segunda-feira, 27 de julho de 2020

Cavani, 1001 forma de atirar na baliza


"O uruguaio é um dos pontas de lança mais marcantes do futebol mundial da última década. E marcante é o termo correcto. Exceptuando a época agora finda na Liga Francesa, Cavani é sinónimo de golos – No clube e na selecção.
Agressividade típica dos avançados da américa do sul latina, bem expressa não apenas na forma como se compromete nas tarefas defensivas e não compromete a sua equipa em situação de pressão e condicionamento do jogo adversário, como é apanágio de tantos outros “craques”, mas sobretudo na forma como se movimento e aborda cada lance na grande área.
De cabeça, com o pé direito ou esquerdo, tem uma eficácia no último gesto absolutamente tremenda. Trabalha para a equipa e ainda finaliza a preceito o que a equipa lhe oferta.
Talvez a passagem por Portugal seja completamente inacessível aos clubes lusos, afinal mesmo aos trinta e três anos continua a ser um avançado de nível estonteante."

3 jogadores do CR Flamengo que encaixavam no SL Benfica

"Com o regresso de Jorge Jesus ao SL Benfica, após uma época triunfal no Brasil onde, ao serviço do CR Flamengo, conquistou quatro troféus – um campeonato brasileiro, uma Supertaça, uma Copa Libertadores e uma Recopa Sudamericana -, começam a surgir alguns rumores de jogadores que o técnico português quer trazer para terras de Camões.
Como tal, esta semana decidimos apresentar três jogadores do Mengão que teriam um lugar imediato no onze inicial dos encarnados.

1. Giorgian de Arrascaeta – Um jogador extremamente talentoso e versátil, Arrascaeta é uma das figuras de proa do actual Flamengo. Apesar de ser um médio ofensivo de origem, o uruguaio pode também desempenhar as funções de médio ala direito e esquerdo. No entanto, é atrás do ponta de lança onde causa mais perigo. Arrascaeta é sinónimo de golo, com 16 golos e 20 assistências em 45 partidas ao serviço do Mengão, e apresenta uma excelente capacidade para jogar entre linhas, sendo que poderia desempenhar as funções de segundo avançado, uma posição muito importante no estilo de jogo que Jorge Jesus privilegia.

2. Bruno Henrique – Extremo esquerdo de origem, Bruno Henrique pode também actuar como avançado centro, procurando, muitas vezes, as costas das defesas contrárias para causar perigo. É um jogador bastante veloz, com e sem bola, que apresenta uma grande qualidade no primeiro toque. Além disso, é um jogador com golo, como comprovam os 32 golos em 54 jogos pelo Mengão. Bruno Henrique é um jogador muito forte fisicamente, e que consegue criar espaços para os seus colegas aparecerem em zonas de finalização, pelo que seria um excelente reforço para o ataque encarnado.

3. Rodrigo Caio – Face às notórias dificuldades defensivas que assolam os encarnados, assim como a falta de opções para o lugar, um dos jogadores que teria, sem dúvida alguma, lugar no onze inicial das “águias” seria Rodrigo Caio. O brasileiro foi uma das peças chave da época gloriosa que o Mengão protagonizou no ano passado, tendo demonstrado que é um dos melhores centrais a atuar no país. Um defesa forte no jogo aéreo, rápido e com uma leitura de jogo acima da média, Rodrigo Caio apresenta ainda uma boa capacidade de saída de jogo na primeira fase de construção, tornando-o num jogador que encaixaria de caras no estilo de jogo das “águias”."

Lixívia 34


Tabela Anti-Lixívia
Benfica..... 77 (-11) = 89
Corruptos. 82 (+18) = 64
Sporting.. 60 (+9) = 51

Jornada final 'calma', com os VAR's a corrigirem os únicos erros mais graves: golo mal anulado ao Benfica na Luz; golo mal validado aos Corruptos na Pedreira!!! Coincidência!!!

Mais um campeonato completamente desvirtuado, totalmente branqueado, com a penosa 2.ª volta do Benfica, e com os habituais avençados nos media, a começar nas Realizações dos jogos, com a continuação nos programas de horário nobre das TV's e nos pasquins...

Nota para as nomeações: enquanto o Benfica leva mais vezes com os árbitros mais anti-Benfica (Veríssimo por exemplo...), os Corruptos, mas também a Lagartada, na maior parte dos jogos, têm os árbitros conotados às suas respectivas causas... Então os VAR's nos jogos dos Corruptos é uma autêntica vergonha!!!


