terça-feira, 24 de maio de 2022

Os 4 melhores negócios que o SL Benfica pode fazer


"Acrescentavas Algum Negócio à Lista?

O Sport Lisboa e Benfica já só pensa na próxima temporada e atacar bem este defeso é uma prioridade. A fórmula é bem clara: vender bem e comprar ainda melhor.
Com a chegada do novo treinador, Roger Schmidt, que, entretanto, já foi oficializado, é natural que hajam, muitas saídas e entradas no plantel dos encarnados. Se a ideia é ter resultados diferentes, há que procurar abordagens diferentes e por isso mesmo é que o mercado será bastante importante para as águias.
Assim, procuramos negócios que poderão interessar ao SL Benfica e que se podem mesmo vir a realizar neste verão.

1. Haris Seferovic
Ao que tudo indica, Haris Seferovic estará de saída do SL Benfica. Nesta temporada perdeu espaço no onze e disputou apenas 15 jogos, tendo apontado cinco golos e três assistências.
Jorge Jesus é dado como próximo treinador do Fenerbahçe SK e o facto de conhecer bem o avançado suíço poderá facilitar a transferência.
Seferovic está no SL Benfica desde 2017 tendo disputado 188 jogos e marcado 74 golos e feito 26 assistências. Creio que será o momento certo para sair e, com 30 anos, poderá ainda fazer umas boas temporadas numa liga competitiva como a liga Turca.
Para o Sport Lisboa e Benfica, a venda de Seferovic seria benéfica, até porque não deverá contar para Roger Schmidt.

2. Mario Götze
A vinda de Roger Schmidt poderá significar a vinda de Mario Götze. O médio alemão tem contrato com o PSV por mais dois anos, mas a necessidade de um médio mais ofensivo no SL Benfica e o facto de o novo treinador o conhecer bem, poderá ser um fator impulsionador nesta transferência.
Götze é uma eterna promessa do futebol alemão e creio que nunca atingiu o seu verdadeiro potencial. Com 29 anos, tem uma carreira respeitável, mas creio que poderia ter sido muito mais.
É uma opção bastante viável para o meio campo encarnado e gostaria de ver este jogador a atuar em Portugal.

3. David Neres
Atualmente com contrato com o Shakhtar Donetsk e sem competir dada a situação bélica na Ucrânia, David Neres estará para assinar com outro clube para a próxima temporada sendo que o SL Benfica parece estar bem posicionado para assinar o extremo brasileiro.
A verdade é que o SL Benfica poderá contratar Neres a um preço mais baixo daquilo que o jogador realmente vale e poderá garantir um bom negócio. David Neres é um jogador com muita qualidade e poderá acrescentar muito aos encarnados.
Roger Schmidt conhece bem David Neres, por o ter defrontado no campeonato neerlandês e terá dado aval à contratação deste ativo. O único entrave ao negócio poderá ser o elevado salário que ronda os 3.5 milhões de euros.

4. Darwin Núñez
Este é um dos nomes mais falados no futebol europeu neste momento. As boas prestações de Darwin esta temporada, principalmente na Liga dos Campeões, colocou a Europa de olho nele.
Uma eventual saída de Darwin garantia um negócio que envolveria valores estratosféricos para os cofres encarnados. A cláusula de rescisão do jovem uruguaio é de 150 milhões de euros, um valor que está acima daquilo que o SL Benfica espera receber, está claro.
A renovação de Kylian Mbappé com o PSG colocou o Real Madrid no mercado por um avançado e fala-se, em Espanha, que Darwin poderá ser uma das possibilidades para o colosso espanhol.
Contudo, muitos são os clubes apontados como destino deste jogador. Bayern, Manchester United e FC Barcelona são alguns clubes que estarão interessados na contratação de Darwin Núñez."

Fecho e balanço


"A nossa época de futebol terminou com o F. C. Porto a conquistar, sem surpresas, a Taça de Portugal perante um Tondela de segunda, que fez o que pôde, num jogo de sentido único, em que não faltaram os dois penáltis do costume, ambos discutíveis.

Nada de surpreendente, ou espetacular, sobretudo quando, à mesma hora, se decidia a Premier League prendendo a atenção dos que, como eu, não tinham nenhum interesse direto no jogo do Jamor, infelizmente, seguindo-se ainda a decisão da Serie A, com o Milan de Rafael Leão a reconquistar o Scudetto, 11 anos depois. Um domingo de fecho, repleto de futebol.
Já o balanço da época, numa perspetiva benfiquista, é obviamente negativo. Sem conquistas e, sobretudo, sem o título que mais importa, o de campeão nacional, salvam-se como aspetos positivos: um percurso na Champions bem melhor do que a prestação nas provas internas; a valorização de alguns jogadores com Darwin à cabeça (melhor jogador da Liga); e o lançamento por Nélson Veríssimo de alguns jovens jogadores como, por exemplo, Henrique Araújo. Veríssimo deve merecer, de resto, o apreço de todos os benfiquistas pela forma séria e profissional como assumiu e dirigiu a equipa, em circunstâncias particularmente difíceis.
Daqui para frente tudo mudará com a chegada de Roger Schmidt a Lisboa e as mudanças no plantel, que vamos acompanhando dia a dia, sempre na expectativa de o resultado final corresponder ao modelo de jogo dominante e pressionante que a contratação do técnico alemão pressupõe. Seja como for, se colocarem um cartaz de "fecho para balanço" no Seixal o prazo terá de ser bem curto, porque vem já aí a terceira pré-eliminatória da Champions.

