"Decisões que valem um título, e o sonoro despertar
Houve atribulações no processo, muitas delas próprias de um ano em que foram operadas significativas modificações na equipa e no seu comando; houve adversidades para enfrentar, digerir e contornar em diversas fases da temporada, preservando-se, todavia, a ambição e o desígnio de encerrar a caminhada com o troféu mais desejado no basquetebol, o de campeão nacional. No momento certo da época, com reforços e ajustamentos cirúrgicos, comprovando a importância da minúcia no trabalho de identificação e seleção de valores, para posterior integração no plantel, deu-se a irreversível viragem. Decisões que promoveram 'cliques', que influenciaram positivamente a evolução do coletivo treinado por Norberto Alves, mas entre os aspectos-chave da justificada conquista do 28.º título nacional conta-se também o sonoro despertar do Glorioso nos pavilhões em tudo o que diz respeito à comunhão e ao envolvimento da equipa com os adeptos, e vice-versa. Ou como sintetizou o capitão Tomás Barroso: 'O Benfica está de volta!'
É tempo de acabar com o 'eu não vi'
Tomando como referência o que os regulamentos permitem que se faça no basquetebol, a introdução noutras modalidades (nomeadamente no hóquei em patins e no futsal), e em ambos os géneros, da possibilidade de recurso às imagens de vídeo pelas equipas de arbitragem, para revisão de lances objetivamente duvidosos ou suspeitos, apresenta-se como medida necessária e potencialmente marcante na cruzada pela credibilização dos juízos nas quadras. Se ainda não está, deveria estar no topo da agenda das diferentes federações, porque este avanço não se concretiza num simples estalar de dedos, mas seria excelente manobra para defender o espetáculo, a verdade desportiva e os próprios decisores no centro da ação. Sim, os árbitros libertar-se-iam do 'eu não vi' naqueles episódios, como alguns sucedidos recentemente, em que, na verdade, todos viram tudo menos eles.
Inacreditável esforço de depreciação
No defeso de 2020, antes sequer de começar a competir com o manto sagrado, Darwin era, para muitos 'analistas', um jogador caro, uma contratação insana, um desperdício de dinheiro. Agora, volvidos dois anos, para os mesmos 'ocupantes de tempo de antena', a transferência do avançado, a segunda mais avultada de sempre no futebol nacional (superada só pela transação de João Félix), deveria ter mais não sei quantos milhões de euros em cima. Este 'circo' é mesmo dos contorcionistas..."
João Sanches, in O Benfica
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