Anexos (I):
Benfica
1.ª-Paços de Ferreira(c), V(5-0), M. Oliveira (L. Ferreira), Prejudicados, (6-0), Sem influência
2.ª-B SAD(f), V(0-2), Veríssimo (Xistra), Prejudicados, (0-4), Sem influência
3.ª-Corruptos(c), D(0-2), Sousa (Almeida), Prejudicados, Impossível contabilizar
4.ª-Braga(f), V(0-4), Almeida (Rui Costa), Prejudicados, Beneficiados, (1-4), Sem influência
5.ª-Gil Vicente(c), V(2-0), Pinheiro (L. Ferreira), Nada a assinalar
6.ª-Moreirense(f), V(1-2), Soares Dias (Mota), Nada a assinalar
7.ª-Setúbal(c), V(1-0), Martins (Esteves), (2-0), Prejudicados, Sem influência
8.ª-Tondela(f), V(0-1), Hugo (Nobre), Nada a assinalar
9.ª-Portimonense(c), V(4-0), Mota (V. Ferreira), Nada a assinalar
10ª-Rio Ave(c), V(2-0), Xistra (Esteves), Prejudicados, Sem influência
11.ª-Santa Clara(f), V(1-2), Soares Dias (R. Oliveira), Prejudicados, (1-3), Sem influência
12.ª-Marítimo(c), V(4-0), Veríssimo (L. Ferreira), Nada a assinalar
13.ª-Boavista(f), V(1-4), Sousa (Malheiro), Prejudicados, (1-5), Sem influência
14.ª-Famalicão(c), V(4-0), Rui Costa (Narciso), Nada a assinalar
15.ª-Guimarães(f), V(0-1), Almeida (Rui Costa), Nada a assinalar
16.ª-Aves(c), V(2-1), Xistra (Nobre), Prejudicados, (3-1), Sem influência
17.ª-Sporting(f), V(0-2), Hugo (Sousa), Prejudicados, Sem influência
18.ª-Paços de Ferreira(f), V(0-2), M. Oliveira (Esteves), (0-3), Prejudicados, Sem influência
19.ª-B SAD(c), V(3-2), Almeida (R. Oliveira), (3-1) Prejudicados, Sem influência
20.ª-Corruptos(f), D(3-2), Soares Dias (Martins), Prejudicados, (-3 pontos)
21.ª-Braga(c), D(0-1), Hugo (Esteves), Prejudicados, (-1 ponto)
22.ª-Gil Vicente(f), V(0-1), Godinho (Pinheiro), Prejudicados, (0-3), Sem influência
23.ª-Moreirense(c), E(1-1), Veríssimo (V. Santos), Beneficiados, Prejudicados, (3-1), (-2 pontos)
24.ª-Setúbal(f), E(1-1), Pinheiro (Godinho), Prejudicados, (1-2), (-2 pontos)
25.ª-Tondela(c), E(0-0), Mota (Rui Costa), Nada a assinalar
26.ª-Portimonense(f), E(2-2), Xistra (Esteves), Nada a assinalar
27.ª-Rio Ave(f), V(1-2), Godinho (Martins), Prejudicados, (0-3), Sem influência
28.ª-Santa Clara(c), D(3-4), Pinheiro (Rui Costa), Prejudicados, (3-1), (-3 pontos)
29.ª-Marítimo(f), D(2-0), Malheiro (Hugo), Nada a assinalar
30.ª-Boavista(c), V(3-1), Veríssimo (Nobre), Nada a assinalar
31.ª-Famalicão(f), E(1-1), Sousa (Hugo), Prejudicados, (1-2), (-2 pontos)
32.ª-Guimarães(c), V(2-0), Hugo (Godinho), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
33.ª-Aves(f), V(0-4), Nobre (Martins), Nada a assinalar
34.ª-Sporting(c), V(2-1), Veríssimo (Rui Costa), Nada a assinalar