Positivo: Darwin melhor jogador da Liga portuguesa; Rafael Leão o melhor da Serie A, italiana.

Negativo: A arbitragem portuguesa fora do Mundial; o Tondela."

𝗦𝗽𝗼𝗿𝘁𝗶𝗻𝗴 𝗜𝗻𝘁𝗼𝗰𝗮́𝘃𝗲𝗹 𝗱𝗲 𝗣𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝗮𝗹


"Depois de a Federação Portuguesa de Andebol ter arquivado apressadamente o “Caso Cashball” como se nada tivesse acontecido, sem aguardar pelo desfecho do processo de investigação judicial ou prorrogar ou suspender os processos de inquérito no sentido de aguardar desenvolvimentos dos processos judiciais associados, sem ouvir oficialmente outros clubes ou muito menos Paulo Silva (o empresário que confessou ter comprado árbitros e jogadores), acabou finalmente por sair a decisão do tribunal que levará a julgamento os arguidos sob o crime de corrupção desportiva, ficando assim comprovado os fortes indícios existentes do crime praticado.
O juiz considerou fortemente indiciado que os suspeitos elaboraram um esquema para beneficiar o Sporting em andebol. O relatório concluiu que um dos arguidos, Paulo Silva, terá abordado dois árbitros de andebol, em 2017, oferecendo-lhes 2.500 euros, com a intenção de os levar a beneficiar o Sporting em jogos com o ABC de Braga e o FC Porto.
Paulo Silva assumiu ter sido mandatado, através de intermediários que estariam em funções no Sporting, para corromper árbitros de andebol e jogadores de futebol adversários, de modo a favorecerem o Sporting.
No futebol, Paulo Silva terá oferecido 25 mil euros a Freire, do Chaves, para que este prejudicasse o seu clube nos dois jogos com o Sporting, mas o defesa acabou por recusar.
Numa decisão absolutamente vergonhosa, o Sporting escapará ao julgamento. Aparentemente, ser o clube beneficiário da corrupção não é suficiente como prova e serão julgados apenas aqueles que alegadamente corromperam em prol do clube. A acusação concluiu que os arguidos tinham 30 mil euros em cash (25.000€ + 2500€ + 2500€) para corromper os árbitros e os jogadores e que esse dinheiro seria dos arguidos e não do clube. Seguramente que foi tido em conta o facto de o dinheiro ter sido guardado em envelopes timbrados com o símbolo do Sporting, como o dinheiro que foi encontrado no cofre de André Geraldes, nas intermediações do Estádio Alvalade XXI.
Contudo não é a primeira vez que o imaculado Sporting Clube de Portugal escapa às garras da justiça com decisões absolutamente inacreditáveis e lamentáveis dos tribunais e que tendem a proteger escandalosamente a instituição, para que esta não caia nas distritais.
Convém, por isso, relembrar todo o histórico de corrupção ligado ao Sporting Clube de Portugal com arguidos – alguns já condenados – que, aquando dos atos (ou tentativa) de corrupção desportiva, estavam em funções no clube leonino e agiram com a clara intenção de beneficiar o seu clube, não obstante de, dizem os juízes, terem agido na exorbitância de funções. Paradoxal e anedótico.
𝟭) “𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗖𝗮𝗿𝗱𝗶𝗻𝗮𝗹”, em que Paulo Pereira Cristóvão foi condenado pelos crimes de peculato, uso indevido de dinheiro e bens, cuja causa se tratou de um suborno ao fiscal de linha José Cardinal enquanto Pereira Cristóvão era vice-presidente do Sporting, tendo o Sporting saído ilibado do escândalo numa decisão completamente incongruente da justiça devido ao compadrio de juízes amigos do clube.
𝟮) “𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗖𝗮𝘀𝗵𝗯𝗮𝗹𝗹”, em que Paulo Silva, José Manuel Mira Gonçalves, Gonçalo Nuno Esteves Rodrigues e André Geraldes foram indiciados de subornar árbitros e jogadores de andebol e futebol, tendo, também aqui, o Sporting saído ilibado e sido posto de parte devido a exorbitância de funções dos intervenientes.
𝟯) “𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗣𝗮𝗹𝗵𝗶𝗻𝗵𝗮”, em que este andou parte do campeonato a jogar com 6 amarelos, nunca tendo cumprido o castigo aplicado pelo Conselho de Disciplina. Mais tarde, a Federação Portuguesa de Futebol acabou por ganhar o caso em tribunal após recorrer da decisão. Porém nenhuma penalização foi aplicada ao Sporting, tendo-se safado, assim, do cumprimento da lei sem que tenha cumprido qualquer pena pela gravíssima infração cometida (dizem os estatutos que daria descida de divisão).
