quinta-feira, 23 de junho de 2022

Quatro breves notas


"1. Cinco anos depois, o título nacional de basquetebol voltou a casa. A temporada foi longa, e a dada altura parecia destinada à desilusão. Porém, na hora da verdade emergiu uma grande equipa, muito bem orientada, que venceu o playoff de forma clara e inequívoca, terminando em grande estilo com uma 'cabazada' no Dragão. São já 28 campeonatos, mais do que FC Porto e Sporting juntos;

2. A época das modalidades benfiquistas está, de resto, a ser fantástica, e pode mesmo vir a ser a melhor de sempre. Têm a palavra as meninas e os meninos do hóquei e do futsal, cujas finais estão ainda em disputa. Se ganharmos tudo o que falta (assim os árbitros o permitam), não haverá paralelo em mais de cem anos de história:

3. Depois do que fez, sobretudo na Champions, a saída de Darwin era uma inevitabilidade. O jovem uruguaio foi um furacão que passou pelo Benfica, tornando-se rapidamente jogador a mais para a liga portuguesa. Infelizmente sai sem títulos. Deixará saudades... e muito dinheiro - que tanta falta faz para a necessária reconstrução do plantel. Obrigado e boa sorte.

4. Não sei quantos adeptos a selecção portuguesa terá perdido com a convocatória de Otávio - jogador brasileiro, alvo de um procedimento disciplinar por insultos ao Benfica, e que não representa qualquer mais-valia desportiva para a equipa nacional. Aliás, esta convocatória parece ter como único propósito valorizar o passe do atleta no mercado europeu, ou seja, dar dinheiro a ganhar ao FC Porto. Assim torna-se difícil apoiar o conjunto de Fernando Santos - cujo futebol que pratica, diga-se, também está longe de ser apaixonante."

Luís Fialho, in O Benfica

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