Sporting
1.ª-Marítimo(f), E(1-1), Martins (Hugo), Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
2.ª-Braga(c), V(2-1), Godinho (Nobre), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Portimonense(f), V(1-3), Xistra (V. Santos), Beneficiados, (2-3), Impossível contabilizar
4.ª-Rio Ave(c), D(2-3), Pinheiro (Narciso), Beneficiados, Prejudicados, (3-5), Sem influência
5.ª-Boavista(f), E(1-1), Sousa (V. Ferreira), Beneficiados, (2-1), (+1 ponto)
6.ª-Famalicão(c), D(1-2), Hugo (Nobre), Nada assinalar
7.ª-Aves(f), V(0-1), Xistra (Nobre), Nada a assinalar
8.ª-Guimarães(c), V(3-1), Soares Dias (Narciso), Nada a assinalar
9.ª-Paços de Ferreira(f), V(1-2), Rui Costa (Xistra), Beneficiados, Impossível contabilizar
10.ª-Tondela(f), D(1-0), Veríssimo (Mota), Nada a assinalar
11.ª-Belenenses(c), V(2-0), M. Oliveira (L. Ferreira), Nada a assinalar
12.ª-Gil Vicente(f), D(3-1), Hugo (Esteves), Beneficiados, Sem influência
13.ª-Moreirense(c), V(1-0), Soares Dias (V. Santos), Beneficiados, (0-1), (+3 pontos)
14.ª-Santa Clara(f), V(0-4), Mota (Nobre), Beneficiados, (1-4), Sem influência
15.ª-Corruptos(c), D(1-2), Sousa (Xistra), Prejudicados, (1-1), (-1 ponto)
16.ª-Setúbal(f), V(1-3), Martins (M. Oliveira), Prejudicados, (1-4), Sem influência
17.ª-Benfica(c), D(0-2), Hugo (Sousa), Beneficiados, Sem influência
18.ª-Marítimo(c), V(1-0), Rui Costa (Narciso), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
19.ª-Braga(f), D(1-0), Sousa (Esteves), Beneficiados, (2-0), Sem influência
20.ª-Portimonense(c), V(2-1), Hugo (Malheiro), Nada a assinalar
21.ª-Rio Ave(f), E(1-1), Veríssimo (Rui Costa), Beneficiados, (2-1), (+1 ponto)
22.ª-Boavista(c), V(2-0), Almeida (Narciso), Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar
23.ª-Famalicão(f), D(3-1), Godinho (Hugo), Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar
24.ª-Aves(c), V(2-0), M. Oliveira (L. Ferreira), Nada a assinalar
25.ª-Guimarães(f), E(2-2), Xistra (Esteves), Nada a assinalar
26.ª-Paços de Ferreira(c), V(1-0), Rui Costa (Nobre), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
27.ª-Tondela(c), V(2-0), M. Oliveira (V. Ferreira), Prejudicados, (4-0), Sem influência
28.ª-Belenenses(f), V(1-3), Malheiro (L. Ferreira), Beneficiados, (2-3), Impossível contabilizar
29.ª-Gil Vicente(c), V(2-1), R. Oliveira (Soares Dias), Nada a assinalar
30.ª-Moreirense(f), E(0-0), Martins (Sousa), Prejudicados, (0-1), (-2 pontos)
31.ª-Santa Clara(c), V(1-0), Nobre (Malheiro), Prejudicados, (2-0), Sem influência
32.ª-Corruptos(f), D(2-0), Pinheiro (Soares Dias), Prejudicados, (2-1), Impossível contabilizar
33.ª-Setúbal(c), E(0-0), Almeida (Mota), Nada a assinalar
34.ª-Benfica(f), D(2-1), Veríssimo (Rui Costa), Nada a assinalar

Corruptos
1.ª-Gil Vicente(f), D(2-1), Almeida (Xistra), Nada a assinalar
2.ª-Setúbal(c), V(4-0), Mota (V. Santos), Nada a assinalar
3.ª-Benfica(f), V(0-2), Sousa (Almeida), Beneficiados, Impossível contabilizar
4.ª-Guimarães(c), V(3-0), Xistra (Nobre), Beneficiados, Prejudicados, (4-2), Impossível contabilizar
5.ª-Portimonense(f), V(2-3), Rui Costa (V. Santos), Beneficiados, (2-1), (+3 pontos)
6.ª-Santa Clara(c), V(2-0), Godinho (Rui Oliveira), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar
7.ª-Rio Ave(f), V(0-1), Almeida (Sousa), Beneficiados, Impossível contabilizar
8.ª-Famalicão(c), V(3-0), Veríssimo (L. Ferreira), Nada a assinalar
9.ª-Marítimo(f), E(1-1), Sousa (Almeida), Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
10.ª-Aves(c), V(1-0), Malheiro (Rui Costa), Nada a assinalar
11.ª-Boavista(f), V(0-1), Almeida (V. Santos), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
12.ª-Paços de Ferreira(c), V(2-0), Martins (Nobre), Nada a assinalar
13.ª-Belenenses(f), E(1-1), Pinheiro (L. Ferreira), Nada a assinalar
14.ª-Tondela(c), V(3-0), M. Oliveira (V. Santos), Beneficiados, (3-1), Sem influência
15.ª-Sporting(f), V(1-2), Sousa (Xistra), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
16.ª-Moreirense(f), V(2-4), Soares Dias (V. Santos), Beneficiados, (3-2), (+3 pontos)
17.ª-Braga(c), D(1-2), Xistra (Martins), Beneficiados, Sem influência
18.ª-Gil Vicente(c), V(2-1), R. Oliveira (V. Santos), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
19.ª-Setúbal(f), V(0-4), Mota (M. Oliveira), Beneficiados, (1-3), Impossível contabilizar
20.ª-Benfica(c), V(3-2), Soares Dias (Martins), Beneficiados, (+3 pontos)
21.ª-Guimarães(f), V(1-2), Godinho (Almeida), Nada a assinalar
22.ª-Portimonense(c), V(1-0), Hugo (Esteves), Beneficiados, (1-1), (+ 2 pontos)
23.ª-Santa Clara(f), V(0-2), Xistra (Nobre), Beneficiados, Impossível contabilizar
24.ª-Rio Ave(c), E(1-1), Soares Dias (V. Santos), Prejudicados, (2-1), (-2 pontos)
25.ª-Famalicão(f), D(2-1), Almeida (L. Ferreira), Beneficiados, Prejudicados, (3-2), Sem influência no resultado
26.ª-Marítimo(c), V(1-0), Martins (M. Oliveira), Nada a assinalar
27.ª-Aves(f), E(0-0), Xistra (Esteves), Beneficiados, Sem influência
28.ª-Boavista(c), V(4-0), Soares Dias (M. Oliveira), Nada a assinalar
29.ª-Paços de Ferreira(f), V(0-1), Godinho (T. Martins), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
30.ª-Belenenses(c), V(5-0), R. Oliveira (M. Oliveira), Nada a assinalar
31.ª-Tondela(f), V(1-3), Veríssimo (V. Santos), Beneficiados, (1-2), Impossível contabilizar
32.ª-Sporting(c), V(2-0), Pinheiro (Soares Dias), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar
33.ª-Moreirense(c), V(6-1), Xistra (L. Ferreira), Beneficiados, (5-1), Sem influência
34.ª-Braga(f), D(2-1), Sousa (Esteves), Nada a assinalar