𝟰) "𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗣𝗼𝘁𝗲", em que nos encontrávamos na última jornada da época passada e em disputa estava o troféu de melhor marcador do campeonato. Numa decisão completamente trapaceira e vergonhosa, a Liga colocou o Sporting a jogar depois do Benfica, dando clara e inequívoca vantagem à equipa leonina e a Pote, que, assim, saberia de antemão quantos golos teria que marcar para ultrapassar Seferovic e ganhar o troféu de melhor marcador. Como seria de esperar, assim o conseguiram, com o médio sportinguista a fazer um hat-trick.
𝟱) “𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗧𝗿𝗮́𝗳𝗶𝗰𝗼 𝗱𝗲 𝗱𝗿𝗼𝗴𝗮 𝗲𝗺 𝗔𝗹𝘃𝗮𝗹𝗮𝗱𝗲”, em que o líder da claque oficial da Juventude Leonina, Mustafá, conjuntamente com o ex-vice-presidente do Sporting, acabariam ambos condenados a penas efetivas de prisão por crimes de associação criminosa, roubo, sequestro, posse de arma proibida, abuso de poder, violação de domicílio por funcionário e falsificação de documentos. Cristóvão e Mustafá disseram ainda que da casa de Cascais só foram levados 80 mil euros, enquanto o tribunal referiu 145 mil. Ficaram, portanto, 65 mil euros que nunca foram encontrados na casa de Cascais, mas que, por magia e obra e graça do espírito santo, batem certo com os 60 mil euros no gabinete de André Geraldes em Alvalade, encontrados durante as buscas do "Caso Cashball". Este caso, inacreditavelmente, acabou arquivado, e André Geraldes é agora presidente do Estrela de Amadora.
𝟲) "𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗝𝗼𝗿𝗴𝗲 𝗚𝗼𝗻𝗰̧𝗮𝗹𝘃𝗲𝘀", em que o antigo presidente do Sporting assumiu publicamente ter corrompido árbitros durante o período em que liderou os leões. "Paguei a árbitros para favorecerem o Sporting como pagaram dirigentes de quase todos os clubes e situações houve em que o adversário pagou mais do que eu", disse o antigo presidente leonino ao jornal A Bola, em 1998.
E não menos grave, temos os “𝗽𝗲𝗿𝗱𝗼̃𝗲𝘀 𝗱𝗲 𝗱𝗶́𝘃𝗶𝗱𝗮” da banca ao Sporting que lesaram os contribuintes portugueses e os bancos em quase 200 milhões de euros, algo inenarrável e digno de uma verdadeira república de bananas.
O Sporting Clube de Portugal goza de um estatuto de impermeabilidade que extravasa o plano financeiro, desportivo e judicial. Tem tentáculos, como mencionado com orgulho por Frederico Varandas, em todo o lado, seja na banca, imprensa, liga, federação e justiça. Tem afiliados como diretores de jornais desportivos, tem acionistas maioritários, como Álvaro Sobrinho, com ações em grupos de comunicação social que gerem jornais, revistas e canais televisivos.
Para os leitores terem uma pequena perceção da teia sportinguista, Álvaro Sobrinho é acionista da Pineview Overseas. Esta sociedade detém a participação da Newshold, que já se mostrou interessada na privatização da RTP. A Newshold é dona do semanário Sol e detém 15% da Cofina, que é dona do Correio da Manhã, Record, Destak, Jornal de Negócios, Sábado, CMTV, entre outros. Além destes, a Newshold de Álvaro Sobrinho – acionista maioritário do Sporting – detém ainda 2.4% no grupo Impresa, que é dono da SIC e do jornal Expresso.
Compreendem, agora, a inexpugnabilidade do clube de José Alvalade? É impossível combater isto sem que se comece a atacar verdadeiramente os tentáculos do polvo.
Podem tentar silenciar-nos, mas não nos calarão.

𝗖𝗢𝗡𝗧𝗜𝗡𝗨𝗘𝗠 𝗔 𝗔𝗦𝗦𝗜𝗡𝗔𝗥 𝗔 𝗣𝗔𝗥𝗧𝗜𝗟𝗛𝗔𝗥 𝗘 𝗔𝗦𝗦𝗜𝗡𝗔𝗥 𝗔 𝗣𝗘𝗧𝗜𝗖̧𝗔̃𝗢.

40 Milhões de Euros. Há dois anos


"Nas TV´s e jornais, nem um piu. A maior vergonha de todos os tempos no que diz respeito a favores de Jorge Mendes ao Calor da Noite a passar pelos pingos da chuva. E foram/são tantos os favores desse senhor ao Calor da Noite.
@Varandas, dá aí um toque aos amigos Juízes e Procuradores que tens na tua lista para deixarem um bocadinho o Benfica de lado e investigarem estes senhores a Norte...ia ser divertido de ver."

