sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Música, Maestro!


"Dia 9 foi uma jornada à Benfica, e trouxe a clarificação que se pretendia.
Numa acto eleitoral amplamente democrático e participado, um recorde de votantes e um resultado esclarecedor deixaram bem vincada a vontade dos sócios para o futuro do clube. Concluído este processo, importa agora que todos estejamos unidos e focados naquilo que verdadeiramente interessa: ganhar jogos e campeonatos. Durante quatro anos, não quero ouvir falar de eleições, de oposições ou divisões. Quero ouvir falar de vitórias e de títulos. No sábado passado, Rui Costa foi o candidato de 84% dos votantes. Hoje, é o presidente de 100% dos benfiquistas. Em 2025, respeitando a nossa grande tradição democrática, far-se-á então o balanço do mandato.
Tal não significa, até lá, qualquer ausência da vigilância ou menor exigência. Tenhamos em conta, porém, que, ao contrário da vida política, em que os partidos da oposição combatem os de governo e vice-versa mas não existem rivais externos a desejar o mal do país, no desporto temos por aí muita gente disposta a aproveitar qualquer fragilidade interna para nos desunir e desestabilizar desde fora. Isso chamará à reflexão de todos quando, num ou noutro momento, por um ou outro motivo, a bola deixar de entrar nas balizas adversárias.
Uma palavra final para Luís Filipe Vieira. O que é do âmbito da Justiça, a Justiça tratará em sede própria, esperando-se, a bem de todos, que o ex-presidente possa vir a provar a sua inocência. O que nunca se poderá apagar é uma obra que, de 2001 a 2021, transformou o Benfica num clube melhor, mais sólido, mais independente e mais ganhador."

Luís Fialho, in O Benfica

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