Anexos (II):
Árbitros:
Benfica
Veríssimo - 5
Hugo - 4
Almeida - 3
Soares Dias - 3
Xistra - 3
Pinheiro - 3
Sousa - 3
M. Oliveira - 2
Mota - 2
Godinho - 2
Martins - 1
Rui Costa - 1
Malheiro - 1
Nobre - 1

Sporting
Hugo - 4
Sousa - 3
Xistra - 3
Rui Costa - 3
M. Oliveira - 3
Martins - 3
Veríssimo - 3
Soares Dias - 2
Godinho - 2
Pinheiro - 2
Almeida - 2
Mota - 1
Malheiro - 1
R. Oliveira - 1
Nobre - 1

Corruptos
Xistra - 5
Almeida - 4
Soares Dias - 4
Sousa - 4
Godinho - 3
Mota - 2
Martins - 2
R. Oliveira - 2
Verissimo - 2
Pinheiro - 2
Rui Costa - 1
Malheiro - 1
M. Oliveira - 1
Hugo - 1

VAR's:
Benfica
Esteves - 5
Rui Costa - 5
L. Ferreira - 3
Nobre - 3
Martins - 3
R. Oliveira - 2
Hugo - 2
Godinho - 2
Xistra - 1
Almeida - 1
Mota - 1
V. Ferreira - 1
Malheiro - 1
Narciso - 1
Sousa - 1
Pinheiro - 1
V. Santos - 1

Sporting
Nobre - 5
Narciso - 4
Esteves - 3
L. Ferreira - 3
V. Santos - 2
Xistra - 2
Hugo - 2
V. Ferreira - 2
Sousa - 2
Malheiro - 2
Soares Dias - 2
Mota - 2
Rui Costa - 2
M. Oliveira - 1


Corruptos
V. Santos - 8
M. Oliveira - 4
L. Ferreira - 4
Almeida - 3
Nobre - 3
Martins - 3
Esteves - 3
Xistra - 2
Rui Oliveira - 1
Sousa - 1
Rui Costa - 1
Soares Dias - 1

Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Hugo - 2 + 2 = 4
Soares Dias - 3 + 0 = 3
Godinho - 2 + 1 = 3
Martins - 0 + 3 = 3
Almeida - 2 + 0 = 2
Pinheiro - 1 + 1 = 2
Xistra - 1 + 1 = 2
Godinho - 1 + 1 = 2
Sousa - 1 + 1 = 2
Nobre - 1 + 1 = 2
Rui Costa - 0 + 2 = 2
Esteves - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Mota - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1

Sporting
Xistra - 3 + 1 = 4
Martins - 3 + 0 = 3
Veríssimo - 3 + 0 = 3
Sousa - 2 + 1 = 3
Hugo - 1 + 2 = 3
Esteves - 0 + 3 = 3
Mota - 1 + 1 = 2
Soares Dias - 1 + 1 = 2
Nobre - 0 + 2 = 2
Rui Costa - 0 + 2 = 2
Malheiro - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1
M. Oliveira - 0 + 1 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1

Corruptos
Almeida - 4 + 3 = 7
Sousa - 4 + 1 = 5
Xistra - 2 + 2 = 4
V. Santos - 0 + 4 = 4
Godinho - 2 + 0 = 2
L. Ferreira - 0 + 2 = 2
Esteves - 0 + 2 = 2
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
Martins - 1 + 1 = 1

Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Hugo - 4 + 2 = 6
Rui Costa - 1 + 5 = 6
Veríssimo - 5 + 0 = 5
Esteves - 0 + 5 = 5
Almeida - 3 + 1 = 4
Xistra - 3 + 1 = 4
Pinheiro - 3 + 1 = 4
Sousa - 3 + 1 = 4
Godinho - 2 + 2 = 4
Nobre - 1 + 3 = 4
Martins - 1 + 3 = 4
Soares Dias - 3 + 0 = 3
Mota - 2 + 1 = 3
L. Ferreira - 0 + 3 = 3
M. Oliveira - 2 + 0 = 2
L. Ferreira - 0 + 2 = 2
R. Oliveira - 0 + 2 = 2
Malheiro - 1 + 0 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1

Sporting
Hugo - 4 + 2 = 6
Nobre - 1 + 5 = 6
Xistra - 3 + 2 = 5
Sousa - 3 + 2 = 5
M. Oliveira - 3 + 1 = 4
Rui Costa - 3 + 1 = 4
Soares Dias - 2 + 2 = 4
Narciso - 0 + 4 = 4
Martins - 3 + 0 = 3
Veríssimo - 3 + 0 = 3
Malheiro - 1 + 2 = 3
Mota - 1 + 2 = 3
Esteves - 0 + 3 = 3
L. Ferreira - 0 + 3 = 3
Godinho - 2 + 0 = 2
Pinheiro - 2 + 0 = 2
Almeida - 2 + 0 = 2
V. Ferreira - 0 + 2 = 2
R. Oliveira - 1 + 0 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1

Corruptos
V. Santos - 0 + 8 = 8
Almeida - 4 + 3 = 7
Xistra - 5 + 1 = 6
Soares Dias - 4 + 1 = 5
Sousa - 4 + 1 = 5
Martins - 2 + 3 = 5
M. Oliveira - 1 + 4 = 5
L. Ferreira - 0 + 4 = 4
Godinho - 3 + 0 = 3
Rui Oliveira - 2 + 1 = 3
Rui Costa - 1 + 2 = 3
Nobre - 0 + 3 = 3
Esteves - 0 + 3 = 3
Mota - 2 + 0 = 2
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Pinheiro - 2 + 0 = 2
Hugo - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1

Jornadas Anteriores:
Jornada 1
Jornada 2
Jornada 3
Jornada 4
Jornada 5
Jornada 6
Jornada 7
Jornada 8
Jornada 9
Jornada 10
Jornada 11
Jornada 12
Jornada 13
Jornada 14
Jornada 15
Jornada 16
Jornada 17
Jornada 18
Jornada 19
Jornada 20
Jornada 21
Jornada 22
Jornada 23
Jornada 24
Jornada 25
Jornada 26
Jornada 27
Jornada 28
Jornada 29
Jornada 30
Jornada 31
Jornada 32
Jornada 33

Épocas anteriores:
2018-2019

Vitória no dérbi

"Terminámos a Liga NOS com um triunfo no dérbi, por 2-1, com golos de Seferovic e Vinícius. Tratou-se de uma vitória justa e indiscutível, ficando a sensação de que poderíamos ter conseguido um triunfo mais robusto, dadas as muitas oportunidades claras de golo desperdiçadas pela nossa equipa.
Apesar da sempre agradável vitória, ainda mais frente ao Sporting, não se tratou do final que todos desejámos, pois falhámos o principal objectivo da temporada – ser campeões – merecendo realce, no entanto, os sinais positivos deixados pela equipa desde que Veríssimo assumiu o comando técnico. 
Nestes cinco jogos, ganhámos quatro partidas e empatámos uma, em Famalicão, frente a um dos mais cotados adversários nesta edição da Liga NOS, mais uma vez penalizados pela ineficácia frente às balizas. Conseguimos 13 pontos em 15 possíveis na antecâmara da final da Taça de Portugal, para a qual o nosso foco estará agora inteiramente direccionado.
O golo de Vinícius, além de assegurar os três pontos para o Benfica na última jornada, resultou num muito merecido prémio individual, o de melhor marcador da Liga NOS, sucedendo ao colega Seferovic. Foram 19 golos no Campeonato em época de estreia de águia ao peito (24 em todas as competições) a garantir a distinção numa luta golo a golo com Pizzi, com 18 (30 no total), o autor da assistência (a 19.ª na temporada) para o golo que decidiu o vencedor deste prémio. Pizzi, de resto, foi o jogador com mais assistências na Liga NOS pela segunda época consecutiva.
Nota ainda para o regresso, ao onze, de Tomás Tavares, em detrimento dos lesionados Nuno Tavares e Grimaldo. Não obstante se tratar ainda de um júnior, da ausência prolongada do onze e de ter alinhado numa posição, lateral-esquerdo, na qual ainda não o havia feito esta época, exibiu-se em bom plano e demonstrou, mais uma vez, a qualidade da nossa Formação.
Findo o Campeonato, a equipa está agora a trabalhar exclusivamente focada na oportunidade de conquistar um título e é para tal que trabalha já com máxima ambição e empenho. Esta preparação passará, também, por um miniestágio em Óbidos, com vista à obtenção do muito desejado troféu da Taça de Portugal.
#PeloBenfica"

O Benfica e a tentação do bife do lombo

"O que está em causa nas próximas eleições do Sport Lisboa e Benfica é saber se os sócios querem colocar em causa o bife do lombo que foi construído, certamente com muitos acertos e alguns erros. 