Férias douradas!!!


"Cumpre castigo nas férias, assim como Sérgio Conceição, e ainda goza com a cara de todos. É esta (in)justiça cobarde e subserviente que temos. E no inverno lá estará ele, à frente da claque ilegal da seleção, no Qatar. É Portugal a acontecer.
𝗔𝗦𝗦𝗜𝗡𝗘𝗠 𝗣𝗔𝗥𝗔 𝗔𝗖𝗔𝗕𝗔𝗥𝗠𝗢𝗦 𝗖𝗢𝗠 𝗜𝗦𝗧𝗢:
𝗨𝗡𝗜𝗗𝗢𝗦 𝗙𝗔𝗥𝗘𝗠𝗢𝗦 𝗔 𝗗𝗜𝗙𝗘𝗥𝗘𝗡𝗖̧𝗔!
TOCA A PARTILHAR!"

Cadomblé do Vata


"Síndrome da azeitona - narrativa a que o bêbado recorre quando se passa uma noite agarrado à sanita depois de beber um garrafão de tinto rosqueiro… “isto foi a azeitona que comi que me caiu mal”.
Exemplo aplicado ao futebol - depois de uma temporada pejada de erros de arbitragem, nenhum árbitro português foi nomeado para o Mundial do Qatar… “isto de certeza que a FIFA não gostou de ver os adeptos portugueses a criticarem tanto”, dizem os responsáveis do futebol lusitano.
Não se pode negar à partida que uma azeitona em cima de um garrafão de tinto rosqueiro não faz bem nenhum à saúde. Mas indesmentivelmente, a razão da má disposição não é essa. Da mesma forma, o escarcéu semanal por causa do trabalho dos Associados da APAF não ajuda ninguém, mas vamos dizer que a principal razão dos senhores do apito irem ver os jogos do Campeonato do Mundo não é a falta de qualidade deles, que salta aos olhos a um cego e respectivo cão guia?
A arbitragem portuguesa tem um problema sério e não é corrupção. É total falta de qualidade. Há só 1 árbitro com nível internacional de Elite Artur Soares Dias, que devido à arrogância de se achar acima do VAR e ao facto de nunca ter recuperado dos condicionalismos provocados pela invasão do Centro de Estágio de Árbitros, tornou-se num juiz ao nível do Gustavo Correia. É esta a altura em que o leitor pergunta “mas quem é o Gustavo Correia”?. E eu respondo “é um dos árbitros internacionais portugueses”. Tal como Vitor Ferreira e Miguel Nogueira. “Quem?”… Exacto. Um deles foi substituir um tal de Iancu Vasilica que deixou de ser internacional, porque desceu de categoria, para que se entenda o nível médio do “Portuguese international referee” como se diz lá fora.
Assim sendo, Soares Dias seria o único seleccionavel para ocupar uma das 10 vagas atribuídas a homens da UEFA, porque há 1 vaga para mulheres. Pelo que se vai vendo intra e extra muros, dificilmente não se encontra uma dezena de assobiadores mais competentes do que ele, o que me leva a concluir que o drama generalizado após saltarem para a vitrina as caras dos eleitos, não pode deixar de se considerar estapafúrdia. Portanto mais do que sacar de uma embalagem de azeitonas para justificar o que é limpinho, limpinho, sem necessitar recurso ao VAR, urge encontrar soluções para acabar com a vasta incompetência que grassa por quem apita nos relvados nacionais. E aí sim, dirigentes e adeptos podem fazer um mea culpa por tornarem o trabalho dos antigos homens de preto num inferno.
A falta de qualidade é como o sumo de uma laranja, mesmo que não se veja à partida, está lá toda. Verte-se é por todos os gomos com pelos condicionalismos colocado por semanas inteiras de criticas mais ou menos justificadas. Em Portugal ninguém sabe quem marcou o golo da jornada, mas todos têm na ponta da língua os lances polémicos dos jogos dos grandes. Há 25 anos atrás, se me perguntassem quem eram o Vital, o Wilson e o Sergio Cruz eu dizia logo que eram os esteios defensivos do Gil Vicente. Acácio, Dinis Sandokan e Eliseu? Beira Mar porra. Rufai, Paixão e Jorge Soares? Farense déb. Luis Felipe, Kau e Chimas? Não sabia, fui ver. Mas sei que tiveram um golo validado por 2cm na mesma jornada do SL Benfica - FC Porto.
Facilitava muito se olhassemos mais para o futebol jogado e menos para o apitado. Um bocadinho de rédea solta aos homens poderia ter bons proveitos. Se duvidam, façam uma experiência da próxima vez que forem com o carro à inspeção: quando o inspetor se dirigir pela primeira vez a vocês, digam-lhe bem alto na cara “foda-se, logo me calhou este em sorte. Puta de vida a minha. Vou ter de lhe pagar para ter o carro aprovado?”. Filmem e partilhem aqui se faz favor, para vermos o resultado."

