sábado, 11 de setembro de 2021

As estrelas da equipa


"Quando Pizzi recargou, com sucesso, uma grande penalidade aos 91 minutos de uma partida com o Moreirense, evitando assim uma constrangedora derrota, ninguém imaginava o que se passaria a seguir.
Estávamos em 2 de Março de 2020, e nessa noite de segunda-feira deslocaram-se à Luz mais de 40 mil pessoas. Embora já então se falasse de um novo coronavírus, duvido de que alguma delas fosse capaz de apostar que não poderia voltar tão cedo.
Veio uma pausa total, e depois um resto de temporada deprimente, com bancadas vazias e os jogadores sem a força que se habituaram a ter das multidões que os empurravam semanalmente para as vitórias. Seguiu-se outra temporada, e a mesma desolação. Sem os benfiquistas presentes, o Benfica não era o mesmo.
Não por acaso, coincidiu o regresso do público aos estádios com o regresso da nossa equipa ao bom futebol e aos sucessos. Apurámo-nos de forma empolgante para a fase de grupos da Liga dos Campeões e somos líderes isolados do campeonato nacional.
No último fim-de-semana, também o pavilhão voltou a ter público. E foi comovente como as equipas de basquetebol e hóquei reagiram à presença dos adeptos, realizando grandes exibições contra os espanhóis do Obradoiro e do Liceo da Corunha, respectivamente.
A pandemia reforçou a ideia de quão difícil é prever o futuro. Mas deixou também claro que há um Benfica (empolgante, magistral, glorioso) com adeptos nas bancadas, e outro Benfica (triste, hesitante, cinzento) sem eles. Ficou evidente que somos nós, os benfiquistas, a verdadeira 'estrela' das nossas equipas. Connosco nas bancadas, tudo é diferente."

Luís Fialho, in O Benfica

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