Vivemos um tempo especial, amarfanhado, combalido, limitado pelas regras para combater a covid-19 e com demasiadas incertezas no horizonte das pessoas, das instituições e das nações. É um tempo sem grande espaços para as emoções, as paixões e os convívios nos termos em que os vivíamos no pré-pandemia, em que a racionalidade, a precaução e o sentido da estabilidade deve estar presente, mas não.
Recrudesce no Benfica, depois de uma época mal conseguida, que ainda assim coloca o SLB com 5 títulos conquistados nos últimos 7 anos, a amnésica tentação do bife do lombo. É como se a vaca tivesse sido criada, abatida e em vias de ir para o prato em modo de bife do lombo para potencial deleite de quem se alheou do processo produtivo ou nunca sustentou internamente o chorrilho de críticas que agora enuncia para procurar esboçar caminhos diferentes. Entre o nada e o tudo mal, há a realidade, o caminho que foi construído e um patamar de sustentabilidade que o Benfica nunca teve na era moderna e que se deve a Luís Filipe Vieira e aos que com ele mantiveram o compromisso de trabalho de não colocar os egos à frente da instituição.
A vida das instituições como a de muitos de nós, é feita mais de ossos do que de bifes do lombo, mas há uns predestinados que acham que podem deixar que os outros façam todo o trabalho de resgate do degredo em que estava o clube pós-Vale e Azevedo, o percurso de valorização dos ativos patrimoniais do clube, do Seixal ao Museu Cosme Damião e o reforço do posicionamento desportivo, social e financeiro, para depois proclamarem o fim de um ciclo, como se não houvesse memória e o passado pudesse ser descartado para a construção do futuro.
O que está em causa nas próximas eleições do Sport Lisboa e Benfica é saber se os sócios querem colocar em causa o bife do lombo que foi construído, certamente com muitos acertos e alguns erros, que em nada beliscam a solidez da realidade alcançada. O Benfica está mais sólido, sustentável e com condições para enfrentar os desafios e as incertezas do que nunca. Não se ouve uma palavrinha para o Seixal, o Museu Cosme Damião, o Estádio ou a BTV no acervo patrimonial do clube, nem um esboço de agrado para o reforço das modalidades, a Fundação Benfica ou o desporto no feminino. O que importa é invocar os adversários, as situações em processo de aclaração judicial e o que correu menos bem para proclamar a dealbar de um novo ciclo. Novo, nas críticas bota-abaixo a quem constrói o Benfica, amplificadas por media sedentos de novelas para vender jornais e ter audiências? Novo, nas piadas, nos comentários televisivos e nas crónicas que, à conta do clube, se constituem em arma de arremesso dos adversários do Benfica? Novo, na gestão, na inovação ou no escrutínio, quando o clube conquista prémios, tem provas de confiança dos mercados e esteve sujeito à maior devassa de conteúdos privados de que há memória, entretanto truncados e utilizados por concorrentes diretos, enquanto se assiste ao branqueamento do cibercrime.
Novo ciclo, só se for com o pior dos tiques do velho ciclo de Vale e Azevedo. É que o actual ciclo de Luís Filipe Vieira não contou com algumas das elites emergentes alérgicas a pôr a mão na massa para o trabalho de reposicionamento sólido do Benfica, que olham de soslaio para as origens e a personalidade de Luís Filipe Vieira. Contou com efectivas distorções das instituições do futebol português e do sistema judicial que sob a capa do mediatismo de investigações perpetuaram um funcionamento dual, em que os de sempre a norte beneficiam, não são investigados e tudo podem com efectiva causa-efeito, para colocar os holofotes a sul. E as elites incomodam-se, mas não combatem. Gerem silêncios, enquanto gravitam à volta do clube e do trabalho em curso.
Portugal, a Europa e o mundo estão a atravessar uma pandemia singular, com enormes consequências e muitas incertezas.
O caminho percorrido e os resultados alcançados permitem ao Benfica ter capacidade de reacção e de construção de soluções. Tivessem os caminhos sido outros e não estaríamos tão habilitados para superar esta fase, corrigir os erros e voltar à senda vitoriosa dos últimos anos. Sim, habitámo-nos a ganhar, mas o perder está na equação de qualquer competição aberta. Sim, estamos mais fortes, menos dependentes da banca e dos credores, porque foram feitos negócios, houve confiança dos investidores e os sócios mantêm um compromisso com o clube, em Portugal e no mundo. É aliás inacreditável que, á falta de melhor, uma das linhas dos ataques a Vieira seja o dos negócios com a venda de jogadores, das operações financeiras desenvolvidas e de outros actos de gestão, como se na advocacia, na fast-food ou na gestão de uma rádio não existisse uma dimensão negocial em que os objectivos nem sempre são alcançados. Segundo as luminárias haveria um Benfica dos Negócios e um Benfica da Paixão, do amor à camisola, da mística e da alma benfiquista, como se não tivessem existido ao longo dos últimos anos as duas dimensões e se a realidade nacional permitisse uma sem a outra, com obtenção de resultados desportivos.
Mais do que a tentação, parece haver alguns com ânsias de bife do lombo. Aparentam não olhar a meios, ter os media a enfunar as velas e querer proclamar alternativas assentes em fazer o contrário do que foi feito ou afirmar uma alegada superioridade moral elitista. Duas derivas que conduziriam à delapidação do que foi conquistado sob liderança de Luís Filipe Vieira e de um triste regresso à época das vitórias morais perante o gáudio dos adversários, dos que sobrevivem das novelas no Benfica e dos que se conformam com a força, a alma e a amplitude do Sport Lisboa e Benfica.
Num clube com tanta história, é poucochinho que as alternativas se apresentem entre o bota-abaixo ou amnésia em relação aos últimos anos, focando quase tudo na realidade deste ano. Nos últimos 7 anos são 5 títulos de campeão nacional, o FC Porto teve 2. A tentação do bife do lombo tem saudades de outros passados. Nós, não.