Mais vale prevenir...


"São vários os exemplos de superstição associados à conquista das duas Taças dos Clubes Campeões Europeus, alguns frequentes, outros caricatos.

Talento e sorte são dois termos muito comuns nos relatos desportivos. O talento depende do jogador, que o desenvolve através do treino e dedicação. A sorte já é outra história, mas mesmo assim muitos procuram afastar o azar através de rituais e superstições, tanto atletas como adeptos. A caminhada para a conquista do bicampeonato europeu não foi exceção.
Talvez o exemplo mais conhecido seja o das famosas barbas de Cavém, que as usou nas conquistas das duas Taças dos Clubes Campeões Europeus. Na final de 1963, ainda ponderou aparecer novamente com barba, mas 'não surgiu um dia apropriado para a deixar crescer... e perdemos!'
O número 13 é normalmente mal visto e Águas evitava-o mesmo fora de campo. Na Dinamarca, calhou-lhe por duas vezes o número 13: no cinema e no aeroporto, deixando transtornado o capitão da equipa benfiquista:
'- Mau, mau... Já é preciso ter azar! (...) Veja bem que, anteontem, fomos ao cinema e calhou-me o lugar número treze (...) Agora, sou o décimo-terceiro a passar... Não lhe parece que é demais?...'
Os adeptos também procuram auxiliar a sua equipa favorita, no estádio ou à distância. O benfiquista Agostinho Paula era conhecido pela sua dedicação ao Clube e pela sua forma peculiar de assistir aos jogos. Após a equipa entrar em campo, permanência sozinho no balneário a ouvir as manifestações do público. Quando questionado em Edimburgo o motivo guardou para si as razões.
Por sua vez, a mulher de Béla Guttmann preferiu não ir apoiar os 'encarnados' no Estádio do Prater, frente ao Áustria de Viena, pois também não tinha ido ao ano anterior e 'o Benfica conseguiu um bom resultado'. Pelos mesmos motivos, na viagem de autocarro para o Estádio Olímpico de Amesterdão, José de Castilho, vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral, sentou-se ao lado de Maurício Vieira de Brito, tendo explicado: 'Vamos assim porque foi assim e nestas mesmas posições que fomos para a «final» de Berna'.
Acredite-se ou não nas superstições, estas fazem parte das mais gloriosas páginas da história do Sport Lisboa e Benfica, que pode ficar a conhecer melhor na exposição temporária Benfica no Topo da Europa - Comemoração dos 60 anos do Bicampeonato Europeu, no Museu Benfica - Cosme Damião."

Lídia Jorge, in O Benfica

Ciclo desvirtuoso


"A desfaçatez com que o Conselho de Disciplina trata o Benfica só tem paralelo na forma como o Conselho de Arbitragem nos provoca, semana após semana.
Repare-se bem no ciclo desvirtuoso:
- Fontelas Gomes, o homem do futebol de praia muitíssimo bem pago para dirigir o setor da arbitragem do futebol de onze, faz nomeações que levam qualquer benfiquista minimamente atento a torcer o nariz;
- Para espanto de ninguém, as arbitragens em jogos do Benfica correm mal, invariavelmente em prejuízo do Benfica;
- O Benfica aguenta, aguenta, aguenta... em nome da defesa da imagem do futebol português, até que reage;
- E logo surge, com uma participação ao Conselho de Disciplina, o corporativismo do costume da APAF, sempre defensora cega dos árbitros, mesmo daqueles que insistem em denegrir todo o setor em função das suas habituais péssimas atuações, muitas das vezes aparentemente tendenciosas;
- Por sua vez, o Conselho de Disciplina, ao ler a palavra Benfica, parece pensar logo no financiamento da Liga;
- E tocam a música das multas, com melodia dos Hot Butter, só para disfarçar: 'São multas ao almoço, são multas ao jantar, o raio das multas não há meio de acabar'. E sorriem com cumplicidade e camaradagem;
- É então atingido o êxtase na reunião do Conselho de Disciplina, está na hora de convocar a criatividade para justificar as multas, servindo uma coisa qualquer, desde que provoque indignação;
- A APAF fica contente, o o Conselho de Arbitragem contente fica. Viram o disco e tocam o mesmo;
E agora que estamos no defeso e não há jogos, façam-se apostas!
Eu aposto que a próxima multa ao Benfica decretada pelo Conselho de Disciplina dever-se-á a ter acabado de contratar um treinador cujo último clube é de um país onde um dos petiscos prediletos é arenque cru. Parece-lhe insuficiente e ridículo, caro leitor? Não se admire!"

