavam na maior bancada do estádio do Borussia Dortmund, a popular ‘Parede Amarela’ que se precipita atrás de uma baliza, deixaram em lágrimas Eric Terzic, o treinador da equipa responsável pela colossal desfeita pregada aquela gente toda. A razão: no final do jogo, fizeram questão de entoar o seu nome, o do homem que não ganhou que eles tanto queriam ganhar."