Notas Finais
Vazia -  O quadro pandémico traz-nos a Fórmula 1 de regresso a Portugal. É bom para o ego e com alguns retornos interessantes. Foi sensato não repetir a encenação do anúncio da fase final da Liga dos Campeões.
(...)"

Falemos de “sportinguidade”, uma maneira muito peculiar de as coisas correrem muito mal. Não é apenas perder, é perder de um modo trágico

"De férias no Alentejo profundo, não pude assistir ao dérbi do passado sábado. Mas mesmo que pudesse, não teria assistido. Fez-me lembrar aquele Benfica-Sporting de repetição em 1995 que depois acabou por ser anulado ou os jogos da Taça de Honra da Associação de Futebol de Lisboa que, se não me engano, eram disputados no início da época e, mesmo assim, com as reservas. Um dérbi disputado nestas condições é o ideal para um jogador que vem de lesão ganhar ritmo. Para o adepto, é um suplício, uma droga entorpecente.
Claro que o Sporting ainda estava na luta pelo 3.º lugar e havia a curiosidade de saber quem seria o melhor marcador do campeonato. No entanto, sem público nas bancadas, como mandam as regras pandémicas, o escasso interesse despertado pelo jogo tornou-se quase nulo e essas disputas menores até poderão proporcionar consolo estatístico no futuro (“O Sporting esteve sete anos seguidos no pódio” ou “em dez anos o Benfica teve cinco melhores marcadores do campeonato”), mas no presente não aquecem o coração do mais carente dos adeptos.
E eu até gosto de estatísticas: a par dos péssimos resultados do Benfica nos quinze negros anos entre 95 e 2010, uma das coisas que me magoava era nunca mais ter visto, desde os tempos de Rui Águas, um benfiquista a sagrar-se melhor marcador do campeonato. Enfim, nem isso seria suficiente para me agarrar a um televisor e ver o dérbi.
No dia seguinte, comprei os jornais e à sensação de desinteresse da noite anterior juntou-se uma certa perplexidade ao olhar para a equipa do Sporting.
No início da época, o plantel não era espantoso, mas tinha quatro ou cinco jogadores nucleares capazes de disfarçar a mediocridade e o desequilíbrio gerais: Mathieu, Coates, Bruno Fernandes, Raphinha e Bas Dost. Por diferentes razões, nenhum destes jogadores esteve no último jogo do campeonato. A ausência de Coates foi o derradeiro exemplo daquilo a que eu chamei (perdoem-me a auto-referência) “sportinguidade”, que é uma maneira muito peculiar de as coisas correrem muito mal. Não é apenas perder, é perder de um modo trágico – com uma sucessão de acontecimentos que, em retrospectiva, nos parece inevitável – e, ao mesmo tempo, cómico, uma tragicidade tão trágica que se torna catártica e fonte perpétua de esperança e uma comicidade tão cómica e persistente que se torna desesperada e, lá no fim, filosófica.
O Sporting é um homem que todas os dias sai de casa e tropeça numa eterna casca de banana e se estatela no chão. No dia em que o homem olha atentamente para a casca de banana e a contorna delicadamente para não acordar os deuses que lhe pregam as monótonas partidas já sabemos que vai escorregar no primeiro degrau e aterrar violentamente no final do lanço de escadas.
Quando Coates se lesionou no aquecimento qualquer adepto habituado às telemaquias sportinguistas já sabia no seu íntimo que tudo iria correr mal. Já sabia que o Benfica ganharia vantagem, que na segunda parte o Sporting renasceria e teria um lampejo de esperança, que, no fim, um dos jogadores do adversário que ainda estava na luta pela Bota de Prata iria marcar o golo decisivo e que, lá longe, em Braga, os “guerreiros do Minho” ganhariam inevitavelmente o jogo contra o campeão nacional.
É isto a “sportinguidade” e os sportinguistas conhecem-na melhor do que ninguém, apesar de sofrerem sempre como se fosse a primeira vez.
Dizia eu que ao ver a equipa que o Sporting apresentou fiquei um tanto perplexo. Eduardo Quaresma? Nuno Mendes? Matheus Nunes? Tiago Tomás? Não ponho em causa a qualidade e o potencial dos jogadores da formação – acho, aliás, que apesar do discurso catastrofista o Sporting há de ter nas suas camadas jovens alguns dos melhores futebolistas portugueses – mas quando se põe todo o peso nas costas de jogadores inexperientes, por muito promissores que sejam, é meio caminho andado para se dar cabo do presente e das promessas.
Aqueles jogadores que referi, e que juntavam experiência e qualidade, eram essenciais para ajudar os mais jovens nos seus primeiros e hesitantes passos no futebol profissional. Funcionavam como o chão almofadado dos parques infantis: os pequenitos podem arriscar porque sabem que não se vão magoar a sério. Têm as costas quentes. No sábado, quem é que podia desempenhar o papel de um Mathieu ou de um Bruno Fernandes? Neto? O inconstante Wendel? O inconsequente Plata? Jovane, graduado à pressa depois de uns quantos golos, como aqueles irmãos mais velhos que têm de cuidar da família enquanto os pais vão trabalhar? Quando um jogador tão jovem como Jovane tem de vestir a farda de veterano alguma coisa não está bem.
Conhecem aquele prato a que os antigos chamam “roupa velha”? O Sporting está a fazer o mesmo, mas chama-lhe “roupa nova”. É rapar ao máximo o tacho da formação na esperança de que, tudo misturado, saia dali qualquer coisa comestível. Contudo, para que a receita resultasse, seria preciso um cozinheiro mais experimentado, daqueles que temperam a olho e estão habituados a fazer muito com muito pouco. Seria preciso, talvez, um chef como Vítor Oliveira, um treinador maduro para espremer o doce da fruta verde. E, no verde Sporting, está tudo demasiado verde – jogadores, treinador e presidente."