João Tomaz, in O Benfica

Do lado certo da história


"Daqui a uns anos, talvez décadas, quando se olhar para o desporto no feminino em Portugal sem palas clubísticas, há-de ser dado o devido valor ao Sport Lisboa e Benfica. Quando a igualdade de género já não ter uma questão por resolver, quem fizer a história das diversas modalidades praticadas em Portugal por homens e mulheres irá, com certeza, tirar o chapéu a este SL Benfica do século XXI.
Não são apenas os títulos conquistados pelas meninas e mulheres que representam o Clube, é também a visibilidade que está em causa. E o respeito. É longa a tradição de desporto no feminino no Glorioso, mas nunca como agora se sentiu tanto a força e a aposta nas mulheres como agora. Foram criadas as condições, foram estabelecidas as bases para que mulheres de todas as idades possam praticar as modalidades de que mais gostam sem barreiras, sejam elas físicas ou psicológicas - e muitas vezes são estas as mais difíceis de ultrapassar.
Aquilo a que temos vindo assistir, fim de semana após fim de semana, nos pavilhões, estádios, pistas ou piscinas nacionais, é simplesmente magnífico. Este é o século das mulheres, depois de todos os outros em que foram injustamente relegadas para um papel secundário em relação aos homens. E é para mim um grande orgulho comprovar que o clube que adoro está no lado certo da história e dá protagonismo ao verdadeiro sexo forte.
Próxima fronteira, depois de assimilada esta nova e merecida realidade? Os direitos LCBTQ+ e o reconhecimento do direito à diferença no desporto profissional. Também neste campo, mais cedo ou mais tarde, acredito que o Sport Lisboa e Benfica vai marcar a diferença. A revolução dos costumes tem sido uma constante na história do Clube, e sinto que os benfiquistas não se vão sentir defraudados. Estas são as batalhas que importam, não é pequenez e o provincianismo que têm sido imagens de marca, por exemplo, do futebol português."

Ricardo Santos, in O Benfica

Bancadolândia


"Um matador capaz de tudo
O talento atalha caminhos, encurta distâncias, mas, desacompanhado, em modo solitário, arrisca ser insuficiente para garantir chegada ao destino certo. Os factos, essas testemunhas insuspeitas, dizem-nos e fundamentam que os mais sólidos e consistentes na transição do futebol de formação para a alta-roda são os que preferencialmente adicionam coragem, trabalho e saber-fazer ao predicado original. Henrique Araújo avançado de 20 anos que na estreia a titular pelo Benfica jogou e marcou (dois golos) como se já andasse naquele patamar há pelo menos meia década, amarrou um foguete às (fervilhantes) expectativas. Tudo é mais rápido e intenso na equipa A, mas, vivendo o seu sonho, ele certificou predições, porque nos momentos críticos, naqueles em que teve de escrever com letra fina no papel de matador, o campo não se lhe assemelhou a uma caixa de fósforos, os adversários não lhe pareceram Adamastores, e o oxigénio não se lhe esgotou. O futuro ainda mal começou, sim, mas de Henrique Araújo o futebol e os adeptos podem esperar tudo. Venha a nós a nova época!

Campeão de valores
Não se escondeu, não escavou desculpas nos momentos delicados, não teve medo das palavras em público e nunca preteriu o 'nós' para enfatizar o 'eu' nos meses de missão no comando da equipa A de futebol do Benfica. Com um plantel herdado, numa tradição espinhosa, Nélson Veríssimo lançou-se às batalhas, defendeu o Clube, angariou vitórias e semeou potenciais triunfos no processo de trabalho, mas dentro das quatro linhas a equipa acabou por não reunir tantos êxitos quanto (se) desejava, umas vezes por culpa própria, outras contrariadas pela força do 'desacerto' de certas máozinhas externas. Todavia, no campeonato dos valores, mister Veríssimo foi (e é) um campeão. O reconhecimento é devido.

Intolerável, e a dormência continua
No desporto, existirá algo mais feio do que não saber perder? Seguramente. Pior, por exemplo, é não saber ganhar, usar e abusar da ofensa miserável (entoada) nos estádios (perante a inação do(s) reguladore(s), nas suas periferias ou noutros ambientes com janelas abertas para as partilhas na Internet. Há complexos incuráveis."

João Sanches, in O Benfica

Liga negra


"Caiu o pano sobre mais uma edição do campeonato nacional de futebol. Uma edição negra, que não deixa quaisquer saudades.
Deixa, sim, uma profunda preocupação quanto ao futuro próximo do futebol português - que parece ter andado para trás, rumo aos anos noventa do século passado.
Ao longo da temporada, o Benfica esteve muitas vezes aquém daquilo que deveria render, e tem muito para corrigir na sua equipa. Mas ficou por saber que classificação podia efectivamente ter obtido sem a interferência dos factores externos que, jornada após jornada, condicionaram e subverterem todo o rumo da prova.
Se isto não mudar, de nada adiantará contratar um bom treinador, ou um conjunto de bons jogadores. Mesmo se em campo formos melhores, fora dele continuarão a não nos deixar vencer.
É preciso que estejamos atentos, e que denunciemos, desde o primeiro dia, tudo o que condiciona as arbitragens em Portugal. È preciso obter, e expor, as respostas a várias perguntas: quem observa, quem avalia, quem promove quem, porquê, quando, que passado têm vários intervenientes, quais as suas ligações e interdependências, será que sofreram pressões ou mesmo chantagens, como se chega ao ponto de repetir, semana após semana, erros grosseiros sempre em prejuízo da mesma equipa.
Nos anos noventa não havia VAR. Agora há, mas parece ter-se tornado num instrumento de desresponsabilização generalizada. O trabalho do árbitro em campo é, e sempre foi, muito difícil. Para ser VAR basta saber as regras, ser honesto e ter bom senso, sendo claro que a alguns dos escolhidos para a função faltaram algumas daquelas virtudes."