Sporting: é isto uma época desastrosa, não é?

"O pior que pode acontecer ao clube é deixar passar tudo sem consequências

O Sporting ficou de fora do pódio: o que já não acontecia desde os tempos de Godinho Lopes. Sintomático, não é? O mais trágico é que nem sequer é surpreendente.
Sendo o mais honesto possível, não tenho memória do Sporting ter um plantel tão fraco. A diferença de valores individuais no onze, ontem no dérbi, era brutal, mas o pior foi quando os treinadores tiveram que recorrer ao banco: Veríssimo lançou o melhor marcador do campeonato, Ruben Amorim foi buscar um miúdo de 18 anos com menos de 200 minutos na primeira divisão.
O Sporting entrou em campo, de resto, com três juniores e com seis jogadores menores de 22 anos. Num dérbi com o Benfica, que o Sporting precisava de vencer, é realmente revelador.
Tinha de ser assim? Não, não tinha.
Basta olhar para os relatórios e contas para perceber que não tinha. O Sporting, de Frederico Varandas, gastou no último ano e meio mais de 43 milhões de euros.
O que inclui, por exemplo, 7.8 milhões por Vietto, 5.6 milhões por Rafael Camacho, 5.2 milhões por Rosier (mais Mama Baldé, que cumpriu 28 jogos e fez seis golos na Liga Francesa), 4.3 milhões por Idrissa Doumbia e 3.5 milhões por Borja.
Tudo junto, lá está, são mais de 43 milhões de euros em três mercados de transferências, o que é um valor relevante (sobretudo para um clube em crise) e que obrigava a ter outro tipo de soluções.
Mas há mais: o Sporting contratou sete jogadores no início desta época e nenhum acabou a Liga a titular (Luís Neto não conta, só entrou porque Coates se lesionou no aquecimento).
Repete-se, sete reforços contratados no verão, nenhum acabou a titular.
Infelizmente para o Sporting, a política desportiva do clube tem sido desastrosa. Más contratações, enfraquecimento do plantel e quatro (sim, quatro!) treinadores numa temporada apenas.
Foi tudo mal feito, portanto.
O quarto lugar só pode por isso surpreender os mais distraídos. A verdade é que não se vê um rumo no Sporting, e também não se encontra talento na gestão desportiva.
Os resultados desportivos são apenas consequência natural das más políticas.
No fim, e isto é que nesta altura interessa, era importante pelo menos haver consequências. O pior para o Sporting é voltar a considerar que uma época destas é normal, que correu mal, paciência.
Não, não pode ser normal."