Luís Fialho, in O Benfica

Benfica mundial


"Este Benfica que vibra pelos campos há mais de um século não se limita a cidades nem países, segue a língua portuguesa, como a pátria de Pessoa, e mais além, pelos cinco continentes deste mundo que se globaliza a cada dia numa caminhada histórica iniciada pelos portugueses há quase meio milhar de anos.
È bem verdade, a Chama Imensa corre mundo e acende corações de todas as tendências, cores, credos e latitudes. É verdadeiramente universal, é abrangente, invadindo todos os recantos onde se respira futebol e tocando pessoas, novos, velhos, pobres, ricos, todos, com a paixão do futebol e das nossas cores.
Num mundo assim, apenas acessível aos verdadeiramente grandes, é preciso cada vez mais estar presente, fazer e demonstrar que a nossa união extravasa os relvados, alcança a vida na sua plenitude e leva o Benfica solidário, companheiro e amigo, à presença dos que mais precisam. Para isso se fez a Fundação e por isso se fazem tantos projetos sociais e tão diferenciados. O mundo precisa, o Benfica quer, e os benfiquistas reclamam-no!"

Jorge Miranda, in O Benfica 

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"2
Henrique Araújo bisou em Paços de Ferreira, mostrando os dotes de goleador que já mostrara em todos os escalões ao serviço do Benfica;

4
Já são 4 as equipas femininas campeãs nacionais na presente temporada: andebol; basquetebol; futebol; polo aquático. E, no último fim de semana, as nossas futsalistas e hoquistas garantiram o 1.º lugar na fase regular dos respectivos campeonatos;

4,6%
Taxa de juro do empréstimo obrigacionista da Benfica SAD em período de subscrição, 0,6 pontos percentuais acima do anterior. Este aumento reflete a escalada inflacionista vivida mundialmente e as previsíveis subidas das taxas de juro de referência, já que o risco, tendo em conta o histórico de reembolsos feitos sempre atempadamente pela SAD benfiquista, é muito reduzido;

5
A equipa B terminou o campeonato no 5.º lugar, sem dúvida uma boa classificação. Mas mais importante do que o desempenho desportivo foi a notória evolução futebolísitca dos jogadores, alguns deles e serem lançados na equipa de honra, com destaque para Paulo Bernardo, o mais utilizado, e Henrique Araújo, autor de 3 golos; E Diego Moreira é o 5.º mais novo de sempre a estrear-se pela equipa A em competições oficiais;

9
O Benfica terminou a época em Paços de Ferreira, utilizando 9 jogadores da formação. Talvez seja inédita a utilização desta quantidade de atletas formados no Benfica num jogo do Campeonato Nacional (em 1982/83, em Braga, foram 8);

29
Anos passados desde que havíamos vencido, pela última vez, o Campeonato Nacional de andebol (feminino). Nesta semana fomos campeões pela 8.ª vez, um título que começou a ser ganho em 2018, quando, em boa hora, o Benfica retomou a actividade desta secção."

João Tomaz, in O Benfica

Cashball: a bola que rolava nos jogos do Sporting


"Quando surgiu o processo Cashball, poucos tiveram dúvidas de que estávamos perante um novo escândalo de corrupção desportiva, desta vez em tons de verde. Para quem acompanhava as modalidades e testemunhava os sucessivos benefícios de arbitragem ao Sporting, ainda hoje tão presentes, as provas tornadas públicas eram irrefutáveis. Tão cristalinas como as do Apito Dourado.
Foi, por isso, com profunda estranheza que, em 2019, vimos o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Andebol proferir o despacho de arquivamento do processo de inquérito. A decisão, rememoramos, foi tomada sem nunca se ter ouvido oficialmente os clubes prejudicados e fundamentada com a «ausência de indícios suficientes para determinar o prosseguimento do processo». No entanto, o CD da FPA deixou ressalva quanto à possibilidade de «reabertura do processo de inquérito, caso surjam ou se possa vir a aceder a novos meios de prova».
Ora, com o caso a seguir agora para julgamento, a não reabertura do processo de inquérito seria incompreensível, até porque há uma norma no Código de Processo Penal que obriga ou legitima o MP e qualquer juiz a dar a prova para efeitos de processo disciplinar desportivo. E matéria de facto para ser reapreciada não falta ao Conselho de Disciplina.
De acordo com o despacho do Tribunal de Instrução Criminal do Porto, em 2017, os empresários Paulo Silva e João Gonçalves, a mando de Gonçalo Rodrigues, ex-funcionário do clube leonino, tentaram subornar dois árbitros de andebol e um futebolista do Desportivo de Chaves. No acórdão é possível ler que Paulo Silva se dirigiu ao hotel Aquae Flaviae, onde o Desportivo de Chaves se encontrava a estagiar, para que o defesa-central Leandro Freire permitisse que Bas Dost «desenvolvesse livremente as suas jogadas, sem oposição», com a promessa de lhe serem pagos 25 mil euros (12.500 por cada jogo). Quanto ao Sporting, nunca chegou a ser pronunciado na acusação, assim como o ex-diretor-geral de futebol do Clube, André Geraldes, que foi ilibado das acusações de corrupção ativa. Algo insólito, incompreensível e escandalosamente inadmissível.
Vejamos: temos acusações de corrupção ativa, mas não há ninguém acusado de corrupção passiva. Corrompeu-se ou tentou-se (que configura igualmente um crime) corromper ativamente para beneficiar quem? Quando se tenta corromper é, naturalmente, para beneficiar alguém. Mas quem? Os empresários desportivos que estão agora acusados? Foi para beneficiar o ex-funcionário do Sporting, que na altura dos factos trabalhava no gabinete de apoio aos jogadores? Não nos parece.
Era, como é óbvio, para beneficiar o Sporting, mas o Sporting nunca foi constituído arguido neste processo. Mais um lamentável episódio do menino protegido da turma.
Querem-nos fazer crer que o processo Cashball nada tem a ver com o Sporting. Dois anónimos e um dirigente do clube eclético e moralmente superior de Alvalade compravam tudo o que mexia no andebol, no hóquei e no futebol, porém, sem ninguém do clube ou da SAD saberem. Com certeza com dinheiro herdado de umas tias, e sempre em exorbitância de funções. Já o Paulo Pereira Cristóvão, no caso Cardinal, exorbitava tanto que quase saiu da Via Láctea. O dinheiro perdoado pela banca também exorbitou dos bolsos dos portugueses, mas ninguém se insurge. Não se passa nada.
Perdeu-se totalmente a vergonha. Seja por corrupção, medo, clubismo - com as pessoas escolhidas a dedo - ou um pouco por tudo isso, já toda a gente sabe e, de certa forma, aceita silenciosamente que o futebol português é mais martelado que a WWE. Não há muito tempo até ouvimos o Frederico Varandas, presidente do Sporting, contar com desfaçatez: «Tenho na minha lista dois juízes-conselheiros do Supremo, um procurador da República, um juiz-desembargador. Acha que estas pessoas não vão fazer braço-de-ferro na justiça pelo Sporting?»
É isto a suspeição zero? É nesta justiça que querem que acreditemos? Na justiça dos amigos que fazem braço-de-ferro por certos interesses?
A comunicação social também é cúmplice deste logro. Durante meses entretiveram-se a reciclar pseudonotícias baseadas em alegadas “fontes” sobre processos que envolviam o Benfica, mas, aparentemente, não conseguem (ou não lhes interessa) ter acesso às fontes de processos que envolvem outros clubes. A tentativa de branqueamento é notória. Os ilustres comentadores da nossa praça que discutiam os processos dos emails e e-toupeira cheios de certezas, sobre o Cashball revelam-se mais ponderados. Ontem até ouvimos o Nuno Saraiva, que era diretor de comunicação do Sporting à data dos factos, dizer - sem rir - que, em abstrato, não faz sentido que Paulo Gonçalves, assessor jurídico, montasse o caso e-toupeira sem que a direção do Benfica soubesse. No entanto, Gonçalo Rodrigues, um funcionário do gabinete de apoio aos jogadores do Sporting, já montava, no caso Cashball, um esquema de corrupção no andebol e no futebol sem que a direção de Bruno de Carvalho soubesse de nada. A distinta lata seria genial, se não fosse também miserável.
Chegou o momento de dizermos basta. Basta desta pouca-vergonha. O Cashball é o maior escândalo do futebol português deste o Apito Dourado. Que tenhamos a capacidade de aprender com o passado a não cometer os mesmos erros no presente. É imprescindível recuperar a credibilidade das instituições do futebol e da justiça e erradicar a cultura do facilitismo, do compadrio e da incompetência que durante largos anos permitiu que a verdade desportiva do nosso futebol fosse adulterada, bloqueando o seu desenvolvimento. Basta!
Nós continuaremos a fazer a nossa parte para assegurar que a verdade desportiva regressa ao futebol português."

2-0

Benfica 93 - 80 Oliveirense
27-26, 18-12, 22-16, 26-26

Segunda vitória, com atitude, com os jogadores a querer resolver a eliminatória rapidamente...

Próximo fim-de-semana...